NASCEU CAMPEÃO

Tu és a glória dos teus fundadores

22 de dez. de 2012

E O MUNDO NÃO SE ACABOU! POR ISSO, UM GRANDE ABRAÇO E ÓTIMO 2013!

Já disse Assis Valente, em 1938, ao que parece, que o mundo ia se acabar, mas desde então, ele não se acabou, e não foi ontem - se fosse acabar, o JEC devia ter contratado o Messi, só pra anunciar na manchete de ANotícia - que talvez nem chegasse a ser lida.
Mas como o mundo não se acabou nem se acabará, temos de pensar em 2013 - e nos próximos anos. 
Já são seis os contratados. Os primeiros cinco estão no post anterior, e agora, ainda que sem confirmação, Marcelo Costa (e confesso minha ignorância, não conheço o jogador ainda que ele já tenha 32 anos) é o novo meia Tricolor.
Fora de campo, estamos mobiliando o CT, imagino que já para ser usado na pré-temporada, diminuindo gastos com hotelaria. Igualmente, em decorrência da parceria com a AMBEV, teremos auxílio financeiro para concluir o CT e desconto na compra de produtos dessa marca (dessa parte gostei muito, usarei o desconto pra comprar minhas Brahmas e vou exigir a parceria ). Ainda foi prometido por Moacir Bogo, diretor da Gidion, um ônibus novo para o Tricolor, porque o JECÃO só não está pior do que os ônibus da Pluma, de que outro dia falei. 

Apesar da insistência do Bocão (pelo visto terei que moderar os comentários no ano vindouro), ontem a Terra continuou a girar em torno do Sol, e já estamos no lucro. Por isso, só temos a agradecer por mais esse ano em que pudemos curtir o JEC, em que tivemos resultados bastante aceitáveis, fizemos uma Série B bastante digna, nos classificamos para a Copa do Brasil, tivemos avanços estruturais no clube, angariamos mais 2500 sócios para o Sócio Torcedor, vemos acontecendo a ampliação da Toca do Coelho com a implementação de uma central de relacionamento para os sócios, vimos os times da capital terem um mau ano (mas não entendo porque, uma vez mais, o presidente da associação dos clubes será alguém da capital, e um cara que assumiu o figueirense ainda ontem - por que não o presidente do JEC, ou do Criciúma ou da Chapecoense assumir tal cargo para tentar contrapor o peso do interior aos favores que os da capital recebem?).

Por fim - embora seja provável que ainda volte a escrever alguma coisa até o fim do ano - quero mandar um grande abraço a todos vocês que fazem parte desse blog - que reconheço, ficou meio parado desde que migrei para os confins do Paraná (espero até março do ano que vem estar de volta, se não a Joinville, a alguma cidade da região como Jaraguá, Mafra ou Blumenau), e agradecê-los pela participação virtual, pela amizade e encontros antes e depois dos jogos na Arena. Aos amigos (perdoem se esqueço algum) Lenzi Brothers (os três), Mário, Bocão, França, Fronzi, Emerson, Dácio, Edson Paraná, Fabrício - torcedor da Chape, mas gente boa - Jonas PW, Rafael, Thales, Junilito, Luiz cachaça, Alceu, Jaco, Duda, Frank (pai e filho), e outros comentaristas mais constantes, e também a todos os outros que eventualmente lêem o que aparece neste espaço do Tricolor. Feliz Natal e um ótimo 2013 - embora eu ainda não consiga vislumbrar como será o tricolor no próximo ano. AVANTE, JEC!

11 de dez. de 2012

JEC 2013: VAMOS ABRIR A PORTA DA ESPERANÇA

Nos anos 80 assistia ao programa do Silvio Santos, especialmente "A Porta da Esperança", em que um infeliz ia lá pedir uma coisa qualquer, pra realizar um sonho qualquer. Pois finalmente chegou a nossa hora, a hora da torcida tricolor pedir alguma coisa e esperar que Senor Abravanel, ou até mesmo Nereu Martinelli atenda aos nossos pedidos. 

Ainda não escrevi - ando meio desligado, diriam Os Mutantes - desde a obrigatória conquista da Copinha com um empate em zero a zero em Itajaí e uma vitória por 3 a 1 na Arena, sobre o Marcílio, que nos classificou para a Copa do Brasil 2013 - uma primeira conquista importante para o calendário do próximo ano. 
O título teve essa - e só essa - importância - bastando para entender o fato de que não mais de 7000 foram ao jogo. Fizemos a nossa obrigação, e uma semana depois, temos mais dúvidas do que certezas. 

O clube mandou embora ou viu irem embora alguns jogadores. Emitiu uma nota agradecendo a alguns deles, e outros quer ver pelas costas. Saíram (se me lembro de todos) Jair, PP, Willian, Maurício, Glaydson, Adailton, Jean Carlos (graças a deus), Gilton, Leandro Carvalho (bom volante que deu uma rasteira na diretoria). Antes já haviam deixado o clube Thuram, Emerson e mais um outro. 
Vão subir, me parece, cinco da base, e foram contratados outros cinco (o bom goleiro João Paulo, que será um bom reserva, o zagueiro Rafael - do avaíbis, Sandro, do timeco do Estreito, Augusto Recife - que passou por tudo quanto é time e estava no São Caetano, e Bruno Veiga, atacante que fez a base no Flu. 
No frigir dos ovos, acho que não melhoramos em nada, por enquanto.

Teríamos tudo para entrar no campeonato parelhos com o Criciúma, e um patamar acima de Fig, Ava e Chapecoense (que vem de Rangel e Capixaba no ataque), mas não sei se isso acontecerá. 
Nereu prometeu ainda outros cinco jogadores - um zagueiro, um LE, um meia e dois atacantes. Oxalá que sejam estes que cheguem para fazer a diferença. Parece-me que dos cinco contratados até agora, apenas dois terão bola para serem titulares, ao passo que 4 ou 5 de nossos ex-titulares foram embora. 
De outra banda, não podemos nos esquecer que depois de uns dez anos voltaremos à Copa do Brasil, e espero que não seja para fazer papelão, como na última eliminação, na estreia, para o Americano de Campos. Temos de ter um time qualificado para podermos avançar, pelo menos, até a terceira ou quarta fase, trazendo bons públicos e bons times para o nosso campo. Vamos abrir a baga. Preocupação é o que resta. 

De outro lado, há coisas boas acontecendo. Apesar do desânimo que tomou conta do clube nas últimas rodadas da série B - um clube com 10 mil sócios pagantes e com ingresso franqueado não pode ter público de 5 mil pessoas no Estádio, fomos o 21º clube com maior média de público nas quatro divisões do campeonato brasileiro, com 9397 pagantes, à frente, por exemplo, de 8 times da Série A. Podemos ainda evoluir.
Nessa senda, a diretoria está ampliando a Toca do Coelho da Arena, e segundo o site oficial do Clube, o espaço será o local em que funcionará a Central de Atendimento ao Sócio, e dali se buscará o recadastramento dos sócios (saber quem somos e o que queremos do JEC), o contato com sócios inativos, a prospecção de novos associados, além de ali serem instalados guichês para atendimento nos dias de jogos. É uma boa notícia, sem dúvida.
Abrimos um postinho de vendas em São Bento do Sul, olhando mais adiante, ou melhor, ao nosso redor, na região. 

O balanço do ano de 2012, para mim, é bom. CT entregue (embora falte alguma coisa para que ele funcione à toda, boa participação na Série B - 6º lugar, título da Copinha. Aumento do número de sócios de 7565 para 10007, segundo a última que li.
A reparar, apenas um Estadual abaixo do esperado, principalmente em razão da escolha de Gonzaga Miliolli para (des)comandar o time no início do certame. 
Queremos um 2013 ainda melhor, embora os sinais disso ainda estejam longe de nossa vista. Mas torcer e esperar pelo sucesso desse clube que tanto queremos é o que nos resta. AVANTE, JEC!

29 de nov. de 2012

A BARCA OU A FALTA DE RENOVAÇÃO

Eu podia estar matando, eu podia estar roubando, e até mesmo falando da Copinha, que decidiremos no próximo domingo depois de um empate muito do xarope em Itajaí, mas me parece que o mais preocupante, nesse exato momento, é o parcial desfazimento do time. Willian já foi pra China, ou Coréia ou coisa que o valha. Glaydson para o São Bernardo pra jogar o paulistão. Maurício e Pedro Paulo, aparentemente, não foram procurados para renovar contrato. Ivan disse que pode sair, pois tem propostas da Série A. Parece-me que o Linno também já andou reclamando de que a diretoria não o procurou. Em compensação, Gilton está voltando, e o Ricardinho fica. É mole ou quer mais?
É pra ficarmos preocupados?
Nereu disse que já tem três jogadores contratados para o ano que vem. Mas, perder Maurício, PP e Linno é uma temeridade. A zaga não foi nosso problema neste ano, e até entendo que o salário de Maurício (55 merréis) é muito alto, mas pelo menos o PP deveria ficar junto com Jussani. 
Glaydson é bom jogador, mas volantes como ele há vários. Willian é uma perda imensa, e Ivan não pode ir embora (parece-me que está usando a tática "limesca" para pedir um aumento).
Esperamos que a reposição seja à altura, e que não comecemos uma segunda era Nereu de contratações repetitivas (tipo Tesser ou Vaguinho), o ressurgimento de uns 3 ou 4 que a cada ano saem e vem, sempre sob as bençãos de nosso atual presidente. Se a qualidade de nosso time cair em três ou quatro posições faremos não mais que figuração no Catarinense, mais uma vez. Por isso, seu Nereu, ganhemos a Copinha, nos classifiquemos para a Copa do Brasil, mas, pelamordedeus, montemos um time no mínimo igual a esse, de preferência melhor, para que não fiquemos no primeiro semestre ali em quarto ou quinto no Estadual (é onde temos ficado ultimamente) e façamos papelão na Copa do Brasil, que há tanto tempo não disputamos. AVANTE, JEC!

Ah, como tenho escrito muito pouco, acho que ainda é hora de recomendar o texto do Bocão, lá no blog Gestão Jequeana, que analisa a situação econômico-financeira do JEC, verificando os últimos balanços do Tricolor. Aqui está o link

15 de nov. de 2012

SAUDADES DOS AVIÕES DA PANAIR... VERSÃO POBREZA

Pois que depois de percorrer tortuosos 771 km, estou em Joinville para ver o que será o último jogo do ano a que poderei assistir in loco, na Arena. 
Quando vinha viajando, lembrei da música de Milton Nascimento que falava da experiência "nas asas da Panair", pois vivi  experiência semelhante, num nível de pobreza muito maior. Eu diria que vim "Na lata velha da Pluma" - cada ônibus pior que o outro. O trajeto Cascavel-Joinville, de 620 km durou apenas 12h. 
Já em Laranjeiras do Sul - duas horas de viagem, o motorista saiu reclamando que o ônibus não subia a serra, na verdade, não subia merda nenhuma. Em Ponta Grossa (ui!) o motorista disse que se aquele ônibus fosse seu não sobrava nem o letreiro, ele já tinha tocado fogo naquela joça. Mas nos tranquilizou, dali para frente seria só descida, e pra baixo o ônibus ia muito bem. 
Isso sem contar que naquela primeira parada, o caixa da lanchonete de beira de estrada deixou o caixa, pegou o ônibus, foi limpar o banheiro e, pasmem, tentou consertar a falta de potência do motor do latão para as subidas . Depois, voltou para o bar com as mãos cheias de graxa, as lavou e foi pra chapa. É de rir pra não chorar - em "meros" 55 minutos de parada.
O interior do ônibus parecia a Síria do pós-guerra. Meu banco era automático. Se eu deitava, ele abaixava o encosto, se eu levantava o corpo, o assento voltava para a vertical- sem acionar qualquer botão. Mas, sabe lá deus - ou o motorista da Pluma - como, cheguei e sábado estarei na Arena.
E, durante o trajeto, sempre - quem dorme num zarcão destes? - me lembrava do nosso querido "JECÃO". Imagino o que os jogadores já não passaram dentro do "latão" do nosso clube. A patrocinadora lá da terra do carvão já deu no pé e não cumpriu a promessa de nos entregar um ônibus novo (ou pelo menos, não tão velho).

Mas, pra falar do JEC volto às asas da Panair, em que Milton diz que "nada de novo existe nesse planeta que não se fale aqui na mesa de bar". Pois, então: sábado, no pós-jogo, após uns dois meses, poderemos de novo tomar uma geladinha depois de JEC e Vitória, e isso é muito bom. 
Vamos encerrar nossa boa campanha na Série B, e uma vitória seria  muito bom para nos garantirmos ali no sexto lugar, fazendo uma campanha que podia ser a do acesso, mas tal qual a Pluma, não conseguimos subir a ladeira mais íngreme no returno. 

E aí, "cacentração". Já vencemos - pela Copinha - o Camboriu, por três a um, com dois do Lima (deve ser o maior artilheiro do mundo da Copa Santa Catarina), na estréia do "redentor", Dom Artur Sebastião Neto. Basta vencer o Marcílio em casa para, novamente os enfrentarmos mais duas vezes na final, para conseguirmos a importantíssima vaga na Copa do Brasil. Essa é nossa principal missão até o final do ano. 
Esse post é só pra avisar que estamos aí, e sábado quero ver o JEC ao vivo, e ver a rapaziada, e tomar uma Brahma. AVANTE, JEC!

12 de nov. de 2012

DOM SEBASTIÃO VOLTOU: ARTURZINHO, ARTUR NETO - IMAGINA QUANDO VIER O ARTURZÃO.

falei aqui sobre o sebastianismo, aquela eterna espera pelo salvador, aquele que resolverá todos nossos problemas. 
O mais antigo eterno desejo da torcida era quem agora está aí: Artur Neto. Não sem motivo! Nossos dois últimos títulos estaduais foram sob seu comando, e lá se vão onze anos sem levantar o caneco do Catarinão. Depois, recentemente, Arturzinho passou a ser o desejo de todos, nas arquibancadas, no botecos, nas ruas. Já tivemos o Arturzinho (o filho), o Artur Neto: imaginem se tivéssemos um Artur pai. Seria um desespero de nossa gente tricolor.

Mas, calma aí! Eis mesmo o nosso salvador? Quem tem acompanhado de perto a trajetória do Artur Neto? Eu reconheço que não estou tão por dentro assim. Seu último trabalho foi no rebaixado Atlético-GO. Assisti mesmo apenas à vitória do Atlético contra um time chileno, e os comandados de Artur jogaram bem. Mas se recorrermos à wikipedia, veremos que o Artur queridinho  do vovô treinou da primeira divisão o Goiás (com quem chegou à final da Sulamenricana), Atlético-PR e Atlético-GO. No mais, seu lugar tem sido a Série B, e principalmente em Goiás, onde também treinou o Vila Nova. Artur estabeleceu-se com um bom treinador de Série B, com ocasionais aparições - modestas - de Série A.

Torço imensamente para que dê certo, mas não quero depositar em um homem todas as nossas expectativas. O fato é que temos saudade do cara que treinou o JEC há 11 anos. Será o mesmo? Terá melhorado? Terá piorado? - Sua fama é de um homem obcecado com o trabalho, detalhista, supersticioso, e que chega a ser até chato de tanto que exige (ou reclama, depende do ponto de vista). 
O que mais precisamos é o que vem sendo paulatinamente (talvez até menos do que deveria) feito pelo Clube: estrutura, planejamento, formação de um elenco mais fixo e mais qualificado, permanência longa na Série B (quiça com um acesso rápido à primeira divisão).
E a salvação do JEC foi, e tem sido uma só: a torcida.

Amanhã é a estreia de D. Sebastião, fora de casa, contra o Camboriú, e ele já chega com a missão (nem tão difícil assim) de vencer a Copinha, eis que pelo que soube - não corri atrás dessa informação com profundidade - a CBF, do nada, alterou o ranking de clubes e de uma posição entre o trigésimo e o quadragésimo, iríamos pra lá da sexagésima posição no ranking e estaríamos fora da Copa do Brasil por esses critérios. É ir lá com o time titular e patrolar. Não se pode admitir que o sexto colocado na Série B pene para vencer o Camboriú. 
Vencer a Copinha é mais um daqueles pequenos passos que o JEC tem de dar - para que 2013 seja melhor que 2012 e continuemos nessa ascensão. Classificar para a Copa do Brasil, e ali, quem sabe, avançar três ou quatro fases, e nos metermos de novo, em uma competição nacional, entre os dez melhores. AVANTE, JEC!

5 de nov. de 2012

JEC VENCE O TIGRE - POR QUE O ANO PODERIA SER MELHOR?

Ei, renova logo comigo!
O Mário expressara um receio, na sexta-feira, de que poderíamos ir a Criciúma e voltarmos envergonhados. Eu também tinha essa desconfiança: um adversário motivado, pronto para garantir o acesso, e o JEC assim, no chove-não-molha, tanto-faz-como-tanto-fez, sem mais a cumprir (além de tabela) no campeonato. 
Aí, fomos lá e vencemos, e bem, mesmo com 10 em campo (sou obrigado a concordar que o Lima não fez nada no jogo). William jogou pra cacete, Eduardo fez jogada muito boa no terceiro gol. Mais uma vez o Mário (sim, aquele - o Nascimento) alertou - desde Little Artur só agora voltamos a jogar declaradamente no 3-5-2, e com isso nossos alas tornaram-se importantes armas ofensivas.
O jogo foi bom, mas irrelevante para a classificação. Com a vitória do Atlético-PR são 9 pontos e 4 vitórias a menos para descontar em 4 jogos. Segundo o site de estatísticas "chance de gol" nossas probabilidades de conseguir o acesso são de 3 chances em mil, ou seja, é mais fácil eu ser o próximo James Bond contracenando com a Gisele Bündchen que o JEC subir.

Em algum lugar nos perdemos. Como disse outrora, ficamos sem Alex e Tiago Real, o que fez cair o rendimento (nunca mais achamos o segundo atacante), e até o William se ajustar andamos penando na meiúca. Contratamos uns carne-moída (de 2ª), do naipe de Alvim, Vanderlei, Thuram, Romano, o grande Jean Carlos, entre outros - onde andaria Araruama? - que não serviram para nada. Ramon se foi, Aldair nunca veio pra ficar. Quando escapamos cedo do rebaixamento, esquecemos de jogar bola.

Perdemos pontos "imperdíveis" contra rebaixados ou rebaixáveis, que nossos adversários próximos mataram. Não matamos dois ou três jogos em casa que tinham de ser ganhos só na raça, camisa e na torcida. Em certos jogos jogamos sem ousadia alguma (LC), e a surrada famosa frase de Luxerley Wanderburgo me vêm à cabeça: o medo de perder... vocês já sabem o complemento. 

É quase hora de pensar no ano que vem - para a diretoria já é hora, mas para os jogadores ainda não. Tem que chegar alguém de cima e chamar: - Olha, putada, tem esses duas peladas da Copa SC contra Camboriú e Marcílio pra ganhar, chegar na final, e ganhar mais dois. Não há outro resultado admissível pra vocês. Se não ganhar, vai passar a barca! AVANTE, JEC!

2 de nov. de 2012

DIA DE FINADOS NO JEC! E JÁ SÃO ALGUNS.

William Thuram, Rodrigo Alvim, Vanderlei, Willian Ribeiro se finaram. Isso só dentro de campo. E tudo indica ainda sairão outros, ou por vontade do clube, ou mesmo opções pessoais dos jogadores. Leandro Campos, igualmente, já era, depois da derrota para o Ipatinga. 
Na outra semana, toda a cúpula da base do JEC também finou-se. Gonzaga Millioli, Julinho Batista, Nazareno Silva, o ex-goleiro Silvio e Jaison Fachi
Entre mortos e feridos, vê-se, nem todos se salvaram. Já são 10 rescisões (vulgo pé-na-bunda) nas últimas duas semanas, entre atletas e outros profissionais das comissões técnicas. É bastante mudança em pouco tempo. Espera-se que para melhor.

Não tenho muitas dúvidas de que as dispensas de dentro do campo foram corretas. Alvim, uma esperança frustrada; Thuram e Ribeiro, nunca foram realmente testados e vieram mesmo para compor elenco; Vanderlei poderia ser mais testado, até porque a outra opção - Jean Carlos, é de uma nulidade profunda e já deveria também ter ido nessa mini-barca (para usar a terminologia do falecido LC). Nereu disse que já tem dois novos jogadores contratados, e que ainda estão jogando o Brasileirão, e que a escolha do novo treinador deve demorar.

Quanto à divisão de base, só dúvidas. O que estava errado? - Eu realmente não sei, porque praticamente não acompanho as divisões de baixo.
Os jogadores vindos da base não eram aproveitados, isso é uma realidade. A culpa era dos profissionais que lá estavam ou do clube, que tradicionalmente não dá chances para quem vem das canteiras (não é Aldair, Jocinei, Edinho, entre outros)? - Agradeço se alguém tiver a resposta!
Nereu I aparentemente quer buscar um novo tempo no JEC - o do reinado de suas ideias, sem interferência do Márcio. 
A contratação do novo técnico tem pelo menos um perfil estipulado: jovem, sem vícios (acho que o principal vício a extinguir será o de só olhar o futebol de SC), que aposte na base. Nesta toada é que me parece que o presidente vai querer agir: contratar profissionais mais capacitados formalmente para dirigir a base, menos boleiros e mais um técnicos (no sentido de preparação tática, técnica, física profissionais, embora não exista nenhum indício, ainda, do que Nereu vá fazer), e um treinador para o time de cima que saiba interagir com a turma de baixo, e não tenha medo de arriscar um pouco com a gurizada, mesmo deixando o seu na reta - falam em Hemerson Maria, Ricardinho (dois Little Richards no mesmo time vai ser dose), Émerson Ávila

Este ano temos aí no elenco Aldair, Tarcísio (que por azar se machucou gravemente), o garoto Christian - que ainda não vi jogar pessoalmente - e o bom goleiro Jhonathan. Subiram mais dois (Anatole e um outro de que não me lembro o nome). Pelo menos 6 jogadores serão da base no Catarinense, embora para assumir a camisa titular eu aposte em no máximo um ou dois. Vamos ver até quando eventuais maus resultados não deixarão os guris eternamente treinando e só os figurões jogando, como costuma acontecer.
Luiz Gonzaga Miliolli é um técnico de currículo respeitável, mas hoje ultrapassado. Basta ver o que fez quando assumiu o time principal - um papel tão ridículo que o medíocre Argel virou um técnico bastante razoável, dada a comparação. Nazareno Silva também tivera seu auge aqui em Santa Catarina há mais de dez anos. Parece-me que, dependendo dos novos contratados, uma renovação fará bem à gurizada. 
Como sempre, a minha torcida é que os passos estejam sendo dados na direção certa. As dispensas de LC e dos jogadores que não mostraram nada de diferente me agradou. As da base, não tenho tanta certeza; depende do que vem por aí - e o clube não nos dá nenhuma pista a esse respeito. 
Como nos dizem os finados no portão dos cemitérios: nós que aqui estamos por vós esperamos! E por vós, entendam-se "boas notícias". AVANTE, JEC.

Ah, e amanhã enfrentamos o Tigre. Seria bom garantir os 12 pontos contra os adversários catarinenses e "carimbar" o acesso deles, porque o nosso...

27 de out. de 2012

UMA VITÓRIA, UMA DERROTA (atualização, e um empate), E A PSICOLOGIA!

O blog tá mais parado que olho de vidro ou, melhor, mais parado que o Ricardinho na meia-cancha. O time deu uma piorada, perdeu o ânimo e eu também. Além de tudo, à distância é um pouco mais difícil acompanhar o time. Mas tentarei voltar à antiga freqüência de postagem, que é uma forma de reduzir a distância e continuar a conversar com os amigos conquistados nesse espaço.
Sabe que eu acho que também somos culpados pela queda de rendimento do segundo turno? - É verdade, pois todos nós - e eu reconheço que pensava assim de forma explícita - achávamos que escapar da Série C era o grande objetivo. 
No exato instante em que alcançamos tal meta, tudo entrou em marcha lenta, o time faz um segundo turno ruim, a torcida deu uma desacelerada, enfim, passamos a jogar sem preocupação, mas também sem compromisso. 
Tudo conspirou para esse fim melancólico - embora bastante elogiável, a permanência tranqüila na Série B. As mini-metas, as premiações parceladas, tudo isso condicionou o elenco e a torcida para uma arrefecida nos ânimos quando chegamos ali pelos 40, 45 pontos. 
Se a média de pontos do returno fosse mantida, ao final do campeonato teríamos por volta de 46 pontos, talvez brigando para não sofrermos um rebaixamento. 
Mas o fato é que isso não ocorreu, só com a boa campanha da primeira fase praticamente estávamos garantidos para 2013, e a falta de tesão nos impediu de alçar voos maiores. 
Tá fresco aqui na fronteira!
Só o terceiro milagre de Madre Paulina (tem gente que acredita em milagres) nos levaria à Série A do ano que vem, pois já estamos (ainda que com o jogo a menos desta tarde, contra o América-MG) a 9 pontos do São Caetano, e se o Atlético PR ganhar às 14h do Guará, então serão dez pontos até a zona de acesso, quando nosso jogo começar às 16h, na Arena. 
Como é óbvio, não tenho como ir ao Estádio. Aproveitem por mim, e tomem uma Brahma, não por mim mas pelo JEC, porque eu, aqui com 35º graus à sombra, com certeza vou tomar uma. AVANTE, JEC!

ATUALIZAÇÃO: pois empatamos em casa contra o América-MG. Nada de alvissareiro. As entrevistas de intervalo e de pós-jogo foram preocupantes. Falou-se em falta de solidariedade no último passe, falou-se em facilidade para os ataques adversários (ou seja, marcação frouxa). Marcelo Serrano foi vaiado - e dava pra ouvir em alto e bom som no rádio - por suas substituições. 
Fizemos um a zero com Aldair (LC nem dava chance, e ele era, pelo menos, uma boa opção, bem melhor que Jean Carlos, também vaiadíssimo ontem). Mas em dez minutos sofremos a virada. Só no segundo tempo, em golaço de Eduardo, empatamos. 
Apenas 6950 torcedores foram à Arena, e como já disse várias vezes, para quem tem dez mil sócios, esse público é muito baixo, e para mim representa a essência de tudo que disse lá do início do post: todo mundo relaxou e deu essa merda.
Vejam o Criciúma - que já subiu: quantos gols fizeram no final do jogo, com raça, com superação? Faltou sangue no zóio do nosso time, da nossa torcida, do LC, da direção do clube. 
Estamos a 8 e 9 pontos de São Caetano e Atlético, faltando 5 rodadas. É melhor pararmos de quimeras e já começar a preparar o ano que vem, tentando manter a sexta ou sétima colocação, para fazermos 34 ou 35 pontos para o ranking da CBF. Falô!

19 de out. de 2012

A CARROÇA ENGUIÇOU! E TEM JOGO AMANHÃ.

Sem camisa sou eu; o outro acho que é o LC!
E olha que de carroça, trator e arado agora eu entendo, aqui nos confins do Paraná. É longe pra burro, estou a trabalhar mais do que mereço, a internet é à lenha, e por isso o blog tem ficado um pouco pra trás, mas logo retomo o ritmo.

Nossos últimos resultados, somados aos de nossos adversários nos põem em situação dificílima, faltando 8 rodadas. 
A verdade é que já há algum tempo paramos de jogar. Tirando as duas vitórias em casa contra BOA e Paraná, estamos numa seqüência de amargar. 
Antes das duas vitórias perdêramos para Ceará e ASA. Depois, empatamos com Barueri, São Caetano e perdemos para o Ipatinga. Já tínhamos empatado, no returno, contra ABC e Atlético. É de lascar. Só vencemos aqueles dois e o avaíbis na segunda volta do campeonato.
E ainda podemos lembrar que na Copinha, perdemos do Marcílio e empatamos duas vezes com o Metrô. Batemos só o Cambuca.
Enfim, nos últimos 15 jogos, temos 4 vitórias apenas. Não acredito mais no acesso.

Essa é de bastidor:
LC foi demitido. Tenho fonte segura, de dentro da comissão técnica (que falou pra alguém que falou pra alguém que me falou) que o Nereu chegou no grupo de jogadores e deu aquela mijada. Falou que tinha que achar um culpado, e o único caminho era demitir o técnico, mas que a culpa, realmente, era dos jogadores que não tão fazendo merda nenhuma. Tá certo o presidente.

Hoje saio daqui, pela estrada velha (umas dez horinhas de viagem) em direção à joinvilândia, como diria o jurisconsulto Highlander, e se der tempo, devo estar na Arena amanhã para ver JECxCRB, pra relembrarmos a final da Série C do ano passado. Quem sabe com mais uma festa. Abraços. AVANTE, JEC!

11 de out. de 2012

VOU-ME EMBORA PRA PASÁRGADA E O EMPATE

O EMPATE:
Começo pelo fim. Não vi o jogo, nem pela TV, nem pelo rádio via internete consegui ouvir. Só consegui acompanhar pelo twitter, e os torcedores que analisavam o que acontecia  disseram que o JEC, mais uma vez não se houve bem. Não tenho como tecer comentários sobre a peleja.
Agora o negócio já ficou mais complicado - e bem mais, pois o confronto direto contra o São Caetano nos era muito importante. Além disso, o Atlético-PR ainda faz um jogo contra o CRB, e pode colocar também duas rodadas de vantagem, pois já tem mais vitórias do que o Tricolor. Parece que em 2013 continuaremos na Série B - o que, convenhamos, não é nada ruim - só que podia ser melhor.

VOU-ME EMBORA (OU MELHOR, JÁ FUI).
Por questões profissionais, mudei-me para uma cidadezinha que fica a apenas 770 quilômetros de Joinville. Acredito que isso seja apenas por um curto período de tempo, mas, mesmo assim, por esse tempo serei um torcedor do JEC mais à distância do que presencialmente.
Nesses próximos dias, enquanto arrumo as coisas na nova cidade, os posts podem ficar um pouco mais espaçados, até que instale internet, TV a cabo, essas coisas todas para voltar a acompanhar o JEC um pouco mais de perto (ou melhor, um pouco menos de longe), para voltar a ouvir os programas esportivos pela rede, ver os jogos via TV.
Devo ir a Joinville com certa freqüência, e se coincidir de haver jogo, então nos encontraremos na Arena.
Daqui de pasárgada, onde não sou amigo do rei(naldo baldessin), um abraço. AVANTE, JEC!

4 de out. de 2012

O BLOG ESTÁ DE LUTO POR ALAGOAS: MACEIÓ

O indefectível das Alagoas ontem deixou seu espaço em A Notícia, depois de mais de 40 anos escrevendo sua coluna "Informal". 
Há muito tempo li em algum lugar, sobre parar de jogar bola: "não é a gente que pára (para mim, o acento diferencial não foi extinto) com o futebol, mas é o futebol que pára com a gente". 
Acho que a máxima se aplica ao Maceió. Ele teve chances de parar por cima, mas quis prosseguir, e ontem foi parado pelo jornal. Ele até anunciara, na entrega da Medalha ao nosso eterno presidente Waldomiro Schutzler, que em uma semana deixaria de escrever sua coluna, e não cumpriu. Deu a chance de a turma da RBS dar um basta - desrespeitoso - em seu trabalho. Voltou de férias e recebeu o bilhete azul.
Nem o deixaram escrever uma coluna de despedida; mereceu apenas uma nota do editor do jornal agradecendo pelos serviços prestados e afirmando que "o contrato de trabalho foi encerrado numa conversa amigável entre o colunista e a empresa na manhã de ontem". Como diria Miguel Livramento: "- conta aqui pro bonequinho". Um desrespeito, por mais que eu discordasse do teor das colunas do Maceió há muito tempo. 
Enfim, o blog está de luto. Perco um de meus assuntos prediletos e, confesso, não mais ler a coluna Informal todos os dias pela manhã, ainda que fosse para me irritar, fará falta.

É hora, então, de oxigenar o esporte do jornal A Notícia. Promover um jovem da redação ou contratar alguém com novas ideias, e que entenda esse novo tempo do JEC, e que dê prioridade total a esse tricolor em crescimento, deixando de lado informações sobre os times da capital, ou o time de salão feminino de Caçador, Ayres Marchetti, Robertinho, etc.
Contudo, tenho medo de que a direção do AN, em vez de promover o Deco, por exemplo, importe a coluna do Castiel ou do Roberto Alves e nos faça engolir um colunista da Capital, ou, ainda pior, simplesmente extinga o espaço de opinião sobre o esporte, piorando ainda mais um jornal que já é ruim. O Mário logo virá com sua teoria da conspiração (que pode, por óbvio, se confirmar), que tudo é um plano diabólico da Capital para nos fazer morrer de inanição. Tenderei a concordar com ele.

Missão cumprida, Maceió. Deixe a crônica com orgulho e siga em sua vida. Você, que já foi o mais influente cronista esportivo do Estado, embora já tivesse deixado esse posto há muito, deixa de participar de nosso dia-a-dia. E é de se repetir que nesse seu último capítulo em A Notícia, foi grosseiramente desrespeitado, pelo que tem meu sincero respeito. Valeu, Maceió. AVANTE, JEC!

30 de set. de 2012

10 MIL SÓCIOS, ARENA VAZIA E A RODADA DA SÉRIE B

DEZ MIL:
Finalmente o clube chegou aos dez mil sócios, o que não é pouca coisa, embora haja espaço para mais. Como o Mário já explicou lá no meujoinville.net (confira aqui), temos um potencial que beira os 12 mil sócios, isso, claro, sem considerar um sucesso estrondoso, como por exemplo, o acesso à primeira divisão, hipótese em que esse número seria facilmente superado - nesse caso chegaríamos facilmente a 15 mil sócios, fazendo a Arena pequena já no ano que vem. Nesse quadro, sobrariam só 3 ou 4 mil ingressos para venda a cada jogo. 
E, embora tenhamos alcançado esse número há tanto buscado, a diretoria agiu muito bem, sem muito alarde, sem valorizar o sócio número 10.000. Disseram que não haveria lógica em dar privilégios a um sócio que por contingência da sorte tenha sido o tal número 10 mil, em detrimento de todos os outros que acompanham o JEC há mais tempo, nas horas mais escuras inclusive. Foi inteligente a nova diretora de marketing.

ARENA VAZIA: ontem, andando pela cidade, encontrei vários torcedores do JEC meio envergonhados, sussurrando, fazendo sinais secretos, como o de uma maçonaria (conhecem a piada do guri que chuta a bola pra dentro do terreno da loja maçônica? Ele vai buscar a bola e é sodomizado; quando lhe perguntam o que houve lá dentro, ele diz: - não posso contar, é segredo, agora sou maçom"), confessando: "eu não fui ao jogo ontem". 
Pois eu também não fui ver nossa vitória por três a zero contra o Camboriu, com gols de Ramon, Vanderlei e Adailton, e confesso o erro. 
Um clube com dez mil sócios, em ótima fase, com jogadores a serem observados, não pode levar só 1700 pagantes à Arena. Falhamos.
É verdade que o jogo tinha um apelo menor, mas tinha sua importância. A Copinha garante a Copa do Brasil, e deveríamos ter ido ao jogo. É tempo de nos redimirmos, na terça-feira, e acompanhar o JEC às 20h30 contra o Metropolitano. 
Porra, o jogo é de graça para os sócios, e nosso "elenco de apoio" merece o nosso apoio, afinal, é o JEC. 
Em outros anos, é bem verdade que só tínhamos a Copinha, colocávamos mais de 5 mil em jogos desta competição. Pois é hora de lotar até jogo de Copinha.

A RODADA DA SÉRIE B: Na rodada em que vencemos já na terça-feira, tivemos o desfecho sexta e ontem, e com bons resultados para nossas pretensões. 
Ganhamos uma posição, com a derrota do Atlético Paranaense frente ao Bragantino. Nos aproximamos três pontos do São Caetano que perdeu do Paraná. Ademais, o Ceará empatou em casa com o Ipatinga, América de Natal e América Mineiro perderam pontos. Parece que realmente só há 8 times em condição de brigar pelas 4 vagas para a primeira divisão, pois os dois Américas já eram. O Ceará, em oitavo, parece estar perdendo folego e enfrenta o Tigre na próxima rodada, em Criciúma, perdendo, também diz adeus. O avaíbis ainda é um perigo.

Terça já é dia de SECAR o avaíbis contra o ASA, o Goiás contra o Bragantino e o São Caetano contra o Guará, para então, obrigatoriamente, vencer o Barueri na sexta. Vamos lá, JEC. AVANTE, JEC!

26 de set. de 2012

JEC 3x0. BOA NOITE, E BOA SORTE

Um placar que só foi construído dessa forma pelas circunstâncias em que se deu o jogo. Parafraseando um filósofo qualquer, um jogo é um jogo e suas circunstâncias, e se não fossem elas, poderíamos estar amargando outro resultado. 
E digo que BOA parcela do BOM resultado da noite se deu por uma BOA dose de sorte.  

Num primeiro tempo amarradíssimo, nosso time teve quase nada de profundidade no ataque, e quase nada fizemos. Lima perdeu um gol sozinho à frente do goleiro, mas Vanger, igualmente, perdeu chance claríssima à frente de Ivan, que fechou bem o ângulo do chute, nos salvando.
Na única chance do BOA em todo o jogo, eles poderiam ter aberto o placar. Circunstâncias, circunstâncias...
É bem verdade que Péricles Bassols fez uma arbitragem horrorosa na primeira etapa (deixou de dar um pênalti claríssimo sobre Ricardinho), e foi o principal alvo dos gritos de nossa torcida que, corretamente, pressionou bastante a arbitragem. E todo mundo viu que essa pressão deu resultado, pois no segundo tempo o apitador voltou pianinho, bem diferente e bem melhor. 
Nossas reclamações nos últimos dois jogos em casa parecem ter surtido algum efeito. Não perdemos ponto por causa do apito - o que já é alguma coisa.

Mais uma BOA dose de sorte veio ainda na primeira etapa, com a expulsão do volante "cabeça de cotonete" Olívio, do BOA, que vinha fazendo uma partida muito boa na contenção. 
Digo que houve sorte porque o primeiro cartão amarelo que Olívio sofreu foi numa falta em que ele sofreu de Eduardo, e num disse-me-disse, levou cartão de graça, e sem merecer. Aí, ao dar uma entrada imprudente sobre Leandro Carvalho, aos 45' da primeira etapa, foi expulso ao tomar o segundo cartão amarelo, este sim, merecido. Essa expulsão nos deu a chance de recomeçar o jogo na segunda etapa, com um a mais, e podendo mudar a sorte de um jogo em que quase nada acontecia. 

A SUBSTITUIÇÃO E A SEGUNDA ETAPA: 
A troca que LC fez não merece tantos méritos assim, penso eu. 
Primeiro, que se não tivesse posto o time ao ataque, com um a mais em campo, seria um rematado de um cagão. 
Era óbvio que Carlos Alberto seria o jogador a sair, não por ter ido mal, mas porque Marcinho já fora testado e tem sabido jogar pela esquerda - prova disso é que o cruzamento para o primeiro gol foi do LATERAL ESQUERDO Marcinho - e era evidente que este iria recuar para colocarmos mais um atacante. 
A entrada de Adailton, pela conformação do banco, era a única possível. Não estavam entre os suplentes nem Vanderlei, nem Jailton, para mim numa clara demonstração de que o banco não foi bem montado por nosso técnico, e provando mais uma vez que essa era a inafastável e óbvia mudança possível. 
Adailton batendo um papo com seu amigo Forrest.
E aí, com uma só opção (as outras não existiam por escolha do Leandro Campos) minimamente inteligente de alteração, LC deu uma SORTE desgraçada porque Adailton (que em jogos anteriores vinha entrando mal, jogando pouco, atrapalhando-se com a bola) entrou, fez dois gols, deu uma assistência, enfim, matou a pau num jogo em que tínhamos um a mais em campo, só deu JEC na segunda etapa, pressionamos todos os 45 minutos finais. Circunstâncias. 3 a 0 e fim. 

Para encerrar. Willian vem jogando muito bem, cada vez melhor, distribuindo o jogo, chutando bem de fora da área. Ramon volta a ser uma opção, pois Ricardinho em certos (muitos) momentos irrita, e a substituição deste por aquele, pra lá da metade do segundo tempo, é boa ideia. Marcinho cresceu muito, inclusive fisicamente, e ontem deu mais uma assistência. Jussani e Maurício parece ser a zaga titular até o final do certame. Jailton não pode ficar fora do banco. 

Demos os dois primeiros passos largos dos seis esperados. Sexta sábado temos compromissos sérios demais: secar. 
E, depois, daqui a 10 dias, enfrentar o agora vice-lanterna Barueri na casa deles, e vencer. E não me venha o técnico jogar pra não perder, com um discursinho ensaiado de que o Barueri venceu o América-MG, e que precisamos ser cautelosos, e etc, etc. Jogar para vencer, e não pra não perder. O empate não nos serve. 
Ontem foi "Boa noite, e boa sorte". AVANTE, JEC!

Ficha técnica: JEC 3 x 0 Boa Esporte, Arena, 25.09.2012, 7677 pagantes

JEC: Ivan; Eduardo, Diego Jussani, Maurício e Carlos Alberto (Adailton); Leandro Carvalho, Glaydson, Ricardinho (Ramon), William e Marcinho; Lima (Jean Carlos).
T: Leandro Campos.

BOA: Wilson Júnior; Robert, Carciano (Rafael Goiano), Neylor e Neilson; Olívio, Alan, Ruan e Francismar (Tiago Azulão); Vanger e Siloé (Petros). T: Sidney Moraes 
Gols: Adailton, aos 17 e aos 19 e Willian aos 46/2º tempo (Joinville).

24 de set. de 2012

JEC 3X1 PARANÁ - A CARROÇA MECÂNICA

Esse time é pouca coisa melhor que o JEC!
Vitória importantíssima, construída em cinco minutos. 
A 1', Romano fez jogada vindo da esquerda para o meio, e passou em profundidade para Marcinho, que chutou cruzado e o goleirão do Paraná não conseguiu segurar um chute defensável. JEC na frente.
Eu até ficaria tentado a dizer que não poderia ser melhor, mas podia sim. Aos 5', Eduardo (com um cabelo fogueira, como diria Athayde Patreze,  "simplesmente um luxo") fez ótima jogada de linha de fundo, a bola cruzou a área e chegou a Romano que bateu forte e cruzado. A bola sairia, quando Lima se esticou e conseguiu fazer o segundo gol. 
Aí jogamos bem mais alguns minutos e nosso futebol caiu de forma preocupante. Dos 15' em diante, o jogo foi do Paraná, que dominava embora chegasse com pouco perigo. Mas, numa dessas, Lúcio Flávio acertou um cruzamento para Artur, entre Linno e Jussani, diminuir aos 36' e assustar um pouco os quase dez mil torcedores que estiveram no Estádio Municipal. 

Quando pensava eu que LC faria alguma substituição porque perdêramos intensidade no jogo, ao nosso técnico bastou arrumar as peças, e mais uma vez, tivemos a sorte (ou competência) de logo fazermos o terceiro gol. Aos 5', o "pipoqueiro", o "mascarado", "aquele que só faz gols fáceis", o "maior perdedor de gols do planeta solar", deixou mais uma vez sua marca, fazendo o gol que definiria o placar e o seu décimo terceiro tento na Série B. 
Na origem da jogada, um cobrança de falta rápida por Ricardinho (que segue não acertando uma merda de uma falta direta ou um escanteio) para Marcinho, que fez bela jogada pela direita, ganhou de dois marcadores e entregou para o Limatador, que dominou, ainda driblou o zagueiro e só tocou para o fundo do gol. 
A partir daí o jogo foi todo nosso, tivemos pelo menos mais três ou quatro boas chances de gol, e foi o arqueiro paranista quem evitou um placar mais dilatado. 

Ótima vitória, mas...
SECANDO TOTAL!
Escrevi o texto sobre nossa vitória de sexta no sábado pela manhã, mas fiquei esperando os demais resultados da rodada e nenhum deles nos ajudou. 
Todo mundo que está bem na tabela venceu. Só o América-MG perdeu para o Braga e o Goiás, em confronto direto contra o Vitória, também se deu mal. 
Sequer nos aproximamos do G4, apenas ficamos mais perto do Goiás, embora a distância para a zona do acesso esteja mantida em 5 pontos. 
Por isso, o jogo de amanhã contra o BOA continua sendo um daqueles em que a vitória é OBRIGATÓRIA, até porque mais uma vez a rodada reserva poucos confrontos diretos, e não é impossível que mais uma vez todo mundo vença, embora nossos 4 adversários diretos joguem fora de casa e só o JEC em seus domínios.  Paraná e São Caetano, Guaratinguetá e Goiás, CRB e Criciúma, Bragantino e Atlético Paranaense. Esses são os jogos em teremos de ficar de olho - na verdade secar até não poder mais, torcendo muito para os mandantes. 

Pelo que se comenta, Romano será titular amanhã. É merecido, jogou bem. Djair pode ganhar o lugar de Leandro Carvalho. Jussani, parece, não será titular - o que é injusto. Voltarão PP e Maurício, por antiguidade no posto. Não importa quem vai jogar, e se vai de camisa Tricolor, ou de Branco, ou de LARANJA MECÂNICA, o negócio e vencer amanhã, e por isso, os agora MAIS DE DEZ MIL SÓCIOS têm de comparecer, na Arena, às 21h. AVANTE, JEC

20 de set. de 2012

AMANHÃ VAMOS INTERROMPER ESSA MÁ SEQÜÊNCIA!

MÁ FASE.
A estreia na Copinha não foi nada boa, não só pela medíocre derrota para um time fraco, mas pela apresentação preocupante.
Jussani e Linno, por exemplo, no primeiro gol foram muito mal. Bola nas costas de Jussani, Linno chegando atrasado, e gol do Marcílio Dias. O segundo gol não foi menos preocupante - jogada de escanteio em que Jussani ainda deu uma cabeçada na bola pra dentro do gol. 
E eles jogarão juntos na sexta-feira, contra o Paraná. Some-se a isso o mau condicionamento físico de Alvim e Romano, além da escalação de um volante que não vem jogando - pelo jeito Djair, e "Houston, we have a problem", e a falta de nosso goleiro titular. É possível que talvez LC não mexa na lateral, continuando com Marcinho (é um chute). Esperemos o treino de hoje.

Apesar dos problemas, no jogo de amanhã, TEMOS de interromper a seqüência negativa de três derrotas seguidas, todas fora de casa. Se queremos realmente brigar pelo acesso, duas vitórias em seqüência em casa é um imperativo - e nem assim estaremos no grupo que sobe. Depois, teremos adversários que estão mal na tabela (Barueri, Ipatinga) fora de casa, e teremos confrontos decisivos em nossos domínios contra São Caetano - principalmente - e CRB. Nesses dezoito pontos, pelo menos 14 ou 15 pontos são necessários (e três contra o São Caetano obrigatórios), ou seja, teremos seis rodadas decisivas para nossas pretensões, para chegarmos nas 7 rodadas finais com chances de acesso. Um ou dois três tropeços inesperados sepultarão nossos anseios.
Mesmo com a fase que não é aquela beleza, amanhã, às 21h, temos de lotar a Arena e dar a contribuição por um time "desmontado" por suspensões. Se não vai na bola, vai no grito, na raça, na torcida.
O Paraná não anda também essa maravilha toda. Perdeu seu treinador Ricardinho, contratou Toninho Cecílio. A diretoria parece não dar muito ouvido aos pedidos dos técnicos; seu zagueiro mais experiente (Anderson, ex-Corinthians, Benfica, São Paulo) não virá, pois machucado. O novo técnico mudará mais dois jogadores. Enfim, parece que fará alguma experiência, o que pode nos ajudar. 

BOA FASE: 
Três boas medidas da direção em uma só semana - parece que estamos acordando para aspectos inexplorados da exposição de nossa marca: 1- lançamento da camisa alternativa, com sessão de autógrafos de quatro jogadores; 2 - parceria com uma escolinha de futebol de Campo Alegre, expandindo nossa área de influência nas cidades daqui da região, demarcando espaço e fortalecendo o nome do JEC, com possíveis reflexos financeiros e certos reflexos de simpatia para com nosso time; 3 - fixação de preços baixos para o ingresso dos jogos na Copinha, avaliando corretamente que tais jogos têm menor importância e interesse, possibilitando aos torcedores que não são associados possam ir aos jogos gastando apenas dez reais, de modo a não prejudicar o comparecimento destes torcedores aos jogos da Série B, e chamando novos torcedores a um preço camarada. 
Medidas inteligentes e importantes, sem dúvida. 
Gol e decolagem: duas boas ideias para o JEC.

E além disso, tudo indica que até amanhã chegaremos aos dez mil sócios, o que finalmente nos leva a um objetivo traçado há praticamente três anos. Embora alcançado menos rapidamente do que desejávamos (a campanha foi lançada em 01.out.2009), é de se reconhecer, que então tínhamos apenas 4 mil e poucos sócios. 
Em resumo, um crescimento de 2 mil sócios por ano. Talvez essas devam ser as próximas "mini-metas". Mais 2 mil novos associados a cada ano (isso se não chegarmos à Série A, hipótese em que chegaríamos facilmente a 15 mil sócios em 2013). AVANTE, JEC!

18 de set. de 2012

COPINHA (DO BRASIL)

A Copa Santa Catarina, que começa para nós amanhã, em Itajaí, contra o Marcílio Dias, aparentemente, não seria necessária para que nos classifiquemos para disputar a Copa do Brasil-2013, haja vista que estamos praticamente garantidos pelo Ranking CBF. Mas se é pra jogar, joguemos. 
Anteriormente parecia que o campeonato só admitiria 5 jogadores com mais de 20 anos, num belo incentivo às divisões de base. Mas, pela provável escalação do JEC hoje à noite (Jhonatan, Carlos Alberto, Linno, Jussani e Alvim; Leandro Carvalho, Djair, Bruno e Ramon; Jean Carlos e Adailton), essa ideia foi sepultada (não vou ler o regulamento, pronto). Vale tudo, só não vale homi com homi, e nem muié com muié - o resto vale, já diria Sebastião Rodrigues da Maia.

Pois bem: estrearemos com a zaga que terá de enfrentar o Paraná em razão da suspensão de PP e Maurício; Djair ou Bruno, quem for melhor, jogará na sexta, igualmente. Jhonathan também joga para pegar ritmo, pois estará em campo pela Série B contra os paranistas.  Se ninguém se machucar, será um bom apronto para esses jogadores.

Esse campeonatozinho servirá pra três coisas: 1- óbvio, assegurar a praticamente garantida vaga na Copa do Brasil (mais um passo no crescimento paulatino do JEC nos últimos anos); 2- dar ritmo a jogadores pouco aproveitados (Bruno, Alvim, Djair entre outros menos cotados, como Aldair, que nem nessa pelada é titular); 3 - e nos dar a oportunidade de ver - de graça, exceto pela cerveja antes do jogo - o JEC em mais 4 partidas na Arena neste ano, o que sempre e agradável e será um pouco menos tenso do que os jogos da Série B, nos aliviando de tanto nervosismo. 
Como bônus, poderemos acompanhar provavelmente os últimos jogos como profissional de Ramon, ao que se sabe como capitão do time.
Essa aí até o Ramon aguenta!
A obrigação de vencer o campeonato (e será o único título do ano) é óbvia, cristalina, inegável. Embora desnecessária para garantia de participação na CB, perder um campeonato para Marcílio, Metrô (que dispensou metade de seus jogadores) ou Camboriú beiraria o ridículo
Quando há três anos tínhamos de enfrentar fig, cri ou ava (em minúsculas), que estavam na Série A ou B, na hora dizíamos que eles estavam mais fortes, tinham melhor time, etc, etc.
Hoje somos nós que estamos na Série B, em 6º lugar (e seria mais não fossem os erros apontados no último post), logo, temos de ganhar ao natural. AVANTE, JEC!

16 de set. de 2012

CEARÁ 4X3 JEC: INÍCIO MEDONHO, VIRADA E REVIRADA

Nosso artilheiro da tarde!

Há demais a falar sobre a derrota de ontem: primeiro sobre o jogo, depois sobre a arbitragem. No decorrer do texto decidirei se vai tudo num só post ou dividirei o assunto (ficou tudo num só, um pouco longo). 

1. A PELEJA (fui escrevendo enquanto a partida acontecia): 
Começou o jogo. 
Dez minutos: Ceará 2x0 JEC. 
Puta que o pariu!
Já esperávamos um jogo difícil, mas também não precisava avacalhar. Aos 20', outras duas bolas na trave já tinham sido mandadas contra o JEC (numa delas, agora nos melhores momentos, vi que foi uma defesa incrível de Ivan). 
Uma goleada se desenhava. Eu ouvindo na rádio, assistindo na internet com uma imagem de 5 polegadas - do tamanho do futebol tricolor - e rezando pra que fizéssemos algo. 
Por outro lado, pensava eu talvez só uma biabada vergonhosa pudesse fazer o nosso técnico colocar o time um pouco mais à frente nas próximas partidas, ou o Nereu conseguir um segundo atacante decente para fazer companhia a Robinson Crusoé - ops, Lima - no ataque. 
Quando 4 a 0 seria um resultado bastante razoável para o Ceará, aos 25', o JEC fez um gol. Minto. O goleiro Fernando Henrique marcou um gol contra bizarro, e nos colocou no jogo, um jogo que digo, não não estávamos nem um pouco a fim de disputar. Passei a torcer para o JEC começasse, finalmente, sua participação nessa partida, com a colher de chá do presepeiro ex-goleiro do Fluminense.
Aos 31', o que se desenhava como uma catástrofe, começava a se esboçar com uma reação heróica. Meu ídolo Ricardinho fez boa jogada pela direita, cruzou, e Lima, no segundo pau, fez com os pés o gol de empate. O jogo finalmente deu uma esfriada, e o que se encaminhava como um papelão chegou ao intervalo como uma esperança. Vamos ver.

Aos 5', o Ceará perdeu um gol feito, dentro da pequena área. 
Aos 10', Lima teve boa chance, desperdiçada. 
Aos 21', Willian, que vinha muito apagado no jogo, acertou um lançamento espetacular para Jailton, que só teve o trabalho de desviar de FHC e decretar a virada. Seará? 
Mas... aos 29' e 32', primeiro o empate, em pênalti discutível, e depois, um golaço de Robert no ângulo decretaram a "revirada" cearense. Aí é de foder. "Hoje não, hoje não... hoje sim", como berraria Galvão.
Aos 49' minutos, fizemos um gol, anulado de forma muito, mas muito discutível pelo ex-árbitro FIFA (2003/2009) Alício Pena Junior. 
É de se dizer ainda que o Alícia(dor) tirou do próximo jogo Leandro Carvalho, Carlos Alberto, Maurício e Pedro Paulo pelo terceiro cartão. Jean Carlos e Ivan foram expulsos após o final do jogo, e Ivan está sujeito a um bom gancho. 
Esse foi o jogo, sem muitos comentários além do que houve na bola. Mas, o que mais houve?

2. OUTRAS VARIÁVEIS:
2.1. A arbitragem, com certeza. 
Em todos os jogos que apitadores da fifa ou ex-fifa (fica melhor em minúsculas) apitaram, fomos prejudicados.
Francisco Carlos Nascimento, contra o Atlético-PR; Ricardo Marques Ribeiro, também contra o time paranaense. 
Alício, ontem (3 pontos). Este até vinha apitando bem, mas quando olhou seu relógio viu que o jogo começava a se aproximar do fim com o JEC na frente do placar, resolveu que chegara a hora da operação. Em pouco menos de 20 minutos decidiu o jogo. Marcou pênalti pra eles e anulou gol nosso, em lances inegavelmente de árbitro CASEIRO. Pendurou meio time, e nem depois do apito final, sossegou. E isso que nem vimos a súmula ainda.
Além destes mais "graduados, Wladyerisson e bandeira (ABC, lá, dois pontos), Célin e Nadine (Avaí, lá, mas conseguimos dobrá-los na bola), Rodrigo Raposo (Ceará, em casa, dois pontos), Pablo Santos Alves (São Caetano, lá, um ponto). No jogo contra o Guarani houve, sem bem me lembro, um pênalti claríssimo sobre o Jailton que, em tese, deixaria o jogo em dois a zero para nós. 
Fazendo uma conta bem rápida, acredito que pelo menos 8 pontos nos foram surrupiados no apito. Se contarmos o jogo de Campinas, 11.
Em compensação, posso dar como discutíveis os pontos conquistados com o pênalti em casa contra o avaíbis e no jogo contra o Bragantino. Em vez de 6, teríamos feito um ou dois pontos. São, portanto, no sopesar das coisas e na minha visão, uns 4 pontos (ou 7) que perdemos por culpa EXCLUSIVA da arbitragem. É um grande problema, sem dúvida, mas o problema não é só esse. 


2.2. Falhas do time: 

Divã para o técnico e para o time.
E também pra mim, que tá foda
 não se desesperar.
- Guarani, 3 pontos jogados fora, principalmente pelo Marcinho.
- CRB - 3 pontos jogados fora, por diarréia mental, como diria o Armando Marques, coletiva de todo o time e do técnico. 
- Gol no final contra o ASA, um ponto jogado fora.
- Ceará - Ontem o LC mais uma vez mexeu mal, facilitando o jogo para o Ceará, ao tirar Jailton que vinha muito bem para fechar o time com Carlos Alberto; não colocando Jussani nem no banco embora esse teria sido o titular se PP não jogasse. Além do Alício, LC também tem culpa. 
- Ingenuidade dos jogadores em jogos fora de casa, dando chance para um mal-intencionado qualquer nos garfar - encostões descuidados dentro da área gerando "pênaltis", como PP ontem ou Jussani contra o São Caetano. 
Vou ser econômico, Alício nos custou 3, mas nosso time ajudou nessa perda. É bem verdade que Bruninho do Ceará perdera o terceiro gol deles aos 5' do 2ºT, o que já teria nos complicado antes do Alício inventar.
- Alguns jogos com muito medo (Paraná, Boa), além de falta de ousadia em determinados momentos, condizentes com o modo de pensar de nosso treinador. Nervosismo na adversidade, falta de tranquilidade para segurar um jogo ou um placar também são coisas que sinto atrapalham nosso time por vezes.

Efetivamente, por cagadas nossas jogamos, no mínimo, 8 pontos fora. Vejam que nas minhas contas, esses erros de nosso próprio time foram mais prejudiciais que a arbitragem. 
É só uma opinião, mas ponto ganho não pode ser desperdiçado, e assim o fizemos. em pelo menos 4 oportunidades. Jogamos na lata do lixo mais ou menos 15% dos pontos disputados até agora por erros próprios. 

QED: No resumo, estamos sendo garfados, mas também andamos entregando pontos ganhos por diversas vezes. Não acredito que outro time esteja sendo prejudicado mais do que o JEC pelos apitadores nesta Série B; mas também duvido que pouquíssimos estejam dando o mole que nós demos, perdendo jogos ganhos, entregando pontos de bandeja ao adversário. Reação, postura, tranquilidade, um segundo atacante efetivo, e árbitros que pelo menos não nos assaltem: é "só" isso que pedimos. Quod eram demonstrandum.

Resumo dos últimos acontecimentos:  duas derrotas doídas, muitos desfalques para o jogo contra o Paraná, distância de 5 pontos para o grupo de acesso. Uma semana tenebrosa, num returno pífio até agora. AVANTE, JEC!

14 de set. de 2012

SEARÁ?

Mais uma pedreira e, infelizmente, não estou muito otimista. "Seará" que vamos conseguir vencer?, como diria Renato Russo?
Tá russo, mano, diriam em São Paulo. 
O time do Ceará vem em ascensão (nos últimos 5 jogos 3V e 2E), e nós estamos em nossa pior fase no campeonato, ao menos em resultados. 
O time cearense não terá o seu artilheiro, Motta. Nós temos todo mundo à disposição, embora com cinco pendurados, o que é um risco para o próximo jogo, aí em casa. 
E o nosso almejado reforço para o ataque? Vem ou não vem? O prazo fatal para a contratação é dia 21, ou seja, falta uma semana apenas. Desde a saída de Alex estamos improvisando. 

Mas, pensemos primeiro no sábado: LC deve estar em dúvida na lateral-esquerda, se insiste com Marcinho ou vai de Romano. No mais, deve escalar o mesmo time que perdeu para o ASA, exceto pela dúvida relativa à escalação de Pedro Paulo, que estará em julgamento no STJD. 
Aqui em Joinville, o Fernando Henrique pegou muito. Fizemos um primeiro tempo bom, mas na segunda etapa pioramos. Ainda sofremos um gol de pênalti que foi falta fora da área - por que será que não apareceu um quarto árbitro pra avisar o assoprador de apito, tal qual ocorreu contra nós no jogo contra o Atlético-PR? Empatamos em casa. O que acontecerá em Fortaleza?
No site do Ceará, o lateral Márcio Careca disse que o jogo vai ser uma guerra, e a torcida vai ajudar. Será que nosso time esta nessa mesma vibe (ui!), ou vamos seguir nessa toada de entregar a rapadura (e cearense gosta) mais uma vez?
Já não sei mais o que fazer: já assisti aos jogos no Meurer, no Bloco C, no Manke, e derrotas vieram. Toda mandinga agora é pouca. Acho que vou me agarrar no rádio e ver o que dá. Se conseguirmos um bom resultado (até um empatezinho já seria alguma coisa), vamos dar uma reerguida no ânimo para encarar BOA e Paraná, na Arena. AVANTE, JEC!

12 de set. de 2012

ASA1 X 0 JEC - FUMO EM ARAPIRACA

O JEC levou fumo em Arapiraca. Se o time jogou pouco, vou falar pouco também. 
Tivemos umas três chances bastante claras de gol, o Asa não teve muito mais, mas aproveitou aos 40 e cacetada do segundo tempo, e venceu o jogo. Fomos pra não perder e quase deu - mas não deu.
Tudo que eu pedira é que parássemos de perder pontos praticamente conquistados. Guarani foi assim, ASA foi assim. Será que vai ser assim daqui pra frente?
Não há muito mais o que falar. A esta altura, no turno, estávamos com dez pontos, agora temos 5. Perspectivas para o jogo contra o Ceará: nada boas, ao menos para mim.
Depois teremos dois jogos em casa (Paraná e BOA) para obrigatoriamente chegar a 11 pontos e então QUASE reeditar a campanha dos primeiros 8 jogos do turno: 12 pontos em 24 disputados - isso se ainda queremos alguma coisa. 
Aí virão quatro rodadas essenciais, contra times mal colocados, fora  (Barueri e Ipatinga), e São Caetano e CRB em casa. Nessa seqüência doze pontos serão obrigatórios. Enfim, nos próximos 7 jogos precisamos 6 vitórias - e para isso, voltar a fazer gols seria bastante interessante (nosso ataque voltou à apatia do início do turno). AVANTE, JEC!

10 de set. de 2012

VITÓRIA DIFÍCIL, MAS 100% CONTRA O BVAÍ

No calor do jogo, por vezes, nem percebemos todas as nuances da partida, até porque estamos envolvidos com a peleja, e só nos cabe torcer e sofrer, esperando pela vitória.
Em casa, com mais tranquilidade, assistindo aos melhores momentos, pude ver que o bvaí foi melhor no jogo de ontem. Felizmente, mesmo sendo parcialmente dominados, vencemos. E esse tipo de jogo faz parte do campeonato. Jogamos melhor ou pelo menos tivemos a vitória na mão, fora de casa, contra São Caetano, CRB e Guarani, e mesmo assim perdemos os três jogos.
Vagner Diniz, Ricardo Jesus, Cleber Santana e Diego Acosta, pelo menos, perderam gols feitos. Nós tivemos, antes do gol, apenas duas boas chances, ambas em chutes de Jailton, após bolas ajeitadas para trás por Maurício e Jean Carlos. Depois de aberto o placar em pênalti discutível convertido por Ricardinho, Maurício meteu uma bola na trave em cobrança de escanteio. Mas o bvaí foi melhor. 

A folha do bvaí, segundo A Notícia, é de 700 mil - acho que deve ser mais, enquanto a nossa é de 400 mil. Só patrocínio da Caixa já custeia essa diferença. Eletrobrás e Caixa bancam, com dinheiro público, as aventuras da turma do mangue. Podem contratar jogadores como Cleber Santana, Ricardo de Jesus (19 gols na Série B do ano passado), Vagner Diniz, Nunes, Diego, jogadores de Série A de altíssimo custo. Até os jogadores que saíram daqui para lá recebem salários bem maiores do que aquilo que recebiam no JEC.

Mas, então, teve de ser na raça, na entrega, e terá de ser assim daqui por diante, e parece que nossos problemas recentes e graves, aos poucos, estão sendo resolvidos. 
Contratamos um lateral-esquerdo - Rodrigo Alvim, que até outro dia estava no Flamengo, em passagem de pouquíssimo brilho. Mas não há dúvida de que se trata de um jogador que, ao menos pelo nome, virá para resolver o problema da lateral-esquerda.
Leandro Carvalho está de novo pronto, Willian retornou, Lima volta de suspensão - e esperamos que definitivamente e com vontade de fazer os gols (Jean Carlos não foi mal, mas qualquer um vê que há uma enorme diferença de qualidade entre o titular e o reserva; sem Lima, não vamos).
Contra o ASA de Arapiraca, enfrentaremos um adversário que, se fora de casa não mete medo em ninguém (1V, 1E e 9D), em seus domínios é bem mais forte (6V, 2E e 3D). E já é amanhã. Depois o Ceará também fora. Seis pontos seria o ideal, mas três ou quatro já seria bastante bom nesses próximos dois compromissos em viagem. 
No geral, o Vitória já subiu. Goiás e Atlético-PR (times de grande apelo) vêm chegando; São Caetano está por ali. A classificação fica cada vez mais embolada e perigosa. O Criciúma, não apenas pela derrota medonha em casa, mas pelo afastamento de Zé Carlos por três semanas em razão de contusão (provavelmente mais 6 rodadas), é candidato a dar uma caída na tabela.
Nas próximas 4 rodadas, temos de fazer uns 9 pontos, pra chegar a 50, nos mantendo firmes no grupo que briga pelo acesso.
Meu pedido, para os próximos dois jogos é: - Chega de dar bobeira. Não podemos entregar pontos, não podemos desperdiçar vitórias praticamente asseguradas. Vamos pra Arapiraca, e depois para Fortaleza, com o mesmo espírito de luta que tivemos até agora. AVANTE, JEC!

PS: Surgiu um novo blog tricolor, o torcidadojec.blogspot.com. É bacana. Coloquei o link aí ao lado. 

Ficha técnica: JEC 1 x 0 Avaí,  Arena, 08.09.2012, 12737 torcedores.
JEC: Ivan, Eduardo, Pedro Paulo, Maurício, Marcinho, Glaydson; Leandro Carvalho, Ricardinho e William (Djair); Jailton (Adailton) e Jean Carlos. T: Leandro Campos
Avaí: Diego (Moretto); Wagner Diniz, Renato Santos, Rafael, Julinho (Felipe Alves); Pirão, Bruno, Camilo, Cleber Santana; Diogo Acosta e Ricardo Jesus (Nunes).  T: Hemerson Maria
Gol: Ricardinho, aos 33’ do 2º T.

6 de set. de 2012

A DERROTA REVOLTANTE E O PARANÓICO

Dois assuntos e um PS:
JEC concentrado no jogo!
1. Depois da derrota para o Vitória, chamei aquele jogo de "a derrota mais bonita". A de ontem, muito pelo contrário, foi revoltante.
Depois de um bom primeiro tempo, com um gol cagado de Little Richard.  Logo no início da segunda etapa, já estávamos tomando um sufoco federal, e aos dez minutos LC fez duas substituições, uma equivocada a meu ver. 
Tirou acertadamente Gilton (eu acho que tá gordo) e Jailton - errou, colocando Jussani e passando a jogar com três zagueiros. Já estava um vareio, piorou. 
Chamamos de vez o Guarani para cima de nossa defensiva. É bem verdade que LC deve ter pensado na virada que tomamos do CRB, em que não fechou o time, ou na partida contra o Ceará, em que demorou pra mudar e sofremos o gol no início da segunda etapa, e agora resolveu que agiria diferente, mas deu errado de qualquer forma.
A verdade é que tá todo mundo meio puto. Os sites, os blogs, tá todo mundo meio em silêncio, assim como ficamos nós da torcida lá no boteco, todo mundo "cabrero" com a virada nos dez minutos finais. 
Mas a bronca, realmente maior, é porque tivemos a chance de matar o jogo, e não o fizemos. Marcinho foi "fomera" - e para mim o principal responsável; Lima perdeu um ou dois feitos, e assim, deixamos de enterrar o bugre. Quando eles se aperceberam de que estávamos dando mole, foram lá, na vontade, e nos venceram. Acho que houve um pênalti sobre Jailton na primeira etapa, mas isso não justifica nada. As razões para a derrota são única e exclusivamente nossas: a nossa incompetência para matar o jogo. 

2. Nosso atacante: eu sou um defensor do Lima. Quase contra tudo e contra todos - pelo menos meus amigos querem o couro do nosso 9. Cada vez mais fico mais isolado na minha defesa. 
E, há um momento, em que você olha ao seu redor e todos estão contra a sua idéia, e você sozinho, continua acreditando que só você está certo e todos os outros errados. Das duas uma: ou você é paranóico e acha que está sendo perseguido e, dessa forma, continua com a mesma opinião; ou, percebe, que talvez você seja o único errado. 
Não vou dar a mão à palmatória definitivamente porque acho que Lima é o melhor dos atacantes que tivemos no JEC nos últimos vários anos, hoje é o melhor avante do time sem dúvida (não esqueçamos que nosso atacante reserva é o Jean Carlos).
Mas a quantidade de gols perdidos nos últimos jogos, cartões amarelos bobos em seqüência, fazendo ele ficar de fora contra Vitória e agora contra o avaibis, uma aparente apatia (embora viva jogando sozinho no ataque), tudo conspira contra ele. Ele tem de reagir, pois sem ataque não iremos a lugar nenhum. É rezar para LC achar algum esquema que nos permita agredir o timinho de azul e branco, e que o Lima se motive (aparentemente com mais $$). AVANTE, JEC!

PS: Tiago Real chegou no Palmeiras, treinou uma ou duas vezes e, pasmem, assumiu a bola parada do time alviverde. Toda falta e escanteio foram batidos por ele. Por que (taí, Dilma) no JEC o dono eterno da bola parada é Little Richard?  Bola perto da área, o Lima é melhor. Nas outras bolas, Eduardo é efetivo, e agora descobrimos que Tiago Real, embora em um ano de JEC nunca tenha batido nem lateral, também sabe bater na bola. Mas, nem se discute: agora (e há dois anos) quem dá a bola é Ricardinho.