Não poderia ser outro meu personagem da primeira rodada. Em verdade, a minha personagem: a tal da Jabulani.
Tenho a impressão que a baixíssima média de gols se deve, em parte (há outras causas também), a tal da bola. Os gols marcados em chutes de longa distância praticamente inexistiram. Lembro-me apenas do gol dos USA, todavia com falha absurda do goleiro inglês Green, e o gol sofrido pela Argélia, também num frangaço do Chaouchi. Bons chutes apenas aqueles que tiveram como destino a trave - um de Cristiano Ronaldo contra a Costa doMarfim e outro de um camaronês contra o Japão.
Parece impossível o que acontece. Basta ver qualquer jogo do futebol europeu para se notar o tanto de lindos chutes à distância, com golaços incontáveis.
Outra coisa que não pude deixar de notar foi a quantidade de passes errados, mas sempre compridos, fortes, adiante do objetivo pretendido pelo passador. Pouquíssimos foram os passes errados por serem curtos, feitos atrás do recebedor do passe.
Também é possível ver quantas inversões de jogadas deram errado, com o lateral a quem se destinava a bola invertida não conseguindo chegar nela, e muitas bolas paradas - escanteios e faltas - em que as metidas de bolas igualmente ficaram muito longas.
Tenho a impressão que a baixíssima média de gols se deve, em parte (há outras causas também), a tal da bola. Os gols marcados em chutes de longa distância praticamente inexistiram. Lembro-me apenas do gol dos USA, todavia com falha absurda do goleiro inglês Green, e o gol sofrido pela Argélia, também num frangaço do Chaouchi. Bons chutes apenas aqueles que tiveram como destino a trave - um de Cristiano Ronaldo contra a Costa doMarfim e outro de um camaronês contra o Japão.
Parece impossível o que acontece. Basta ver qualquer jogo do futebol europeu para se notar o tanto de lindos chutes à distância, com golaços incontáveis.
Outra coisa que não pude deixar de notar foi a quantidade de passes errados, mas sempre compridos, fortes, adiante do objetivo pretendido pelo passador. Pouquíssimos foram os passes errados por serem curtos, feitos atrás do recebedor do passe.
Também é possível ver quantas inversões de jogadas deram errado, com o lateral a quem se destinava a bola invertida não conseguindo chegar nela, e muitas bolas paradas - escanteios e faltas - em que as metidas de bolas igualmente ficaram muito longas.
Uma bola leve, que pega um efeito estranho, mudando de trajetória em seu percurso, somando-se a isso o fato de que pouquíssimos a utilizaram antes da copa (parece que só no campeonato argentino, no alemão e em mais um que não me lembro) vem dificultando muito o controle de la pelota.
É claro que os poucos gols não podem ser creditados unicamente à bola. A falta de talento de muitos dos times, os esquemas defensivos utilizados pela grande maioria das seleções também são concausas relevantes. Mas que a bola tem sua parcela de culpa, isso tem. E não posso dizer que não seja uma temeridade usar uma bola praticamente experimental no mais importante torneio do futebol mundial. Vamos torcer para que, com o decorrer da Copa, os jogadores se acostumem ao comportamento temperamental da Jabiraca e consigam mandá-la lá onde a coruja dorme.
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