NASCEU CAMPEÃO

Tu és a glória dos teus fundadores

25 de mar. de 2014

GANHAR DO METRÔ, SIM! POR QUÊ?

Eis que estamos na final do campeonato que desde 2001 não vencemos. Tomara que seja desta vez, pois treze anos sem título já é um período bastante considerável - e incômodo.
Vencemos o Criciúma jogando bem (mais uma vez), mesmo com desfalques, e com a presença de mais de 14 mil na Arena, ainda que com o jogo televisionado para Joinville. E de rebarba, já garantimos a Copa do Brasil-2015.
Não tá lá essas coisas, mas é o Chevette do 1º lugar.
Bruno Aguiar (acho) e Edgar Júnio cavaram o terceiro amarelo. Ivan tentou, mas não conseguiu. Ele e Rafael estão pendurados. Devem jogar ou não em Blumenau? Penso que não, mas entendo perfeitamente as opiniões em contrário, e abaixo há algumas razões pela segunda opção.
E lá em Blumenau, qualquer resultado nos satisfaz, ou é bom que vençamos? Respondo:

Fui ao regulamento para achar as razões pelas quais é MUITO IMPORTANTE vencer o Metropolitano:

Art. 9º A 3ª Fase – FINAIS, será disputada pelas associações que obtiverem as 2 (duas)
primeiras colocações no QUADRANGULAR da 2ª Fase, que jogarão entre si, dois JOGOS DE
IDA E VOLTA, sendo mandante do jogo de volta (segunda partida) a associação que obtiver o
maior número de pontos ganhos somente no QUADRANGULAR da 2ª Fase.
§ 1º Será considerada vencedora desta 3ª Fase – FINAIS, a associação que, após o jogo de
volta (segunda partida), obtiver o maior número de pontos ganhos nas duas partidas (ida e volta).
§ 2º Se, ao final do jogo de volta (segunda partida), as associações terminarem a disputa
empatadas em número de pontos ganhos, será considerada vencedora desta 3ª Fase – FINAIS, a
associação que obtiver o maior saldo de gols somente nos jogos desta 3ª Fase – FINAIS.
§ 3º Caso, ambas as associações terminarem esta 3ª Fase (FINAIS) empatadas, também, no 
saldo de gols, será considerada vencedora a associação mandante do jogo de volta (segundo jogo). 

Para quem sabe ler, a razão para vencer em Blumenau é clara. Além de jogar a segunda partida numa Arena lotada (esse handicap é obviamente relativo, pois levar uma lambada na primeira partida anula tal benefício), o faremos com a GRANDE vantagem dos empates, ou por derrota e vitória com igualdade no saldo de gols para erguermos o caneco. Dois empates: somos campeões. Derrota e vitória pela mesma diferença: somos campeões. 
Temos de ir com tudo em Blumenau, acreditando muito em nosso time, e também que o Metrô possa não estar tão interessado no resultado (não deixam o quarto lugar do quadrangular nem com vitória), salvo se aparecer uma "ajudinha" de algum dos dois times que ainda lutam pela vaga, para que os boys do subterrâneo tirem alguns pontos do JEC e nos roubem a vantagem na finalíssima.

PS, no meio do post: parece que nosso jogo mudou para domingo, às 18h30. Entraremos em campo sabendo quem será o adversário. Dá pra planejar um monte de coisa, até em razão da Copa do Brasil, como se vê no parágrafo abaixo. Voltarei ao tema.

Torço para o Criciúma ser nosso adversário na finalíssima. A uma, pela freguesia de fato e de direito. A duas, pelo fato de que contra o Figueirense lutaremos contra as forças do mal, a Capital, etc, etc., e contra o chororô descabido, mas previsível, de que o maior time do Estreito foi prejudicado no último embate - o que é uma deslavada mentira. Nunca se descarta uma cirurgia do árbitro em ocasiões como esta (até porque, sem dúvida, uma das finais será apitada por Héber Roberto Lopes).

Há um detalhe importante, contudo. O Trige (hehe) fará a segunda partida da Copa do Brasil contra o Londrina, de quem perdeu por dois a zero no jogo de ida, entre as duas partidas da final do Catarinense. Mas o JEC, igualmente, enfrentará o Novo Hamburgo fora de casa nesse período, em sua estreia na competição nacional (já adianto que viajaria com um time meia-boca). O Figueirense, por sua vez, antes da primeira partida da final, enfrentará o Plácido de Castro, lá no Acre. Enfrenta o Criciúma, viaja até o cu-do-judas (acho que vai mandar um mistão), e voltaria pra primeira partida da final. O que seria melhor para o Joinville?

O que realmente importa, é que já estamos lá. Pelamordedeus, vamo ganhá essa porra (em Blumenau e na final). AVANTE, JEC!

10 de mar. de 2014

PRESENÇA DE PÚBLICO NA ARENA.

Saiu hoje no blog "Olhar Crônico Esportivo" - do GE (http://migre.me/ifdnj), uma radiografia da presença de público nas cidades brasileiras.


Faça sua parte para melhorarmos nesse ranking. 
A situação da cidade de Joinville é cômoda, mas poderia ser muito melhor. Há de se considerar que tudo que está englobado na pesquisa, para o nosso caso, só diz respeito ao JEC, enquanto em cidades com mais times (p. ex., no Rio de Janeiro, se consideram os 4 grandes, mais Madureira, Bangu, América, entre outros menos cotados), de forma que a boa colocação da cidade não necessariamente reflete as posições de maiores médias de público do clube. 
Nessa pesquisa, a cidade de Joinville ficou em 15º lugar, ou seja, a média de torcedores de jogos em Joinville (ou seja, só do JEC, e não somando, por exemplo, todos os jogos da cidade do Rio de Janeiro, de todos os seus clubes) foi, em 2013, a décima quinta maior do país, com média de 8.987 torcedores por jogo. Em 2012, a média do JEC na série B foi de 9.397 (uma queda de 5% de um ano para o outro).

Quando se considera o tamanho da cidade, para se calcular o percentual de torcedores daquela cidade que vão aos jogos, caímos para o 22º lugar, e o somatório dos torcedores que compareceram aos jogos (305 mil torcedores), representam 55,3% da população da "manchester" que, uma vez ou outra, compareceram às partidas. Para dar um exemplo de como poderíamos crescer, Criciúma, com 202 mil habitantes, levou ao estádio 345 mil torcedores aos jogos, o que representa presença nos jogos correspondente a 170% da população, ou seja, um comparecimento relativo três vezes maior que a dos joinvilenses/jequeanos.

Todos estes dados servem para, a meu ver, demonstrar uma coisa: o apoio ao JEC está estacionado, desde o acesso para a Série B. E a dificuldade em incrementar o número de associados parece enorme. 
Em verdade, quando demos uma arrancada na Série B-2012, tivemos o último salto em número de sócios-torcedores, que chegaram a dez mil, número que hoje tenho dúvidas se existente (basta ver que no site futebol melhor, contamos com 9.288 sócios adimplentes). 

Fernando Kleinmann, gerente/diretor de marketing, vem se esforçando para mudar essa realidade. Procedeu à reformulação das categorias de sócios (mas o resultado está longe de ser um sucesso), com os sócios antigos - e possível até que se atinja 12 mil sócios - com direito a ingresso livre com o pagamento de mensalidade, e os demais, em categorias inferiores, tendo apenas desconto nos ingressos.
Mas essa estacionada do JEC leva a uma (em verdade, várias, das quais faço apenas algumas) pergunta maior:
Chegamos ao teto - exceto por um acesso à Série A? 
Teremos sempre essa média entre 8 ou 9 mil pagantes, que não representam ingresso adicional de receitas com bilheteria, eis que sem dúvidas a maior parte das pessoas que vão ao estádio são os sócios, que não pagam nada no dia dos jogos?
O que é possível - além de subir - fazer para que aumente o apoio ao Tricolor?
A cidade realmente está engajada no "projeto" do JEC?

Não tenho as respostas. Mas as perguntas estão aí! Vamos tomar uma Brahma, que anda muito bem vestida.  AVANTE, JEC!

PS: Ah, e o quadrangular? Péssimo empate com o Metrô, bom empate contra o Criciúma. Necessidade de vencer o Figueira na quarta-feira, na Arena, mais uma vez com "apenas" 8 mil torcedores na arquibancada. Fazer um golzinho, de vez em quando, pode ajudar. Lima já tem 13 lá no Paysandu, neste ano de 2014 - essa é pra ti, Mário - hehe.