NASCEU CAMPEÃO

Tu és a glória dos teus fundadores

31 de jul. de 2010

UM PONTO CONQUISTADO, DOIS PERDIDOS

Depois de tanto tempo pedindo um pontinho fora, finalmente conquistado, não sei se comemoro ou lamento o resultado de hoje, em Porto Alegre. Num jogo em que abrimos o placar aos 26' do segundo tempo, com Pantico, tomar o gol de empate aos 47', quando tínhamos um a mais em campo e o jogo já tinha praticamente terminado, significa de um lado a conquista de um ponto indispensável, mas também a lamentável perda de dois pontos que já estavam praticamente no bolso, no apagar das luzes.
Ouvindo o jogo no rádio, me pareceu uma grande pelada, dadas as circunstâncias. Muita chuva, campo encharcado, e pouquíssimas chances de gol, mas o JEC se entregando em cada bola disputada. Que assim seja, sempre com muita raça e concentração. Na série D, se a igualarmos na raça, vamos ganhar na bola - embora modesto, nosso elenco é melhor do que o da grande maioria de nossos adversários.  
Na primeira etapa da peleja, Pantico chutou uma bola na trave. Logo depois, num erro da zaga do JEC na saída da bola, o São José teve uma grande chance, desperdiçada. E assim foram os econômicos primeiros 45 minutos.
Na segunda metade do jogo, tudo como antes, um prélio amarrado, até que Pantico abriu o placar, de cabeça, após jogada de Marcelo Silva. Faltavam vinte minutos pra acabar e tudo corria "nos conformes" para uma vitória como visitante. Marcelo Silva, ao que tudo indica, cansadíssimo, saiu pra dar lugar ao Renato Santos. Foi a senha pra desgraça - não se deve recuar, penso eu. No apagar das luzes, gol São José. Um minuto antes de acabar o jogo (pelo que entendi da jogada, no rádio), uma falta lá da intermediária jogada para dentro da área foi desviada (ou talvez tenha até entrado direto) por Gustavo e morreu nos fundos de nossa rede. Empate bom e ruim ao mesmo tempo.
Com duas vitórias em casa garantiremos nossa passagem para a próxima fase, e amanhã é possível que fique bastante claro o provável adversário do outro grupo (maiores chances para Metrô, Iraty ou Pelotas - o Marcílio Dias está tenebroso).
Basta fazer lição de casa - e é mais do que obrigação vencer os próximos dois jogos contra São José e Operário. Nosso aproveitamento dentro da Arena, neste ano, é de 71%. São 13 vitórias, 5 ou 6 empates, e uma só derrota - para o Avaí, na final do Campeonato Catarinense. Os dois times que vêm aqui terão de ser batidos, inapelavelmente, se realmente pretendemos alguma coisa nesse brasileirãozinho. Vamos olhar pelo lado bom e celebrar o ponto fora de casa. AVANTE, JEC!

Ficha técnica: São José 1x1 Joinville - Passo d´Areia - Porto Alegre 31/07/2010.

São José: Tiago Luís; Deurik, Carlos Alexandre, Gustavo e Juca (Anderson); Tairone, Marabá, Cauê (Grafite) e Leandro; Rafael Oliveira e Rafael Xavier (Cassiano). T: Luiz Carlos Winck.
Joinville: Fabiano; Rafael Tesser, Fernando, Souza e Chiquinho; Paulinho Dias, Luis André, Ricardinho e Neném (Jocinei); Marcelo Silva (Renato Santos) e Pantico. T: Edinho
Gols: Pantico 26/2º tempo – Joinville. Gustavo 47/2º tempo – São José.

30 de jul. de 2010

JEC x SÃO JOSÉ/RS - PRÉ-JOGO

Um confronto inédito na história Tricolor, segundo o detalhado e informativo blog, cuja leitura recomendo,  http://confrontosdojec.blogspot.com. Pela primeira vez, no sábado, às 15h30, no Estádio Passo da Areia, em Porto Alegre, o Joinville enfrentará o simpático (aquele que nunca ganha nada) Zequinha, esse time de alguma história mas nenhuma torcida. Tal circunstância, entretanto, não nos garante qualquer vantagem. Basta lembrar que uns poucos anos atrás, quando confrontamos com a ULBRA/RS, menos de 30 torcedores estiveram nas arquibancadas gaúchas, e mesmo assim, perdemos.
Mas, pelo retrospecto, pela história no futebol, somos maiores, e deveríamos ser os francos favoritos. O São José sequer chegou a uma final de campeonato gaúcho em sua história, e olha que já existe desde 1913. É um time de muito menor expressão que o nosso. Em 85, por exemplo, fomos os oitavos colocados no brasileirão, passado que a atual crise não pode apagar.
Repito fato muitas vezes já noticiado neste blog: o estádio estará vazio (até o Caxias terá mais torcedores - todos com mais de 80 anos, é claro - quando voltar ao Ernestão), então é chegar lá e jogar com a única preocupação de não tomar um gol - até porque considero o empate um bom resultado para fins de classificação à segunda fase. Não estou defendendo um time retrancado, apenas espero que não soframos gols. Se marcamos unzinho, então...
Nosso time deverá ser Fabiano, Tesser (volta da suspensão), Fernando e Souza (ganhou a vaga de Renato Santos) e Chiquinho; Carlinhos Santos, Luis André, Ricardinho e Neném; Pantico e Marcelo Silva. Seriam opções importantes no banco Éder, Marcelinho, novos contratados que ainda não estrearam, mas Éder aparentemente não foi regularizado. Um colega meu que torce para o Vasco lembra do Marcelinho jogando lá e disse que era bom jogador.
O São José é uma incógnita. Em seu site, a última notícia relevante é a derrota para o Oeste, domingo passado. O Edinho, contudo, disse que tem vídeos dos jogos do Zequinha e conhece nosso adversário. Nosso oponente jogou, na estréia, com os seguintes ilustres desconhecidos: Tiago, Deurick, Alexandre, Gustavo, Tairone, Juca, Marabá, Cauê, Rafael Oliveira, Xavier, Cassiano.O tempo em Porto Alegre deverá ser chuvoso e com um pouco de frio, e nem isso servirá de empecilho ou desculpa, haja vista que estamos há uns dois meses treinando e jogando nesse tipo de clima.
Precisamos de pontos (ou ponto) nesse jogo fora - mas como explanei ontem em meu post LOST EM JOINVILLE, nosso retrospecto fora de casa, neste ano, é pífio. É hora de mudar esse quadro. AVANTE, JEC!

29 de jul. de 2010

124 - 8 - 10 - 4 - 30 - 1. LOST EM JOINVILLE

Tal como no seriado LOST, em que os números 4-8-15-16-23-42 correspondiam a fatores ambientais e de ordem humana que, de alguma forma, determinariam o apocalipse, tenho alguns números que podem nos levar a tal destino (o fim do mundo), ou, quiçá, à segunda fase da série D.
124 - Foi o número de torcedores no Passo da Areia, no jogo São José x Operário. E pelo que vi nas fotos, ao menos metade da torcida era paranaense. Não vai haver pressão nenhuma da torcida adversária. Não quero ouvir tal desculpa depois. Ou aquela mais esfarrapada ainda - o campo era pequeno (cada vez que íamos a Brusque vinha essa conversa).
8 - Número de horas de viagem de zarcão até Porto Alegre. Nosso time realmente não vem merecendo nenhum respaldo dos empresários joinvillenses. Vi que se fôssemos comprar hoje a passagem aérea para viajar amanhã (possibilitando mais um treino aqui e muito mais descanso para os boleiros) pela TRIP - e aqui não faço nenhuma propaganda, é que há vôo direto - custaria aproximadamente R$600,00 por jogador, ida e volta. 19 jogadores, mais comissão técnica(digamos 5 pessoas - Edinho, Vilela, roupeiro, massagista, Schumacher), 24 pessoas. Teriamos um gasto aproximado de R$ 14.400. Se as passagens fossem compradas há um mês (fiz uma simulação para daqui a trinta dias), o preço cairia para 439/pessoa, num total de R$10.536,00. Não tem um filho da puta de um rico nessa cidade pra tirar dez mil do bolso e ajudar o JEC? Apenas para constar, relembro que o jogo na Arena contra o Oeste deu um prejuízo de mais de 15 mil para o clube. 
Esse é o planejamento estratégico do JEC? Agir dessa forma é dar as melhores condições para nossos boleiros?

10 - É o tanto de pontos que precisamos para classificar nessa primeira etapa. Com um empatezinho contra o Zequinha, as chances de chegar a tal pontuação aumentam sensivelmente. Com uma vitória encaminhamos muito bem a classificação. 

4 - Na quarta zaga, uma modificação importante. Sai o lento Renato Santos, entra Souza. Se Edinho não entende de zaga, então não entende porra nenhuma. A troca parece boa, e espero que nossa cozinha entre nos eixos. É tão difícil assim passar um joguinho sem tomar gol?

30 - É o percentual de aproveitamento fora de casa. Em 18 jogos, são 10 derrotas, 4 empates e 4 vitórias. Terrível! Em breve análise, vê-se que a cada 4 jogos obtivemos duas derrotas, uma vitória e um empate. Na série D, uma das derrotas já veio. Quem sabe seja, por loteria, a hora da vitória pra lá da Ottokar Doerffel.

1 - Uma esperança. É a última que morre. AVANTE, JEC!

28 de jul. de 2010

NOVO ATACANTE - EDER

Foi contratado ontem um novo atacante para o JEC - Eder, que estava atualmente na reserva da Ponte Preta (não marcou nenhum gol na série B), mas foi o artilheiro do Campeonato Goiano e eleito o melhor atacante do certame, num campeonato que contava com Goiás e Atlético-GO, dois times de primeira divisão.
Esse retrospecto do jogador no primeiro semestre tem de nos deixar um pouco otimistas. Mas não posso esquecer que por aqui tínhamos até o outro dia o artilheiro de duas Copas Santa Catarina, também sempre nas cabeças da artilharia do Campeonato Catarinense, e que o tempo para que o novo jogador dê resultado é curtíssimo.
Apostando de forma otimista na classificação, até o fim da primeira fase teremos mais 4 jogos. A participação de nosso time nessa etapa termina em 22 de agosto, contra o Oeste. Temos, então, 25 dias para garantir a classificação e acertar definitivamente o time. Considerando que o primeiro jogo da segunda fase deve ser no dia 29 de agosto, são então 32 dias para dar padrão ao time. 
É nesse mês restante que o novo time, com as novas contratações, terá de demonstrar que temos chances de acesso à série C. Nesse período serão quatro jogos, quatro dias pós-jogo (sem treinos) e no mínimo mais uns quatro ou cinco dias perdidos com  viagens. Assim, sobram uns 17 ou 18 dias para treinos, com todas as dificuldades que vêm se apresentando ultimamente (falta de campos, CT em más condições, muita chuva em Joinville), para que formemos um time competitivo.  AVANTE, JEC!

27 de jul. de 2010

É NO ANDAR DA CARRUAGEM QUE AS MELANCIAS SE AJEITAM

... Ou se espatifam. E a viagem é curta nessa série D.
Acabado o jogo contra o Operário, o que constatou Nereu Martinelli?  - "Temos o Pantico, o Charles - em recuperação - o Marcelo Silva que ocupa duas funções, e o Paulo Roberto, que deve ter condição de jogo em dez dias. Se for necessário, vamos buscar mais um homem de frente" (AN, 67.07.10, p. 21). Ou seja, o homem forte do futebol do JEC reconhece que temos problemas no ataque, criados, principalmente, por ele mesmo, por negociações (Lima) e dispensas (Lino, Leandro Costa - dispensa iminente e com pubalgia, nem foi mencionado pelo Nereu).
No outro extremo (do campo), temos um novo zagueiro. Num primeiro momento fiquei empolgado, pois achei que seu nome era Juan Pablo, e logo pensei no "santo homem" aí ao lado. Um santo subito, pronto a operar um milagre na zaga jequeana.  Mas então, vendo que o nome, na verdade, era  Jean Pablo, tratei de descobri algo sobre o guri de 19 anos que vem para reforçar nossa zaga.
É um jogador jovem, foi titular do Ituano no Campeonato Paulista, em que a equipe do Orelhão de Itu terminou em 13°. Jogou contra contra os grandes, parece ter alguma experiência. Pelo que vi na internet, é bastante alto - 1,95m, o que é bom, se além da boa estatura tiver alguma velocidade.
Vendo o gol que sofremos contra o Operário, uma bola cruzada da intermediária, num desses cruzamentos aparentemente inofensivos, em que o atacante estava livre  na marca do pênalti, tendo que se abaixar para cabecear a bola e guardar no ângulo, nota-se que temos também problemas na zaga.
No meio-campo, é igualmente urgente que o time se acerte. Carlinhos Santos, Luis André, Tiago Soller (mais atrás) e na armação Marcelo Silva - ainda deve jogar no ataque em Porto Alegre mas será importante na meia com seus chutes longos - Ricardinho, Marcelinho, Jocinei  - egresso das categorias de base - terão que dar algum padrão de jogo ao nosso time ali na meiuca. São muitas as dificuldades. Confio em Edinho para montar esse indigesto quebra-cabeças até o sábado próximo. 
A hora de buscar um pontinho fora de casa é agora. AVANTE, JEC!

26 de jul. de 2010

O ÓBVIO É CHATO, MAS É.

Ai, ai... que preguiça macunaímica de comentar o óbvio.
Um time sem ataque, ou melhor, com o antigo ataque desmontado, uma dupla de dianteiros que pela primeira vez jogou junto, sem um coletivo sequer - até em razão das chuvas - mais um meia estreante, num jogo fora de casa (com as dificuldades habituais - poderíamos ou demolir o Pórtico ou vendar os jogadores para que não percebam que estão deixando a cidade), não faria muita coisa mesmo. Tudo isso era fácil de prever. Além disso, mencione-se que dentro do nosso (des)planejamento estratégico, o outro atacante contratado chegou fora de forma, precisando de dez dias para poder jogar (pode até já ser tarde).
A lógica não é uma coisa muito supreendente. Ela costuma acontecer.
Vejam alguns comentários da imprensa, hoje:
"A equipe do JEC fez uma partida tecnicamente pobre" - Nardela.
"Sem um homem de referência no ataque, Edinho tentou mudar a cara da equipa colocando mais jogadores na armação (...) o time continuou encontando dificuldade para finalizar as jogadas" (AN)
O primeiro chute a gol do JEC saiu aos 44' do 1º tempo, dado por um meia. A essa altura, já perdíamos o jogo e tínhamos tomado mais duas bolas na trave.
Voltando a tratar da lógica, está na hora de contrariá-la. Sábado que vem temos um encontro de morte marcado contra ela e contra o São José-POA. Ou a matamos ou ela nos fulmina. Isso porque mais uma derrota fora de casa poderá nos deixar na lanterna do Grupo A9 da Série D (com um empate entre Operário e Oeste), e com a obrigação de vencer os dois jogos na Arena (contra Zequinha e Operário) e mesmo assim correr riscos. Um empate, então, nesses dois jogos praticamente nos eliminará, pois buscar uma vitória na última rodada, contra o Oeste, em Itápolis - que também deverá estar na briga pela vaga - é uma quimera, um sonho.
O óbvio é muito chato pois nos tira a ilusão. E é bom dizer que de ilusão é que o JEC vem vivendo há muito tempo. A diretoria deveria adotar o óbvio como forma de ver o nosso futebol. O óbvio é sempre mais provável e costuma dar melhores resultados. Mas como disse Nelson Rodrigues, há quem não reconheça o óbvio como tal. AVANTE, JEC!

Ficha do jogo: OPERÁRIO 1x0 JEC - 25.07.10 - Estádio Germano Kruger - Ponta Grossa. Público: 2.700
Operário: Ivan; Cassiano, De Lazzari, Leonardo e Gilson; Zé Leandro, Diego Zanuto, Cambará e Rilber (Péricles); Edenilson (Fabiano) e Danielzinho (Tardelli). Técnico: Caçapa.
JOINVILLE: Fabiano; Eduardo (Rodeio), Renato Santos, Fernando e Chiquinho; Carlinhos Santos, Luis André (Daniel), Ricardinho e Neném; Marcelo Silva e Pantico. Técnico: Edinho Nazareth
Gol Edenilson - 15' do 1° T

24 de jul. de 2010

ANDO MEIO DESLIGADO... E COMO ESTAMOS DE GRANA

Aqui mesmo no JECMANIA venho manifestando dúvidas com os recentes movimentos da diretoria tricolor. Fizemos uma aposta - e como toda aposta, arriscada!
Conseguimos por um bom tempo manter o time, reforçá-lo durante a Copinha do ano passado, durante o Catarinense deste ano, e mesmo na Copinha deste ano, e em todos esses certames sempre terminanos com o título ou vices (posições que nos garantiriam o acesso à série C). Agora que a competição mais importante chega, o time vai mudando de forma bastante sensível, com o risco de que se desmanche ou desentrose definitivamente - num campeonato de tiro curtíssimo.
Parece que a direitoria adotou como lema o primeiro verso da música dos Mutantes e "anda meio desligada". Volto a dizer - perdemos quase todo nosso ataque, e agora, com a ida do Lima pra Coréia, perdemos todos os atacantes a que estávamos acostumados há mais de ano.
Nossa meia cancha também foi desmontada ou para ser benevolente, mudada. Com Emerson a diretoria cometeu um erro tal qual já tinha cometido ao dispensar, no primeiro semestre, nosso melhor meia a meu ver, o William. Já vazaram também Miro Bahia, Lira. Vieram Marcelinho e Neném. São estes os meias, que junto a Ricardinho, de titularidade absoluta (!) e provavelmente com Marcelo Silva também no meio, farão nosso modo de jogar mudar para um jogo de transição, rápido, de contra-ataques?
Já tratei da mudança de nossos avantes, saindo de uma formação com dois jogadores de referência por outros boleiros baixos e rápidos. Lima e Chris por Pantico (1,68m - será), Marcelo Silva, Paulo Roberto (também 1,68) e outros (a eterna incógnita Charles inclusive). Essa mudança veio da cabeça do Edinho? Ou do Martinelli? Se o responsável foi o último sem o aval do treinador, é grande a chance de não dar certo.
A propósito, só por muita sorte teremos um ataque decente em Ponta Grossa. Se não fosse a janela de transferências, estaríamos sem atacantes para escalar. Torço para que dê certo.
Há chances de que o time se acerte, e pode ser muito boa a mudança, mas que é uma grande incógnita, isso é. E em 6 jogos tudo precisa estar acertado, sob pena de desclassificação prematura e mais um fim de ano melancólico.

GRANA: No site da CBF visualizei o borderô do JOGO JEC x Oeste. O público total foi de 1861 torcedores, desses 1364 eram sócios e mais de 200 eram menores. A torcida foi pequeníssima, a pagante ridícula, embora eu reconheça que choveu pra cacete a semana inteira, inclusive durante o jogo. Ao fechar as contas, o JEC teve PREJUÍZO DE MAIS DE 15 MIL REAIS COM ESSE JOGO. A torcida precisa voltar ao estádio. Não adianta ficar em casa reclamando que o JEC não dá certo. O número de sócios precisa aumentar.
Lima e o juvenil Edinho (provavelmente sairá) foram embora pra fazer caixa, embora a diretoria não diga qual a grana que fez com Lima, numa falta de transparência impressionante. Os últimos dias foram, repito, preocupantes. Tomara que tudo entre nos trilhos, começando amanhã em Ponta Grossa. AVANTE, JEC!

22 de jul. de 2010

REFORÇOS EM CAMPO E NO CAIXA

O Tricolor contratou mais um meia e um atacante.
Marcelinho, meia de 29 anos, com passagem pelo Vasco da Gama (não que isso seja grande coisa) e Botafogo - foi reserva de Jorge Henrique. Nos dois times pouco jogou. Ultimamente, esteve no América-RJ e no Rio Branco de Americana (vê-se que não está mais na curva ascendente da carreira), vem para ser meia, mas segundo a wikipedia também pode atuar no ataque. Vendo na TV, achei jogador que tem cara de sono. Tomara que eu esteja errado.
Paulo Roberto, formado pelo Bahia, estava agora no Uberlândia - que foi rebaixado para a segunda divisão do campeonato mineiro, é a nova opção de ataque. Até consegui achar um gol dele pelo Uberlândia (2x5 contra o Atlético), e ali pareceu um jogador rápido e brigador, pois fez um gol numa bola praticamente perdida. Parece que foi o único que se salvou malgrado o rebaixamento. Mas 15 segundos de vídeo não bastam para convencer a torcida tricolor.
Em resumo, como costuma acontecer, mais dois tiros no escuro. A diretoria apresenta o jogador mas mal e mal elenca os times em que jogou, nada mais informa, não diz como vinham jogando, o que fizeram de bom. A torcida espera vê-los em campo para poder ter alguma opinião. Pelo menos o elenco volta a ter algumas opções, depois das últimas movimentações equivocadas da diretoria, até mesmo para o próximo jogo contra o Operário/PR, pois como já disse, até outro dia só o Pantico estava apto a jogar em Ponta Grossa.
Dizem os dirigentes que vem aí um zagueiro. Aguardemos, pois.
Mudando de assunto: O Manchester City ofereceu 22 milhões de libras, aproximadamente 60 milhões de reais pelo Ramires. O Joinville terá um merrequinha pra receber. Eu achava que o clube formador seria só o JEC, e teria direito aos 5%, sozinho. Não é bem assim, faz-se proporcionalmente o rateio entre os clubes pelos quais o jogador atuou até os 23 anos, de modo que JEC, Cruzeiro e Benfica, cada um terá direito a uma parte. A do JEC, possivelmente a maior. Se tudo fosse nosso, teríamos direito a 3 milhões de reais. Com o rateio, deve cabe ao JEC metade mais ou menos metade desse valor.
Mas essa grana não deve vir agora, e começo a achar estranhas as repetidas reclamações da diretoria sobre falta de dinheiro, inclusive com eco na imprensa - hoje o "mestre" de A Notícia, aquele da "capital das alagoas" só falou nisso. AVANTE, JEC!

19 de jul. de 2010

MARCELO SILVA LIBERADO PRA JOGAR

Enfim, uma boa notícia sbore o elenco nessas últimas semanas conturbadas, em que o "planejamento" (sic) anual do JEC fez água muito rapidamente. Perdemos os atacantes Lima (suspensão), Charles e Chris (contusão), Lino e Leandro Costa (dispensa efetivada ou iminente), Edinho (provável venda para a Holanda), e iríamos a Ponta Grossa só com o Pantico na frente. Isso sem falar que nossa meia-cancha anda às moscas, com a dispensa do Miro Bahia, a liberação do bom Émerson para o Japão, sobrando no elenco jogadores de pouquíssima capacidade de armação do jogo.
Pois eis que, do nada, ou melhor, principalmente por pressão do Inter-RS (que quer inscrever Sóbis e Tinga para a Libertadores), a janela de transferências internacionais será aberta amanhã, beneficiando indiretamente até nosso time na 4ª Divisão, e Marcelinho poderá ser regularizado (só espero que o JEC tenha a competência para efetuar a inscrição até a sexta-feira). Assim, teremos um jogador tido como nosso maior reforço (sua utilização como meia ou atacante será assunto para post mais detalhado, agora ele vai ter que entrar na frente), que poderá fazer a diferença neste jogo, e oxalá, na competição, pronto para estrear contra o Operário, duas ou três rodadas antes da previsão inicial. Como cantariam Tonico e Tinoco na moda "Cana Verde" [caceta!, lembrei que não se vende mais "cana" na Arena]: "Abre a porta e A JANELA..." e qualifiquem o elenco.AVANTE, JEC!

JEC x OPERÁRIO - PRÉVIA

No blog do Operário de Ponta Grossa - o Fantasma de Vila Oficinas, um resumo da ópera bufa que foi Zequinha 1 x 0 Almas Penadas (gol do Rafael Oliveira, ex-Brusque, que é bom jogador e participou da conquista da Copinha sobre o JEC): "o Operário sentiu o gol sofrido, e com um meio de campo sem muita criatividade [presumo que se trate de um eufemismo - deve ser mais um desses times que não consegue trocar três passes certos], encontrava dificuldades em chegar ao gol do São José".
No mesmo site, vi que o Operário penou por 15 anos na segunda divisão do campeonato paranaense - talvez por isso se autodenomine Fantasma. Convenhamos, um time assim não pode nos assustar - não é nenhum Poltergeist.
O estádio, pra 13 mil viventes, também não impressiona. É uma cancha razoável,  pequena distância da torcida, dá pra chegar lá e jogar tranquilamente. O melhor público esse ano foi de 8 mil, contra o Coritiba. Não deve dar um público tão grande nesse jogo da série D.
Temos tudo - exceto o fato de que nos últimos jogos fora só perdemos - para garantir pelo menos um pontinho.
As dificuldades, desse modo, são as que nós mesmos nos impusemos, como os desfalques decorrentes das expulsões de Tesser e Lima na Arena, e a falta de meias, conforme assinalei outro dia.
Com a ida de Lima em definitivo para a Coréia (a torcida ainda vai sentir saudade dele, pois para mim se trata do melhor atacante do JEC nos últimos dez anos. Perdemos o sexto maior artilheiro da história do JEC, um jogador acima da média para os recentes padrões JEQUEANOS), a grave contusão do Chris, e o perfil dos novos contratados, nosso time vai mudar em muito, a meu sentir, o modo de jogar.
Passaremos a ser um time sem tanta presença de área - tínhamos dois jogadores grandes e agora temos atacantes velozes - e por isso, em tese, seremos a ser um time mais rápido, talvez menos dependente das jogadas e cruzamentos do Tesser. Se vai dar certo, são outros quinhentos.
Estou um pouco temeroso com essa mudança de rumo depois que o barco já estava andando. Cabe ao Edinho conseguir fazer o JEC funcionar com a nova formação. Talvez seja um time em que o contra-ataque passe a ser uma arma importante, desde que nossos meias sejam capazes de fazer a ligação rapidamente.
O provável time para domingo: Fabiano, Eduardo, Fernando e Renato Santos, Chiquinho, Carlinhos Santos, Luis André. Ricardinho, Neném, Pantico e Marcelo Silva.
Para completar o turno, depois do Operário, pegaremos o Zequinha em Porto Alegre. Como aperitivo para a terceira rodada, sente só como a torcida do São José é "presente", empurra o time, e imporá um bafo na nuca de nosso jogadores. Não vou querer ouvir, depois da terceira rodada,que sentimos a torcida, o campo do adversário, enfim essas desculpas esfarrapadas que, no mais das vezes, só servem para encobrir a própria incompetência.
AVANTE, JEC!

18 de jul. de 2010

JEC x OESTE - COMO DIRIA O ZÉGALLO, FALTAM 11

Iniciou hoje a série D, às 16h, na Arena. Era obrigatório vencer em casa. O Zequinha bateu o Operário por um a zero e já largou bem em nossa chave, e enfrentaremos aquele time em seus domínios no primeiro turno. A vitória de hoje nada mais foi do que o cumprimento de um dever; daquelas tarefas difíceis, mas que tem de ser feitas, e o foram. Uma bela arrancada como essa aí acima.
Aos 4', o JEC já havia chegado duas vezes ao gol, quando numa bola de Tesser pra Lima, que fez ótima jogada pela ponta direita, Charles apareceu sozinho para completar a assistência de nosso centroavante. JEC 1x0. Aos 17', o infeliz do Charles, que vive bichado, já puxou a perna e pediu pra sair. Pantico foi pro jogo.
Tudo indicava que o jogo ficaria ao nosso feitio, mas a partir do gol, o primeiro tempo foi todo do Oeste, que não marcava devido a pouca penetração de seu ataque. Aos 46', Tesser enroscou-se (não vi exatamente o que houve) com o atacante do Oeste, e ambos foram expulsos.
Os dois times voltaram com dez, no JEC entrou Eduardo no lugar do improdutivo Lira, que irritava a torcida. Até parece que o Lira era um daqueles que tomaria a barca de saída da Arena, por isso o estranhamento de ele iniciar o jogo. De toda forma,com a atuação de hoje, parece que sua passagem já está comprada e carimbada - talvez permaneça mais um pouco enquanto o pretendido meia de ligação não seja contratado.
O JEC dominou o segundo tempo, fez o segundo gol após chute de Lima, rebatido de forma equivocada para o meio da área pelo goleiro do Oeste, e Pantico, rápido, completou para gol. Pantico, aliás, depois de um primeiro tempo apagado, fez um segundo tempo muito bom, e foi, merecidamente, ao menos na rádio que ouvi, escolhido o melhor em campo.
Aos 22' o Oeste diminuiu. Cobrança de falta da intermediária pela esquerda, Eduardo rebateu bisonhamente, o n. 7 do oeste puxou uma meia bicicleta e alguém escorou pelo meio para descontar. Daí pra frente o JEC se desarticulou, embora tenha ficado com um a mais por bom tempo, até Lima ser expulso de forma infantil aos 43'. É importante ver que o Lima, embora mais uma vez tenha passado em branco, foi decisivo em ambos os gols jequeanos. Cornetar o Lima é jogar contra o próprio time.
Pantico, Chiquinho (que parece ter garantido sua permanência na Arena - pelo menos eu não o dispensaria), Lima e Fernando e Renato Santos estiveram bem. Lira mal, entrou em seu lugar e não fez o que dele se esperava; o resto deu pro gasto. Importante foi vencer - JEC 2x1 Oeste - e assumir liderança pelo número de gols marcados.
Infelizmente, teremos dois importantes desfalques (Tesser e Lima, por expulsão) contra o Operário em Ponta Grossa, e com Charles baleado, muito provavelmente iremos com o ataque a meia-bomba jogando num 4-5-1 sem-vergonha, com Pantico isolado, rezando pelo empate. Não temos um avante de força.
Que venham os reforços no decorrer desta semana. Precisamos qualificar o elenco. AVANTE, JEC!

Ficha técnica: JEC 2 x 1 Oeste - Arena, 18.07.10

Joinville: Fabiano; Rafael Tesser, Renato Santos, Fernando e Chiquinho (Elton); Carlinhos Santos, Luis André, Ricardinho e Lira (Eduardo); Lima e Charles. T: Edinho
Oeste: Luis Henrique; Wilton Goiano, Du Lopes, Fred e William Pomarola (Dias); Dionísio (Cortêz), Leandro (Mirandinha), Dill e Alex Willian; Diego e Marcelo Peabiru. T: João Ricardo, mas parecia o Sadi, da Pop Band.
Gols: Charles, aos 4/1º tempo, Pantico, aos 11/2ºT (Joinville), Fred, 22' do 2° Tempo (Oeste).

17 de jul. de 2010

POR UNA CABEZA

Chega de tragédias jequeanas.
O célebre tango "Por una cabeza", imortalizado por Gardel, que trata de "um noble potrillo que justo em la raya afloja ao llegar" - ou seja, fala do cavalo que na reta final desacelera o passo, afrouxa, e perde - parece representar perfeitamente as campanhas do JEC, que neste ano de 2010 começou bem o Catarinão, começou bem a Copinha, e na reta final entregou a rapadura.
Começaremos no domingo a disputa mais importante do ano - a série D - e temos que começar bem, e dessa vez, embalar, e quando chegar a hora do vamos ver, apertar o passo, dar uma última esporada no baio, e cruzar o disco final - na frente, ou pelo menos entre os 4 primeiros do certame, para ascendermos à série C.
O amargo é que esse péssimo costume de perder não é fácil de ser mudado. A gente se acostuma às derrotas, o time se acostuma, e quando temos alguma partida decisiva parece que já vai todo mundo cagado nas calças para a Arena. Um amigo torcedor fanático (diria que o único tipo de torcedor é o fanático) sequer foi ver JEC e Brusque porque teve um mau pressentimento.
Digam-me: quem na década de 80 ia ao saudoso Ernestão com maus presságios? - Ninguém, é óbvio. Nosso time tinha o costume de ganhar, possuía a certeza da vitória. Os jogadores, ao perfilarem para a foto, pareciam já estar ganhando moralmente por um a zero.
Espero que esse hábito jequeano de, na hora H, perder, possa ser abandonado. Se estamos tão acostumados a perder, por que não perder esse hábito?
Volto ao tango de Gardel, que tem final esperançoso "pero si algún pingo llega a ser fija el domingo, yo me juego entero. ¡Qué le voy a hacer..!" (se algum matungo vira barbada no domingo, eu aposto tudo, que se pode fazer?).
- É assim com o JEC. Mesmo que desconfiando um pouco desse time, no domingo que vem, às 17h, todas as minhas apostas serão naquele cavalo de sempre, com a esperança de que ao apontar na reta de chegada mantenha o passo firme, e possa, ao final do páreo, se não me trouxer uns caraminguás de recompensa pela aposta, ao menos trazer a alegria de volta para a sua torcida. AVANTE, JEC!

16 de jul. de 2010

BOA REPORTAGEM EM "A NOTÍCIA"

Se a nossa imprensa não trata o JEC tão bem como deveria - basta ver que hoje, por exemplo, o Maceió sequer deu uma notinha sobre nosso time na página escrita que utiliza há uns 40 anos, pelo menos hoje o Jornal dá como destaque "Os 12 passos para a série C", em reportagem de 2 páginas. Modestamente, em posts anteriores (EU SOU VOCÊ AMANHÃ) e (EFEITO ORLOFF - SEGUNDA PARTE), tratei dos caminhos do Joinville na série D, inclusive analisando os prováveis adversários do JEC,  de forma até mais aprofundada do que o periódico joinvilense, e olhe que eu nem sou jornalista nem porra nenhuma, e faço esse blog como um passatempo de torcedor.
De qualquer forma, uma cobertura mais extensa do JEC deve ser louvada. Igualmente, a abertura de mais uma coluna, agora exclusiva do Joinville (Bastidores do JEC, de Diego Santos, inclusive com link permanente no blog, aí ao lado) seis vezes na semana é também uma boa notícia. A exposição da nossa marca, e por conseqüência dos patrocinadores, deve ser louvada.
As reclamações de falta de transparência da diretoria tem certa razão de ser. Pouco sabemos sobre o número de sócios, sobre orçamento do JEC, sobre o histórico de novos contratados, etc. Ressalvo que nossos contratados, dessa vez, eram um pouco mais conhecidos do que os últimos que chegaram - e muito já se foram. Todos sabíamos quem é Pantico, e podíamos imaginar quem é Tiago Soller e Nenê, ambos, contudo, jogadores com histórias de baixo impacto no mundo do futebol (Soller jogou no Marcílio, se não me engano no time rebaixado da série C do ano passado, e Nenê - não sei por que razões - amargava a reserva da Chapecoense).
Ademais, hoje ficou patente o erro da diretoria em dispensar o Emérson (ou melhor, não tentar segurá-lo por duas míseras semanas), nosso melhor meia. Edinho disse que o "time sentiu muito a saída do meia Emérson". Pensei e disse isso por diversas vezes, e aí, na final contra o Brusque, o time estava mal, e com a contusão do Chris entramos em campo com um atacante inexperiente e pequenino (logo se viu que deu errado - foi substituído aos 30') e Miro Bahia que nunca cumpriu o que (não) prometia. Também parece que a opinião de Edinho ainda não conta muito para a diretoria quando se trata de contratações e dispensas, na contramão de qualquer planejamento de um clube de futebol.
Por isso, estou um pouco temeroso pela estréia contra o Oeste, com as indefinições na meia-cancha e no ataque (por ser o único time entre os quatro da chave que não estava parado, tais problemas são de espantar). Vamos torcer que na base da superação e contando com um adversário que suponho desentrosado, dê pra arrancar com uma vitória, e nosso hércules meio desmilingüido complete assim, sua primeira tarefa. AVANTE, JEC!

15 de jul. de 2010

EFEITO ORLOFF 2ª PARTE - ANÁLISE DA SÉRIE D

Buscando na internet notícias sobre nossos adversários na primeira fase da série D, pude apurar o seguinte:
O Oeste de Itápolis contratou uns 25 jogadores (ou seja, não havia ninguém lá), fez quatro amistosos. Venceu o Norusca, perdeu do clube-empresa Olé Brasil, de Ribeirão Preto, venceu o Linense, empatou com o Penapolense. Ia jogar com o Marília, mas pelo jeito o amistoso foi cancelado. O elenco tem 28 jogadores - todos ilustres desconhecidos para nós aqui do Sul. O time já está há mais de três meses sem jogar uma partida oficial.
O Operário/PR, conhecido como Fantasma (bom nome), não tinha jogador sob contrato, mas renovou com boa parte do elenco que disputou o paranaense. Fez um jogo treino contra a equipe amadora Guarany e sapecou 8x0; contra o Iraty, também integrante da série D, neste sábado último, empatou por 0x0. O time formou-se recentemente, e as principais queixas são de que não se tem por lá um camisa 10, um meia pensante (lembra muito um outro time que eu conheço). Enfim, seu jogo deve se basear em correria e força. Não se pode esperar muito mais do que isso na série D.
O São José/RS estava inativo após o gauchão, e sequer era possível encontrar alguma notícia recente e relevante sobre esse pequeno time de Porto Alegre, com o elenco tendo sido apresentado em 15.junho, e treinado por Luis Carlos Winck (ex jogador de Inter e Seleção). Fez uma peleja contra o Pelotas (também disputante da série D) após apenas 5 treinos, e perdeu por 2X1, e mais nada. Vai pro jogo de estreia, no sábado (jogo antecipado), contra o Operário de Ponta Grossa pra ver o que vai dar.

Assim, como nosso time chegou montado na série D, com preparo físico em dia, temos que começar o campeonato a toda.
Reforços: como bem ouvi Nardela dizer outro dia na rádio, precisaríamos de um LE canhoto, um meia armador eficiente (ainda mais que Emerson se bandeou pro Japão e o Miro Bahia recebeu o bilhete azul). Eu acho que além vinda do Marcelinho, precisaríamos realmente de um meia criativo, que ditasse o ritmo de jogo, bem como um atacante rápido para jogar pelos lados - acho que o Pantico fará bem esse papel. Por fim, seria necessário um zagueiro que chegasse para ser titular incontestável (sobre nossos zagueiros ainda não tenho conceito definitivo).
Mas, para a primeira fase, acho que o grupo está fechado, com o time titular mais ou menos assim: Fabiano, Tesser, Renato Santos(?), Fernando e Eduardo; Carlinhos Santos, Luis André, Ricardinho e uma grande dúvida na meia-cancha, com a saída do Miro Bahia (Elton? Nenê? Lira?), Lima e Pantico (Marcelinho, quando puder ser regularizado, jogará na meia ou no ataque).
Com o time montado, o JEC faz sua estréia em casa contra o Oeste com obrigação de vencer para não começar o campeonato já contra as cordas. Uma eventual vitória fora nos dois jogos contra Operário e São José (times em formação, sem entrosamento adequado, sem preparo físico ideal) e nossa classificação poderá estar muito bem encaminhada já no turno da primeira fase.
Há muito ainda a tratar sobre nosso caminho na série D, que inicia no domingo próximo. AVANTE, JEC!

12 de jul. de 2010

FAXINA? LIMPEZA? NÃO! REFORMULAÇÃO PONTUAL

Os apressados de plantão já pregam a renúncia imediata do Márcio e do Martinelli, a demissão sumária do Edinho, a fogueira ou a danação eterna para alguns jogadores.
Desse jeito que os aloprados querem é que aconteceu o que aconteceu e ficamos uns dez anos chafurdando por aí. Vamos exigir a renúncia do Márcio para a volta do Mauro, para a volta do Adelir, para a volta do Florêncio? Que saia o Martinelli e que o diretor de futebol volte a ser o Irineu? Sai Edinho entra Suca, Gilmar Iser, etc, etc...?
Convenhamos, um pouco de racionalidade - ainda que de cabeça inchada mais uma vez, por essa derrota ridícula contra o Brusque - é absolutamente necessária, na véspera do início da Série D - que como eu disse repetidas vezes, É O CAMPEONATO QUE REALMENTE IMPORTA NESSE ANO DE 2010. É onde jogaremos todas as nossas fichas, seco, vermelho 27 na roleta. Se der errado, aí sim, lascou-se, e já poderemos diagnosticar um 2011, mais uma vez, difícil.
Não há de se negar: houve erros claros da diretoria na reta final da Copinha. Liberar o Émerson foi um deles. Nosso meia mais criativo, mais rápido, foi liberado para o Japão conforme estipulado em contrato. Não dava pra aguentar mais umas duas semanas? Desarticulamos nossa meia-cancha, substituindo-o pelo Bahia, em quem não confio muito.
O Chris se machucou. Quem estava apto a entrar no ataque? Charles, o azarado que vive bichado? Edinho, um guri que foi engolido pela carga de responsabilidade da final? O razoável Lino? Leandro Costa nem é mais relacionado para o banco, ainda está por aí?
Mas vamos ao que interessa - o futuro: Quem deve ficar? Quem pode ficar? Quem deve sair?
Na primeira categoria - os que DEVEM FICAR, apontaria: Fabiano, Tesser, Eduardo, Fernando, Souza, Paulo Paraíba. Lima - que precisa aprimorar a velocidade, Chris (não sei da gravidade de sua lesão, nada se diz no clube), Paulinho Dias, Luis André (apesar da falha medonha em conjunto com o Renato Santos no gol brusquense). Ricardinho, de quem não gosto muito, pois bate bem as faltas em direção ao gol e isso pode fazer a diferença num capeonato equilibrado como a série D. Mas, a bola parada jequeana, lançada na área sempre pelo Ricardinho, nunca deu em nada, não acerta uma merda de um cruzamento, o que é desperdiçar, repetidamente, um dos lances vitais desse chamado "futebol moderno".
Os que PODEM ficar, mas também não fariam aquela falta toda - Renato Santos (o drible que tomou no gol do Brusque foi tenebroso), Carlinhos Santos - por mim ficaria, é ótimo volante de marcação, embora saia mal pro jogo, erre muitos passes na saída de bola que possibilitam contra-ataques, e está queimado com a torcida (erro grave da torcida organizada UT, que sequer canta seu nome antes dos jogos, não do Carlinhos). Chiquinho, a esfinge: tem um potencial tremendo, mas nunca se sabe o que vai acontecer com ele no jogo; no sábado, com cabelo cortado, sem aquela viadagem de creme rinse, gostei de seu jogo; é boa opção (reserva) para a lateral-esquerda (tenho um pressentimento de que vai embora). Lino - jogador de drible fácil e bom porte físico, poderia ser útil [já foi dispensado como se vê abaixo, em notícia dada após ter eu encerrado o post].
Os que DEVEM SAIR: o zagueiro Daniel Horst (nunca disse a que veio); Leandro Costa - não terá serventia com Pantico, Marcelinho, Edinho e Lino no elenco; Lira (mesma situação de D. Horst). O lateral Daniel deve ir embora; nunca joga, nunca vi nada de especial, e se outro lateral vai ser realmente contratado (Eduardo joga nas duas), Daniel é dispensável. Charles - dois ou três anos, eternamente bichado, um ou outro golzinho aqui e acolá. Anderson Pedra é da base, mas precisa rodagem; que o emprestem por um ano. Willian Dadá (quem??), adieu.
Quem chega: MARCELO SILVA, PANTICO, um lateral e um zagueiro ainda indefinidos (na teoria para serem titulares), Tiago Soller - esse acho que chega só pra compor elenco, pelos times em que jogou - até no Marcílio!!!. Parece pouco, por ora.
Outras novidades virão e mais dispensar serão anunciadas, com certeza. Do jeito que está dá? Sei não.
Precisamos melhorar nosso time, pra chegarmos afiados aos mata-matas. AVANTE, JEC!

P.S: Leiam a serena crítica de Diego Santos, no Blog do JEC em AN, entitulada "Inacreditável". PS2: agora há pouco, Diego adiantou, extra-oficialmente, na nota "JEC dispensa três" que Lino, Lira e Miro Bahia saem por opção [correta] da diretoria, e Paulo Paraíba foi contratado pelo Sampaio Corrêa.

PROVIDÊNCIAS PARA EVITAR VOLTAS OLÍMPICAS ALHEIAS

Há uma série de providências urgentes a serem tomadas na Arena para impedir que outros times venha aqui e façam a festa ou dêem a volta olímpica dentro de nosso estádio. Listo algumas:

1. Mudar o nome do estádio, por razões diversas. O nome "Arena" deu uma zica dos diabos. Lembra o tempo em que os políticos mandavam no JEC - tempos que não queremos de volta. Além disso, fica impessoal o nome Arena Joinville, devemos chamar o campo de Estádio Municipal Waldomiro Schützler (The Shit Stadium. Essa é a minha proposta, eis que se trata, sem sombra de dúvida, do homem mais vitorioso da história do JEC - Cau Hansen já tem o CentrodosVentos. Não fosse esse detalhe, seria também um bom nome, o do maior patrocinador/mecenas do Joinville.
Ou então, Nardelão de uma vez, o maior jogador da história do JEC.

2. Proibir a entrega de qualquer taça na Arena. Já que taças de cerveja não podem existir, não custa nada proibir qualquer outro tipo de taça no estádio.

3. Apesar de eu ser ateu, chamar um padre, um pastor, um bispo ou apóstolo evangélico, um macumbeiro, e qualquer outro tipo de feiticeiro para exorcizar o estádio, antes do primeiro jogo da série D. Cada um reza pro seu deus e vamo vê se muda alguma coisa. (Se bem que um dia um amigo meu torcedor do tricolor joinvilense e do carioca, após a morte do Karol Woytila, cantou no intervalo "A benção, João de Deus", e o jogo que tava 2X0 pro JEC acabou empatado).

4. Construir dois pedaços de muro no prolongamento da linha do meio-campo até o início da arquibancada, para que não seja possível completar uma volta completa ao redor do campo; no máximo assstiríamos uma meia-volta olímpica.

5. Fazer uma escavação arqueológica - sugiro que se contrate o Museu do Sambaqui - para escavar o campo e encontrar o burro, o sapo, a caveira, ou qualquer outro "trabalho" ou encosto - segundo Edir Macedo - que esteja enterrado naquele pedaço de terra.

6. Quando chegarmos a uma final ou jogo decisivo de mata-mata, escalar Valter ou Borrachinha, Alfinete, Wagner Bacharel, Leandro, Adilson, Jacenir ou Rocha. Nardela, Maringá, Jorge Luis Carneiro. Paulinho Cascavel, Geraldo Pereira e Paulo Egídio, Zé Carlos Paulista. Escolhe onze quaisquer daí e escala. Também pode ser esse time aí do lado. Pronto!

7. Por fim, e menos importante mas mais difícil, formar um time vencedor, de verdade, com bons jogadores, que venham e decidam, e não esses arremedos de time a que vimos assistindo.
AVANTE, JEC!

DELFIM(ZINHO) ANDOLINI

Dicionário Houaiss: delfim- "título que designava o primogênito do rei da França, herdeiro do trono".
Não poderia haver um nome mais sugestivo para esse Delfinzinho. É realmente o filho do rei, do capo - o seu pai, aí ao lado, manda na FCF há 25 anos.
O que esse bandido (sim, lesão corporal é crime, logo bandido é, além de responder por tráfico de drogas e outras barbaridades) fez na Arena no sábado, ao bater no radialista de Brusque é um arrematado absurdo. Espancou o radialista brusquense, cercado por seus seguranças, dentro do local de trabalho do profissional da imprensa - a cabine de rádio.
Primeiro, ele é assessor do quê na Federação? Depois, não bastava a acusação de manipulação na escala de arbitragens para que ele fosse afastado de qualquer "função" que exercesse na FCF?
E o seu pai, o grande "benfeitor" do futebol catarinense? - Lamenta o ocorrido, diz. PQP, que desfaçatez, que despreparo para comandar essa bagunça que é a Federação Catarinense de Futebol. Lamentar, até eu lamento. A ele cabe tomar providências.
O crime é leve, mas o radialista deve, precisa, ajuizar uma ação contra o indigitado "aspone", e também contra a Federação, uma vez que Delfinzinho é funcionário daquela "empresa", e ganhar uma grana dessa turma que (des)manda no futebol catarinense.
Uma das penas - no processo criminal - deveria ser a de proibir esse bandido de frequentar qualquer estádio. Se isso não ocorrer, o mínimo que se pode esperar é que tal iniciativa partisse de seu próprio pai, o reizinho da federação, sob pena de ser, no mínimo, conivente.
De outro lado, a imprensa tem que bater duro. Os clubes, por sua vez - o mais importante, pois já passou da hora - têm que retirar qualquer apoio ao Delfim. Se não for possível extipá-lo agora do comando da FCF, na próxima eleição é imperativo aposentar compulsoriamente o "Presidente", pelo voto. Ou igualmente serão um bando de frouxos que somente quando também tomarem um soco na cara desse herdeirinho acordarão para a realidade.

11 de jul. de 2010

ADMIRÁVEL MUNDO NOVO - ESPANHA CAMPEÃ

ESPAÑA! ESPAÑA! Um time com apelido ganhador - a Fúria - notabilizou-se anos a fio por ser um time que não ganhava porra nenhuma - amarelando pra dizer em bom português. Eis que, em 2008, ganha, embora com dificuldade, a Eurocopa, depois de enfileirar Suécia, Rússia, Grécia, Itália, Rússia e Alemanha, e enfim torna-se um time de verdade, a ser temido dali por diante, sem dúvida.
Uma estréia inesperada. Derrota por 0X1 contra a Suíça, num jogo completamente dominado pelos espanhóis. Depois, duas vitórias obrigatórias (outro resultado não traria a taça, mas a passagem de volta pra casa). Então, vitória 1x0 contra Portugal, 1x0 contra o Paraguai (injustamente, diga-se), 1x0 contra a Alemanha (um baile), e, finalmente a Holanda.
A Holanda, numa primeira fase facílima (Dinamarca decepcionante, Camarões terrível e Japão mediano), nos mata-matas venceu Portugal, Brail e Uruguai (aí também se merecer muito), e finalmente, a Espanha.
Chegaram à final essas duas seleções!
No jogo, um início estudado, mas sempre com superioridade de los de España. Já aos 2' e 4' Van Persie e Bronckhorst deram duas cacetadas na meia cancha, demonstrando um certo nervosismo holandês. Aos 4' a Espanha já obrigara Stekelenburg (Skelenburg, segundo a besta do Galvão, com a empolgação típica de narração de velório, pois futebol, pra esse rapaz, é só o da seleção brasileira - depois de toda a Copa assistida em HD, a TV a cabo deu pane e tive que assistir à final narrada pela besta-fera) a duas boas defesas.
Uma falha no meio, aos 6', deu a chance de um chute longo, desferido por Kuyt, para a Holanda.
Até os 10' e 11', com 60% de posse espanhola, mais duas chances claras de gol, com Sérgio Ramos e Villa.
O jogo então deu uma "amorcegada", ficou igual, e assim ficou até o primeiro tempo. Só um jogador da Holanda poderia ter ido pra rua após dar uma entrada típica de kung fu no peito do Xabi Alonso.
Ao final do primeiro tempo, um empate justo, a Holanda distribuindo umas botinadas a mais. Os chutes espanhóis sem destino, e os da Holanda, todos em direção ao gol. A posse de bola, como esperado, maior da Espanha.
Um segundo tempo chato, pelo menos até os 15', quando numa bola rebatida na meia-cancha, Sneijder achou Robben e o deixou cara a cara com Casillas, bastava fazer o gol. Balançou o corpo, Casillas caiu para o lado esquerdo, bola no canto direito, o goleiro espanhol salvou gol certo com os pés. Essa foi a grande chance do jogo até então.
Aos 24', após jogada de Xavi e Navas, e furada a la Bandoch de Heitinga, David Villa perdeu, na pequena área, o gol, o título de artilheiro, e o de melhor jogador da copa, tudo num só lance.
Nos 15 minutos finais, a Espanha deu um calorzinho na Holanda, chutando duas ou três bolas a gol, a melhor com Iniesta, que em vez de chutar tentou mais um drible para dentro, e foi desarmado.
Aos 38', em contra-ataque, nova chance clara de Robben, que em vez de cair após falta de Puyol (que teria de redundar em expulsão do espanhol - ou pelo lance isolado, ou pelo segundo amarelo), preferiu seguir na jogada e deixou a bola nas mãos de Casillas.
Terminou o tempo normal. Prorrogação. Mais trinta minutos antes dos chutes da marca dos 11 metros.
Aos 4' do tempo extra, Iniesta, grande jogador mas que até então só enrolara, fez um passe perfeito para Fábrega, que perdeu cara a cara com Skeleton (se o galvão abrevia, por que eu não posso inventar?). Depois ainda teve uma chance e deixou de chutar uma bola, e foi desarmado. Um pouco antes dessa indecisão do Iniiesta, Mathijsen perdera, de cabeça, sozinho, um gol que colocaria a Holanda em vantagem.
No 2° tempo da prorrogação, aos 4', expulsão de Heitinga - a Holanda com um a menos.
Depois de tantas críticas ao Iniesta, que armava bem o time, mas sem efetividade, aos 11' do último período da prorrogação, em jogada confusa após arrancada de Jesus Navas, o camisa 6 espanhol fez o gol que decidiu o Mundial. Espanha 1x0. Fim, voltamos em quatro anos.
Uma pelada no estilo Brasil e Itália de 94 consagrou a nova campeã mundial: A Espanha se junta a Uruguai, Itália, Alemanha, Brasil, Inglaterra, Argentina e França no degrau mais alto do futebol mundial.

TERCEIRO LUGAR - ALEMANHA E URUGUAI

"Por isso eu sempre sou... terceiro. Oba, Oba! Pra mim tá louco de bom!", cantavam Roger e o Ultraje a Rigor em 1987. Foi essa a pelada de ontem entre Alemanha e Uruguai; quem ficasse em terceiro lugar consideraria o resultado bom demais.
E aí, mais do que todos, o arqueiro uruguaio Muslera considerou o terceiro lugar "louco de bom" para os de la banda oriental, e resolveu ajudar os uruguaios "ganhar" o quarto lugar. Duas falhas tenebrosas em gols alemães, principalmente depois que o Uruguai virara o jogo, possibilitando o empate por dois gols, foram preponderantes para que os germanos repetissem sua posição da copa de 2006 - TERCEIRO - ao vencerem por 3x2 (Müller, Jensen e Khedira; Forlán e Cavani).
Uma injustiça para com o time uruguaio, que fez tudo para ao menos levar uma medalha para casa, mas apenas conseguiu a sua melhor campanha desde 1970, além de terem em suas hostes quem eu considero um dos maiores personagens da Copa, o treinador Oscar Tabarez, sobre quem ainda pretendo falar brevemente.
A disputa de terceiro lugar é o anti-climax, e nesse baixo astral, deu Alemanha. Auf wiederhesen!

TRISTEZA...

"Tristeza, por favor vá embora, minha alma que chora, está vendo meu fim. Fez do meu coração a sua moradia, já é demais o meu penar. Quero voltar à minha vida de alegria, quero de novo cantar!"


Penso que Niltinho Tristeza, que incorporou o nome da música ao seu próprio nome (embora, reconheça, que o que descrevo seja faticamente impossível -eis que a música data de 1963 - antes mesmo da criação do JEC) poderia ter perfeitamente criado tal canção sentado na arquibancada de concreto da Arena, logo após mais uma tragédia na história tricolor.
Porque convenhamos, a Arena é um lugar de episódios trágicos para nosso time, e para nós, da torcida. Lembro, assim, de chofre, a desclassificação para o Novo Hamburgo na C em 2005, para o Atl-Ibirama; três derrotas para o Brusque (Copinha 2008 e returno e final da Copinha 2010); pênalti perdido por Guilherme, aos 40 e cacetada contra o Villa Nova na C de 2007; Noroeste(0x1) na série C de 2006, depois de termos vencido por duas vezes o futuro campeão Criciúma; o primeiro jogo da finalíssima do Estadual 2010, contra o Avaí, dentre outras peripécias tricolores.
Tenho algumas sugestões para Arena, tratarei delas proximamente.
JEC, pare de fazer sofrer os que tanto te apoiam. São cinco ou seis anos do mais completo sofrimento e ostracismo, entremeados por brilharecos.
Parei!...
... Mas só até o domingo próximo, contra o Oeste de Itápolis, na estreia da série D. Esta semana, a contragosto, escreverei sobre nossos rumos na série D e sobre os desdobramentos do que houve no sábado.

O jogo de anteontem apresentava-se como um divisor divisores de águas. Vamos ou não vamos? Garantiremos vaga na Copa do Brasil e na série D do ano que vem?
O jogo de anteontem - mais uma vez - apontou que não, que o futuro é incerto e opaco. Tomamos um gol do Brusque digno de pelada. Um gol desse lá no meu futebolzinho semanal é capaz de terminar em briga, é capaz de um zagueiro dar um tapa no outro se um drible ridículo como o que Luis André e Renato Santos tomaram de um tal de "Ratinho" acontecer por lá. Depois, naquela pressão desordenada típica do JEC, ficou muito mais difícil. O JEC, apesar das cinco ou seis chances claras de gol, não mereceu.
Os fatos nos desanimam.

Contudo, não posso concordar com os fatos. Como já disse uma personagem de filme "O homem que matou o facínora", quando a lenda vira fato, imprima-se a lenda. Prefiro acreditar na lenda, na história do JEC, do que nos fatos a que presencio nesse Estádio do "Demonho".
"O fato, em si mesmo, é uma droga", afirmou peremptoriamente Nelson Rodrigues. Concordo plenamente. AVANTE, JEC - embora tenhamos andemos só de lado ou pra trás, há um bom tempo.



Súmula: JEC 1x1 Brusque, 10.07.10, Arena Joinville
Joinville: Fabiano, Tesser, Renato Santos, Fernando, Eduardo (Chiquinho), Carlinhos Santos, Luis André, Ricardinho, Miro Bahia (Charles), Edinho (Lino), Lima. T: Edinho.
Brusque: João Ricardo, João Neto, Rogélio, Cris, Valmir, Carlos Alberto, Têti (Guto), Diogo Oliveira (Rogério Souza); Pantico (Ratinho), Rafael Xavier. T: Joceli dos Santos.

7 de jul. de 2010

101° POST - FINAL DA COPINHA - JEC 0x BRUSQUE

Ultrapassado o post n. 100 nesse blog iniciado em nov.2009, é hora de dar uma pequena mudada no visual da página, que já pode ser conferida na leitura dos novos tópicos. Quando encontrei a ferramenta para construção de blogs, peguei o primeiro modelo e o adotei. Não imaginava que acabasse escrevendo bastante sobre o nosso JEC; às vezes logo nos enfastiamos das empreitadas assumidas.
Como já disse alhures, agora que as luzes da Copa do Mundo começam a se apagar, as da Arena acendem com mais força. Já fizemos a primeira partida da final da Copinha, e fomos derrotados por um a zero, em Brusque. É chegada a hora do urgente troco!
O Joinville terá o retorno de sua zaga titular (embora a reserva não tenha ido mal em Brusque), e a vantagem de jogar em casa, de Miro Bahia, embora tenha perdido Chris por sabe-se lá quanto tempo, pois, aparentemente rompeu o tendão de aquiles.
Essa futura e provável vitória de sábado, às 18h30 na Arena é mais um pequeno passo na reconstrução do nosso JEC. Garantir a série D - 2011, em caso ne insucesso no campeonato deste ano, além de uma vaguinha na Copa do Brasil, que pode vir a ser um grande reforço de caixa para o início do ano que vem, é absolutamente indispensável para que não haja interrupções nessa retomada de um passado tricolor glorioso. Igualmente será importante para começarmos a série D/2010 com moral elevado.
Por fim, quatro anotações rápidas:
i) como já tinha me sido dito por um integrante do staff jequeano, o Pantico está contratado, me parece um bom reforço. É um atacante rápido, e que infernizou bastante o Joinville neste ano. Não sei se será titular ao lado de Lima, ou se jogando Marcelo Silva no ataque - acho que ele rende mais por ali do que como meia (mas isso é assunto para um futuro próximo) - ficará o novo reforço no banco, para ser utilizado como opção de velocidade pelos lados do campo - é melhor que Leandro Costa, que faz essa função.
ii) o JEC vem perdendo preocupantemente fora de casa: Brusque, duas vezes; Figueira B, Avaí B, Criciúma. Essas derrotas sucessivas pra lá do Pórtico são perigosíssimas agora que iniciará a série D, com primeiro turno com três jogos em casa e três fora, e depois sucessivos mata-matas, lá e cá. Alguma coisa deve mudar, pois além de ser obrigação vencer em casa, teremos que beliscar pontos fora na primeira fase; depois no mata-mata, até para evitar pressão demasiada sobre o time, não perder toda vez que viajarmos será crucial.
iii) É esse o time definitivo da série D, que inicia em 9 dias? Os reforços são só esses aí? São bons, mas só eles? Marcelo Silva e Pantico?
iv) adicionei aos links aí ao lado o da Série D, na Wikipedia. Parece muito bom. Será, pelo visto, sempre atualizado e por ali se pode analisar a campanha do JEC e de seus adversários na competição (análise detalhada da série D será postada no início da próxima semana). É isso até amanhã, com encontro marcado na Arena, às 18h30.
AVANTE, JEC!
Súmula último jogo - JEC X Brusque, 7.7.2010 - Augusto Bauer
BRUSQUE: João Ricardo; João Neto (Rogério Souza), Rogélio, Marcelo e Walmir; Pereira, Leandro Leite, Diogo Oliveira e Têti (Gustavo); Rafael Xavier e Pantico. cnico: Joceli dos Santos
JOINVILLE: Fabiano; Rafael Tesser, Paulo Paraíba, Souza e Eduardo; Carlinhos Santos, Luis André, Elton (Paulinho Dias) e Ricardinho; Edinho (Chris) (Lino) e Lima. Técnico: Edinho.
Gol: Rafael Xavier, aos 24' do 2° T.

SEMIFINAL 2 - ALEMANHA x ESPANHA

Se fosse uma tourada, os primeiros lances da partida seriam tramados ao som de Olés. Aos 13' a Espanha já tinha criado duas chances claríssimas de gol, uma com Villa, na cara de Neuer, após belo lançamento de Pedro. Depois, em outra jogadaça pela esquerda, Iniesta cruzou e Puyol, sozinho, perdeu, de cabeça, gol fácil. A Alemanha só aos 15' criou alguma coisa, em dois escanteios seguidos. A posse de bola espanhola girava em torno de 65%, um baile ao som de castanholas.
Somente aos 31' a Alemanha conseguiu um chute a gol, perigosamente, com Trochowski.
O jogo foi um nocaute técnico, no primeiro tempo; a Alemanha embora acuada, malgrado nunca tivesse contra si aberta a contagem.
O segundo tempo começou do mesmo jeito, ou seja, com amplo domínio espanhol. A pragmática Alemanha mostrava sua cara, o empate lhe parecia confortável - e a sua única boa possibilidade no prélio.
Em 13 minutos, no entanto, a Espanha criou 6 boas chances de gol. Aquela Alemanha das goleadas simplesmente não existia até então. Chutes tedescos até essa hora, pasmem - dois, em 60 minutos. Aos 23' do 2° Tempo a Alemanha teve sua grande chance, com Kroos, e Casillas apareceu no jogo com grande defesa.
Até que enfim, aos 27', gol merecidíssimo da Espanha, numa cobrança de escanteio de Xavi, Puyou decolou e cabeceou para o fundo das redes bárbaras. Um a zero era muito pouco pelo que houve até então na peleja. Não deve ser muito fácil manter-se unicamente na defesa durante noventa minutos, e nem os concentrados alemães suportaram tamanha pressão. O Gol espanhol nada mais fez do que justiça. A Alemanha ofensiva e brilhante dos jogos anteriores sucumbiu ante um adversário muito mais brilhante, superior de um jeito vergonhoso para a Alemanha, pelo menos nesta partida.
Temos uma finalista e provável campeã. A Espanha. Veio para a Copa como grande favorita, e confirmou o prognóstico - alguém lembra de outra seleção que chegou à África com o mesmo status? - Essa seleção já está de folga em casa há 2 rodadas, com técnico demitido, bodes expiatórios, etc.
Mesmo na derrota para a Suíça, a superioridade espanhola foi absurda sobre a adversária. Apenas contra o Paraguai a Espanha se viu em algum perigo, na verdade o Paraguai foi até melhor, a meu ver, mas a maior categoria espanhola prevaleceu.
A partir do gol, a arma alemã - o contra-ataque - virou contra ela mesma. Aos 33', Villa quase ampliou, mano a mano contra Mertesacker. Aos 37', Pedro foi "fomera", e dois contra um, estando Niño Torres sozinho, quis mais um drible e fez a Fúria perder um gol feito. Deixou de fechar o caixão alemão, e isso sempre é um risco, que afinal não se concretizou, pois quando entrou Mário Gomez em campo, lembrei o Mario Gomes, o centroavante Luca de Vereda Tropical, que jogava no Araruama, e aí a estratégia alemã virou uma comédia pastelão.
Resumo da ópera - 13 chutes espanhóis contra 5 alemães; bola no pé, pouquíssimos riscos corridos. Enfim, um baile. A Alemanha passou vergonha, não viu a bola; ou melhor, a viu nos pés espanhóis, e uma vez em suas redes, balançando o capim no fundo do gol de Neuer (copyright Silvio Luiz). A Alemanha hoje foi o Araruama.

6 de jul. de 2010

SEMIFINAL 1 - HOLANDA X URUGUAI

O jogo começou morno, com alguma superioridade holandesa. Os uruguaios conseguiram bloquear bem ao Robben e ao Sneijder. Este, no primeiro tempo, só fez dar um tapa na orelha do Cáceres, depois que este acertou uma bicuda, de bicicleta, na cara do Wan der Wildner. O Uruguai fechou muito bem sua área, mas acabou esquecendo do Van Bronckhorst (até eu o deixaria livre), e o desgraçado acertou um chute de uns 40 metros, na gaveta - pensei que o Muslera falhara, mas depois, conferindo que ele mede 1,90m e revendo o lance, cheguei a conclusão que o chute foi indefensável. 1x0 Holanda, aos 18'. O jogo seguia, o Uruguai conseguia equilibrar um pouco mais a posse de bola.
Então, na hora certa - um pouquinho antes do fim da primeira etapa, Forlán recebeu uma bola na intermediária ofensiva, ameaçou de direita cortando dois marcadores e mandou um canhotaço também de uns 30 metros. A bola fez sua curva já típica, e o Stekelenburg em parte foi enganado, em parte falhou. É gol que não se pode tomar em Copa do Mundo, ainda mais em uma semifinal, e considerando que o arqueiro holandês é, até agora, um dos melhores da posição neste Mundial.
No segundo tempo a Holanda colocou mais um meia, tirando um volante, e o Uruguai adiantou a marcação no campo ofensivo, dificultando a saída de bola holandesa. Los de la banda oriental jogam bem.
Perto dos 18', a Holanda deu um calorzinho, conseguindo manter a bola no campo ofensivo por uns dois minutos, algo que não conseguir em momento algum da peleja. Tudo continuava em aberto, o Uruguai levemente melhor.
Aí, em 3 minutos o jogo acabou. Primeiro Wesley Snipes fez o segundo gol, ilegal para mim, eis que Van Persie, à frente, desviou a atenção de Muslera. Chutou uma bola da entrada da área, pela esquerda, a bola entrou no canto esquerdo baixo do arqueiro uruguaio. Aos 28', em belíssima jogada pela esquerda, o cruzamento de Kuyt (jogador importantíssimo dos laranjas - invariavelmente o jogador que mais corre) na cabeça de Robben, e daí destino certo. Caixa. Fim da Copa para o Uruguai de belíssima campanha. Até os 25' do 2° tempo o Uruguai era merecedor da vitória, inclusive.
Lembrei-me, a propósito desse jogo, da luta Maguila x Holyfield, transmitida pela Band no início da década de 90, e narrada por aquela ave de mau agouro chamada Luciano do Valle. Terminado o primeiro round, o narrador disse que o Maguila foi muito melhor, e que venceu o primeiro round. Começa o segundo round, o Holyfield acerta um direito no queixo de Adilson, o Maguila, e... nocaute; nosso lutador esse entra em dispnéia pré-agônica, naquele momento que os espíritas chama de viagem para fora do corpo. É isso, o boxeador mais fraco, até melhor técnica e taticamente, leva um soco só, do lutador mais forte e a luta via pro beleléu. O segundo gol da Holanda foi o soco holyfieldiano, mesmo que soco tenha sido abaixo da linha da cintura.
Aos 46' da segunda etapa, Maxi Pereira diminuiu. O último suspiro, a visita da saúde. O que precede a morte. Fim de jogo. Injusto, mas foi assim (merecer não tem nada a ver com isto, diria o Willian Munny do Clint).
A Holanda já é agora favorita a ser a vice-campeã mundial. Quem vier do outro lado deve (mas esse dever é hipotético) ganhar a Copa do Mundo. Os laranjas terão a chance, em caso de classificação alemã, de devolver a derrota de 1974, em que a Holanda era mais time e perdeu. Hoje a Alemanha é muito mais time. Mas o que será do amanhã - ou do domingo próximo? - Responda quem puder. Eu não posso mais.

3 de jul. de 2010

QUARTAS - JOGO 4 - ESPANHA x PARAGUAI

Capítulo I - Pizzaro X conquistados. Disse o técnico paraguaio que, em 20 vezes, o Paraguai ganharia dos espanhóis uma vez, se tanto. Aposta nessa única chance, todas as fichas - 27 vermelho, seco, na roleta. Uma bola, uma chance. E nos primeiros minutos, mais do que nunca, como diria nosso guia e mentor, o Paraguai demonstrou que poderia cumprir seu plano modesto, pero cumplidor.
Capítulo II: DEFENSORES DEL CHACO: não há nome mais bonito, no futebol mundial, para um estádio, do que o do principal estádio paraguaio. Os defensores do Chaco. Hoje, o chaco paraguaio foi tão bem defendido como o foi no primeiro tempo; a vitória paraguaia e falsificada teria sido merecidíssima.
Mas como afirma Clint Eastwood, "merecer não tem nada a ver com isso", e, dessa forma, merecimento à parte, o fato é que o Paraguai fez um a zero, com Valdez, em gol pessimamente anulado pelo assoprador de abito guatemalteco BATTRES.
Para lembrar Claudio Coutinho, de 78, o placar moral foi de 1x0 na primeira etapa, para os falsificados.
Voltemos a la pelota. Comienza el partido, segunda etapa.

Capítulo III - Impressionante, os paraguaios continuam melhores, quando a aposta era um baile espanhol. Só que nesse baile só cantava Perla, entonando Galopeira. "Foi num baile en Asunción, capital de Paraguai...".

Pênalti. Paraguai. Bate Cardoso. Nas mãos de Casillas. Puta que o pariu.
Um minuto depois, penalidade máxima inventada para a Espanha. Acabou o jogo! 60 minutos perfeitos do Paraguai, e a falsificação se apresenta.
Mas, deixemos Xabi Alonso bater, antes de decretar a morte paraguaia. Bateu - gol - não valeu, porque houve invasão na área. Bate de novo: Villar defendeu, a bola sobra pro Fabregas, pênalti escandoloso (agora sim), o juiz não dá. Já está cagado, já fodeu com o jogo faz muito, no gol de Valdez.
Parênteses: o replay mostra que no pênalti em favor do Paraguai a Espanha invadiu grosseiramente, e o Batráquio não mandou voltar (um peso, dos medidas españolas).

Estamos vendo e ouvindo o samba do crioulo doido. Tudo pode acontecer. Mas se acontecer contra o Paraguai é pura sacanagem. Só há um merecedor neste jogo. São 32'. Haja o que "hajer", o Paraguai merece passar.

EPÍLOGO: então, finalmente, a jogada do craque. Iniesta faz uma jogada linda pela esquerda, Pedro chuta na trave, a bola volta para o craque espanhol (o maior artilheiro desde Butragueño) David Villa, e novamente, com o auxílio das duas traves, marca. Gol. Espanha. 1X0. Agora sim, o jogo acabou.
O sonho do Paraguai, que foi melhor time o tempo inteiro, volta para Asunción. Deverá ser recebido como nunca ninguém o foi. Mas... faltou o craque. Faltou o goleador. Faltou ser time grande. Jogou como nunca. Perdeu como sempre. A Copa América faliu. Brasil sifu, Argentina sifu. Paraguai (o mais injusto de todos) sifu. Somos todos uruguaios agora. Toda a "américa do sul" está lá em cima, no mapa. Um pedacinho de terra com 3,5 milhões de pessoas. Todo o resto sumiu. Que os de la banda oriental prevaleçam. Volta Obdúlio Varela, volta Gigghia (esse não morreu ainda), encarnem no Fórlan, no Muslera, no Lugano, e tragam a glória para esse pequeno pedaço do globo terrestre. URUGUAI.

QUARTAS - JOGO 3 - ALEMANHA x ARGENTINA

Os primeiros minutos foram desesperadores para a Argentina. Aos 2', Mueller já abriu o placar, facilmente, em uma bola alçada na área, em que os zagueiros argentinos não chegaram nem perto da bola cabeceada pelo meio alemão. O jogo ficou à feição do futebol alemão, que poderia a partir daí só explorar os contra-ataques.
O jogo deu uma equilibrada, continuando, porém, melhor a Alemanha e com a contragolpe sempre armado. Numa cagada de Heinze, Klose desperdiçou o segundo gol. Com meia hora de jogo, Messi ainda não aparecera no jogo. A partir desse minuto os portenho tiveram três chances seguidas, parece que finalmente entrando no jogo.
Vamos, cacete! Impedimento dos argentinos, gol invalidado.
Higuai tá parecendo Ronaldo e Adriano em 2002, pesando uma tonelada. Di Maria, continua um jogador muito tímido (no site argentino Olé pedem insistentemente sua saída, pedindo Pastore e Verón).
Intervalo: a Argentina precisava, nesse momento, dar uma "holandada", ou seja, voltar outro time na segunda etapa. E cadê o Messi, porra?A Argentina enganava, aparentemente tinha a bola a seus pés. A Alemanha só chutara uma bola no gol em todo o jogo, exatamente o gol de Mueller. Quando chutou a segunda, fez o segundo (Klose); quando chutou a terceira, fez o terceiro (Friedrich). Ainda bem que parou de chutar. Ah, não. Ainda deu tempo para mais um. Klose, com 14 gols, fica a um gol de ser o maior artilheiro de todas as copas, junto a Ronaldo. Torço verdadeiramente para que passe o gordo. Klose pode ser grosso, mas é um atleta, nunca chegou a uma copa pesando 110 quilos.
Os problemas defensivos na Argentina, principalmente pelo lado direito, em que Otamendi foi uma nulidade (e eu que defendi sua escalação), talvez até pior que o criticado Jonas Gutierrez ficaram, pela primeira vez, explícitos, quando um time forte apareceu. Tal qual o Brasil, que vinha muito bem até ter o primeiro jogo de verdade (porque, convenhamos, Coréia, Marfim, Portugal querendo empate, e Chile não contam). A Argentina, no primeiro jogo sério, volta pra casa. O Brasil já estava no avião quando Klose marcou o quarto gol alemão. They are close (hein?) to the title.
Resumo da ópera: uma carnificina. Parrilla à Alemania. Por una cabeza de Müeller, e três chutes, de Klose (2) e Friedrich.
Argentina. Attention, please: next destination - Ezeiza, Buenos Aires. Mais de quatro sacolas não serão permitidas.