Também como no outro jogo, o time que abre o placar recua e espera que o contra-ataque solucione o jogo. O profeta Vandeco Luxerley sempre disse: se pudermos atacar, fazer mais gols, continuemos atacando. "O medo de perder tira a vontade de ganhar", diria o mago.
Duas alterações feitas pelo "professor" americano mudaram a cara do jogo. As entradas de Edu e Feilhaber fortaleceram bastante o meio-campo norte-americano, de modo que o american soccer team passou a dominar o prélio.
Kingson, para mim o melhor homem em campo, já fizera umas três defesas dificílimas, quando aos 17' 2°T, os EUA empataram em pênalti cometido por Mensah, convertido por Donovan, o principal jogador americano. A bola ainda triscou na trave antes de morrer nos fundos da rede africana (achei que Donovan perderia, pois nunca vira um jogador se ajoelhar antes de chutar um tiro da marca fatal - pensei que estava se borrando).
Na prorrogação, logo no início mais uma vez (3 minutos) Asamoah Gyan, o autor de dois gols na primeira fase - ambos de pênalti - ganhou no corpo de Boccanegra na disputa de uma bola espirrada lá no meio campo, botou na frente e fuzilou de perna esquerda. Esse foi o gol decisivo. Gana conseguiu, depois de marcar seu tento, amarrar o jogo e garantir uma bonita classificação africana entre os oito da Copa do Mundo. Nas quartas-de-final, haverá uma bela história a contar, no jogo entre os campeões do passado (Uruguai) e os últimos representantes da África.
Nesse jogo, minha torcida (ganense, sem dúvida), mais uma vez valeu. Se ela prevalecer teremos só uma surpresa nessa fase - adivinham qual?
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