NASCEU CAMPEÃO

Tu és a glória dos teus fundadores

30 de set. de 2012

10 MIL SÓCIOS, ARENA VAZIA E A RODADA DA SÉRIE B

DEZ MIL:
Finalmente o clube chegou aos dez mil sócios, o que não é pouca coisa, embora haja espaço para mais. Como o Mário já explicou lá no meujoinville.net (confira aqui), temos um potencial que beira os 12 mil sócios, isso, claro, sem considerar um sucesso estrondoso, como por exemplo, o acesso à primeira divisão, hipótese em que esse número seria facilmente superado - nesse caso chegaríamos facilmente a 15 mil sócios, fazendo a Arena pequena já no ano que vem. Nesse quadro, sobrariam só 3 ou 4 mil ingressos para venda a cada jogo. 
E, embora tenhamos alcançado esse número há tanto buscado, a diretoria agiu muito bem, sem muito alarde, sem valorizar o sócio número 10.000. Disseram que não haveria lógica em dar privilégios a um sócio que por contingência da sorte tenha sido o tal número 10 mil, em detrimento de todos os outros que acompanham o JEC há mais tempo, nas horas mais escuras inclusive. Foi inteligente a nova diretora de marketing.

ARENA VAZIA: ontem, andando pela cidade, encontrei vários torcedores do JEC meio envergonhados, sussurrando, fazendo sinais secretos, como o de uma maçonaria (conhecem a piada do guri que chuta a bola pra dentro do terreno da loja maçônica? Ele vai buscar a bola e é sodomizado; quando lhe perguntam o que houve lá dentro, ele diz: - não posso contar, é segredo, agora sou maçom"), confessando: "eu não fui ao jogo ontem". 
Pois eu também não fui ver nossa vitória por três a zero contra o Camboriu, com gols de Ramon, Vanderlei e Adailton, e confesso o erro. 
Um clube com dez mil sócios, em ótima fase, com jogadores a serem observados, não pode levar só 1700 pagantes à Arena. Falhamos.
É verdade que o jogo tinha um apelo menor, mas tinha sua importância. A Copinha garante a Copa do Brasil, e deveríamos ter ido ao jogo. É tempo de nos redimirmos, na terça-feira, e acompanhar o JEC às 20h30 contra o Metropolitano. 
Porra, o jogo é de graça para os sócios, e nosso "elenco de apoio" merece o nosso apoio, afinal, é o JEC. 
Em outros anos, é bem verdade que só tínhamos a Copinha, colocávamos mais de 5 mil em jogos desta competição. Pois é hora de lotar até jogo de Copinha.

A RODADA DA SÉRIE B: Na rodada em que vencemos já na terça-feira, tivemos o desfecho sexta e ontem, e com bons resultados para nossas pretensões. 
Ganhamos uma posição, com a derrota do Atlético Paranaense frente ao Bragantino. Nos aproximamos três pontos do São Caetano que perdeu do Paraná. Ademais, o Ceará empatou em casa com o Ipatinga, América de Natal e América Mineiro perderam pontos. Parece que realmente só há 8 times em condição de brigar pelas 4 vagas para a primeira divisão, pois os dois Américas já eram. O Ceará, em oitavo, parece estar perdendo folego e enfrenta o Tigre na próxima rodada, em Criciúma, perdendo, também diz adeus. O avaíbis ainda é um perigo.

Terça já é dia de SECAR o avaíbis contra o ASA, o Goiás contra o Bragantino e o São Caetano contra o Guará, para então, obrigatoriamente, vencer o Barueri na sexta. Vamos lá, JEC. AVANTE, JEC!

26 de set. de 2012

JEC 3x0. BOA NOITE, E BOA SORTE

Um placar que só foi construído dessa forma pelas circunstâncias em que se deu o jogo. Parafraseando um filósofo qualquer, um jogo é um jogo e suas circunstâncias, e se não fossem elas, poderíamos estar amargando outro resultado. 
E digo que BOA parcela do BOM resultado da noite se deu por uma BOA dose de sorte.  

Num primeiro tempo amarradíssimo, nosso time teve quase nada de profundidade no ataque, e quase nada fizemos. Lima perdeu um gol sozinho à frente do goleiro, mas Vanger, igualmente, perdeu chance claríssima à frente de Ivan, que fechou bem o ângulo do chute, nos salvando.
Na única chance do BOA em todo o jogo, eles poderiam ter aberto o placar. Circunstâncias, circunstâncias...
É bem verdade que Péricles Bassols fez uma arbitragem horrorosa na primeira etapa (deixou de dar um pênalti claríssimo sobre Ricardinho), e foi o principal alvo dos gritos de nossa torcida que, corretamente, pressionou bastante a arbitragem. E todo mundo viu que essa pressão deu resultado, pois no segundo tempo o apitador voltou pianinho, bem diferente e bem melhor. 
Nossas reclamações nos últimos dois jogos em casa parecem ter surtido algum efeito. Não perdemos ponto por causa do apito - o que já é alguma coisa.

Mais uma BOA dose de sorte veio ainda na primeira etapa, com a expulsão do volante "cabeça de cotonete" Olívio, do BOA, que vinha fazendo uma partida muito boa na contenção. 
Digo que houve sorte porque o primeiro cartão amarelo que Olívio sofreu foi numa falta em que ele sofreu de Eduardo, e num disse-me-disse, levou cartão de graça, e sem merecer. Aí, ao dar uma entrada imprudente sobre Leandro Carvalho, aos 45' da primeira etapa, foi expulso ao tomar o segundo cartão amarelo, este sim, merecido. Essa expulsão nos deu a chance de recomeçar o jogo na segunda etapa, com um a mais, e podendo mudar a sorte de um jogo em que quase nada acontecia. 

A SUBSTITUIÇÃO E A SEGUNDA ETAPA: 
A troca que LC fez não merece tantos méritos assim, penso eu. 
Primeiro, que se não tivesse posto o time ao ataque, com um a mais em campo, seria um rematado de um cagão. 
Era óbvio que Carlos Alberto seria o jogador a sair, não por ter ido mal, mas porque Marcinho já fora testado e tem sabido jogar pela esquerda - prova disso é que o cruzamento para o primeiro gol foi do LATERAL ESQUERDO Marcinho - e era evidente que este iria recuar para colocarmos mais um atacante. 
A entrada de Adailton, pela conformação do banco, era a única possível. Não estavam entre os suplentes nem Vanderlei, nem Jailton, para mim numa clara demonstração de que o banco não foi bem montado por nosso técnico, e provando mais uma vez que essa era a inafastável e óbvia mudança possível. 
Adailton batendo um papo com seu amigo Forrest.
E aí, com uma só opção (as outras não existiam por escolha do Leandro Campos) minimamente inteligente de alteração, LC deu uma SORTE desgraçada porque Adailton (que em jogos anteriores vinha entrando mal, jogando pouco, atrapalhando-se com a bola) entrou, fez dois gols, deu uma assistência, enfim, matou a pau num jogo em que tínhamos um a mais em campo, só deu JEC na segunda etapa, pressionamos todos os 45 minutos finais. Circunstâncias. 3 a 0 e fim. 

Para encerrar. Willian vem jogando muito bem, cada vez melhor, distribuindo o jogo, chutando bem de fora da área. Ramon volta a ser uma opção, pois Ricardinho em certos (muitos) momentos irrita, e a substituição deste por aquele, pra lá da metade do segundo tempo, é boa ideia. Marcinho cresceu muito, inclusive fisicamente, e ontem deu mais uma assistência. Jussani e Maurício parece ser a zaga titular até o final do certame. Jailton não pode ficar fora do banco. 

Demos os dois primeiros passos largos dos seis esperados. Sexta sábado temos compromissos sérios demais: secar. 
E, depois, daqui a 10 dias, enfrentar o agora vice-lanterna Barueri na casa deles, e vencer. E não me venha o técnico jogar pra não perder, com um discursinho ensaiado de que o Barueri venceu o América-MG, e que precisamos ser cautelosos, e etc, etc. Jogar para vencer, e não pra não perder. O empate não nos serve. 
Ontem foi "Boa noite, e boa sorte". AVANTE, JEC!

Ficha técnica: JEC 3 x 0 Boa Esporte, Arena, 25.09.2012, 7677 pagantes

JEC: Ivan; Eduardo, Diego Jussani, Maurício e Carlos Alberto (Adailton); Leandro Carvalho, Glaydson, Ricardinho (Ramon), William e Marcinho; Lima (Jean Carlos).
T: Leandro Campos.

BOA: Wilson Júnior; Robert, Carciano (Rafael Goiano), Neylor e Neilson; Olívio, Alan, Ruan e Francismar (Tiago Azulão); Vanger e Siloé (Petros). T: Sidney Moraes 
Gols: Adailton, aos 17 e aos 19 e Willian aos 46/2º tempo (Joinville).

24 de set. de 2012

JEC 3X1 PARANÁ - A CARROÇA MECÂNICA

Esse time é pouca coisa melhor que o JEC!
Vitória importantíssima, construída em cinco minutos. 
A 1', Romano fez jogada vindo da esquerda para o meio, e passou em profundidade para Marcinho, que chutou cruzado e o goleirão do Paraná não conseguiu segurar um chute defensável. JEC na frente.
Eu até ficaria tentado a dizer que não poderia ser melhor, mas podia sim. Aos 5', Eduardo (com um cabelo fogueira, como diria Athayde Patreze,  "simplesmente um luxo") fez ótima jogada de linha de fundo, a bola cruzou a área e chegou a Romano que bateu forte e cruzado. A bola sairia, quando Lima se esticou e conseguiu fazer o segundo gol. 
Aí jogamos bem mais alguns minutos e nosso futebol caiu de forma preocupante. Dos 15' em diante, o jogo foi do Paraná, que dominava embora chegasse com pouco perigo. Mas, numa dessas, Lúcio Flávio acertou um cruzamento para Artur, entre Linno e Jussani, diminuir aos 36' e assustar um pouco os quase dez mil torcedores que estiveram no Estádio Municipal. 

Quando pensava eu que LC faria alguma substituição porque perdêramos intensidade no jogo, ao nosso técnico bastou arrumar as peças, e mais uma vez, tivemos a sorte (ou competência) de logo fazermos o terceiro gol. Aos 5', o "pipoqueiro", o "mascarado", "aquele que só faz gols fáceis", o "maior perdedor de gols do planeta solar", deixou mais uma vez sua marca, fazendo o gol que definiria o placar e o seu décimo terceiro tento na Série B. 
Na origem da jogada, um cobrança de falta rápida por Ricardinho (que segue não acertando uma merda de uma falta direta ou um escanteio) para Marcinho, que fez bela jogada pela direita, ganhou de dois marcadores e entregou para o Limatador, que dominou, ainda driblou o zagueiro e só tocou para o fundo do gol. 
A partir daí o jogo foi todo nosso, tivemos pelo menos mais três ou quatro boas chances de gol, e foi o arqueiro paranista quem evitou um placar mais dilatado. 

Ótima vitória, mas...
SECANDO TOTAL!
Escrevi o texto sobre nossa vitória de sexta no sábado pela manhã, mas fiquei esperando os demais resultados da rodada e nenhum deles nos ajudou. 
Todo mundo que está bem na tabela venceu. Só o América-MG perdeu para o Braga e o Goiás, em confronto direto contra o Vitória, também se deu mal. 
Sequer nos aproximamos do G4, apenas ficamos mais perto do Goiás, embora a distância para a zona do acesso esteja mantida em 5 pontos. 
Por isso, o jogo de amanhã contra o BOA continua sendo um daqueles em que a vitória é OBRIGATÓRIA, até porque mais uma vez a rodada reserva poucos confrontos diretos, e não é impossível que mais uma vez todo mundo vença, embora nossos 4 adversários diretos joguem fora de casa e só o JEC em seus domínios.  Paraná e São Caetano, Guaratinguetá e Goiás, CRB e Criciúma, Bragantino e Atlético Paranaense. Esses são os jogos em teremos de ficar de olho - na verdade secar até não poder mais, torcendo muito para os mandantes. 

Pelo que se comenta, Romano será titular amanhã. É merecido, jogou bem. Djair pode ganhar o lugar de Leandro Carvalho. Jussani, parece, não será titular - o que é injusto. Voltarão PP e Maurício, por antiguidade no posto. Não importa quem vai jogar, e se vai de camisa Tricolor, ou de Branco, ou de LARANJA MECÂNICA, o negócio e vencer amanhã, e por isso, os agora MAIS DE DEZ MIL SÓCIOS têm de comparecer, na Arena, às 21h. AVANTE, JEC

20 de set. de 2012

AMANHÃ VAMOS INTERROMPER ESSA MÁ SEQÜÊNCIA!

MÁ FASE.
A estreia na Copinha não foi nada boa, não só pela medíocre derrota para um time fraco, mas pela apresentação preocupante.
Jussani e Linno, por exemplo, no primeiro gol foram muito mal. Bola nas costas de Jussani, Linno chegando atrasado, e gol do Marcílio Dias. O segundo gol não foi menos preocupante - jogada de escanteio em que Jussani ainda deu uma cabeçada na bola pra dentro do gol. 
E eles jogarão juntos na sexta-feira, contra o Paraná. Some-se a isso o mau condicionamento físico de Alvim e Romano, além da escalação de um volante que não vem jogando - pelo jeito Djair, e "Houston, we have a problem", e a falta de nosso goleiro titular. É possível que talvez LC não mexa na lateral, continuando com Marcinho (é um chute). Esperemos o treino de hoje.

Apesar dos problemas, no jogo de amanhã, TEMOS de interromper a seqüência negativa de três derrotas seguidas, todas fora de casa. Se queremos realmente brigar pelo acesso, duas vitórias em seqüência em casa é um imperativo - e nem assim estaremos no grupo que sobe. Depois, teremos adversários que estão mal na tabela (Barueri, Ipatinga) fora de casa, e teremos confrontos decisivos em nossos domínios contra São Caetano - principalmente - e CRB. Nesses dezoito pontos, pelo menos 14 ou 15 pontos são necessários (e três contra o São Caetano obrigatórios), ou seja, teremos seis rodadas decisivas para nossas pretensões, para chegarmos nas 7 rodadas finais com chances de acesso. Um ou dois três tropeços inesperados sepultarão nossos anseios.
Mesmo com a fase que não é aquela beleza, amanhã, às 21h, temos de lotar a Arena e dar a contribuição por um time "desmontado" por suspensões. Se não vai na bola, vai no grito, na raça, na torcida.
O Paraná não anda também essa maravilha toda. Perdeu seu treinador Ricardinho, contratou Toninho Cecílio. A diretoria parece não dar muito ouvido aos pedidos dos técnicos; seu zagueiro mais experiente (Anderson, ex-Corinthians, Benfica, São Paulo) não virá, pois machucado. O novo técnico mudará mais dois jogadores. Enfim, parece que fará alguma experiência, o que pode nos ajudar. 

BOA FASE: 
Três boas medidas da direção em uma só semana - parece que estamos acordando para aspectos inexplorados da exposição de nossa marca: 1- lançamento da camisa alternativa, com sessão de autógrafos de quatro jogadores; 2 - parceria com uma escolinha de futebol de Campo Alegre, expandindo nossa área de influência nas cidades daqui da região, demarcando espaço e fortalecendo o nome do JEC, com possíveis reflexos financeiros e certos reflexos de simpatia para com nosso time; 3 - fixação de preços baixos para o ingresso dos jogos na Copinha, avaliando corretamente que tais jogos têm menor importância e interesse, possibilitando aos torcedores que não são associados possam ir aos jogos gastando apenas dez reais, de modo a não prejudicar o comparecimento destes torcedores aos jogos da Série B, e chamando novos torcedores a um preço camarada. 
Medidas inteligentes e importantes, sem dúvida. 
Gol e decolagem: duas boas ideias para o JEC.

E além disso, tudo indica que até amanhã chegaremos aos dez mil sócios, o que finalmente nos leva a um objetivo traçado há praticamente três anos. Embora alcançado menos rapidamente do que desejávamos (a campanha foi lançada em 01.out.2009), é de se reconhecer, que então tínhamos apenas 4 mil e poucos sócios. 
Em resumo, um crescimento de 2 mil sócios por ano. Talvez essas devam ser as próximas "mini-metas". Mais 2 mil novos associados a cada ano (isso se não chegarmos à Série A, hipótese em que chegaríamos facilmente a 15 mil sócios em 2013). AVANTE, JEC!

18 de set. de 2012

COPINHA (DO BRASIL)

A Copa Santa Catarina, que começa para nós amanhã, em Itajaí, contra o Marcílio Dias, aparentemente, não seria necessária para que nos classifiquemos para disputar a Copa do Brasil-2013, haja vista que estamos praticamente garantidos pelo Ranking CBF. Mas se é pra jogar, joguemos. 
Anteriormente parecia que o campeonato só admitiria 5 jogadores com mais de 20 anos, num belo incentivo às divisões de base. Mas, pela provável escalação do JEC hoje à noite (Jhonatan, Carlos Alberto, Linno, Jussani e Alvim; Leandro Carvalho, Djair, Bruno e Ramon; Jean Carlos e Adailton), essa ideia foi sepultada (não vou ler o regulamento, pronto). Vale tudo, só não vale homi com homi, e nem muié com muié - o resto vale, já diria Sebastião Rodrigues da Maia.

Pois bem: estrearemos com a zaga que terá de enfrentar o Paraná em razão da suspensão de PP e Maurício; Djair ou Bruno, quem for melhor, jogará na sexta, igualmente. Jhonathan também joga para pegar ritmo, pois estará em campo pela Série B contra os paranistas.  Se ninguém se machucar, será um bom apronto para esses jogadores.

Esse campeonatozinho servirá pra três coisas: 1- óbvio, assegurar a praticamente garantida vaga na Copa do Brasil (mais um passo no crescimento paulatino do JEC nos últimos anos); 2- dar ritmo a jogadores pouco aproveitados (Bruno, Alvim, Djair entre outros menos cotados, como Aldair, que nem nessa pelada é titular); 3 - e nos dar a oportunidade de ver - de graça, exceto pela cerveja antes do jogo - o JEC em mais 4 partidas na Arena neste ano, o que sempre e agradável e será um pouco menos tenso do que os jogos da Série B, nos aliviando de tanto nervosismo. 
Como bônus, poderemos acompanhar provavelmente os últimos jogos como profissional de Ramon, ao que se sabe como capitão do time.
Essa aí até o Ramon aguenta!
A obrigação de vencer o campeonato (e será o único título do ano) é óbvia, cristalina, inegável. Embora desnecessária para garantia de participação na CB, perder um campeonato para Marcílio, Metrô (que dispensou metade de seus jogadores) ou Camboriú beiraria o ridículo
Quando há três anos tínhamos de enfrentar fig, cri ou ava (em minúsculas), que estavam na Série A ou B, na hora dizíamos que eles estavam mais fortes, tinham melhor time, etc, etc.
Hoje somos nós que estamos na Série B, em 6º lugar (e seria mais não fossem os erros apontados no último post), logo, temos de ganhar ao natural. AVANTE, JEC!

16 de set. de 2012

CEARÁ 4X3 JEC: INÍCIO MEDONHO, VIRADA E REVIRADA

Nosso artilheiro da tarde!

Há demais a falar sobre a derrota de ontem: primeiro sobre o jogo, depois sobre a arbitragem. No decorrer do texto decidirei se vai tudo num só post ou dividirei o assunto (ficou tudo num só, um pouco longo). 

1. A PELEJA (fui escrevendo enquanto a partida acontecia): 
Começou o jogo. 
Dez minutos: Ceará 2x0 JEC. 
Puta que o pariu!
Já esperávamos um jogo difícil, mas também não precisava avacalhar. Aos 20', outras duas bolas na trave já tinham sido mandadas contra o JEC (numa delas, agora nos melhores momentos, vi que foi uma defesa incrível de Ivan). 
Uma goleada se desenhava. Eu ouvindo na rádio, assistindo na internet com uma imagem de 5 polegadas - do tamanho do futebol tricolor - e rezando pra que fizéssemos algo. 
Por outro lado, pensava eu talvez só uma biabada vergonhosa pudesse fazer o nosso técnico colocar o time um pouco mais à frente nas próximas partidas, ou o Nereu conseguir um segundo atacante decente para fazer companhia a Robinson Crusoé - ops, Lima - no ataque. 
Quando 4 a 0 seria um resultado bastante razoável para o Ceará, aos 25', o JEC fez um gol. Minto. O goleiro Fernando Henrique marcou um gol contra bizarro, e nos colocou no jogo, um jogo que digo, não não estávamos nem um pouco a fim de disputar. Passei a torcer para o JEC começasse, finalmente, sua participação nessa partida, com a colher de chá do presepeiro ex-goleiro do Fluminense.
Aos 31', o que se desenhava como uma catástrofe, começava a se esboçar com uma reação heróica. Meu ídolo Ricardinho fez boa jogada pela direita, cruzou, e Lima, no segundo pau, fez com os pés o gol de empate. O jogo finalmente deu uma esfriada, e o que se encaminhava como um papelão chegou ao intervalo como uma esperança. Vamos ver.

Aos 5', o Ceará perdeu um gol feito, dentro da pequena área. 
Aos 10', Lima teve boa chance, desperdiçada. 
Aos 21', Willian, que vinha muito apagado no jogo, acertou um lançamento espetacular para Jailton, que só teve o trabalho de desviar de FHC e decretar a virada. Seará? 
Mas... aos 29' e 32', primeiro o empate, em pênalti discutível, e depois, um golaço de Robert no ângulo decretaram a "revirada" cearense. Aí é de foder. "Hoje não, hoje não... hoje sim", como berraria Galvão.
Aos 49' minutos, fizemos um gol, anulado de forma muito, mas muito discutível pelo ex-árbitro FIFA (2003/2009) Alício Pena Junior. 
É de se dizer ainda que o Alícia(dor) tirou do próximo jogo Leandro Carvalho, Carlos Alberto, Maurício e Pedro Paulo pelo terceiro cartão. Jean Carlos e Ivan foram expulsos após o final do jogo, e Ivan está sujeito a um bom gancho. 
Esse foi o jogo, sem muitos comentários além do que houve na bola. Mas, o que mais houve?

2. OUTRAS VARIÁVEIS:
2.1. A arbitragem, com certeza. 
Em todos os jogos que apitadores da fifa ou ex-fifa (fica melhor em minúsculas) apitaram, fomos prejudicados.
Francisco Carlos Nascimento, contra o Atlético-PR; Ricardo Marques Ribeiro, também contra o time paranaense. 
Alício, ontem (3 pontos). Este até vinha apitando bem, mas quando olhou seu relógio viu que o jogo começava a se aproximar do fim com o JEC na frente do placar, resolveu que chegara a hora da operação. Em pouco menos de 20 minutos decidiu o jogo. Marcou pênalti pra eles e anulou gol nosso, em lances inegavelmente de árbitro CASEIRO. Pendurou meio time, e nem depois do apito final, sossegou. E isso que nem vimos a súmula ainda.
Além destes mais "graduados, Wladyerisson e bandeira (ABC, lá, dois pontos), Célin e Nadine (Avaí, lá, mas conseguimos dobrá-los na bola), Rodrigo Raposo (Ceará, em casa, dois pontos), Pablo Santos Alves (São Caetano, lá, um ponto). No jogo contra o Guarani houve, sem bem me lembro, um pênalti claríssimo sobre o Jailton que, em tese, deixaria o jogo em dois a zero para nós. 
Fazendo uma conta bem rápida, acredito que pelo menos 8 pontos nos foram surrupiados no apito. Se contarmos o jogo de Campinas, 11.
Em compensação, posso dar como discutíveis os pontos conquistados com o pênalti em casa contra o avaíbis e no jogo contra o Bragantino. Em vez de 6, teríamos feito um ou dois pontos. São, portanto, no sopesar das coisas e na minha visão, uns 4 pontos (ou 7) que perdemos por culpa EXCLUSIVA da arbitragem. É um grande problema, sem dúvida, mas o problema não é só esse. 


2.2. Falhas do time: 

Divã para o técnico e para o time.
E também pra mim, que tá foda
 não se desesperar.
- Guarani, 3 pontos jogados fora, principalmente pelo Marcinho.
- CRB - 3 pontos jogados fora, por diarréia mental, como diria o Armando Marques, coletiva de todo o time e do técnico. 
- Gol no final contra o ASA, um ponto jogado fora.
- Ceará - Ontem o LC mais uma vez mexeu mal, facilitando o jogo para o Ceará, ao tirar Jailton que vinha muito bem para fechar o time com Carlos Alberto; não colocando Jussani nem no banco embora esse teria sido o titular se PP não jogasse. Além do Alício, LC também tem culpa. 
- Ingenuidade dos jogadores em jogos fora de casa, dando chance para um mal-intencionado qualquer nos garfar - encostões descuidados dentro da área gerando "pênaltis", como PP ontem ou Jussani contra o São Caetano. 
Vou ser econômico, Alício nos custou 3, mas nosso time ajudou nessa perda. É bem verdade que Bruninho do Ceará perdera o terceiro gol deles aos 5' do 2ºT, o que já teria nos complicado antes do Alício inventar.
- Alguns jogos com muito medo (Paraná, Boa), além de falta de ousadia em determinados momentos, condizentes com o modo de pensar de nosso treinador. Nervosismo na adversidade, falta de tranquilidade para segurar um jogo ou um placar também são coisas que sinto atrapalham nosso time por vezes.

Efetivamente, por cagadas nossas jogamos, no mínimo, 8 pontos fora. Vejam que nas minhas contas, esses erros de nosso próprio time foram mais prejudiciais que a arbitragem. 
É só uma opinião, mas ponto ganho não pode ser desperdiçado, e assim o fizemos. em pelo menos 4 oportunidades. Jogamos na lata do lixo mais ou menos 15% dos pontos disputados até agora por erros próprios. 

QED: No resumo, estamos sendo garfados, mas também andamos entregando pontos ganhos por diversas vezes. Não acredito que outro time esteja sendo prejudicado mais do que o JEC pelos apitadores nesta Série B; mas também duvido que pouquíssimos estejam dando o mole que nós demos, perdendo jogos ganhos, entregando pontos de bandeja ao adversário. Reação, postura, tranquilidade, um segundo atacante efetivo, e árbitros que pelo menos não nos assaltem: é "só" isso que pedimos. Quod eram demonstrandum.

Resumo dos últimos acontecimentos:  duas derrotas doídas, muitos desfalques para o jogo contra o Paraná, distância de 5 pontos para o grupo de acesso. Uma semana tenebrosa, num returno pífio até agora. AVANTE, JEC!

14 de set. de 2012

SEARÁ?

Mais uma pedreira e, infelizmente, não estou muito otimista. "Seará" que vamos conseguir vencer?, como diria Renato Russo?
Tá russo, mano, diriam em São Paulo. 
O time do Ceará vem em ascensão (nos últimos 5 jogos 3V e 2E), e nós estamos em nossa pior fase no campeonato, ao menos em resultados. 
O time cearense não terá o seu artilheiro, Motta. Nós temos todo mundo à disposição, embora com cinco pendurados, o que é um risco para o próximo jogo, aí em casa. 
E o nosso almejado reforço para o ataque? Vem ou não vem? O prazo fatal para a contratação é dia 21, ou seja, falta uma semana apenas. Desde a saída de Alex estamos improvisando. 

Mas, pensemos primeiro no sábado: LC deve estar em dúvida na lateral-esquerda, se insiste com Marcinho ou vai de Romano. No mais, deve escalar o mesmo time que perdeu para o ASA, exceto pela dúvida relativa à escalação de Pedro Paulo, que estará em julgamento no STJD. 
Aqui em Joinville, o Fernando Henrique pegou muito. Fizemos um primeiro tempo bom, mas na segunda etapa pioramos. Ainda sofremos um gol de pênalti que foi falta fora da área - por que será que não apareceu um quarto árbitro pra avisar o assoprador de apito, tal qual ocorreu contra nós no jogo contra o Atlético-PR? Empatamos em casa. O que acontecerá em Fortaleza?
No site do Ceará, o lateral Márcio Careca disse que o jogo vai ser uma guerra, e a torcida vai ajudar. Será que nosso time esta nessa mesma vibe (ui!), ou vamos seguir nessa toada de entregar a rapadura (e cearense gosta) mais uma vez?
Já não sei mais o que fazer: já assisti aos jogos no Meurer, no Bloco C, no Manke, e derrotas vieram. Toda mandinga agora é pouca. Acho que vou me agarrar no rádio e ver o que dá. Se conseguirmos um bom resultado (até um empatezinho já seria alguma coisa), vamos dar uma reerguida no ânimo para encarar BOA e Paraná, na Arena. AVANTE, JEC!

12 de set. de 2012

ASA1 X 0 JEC - FUMO EM ARAPIRACA

O JEC levou fumo em Arapiraca. Se o time jogou pouco, vou falar pouco também. 
Tivemos umas três chances bastante claras de gol, o Asa não teve muito mais, mas aproveitou aos 40 e cacetada do segundo tempo, e venceu o jogo. Fomos pra não perder e quase deu - mas não deu.
Tudo que eu pedira é que parássemos de perder pontos praticamente conquistados. Guarani foi assim, ASA foi assim. Será que vai ser assim daqui pra frente?
Não há muito mais o que falar. A esta altura, no turno, estávamos com dez pontos, agora temos 5. Perspectivas para o jogo contra o Ceará: nada boas, ao menos para mim.
Depois teremos dois jogos em casa (Paraná e BOA) para obrigatoriamente chegar a 11 pontos e então QUASE reeditar a campanha dos primeiros 8 jogos do turno: 12 pontos em 24 disputados - isso se ainda queremos alguma coisa. 
Aí virão quatro rodadas essenciais, contra times mal colocados, fora  (Barueri e Ipatinga), e São Caetano e CRB em casa. Nessa seqüência doze pontos serão obrigatórios. Enfim, nos próximos 7 jogos precisamos 6 vitórias - e para isso, voltar a fazer gols seria bastante interessante (nosso ataque voltou à apatia do início do turno). AVANTE, JEC!

10 de set. de 2012

VITÓRIA DIFÍCIL, MAS 100% CONTRA O BVAÍ

No calor do jogo, por vezes, nem percebemos todas as nuances da partida, até porque estamos envolvidos com a peleja, e só nos cabe torcer e sofrer, esperando pela vitória.
Em casa, com mais tranquilidade, assistindo aos melhores momentos, pude ver que o bvaí foi melhor no jogo de ontem. Felizmente, mesmo sendo parcialmente dominados, vencemos. E esse tipo de jogo faz parte do campeonato. Jogamos melhor ou pelo menos tivemos a vitória na mão, fora de casa, contra São Caetano, CRB e Guarani, e mesmo assim perdemos os três jogos.
Vagner Diniz, Ricardo Jesus, Cleber Santana e Diego Acosta, pelo menos, perderam gols feitos. Nós tivemos, antes do gol, apenas duas boas chances, ambas em chutes de Jailton, após bolas ajeitadas para trás por Maurício e Jean Carlos. Depois de aberto o placar em pênalti discutível convertido por Ricardinho, Maurício meteu uma bola na trave em cobrança de escanteio. Mas o bvaí foi melhor. 

A folha do bvaí, segundo A Notícia, é de 700 mil - acho que deve ser mais, enquanto a nossa é de 400 mil. Só patrocínio da Caixa já custeia essa diferença. Eletrobrás e Caixa bancam, com dinheiro público, as aventuras da turma do mangue. Podem contratar jogadores como Cleber Santana, Ricardo de Jesus (19 gols na Série B do ano passado), Vagner Diniz, Nunes, Diego, jogadores de Série A de altíssimo custo. Até os jogadores que saíram daqui para lá recebem salários bem maiores do que aquilo que recebiam no JEC.

Mas, então, teve de ser na raça, na entrega, e terá de ser assim daqui por diante, e parece que nossos problemas recentes e graves, aos poucos, estão sendo resolvidos. 
Contratamos um lateral-esquerdo - Rodrigo Alvim, que até outro dia estava no Flamengo, em passagem de pouquíssimo brilho. Mas não há dúvida de que se trata de um jogador que, ao menos pelo nome, virá para resolver o problema da lateral-esquerda.
Leandro Carvalho está de novo pronto, Willian retornou, Lima volta de suspensão - e esperamos que definitivamente e com vontade de fazer os gols (Jean Carlos não foi mal, mas qualquer um vê que há uma enorme diferença de qualidade entre o titular e o reserva; sem Lima, não vamos).
Contra o ASA de Arapiraca, enfrentaremos um adversário que, se fora de casa não mete medo em ninguém (1V, 1E e 9D), em seus domínios é bem mais forte (6V, 2E e 3D). E já é amanhã. Depois o Ceará também fora. Seis pontos seria o ideal, mas três ou quatro já seria bastante bom nesses próximos dois compromissos em viagem. 
No geral, o Vitória já subiu. Goiás e Atlético-PR (times de grande apelo) vêm chegando; São Caetano está por ali. A classificação fica cada vez mais embolada e perigosa. O Criciúma, não apenas pela derrota medonha em casa, mas pelo afastamento de Zé Carlos por três semanas em razão de contusão (provavelmente mais 6 rodadas), é candidato a dar uma caída na tabela.
Nas próximas 4 rodadas, temos de fazer uns 9 pontos, pra chegar a 50, nos mantendo firmes no grupo que briga pelo acesso.
Meu pedido, para os próximos dois jogos é: - Chega de dar bobeira. Não podemos entregar pontos, não podemos desperdiçar vitórias praticamente asseguradas. Vamos pra Arapiraca, e depois para Fortaleza, com o mesmo espírito de luta que tivemos até agora. AVANTE, JEC!

PS: Surgiu um novo blog tricolor, o torcidadojec.blogspot.com. É bacana. Coloquei o link aí ao lado. 

Ficha técnica: JEC 1 x 0 Avaí,  Arena, 08.09.2012, 12737 torcedores.
JEC: Ivan, Eduardo, Pedro Paulo, Maurício, Marcinho, Glaydson; Leandro Carvalho, Ricardinho e William (Djair); Jailton (Adailton) e Jean Carlos. T: Leandro Campos
Avaí: Diego (Moretto); Wagner Diniz, Renato Santos, Rafael, Julinho (Felipe Alves); Pirão, Bruno, Camilo, Cleber Santana; Diogo Acosta e Ricardo Jesus (Nunes).  T: Hemerson Maria
Gol: Ricardinho, aos 33’ do 2º T.

6 de set. de 2012

A DERROTA REVOLTANTE E O PARANÓICO

Dois assuntos e um PS:
JEC concentrado no jogo!
1. Depois da derrota para o Vitória, chamei aquele jogo de "a derrota mais bonita". A de ontem, muito pelo contrário, foi revoltante.
Depois de um bom primeiro tempo, com um gol cagado de Little Richard.  Logo no início da segunda etapa, já estávamos tomando um sufoco federal, e aos dez minutos LC fez duas substituições, uma equivocada a meu ver. 
Tirou acertadamente Gilton (eu acho que tá gordo) e Jailton - errou, colocando Jussani e passando a jogar com três zagueiros. Já estava um vareio, piorou. 
Chamamos de vez o Guarani para cima de nossa defensiva. É bem verdade que LC deve ter pensado na virada que tomamos do CRB, em que não fechou o time, ou na partida contra o Ceará, em que demorou pra mudar e sofremos o gol no início da segunda etapa, e agora resolveu que agiria diferente, mas deu errado de qualquer forma.
A verdade é que tá todo mundo meio puto. Os sites, os blogs, tá todo mundo meio em silêncio, assim como ficamos nós da torcida lá no boteco, todo mundo "cabrero" com a virada nos dez minutos finais. 
Mas a bronca, realmente maior, é porque tivemos a chance de matar o jogo, e não o fizemos. Marcinho foi "fomera" - e para mim o principal responsável; Lima perdeu um ou dois feitos, e assim, deixamos de enterrar o bugre. Quando eles se aperceberam de que estávamos dando mole, foram lá, na vontade, e nos venceram. Acho que houve um pênalti sobre Jailton na primeira etapa, mas isso não justifica nada. As razões para a derrota são única e exclusivamente nossas: a nossa incompetência para matar o jogo. 

2. Nosso atacante: eu sou um defensor do Lima. Quase contra tudo e contra todos - pelo menos meus amigos querem o couro do nosso 9. Cada vez mais fico mais isolado na minha defesa. 
E, há um momento, em que você olha ao seu redor e todos estão contra a sua idéia, e você sozinho, continua acreditando que só você está certo e todos os outros errados. Das duas uma: ou você é paranóico e acha que está sendo perseguido e, dessa forma, continua com a mesma opinião; ou, percebe, que talvez você seja o único errado. 
Não vou dar a mão à palmatória definitivamente porque acho que Lima é o melhor dos atacantes que tivemos no JEC nos últimos vários anos, hoje é o melhor avante do time sem dúvida (não esqueçamos que nosso atacante reserva é o Jean Carlos).
Mas a quantidade de gols perdidos nos últimos jogos, cartões amarelos bobos em seqüência, fazendo ele ficar de fora contra Vitória e agora contra o avaibis, uma aparente apatia (embora viva jogando sozinho no ataque), tudo conspira contra ele. Ele tem de reagir, pois sem ataque não iremos a lugar nenhum. É rezar para LC achar algum esquema que nos permita agredir o timinho de azul e branco, e que o Lima se motive (aparentemente com mais $$). AVANTE, JEC!

PS: Tiago Real chegou no Palmeiras, treinou uma ou duas vezes e, pasmem, assumiu a bola parada do time alviverde. Toda falta e escanteio foram batidos por ele. Por que (taí, Dilma) no JEC o dono eterno da bola parada é Little Richard?  Bola perto da área, o Lima é melhor. Nas outras bolas, Eduardo é efetivo, e agora descobrimos que Tiago Real, embora em um ano de JEC nunca tenha batido nem lateral, também sabe bater na bola. Mas, nem se discute: agora (e há dois anos) quem dá a bola é Ricardinho.

3 de set. de 2012

EMPATE FRUSTRANTE. E AMANHÃ?

Só não vai quebrar a tela do seu computador.
Era visível no boteco pós-jogo, a frustração da torcida com o empate contra o ABC. Mas o fato é que o resultado embora inesperado, não pode ser considerado uma tragédia mas, por outro lado, nos traz alguma preocupação.
Vínhamos muito bem, sem contusões, sem suspensões, com todo o elenco à disposição. À certa altura, perdemos Alex pra Arábia. Depois se machucaram Romano, Tarcísio, Maurício, Leandro Carvalho, Willian. Perdemos Tiago Real. Nosso elenco não é tão numeroso assim, e nem todos os reservas estavam prontos para assumir uma das onze camisetas titulares. 
Essas mudanças no time estão criando algumas dificuldades para nós. Tivemos aquelas quatro ou cinco rodadas fazendo vários gols (Ipatinga, Barueri, CRB, América-MG, Criciúma e Guaratinguetá), e então voltamos a sofrer com o ataque (mais do que com a defesa, até porque Carlos Alberto entrou e vem jogando muito bem). 
Reorganizar nossa força ofensiva, após a perda de Alex, Tiago, e de qualquer lateral-esquerdo mais efetivo que Gilton tem sido mais complicado do que gostaríamos. 
Willian e Jailton parecem ser as melhores opções para uma retomada ofensiva, mas um ainda está contundido, e outro fora de ritmo e do esquema de LC. São possibilidades de sucesso, não realidades ainda. Só temos um centroavante no elenco, porque ninguém confia no Jean Carlos, e pelo menos nesse jogo, Adailton jogou mais deitado do que em pé (tomou um esporro do LC que foi bonito de ver). 

Leandro Campos está com poucas opções, e não reclama. Elogia o elenco e segue adiante. Está pedindo um atacante há tempos. E parece que agora Nereu vai ter que arranjar, além de um avante, mais um meia (mas só vai encontrar se buscar algum bom reserva de Série A, ou alguém da Série C). Problemas, sem dúvida. 
Tá duro montar o time!
Notem que nesse jogo contra o ABC, as substituições - para mim todas corretas - trouxeram para o jogo jogadores que até outro dia sequer entravam nas opções de LC (Ramon e Aldair) e o Jailton que chegou e malemale treinou com o grupo. Sintomático.

Pois é com esses problemas que já viajamos a Campinas para enfrentar o Guarani. Vai ter de ser na defesa (que continua bem) e na superação. Aqui em Joinville, chutamos três bolas na trave, uma em boa jogada, as outras duas meio que por acaso, e Ivan ainda salvou o time após furada de Maurício. Vamos ver o que pode ser feito, achar um gol ou torcer para que o "novo" time entrose (será que Jailton já será titular?). Prevejo dificuldades, mas acredito que possamos vencer, no contra-ataque. AVANTE, JEC!

PS: Se realmente foi o Zé Avaiacácio da Rocha (tenho uma foto dele confraternizando com torcedores do avaíbis) que fez essa palhaçada em nosso gramado, isso tem de ser apurado e esse cara não pode nunca mais ser quarto árbitro nem árbitro principal aqui em casa. O JEC deveria fazer um orçamento certinho do custo de recuperação da grama, e depois cobrar o prejuízo, ainda que seja pouco, em uma ação judicial, só pra incomodar.