NASCEU CAMPEÃO

Tu és a glória dos teus fundadores

30 de mai. de 2012

TRÊS PONTOS NO BOLSO (OU MELHOR, NA TABELA).

DE TRÊS EM TRÊS É BEM MELHOR!
Um primeiro tempo modorrento, em que tivemos uma ou duas chances, com Lima, Alex, e a melhor com Eduardo, de bicicleta, que bateu na trave.
Mas foi pouco. 
O Elton, no ND, pregou a falta de respeito, o atrevimento, não ter receio de enfrentar outros times só porque seu retrospecto recente é melhor do que o do JEC, e ele está certíssimo. Eu sei que tenho esse problema, um "medo" de qualquer time mais ou menos, mas é que o JEC cansou de se lascar com times mais ou menos. Mas chega! Temos de ter alguma empáfia, ousadia daqui pra frente.
Leandro começou cauteloso demais, Romano ainda não está com o ritmo adequado de jogo, Lima parece lento. Mas, no final, deu tudo certo.
Há uma meia-verdade quando se diz que Leandro quer apenas um jogador que jogue pelo lado do campo. O que ele quer, em verdade, me parece, é um jogador de lado de ataque, MAS QUE SEJA FORTE, carregue ("arraste" o marcador, foi a expressão que ele usou no pós-jogo) seus marcadores na bola e na força, mais ou menos como fazia o Capixaba, ano passado. É por isso que Aldair não vai conquistar a titularidade, na minha opinião - e parece que na de LC.


No segundo tempo, ao fazermos com Alex o primeiro gol aos 5', após passe de Little Richard, tudo ficou mais fácil, e o Guarani, com problemas, ofereceu pouco perigo. Eduardo, mais uma vez, jogou pra cacete.
Tenho a impressão que o buraco que deixávamos na meia-cancha, e que foi um problema grave contra FIG e ATL-PR já diminuiu bastante de tamanho, nossa marcação tem melhorado.
Por isso, essa cautela do Leandro no início dos jogos, que acima critiquei, parece ter uma razão prática, pois na Série B, de jogos pegados e com muita marcação, sair vencendo - ou pelo menos não sofrer o primeiro gol do jogo - é um grande passo para conquistar um bom resultado. 
Operação tapa-buracos (na meiúca) em andamento.
Depois de abrir o placar dominamos a peleja, e o segundo gol, marcado por Maurício após bela jogada de Ricardinho e Tiago Real, matou o jogo e confirmou a vitória, nos levando para o meio da tabela. Vamos pra Floripa no sábado. Um bom resultado lá nos dará muita moral para os dois jogos seguintes, ambos na Arena. Estamos mais fortes do que no último jogo contra o Bvaí, em que perdemos por um a zero.
Pouco mais de 9 mil de nós estiveram na Arena. É bastante gente, mas pouco dinheiro. Se vendemos cerca de 2000 ingressos, a receita líquida no borderô a ser anunciado no site da CBF será próxima de zero. AVANTE, JEC!



Ficha Técnica: JEC 2 x 0 Guarani, Arena, 29.05.2012. Público 9542.
JEC: Ivan; Eduardo, Pedro Paulo, Maurício e Romano (Carlos Alberto); Leandro Carvalho, Glaydson, Ricardinho e Tiago Real (Ramon); Lima e Alex (Aldair). T. Leandro Campos.
Guarani: Juliano; Bruno Peres, Rodrigo Arroz, André Leone e Bruno Recife; Jackson, Fábio Bahia, Medina (Emílio) e Danilo; Ronaldo e Clebinho (Pardalzinho). T: Vadão.
Gols: Alex, aos 5’ e Maurício aos 34’ do 2º T.

28 de mai. de 2012

OUSADIA E PRUDÊNCIA: QUAL O EQUILÍBRIO? E A CORNETA..

O campeonato é muito rápido, muitos jogos um em cima do outro, e  para um blog amador como esse aqui, as informações são muitas, e a disposição para escrever nem tanta. Então, com atraso, a avaliação do jogo passado, as perspectivas para o de amanhã, e uma cornetada na imprensa, de leve.


Cavalgada é, com certeza, a melhor música da "fase motel" do Rei Roberto Carlos. E nós, parece que a galope curto, começamos nossa cavalgada na Série B deste ano.
O empate (que deveria ser vitória, não fosse o gol mal anulado de Pedro Paulo - pelo segundo jogo fomos prejudicados, embora o árbitro tenha ido bem, o problema foi o bandeira cego - ou caseiro) em Natal nos trouxe o primeiro pontinho dos 46 ou 47 necessários para nos mantermos na segundona. 


Leandro Campos pediu quatro ou cinco rodadas (mas que venham pontos), e temos jogadores a estrear que me parece qualificarão o nosso time (Jussani, Romano e Marcinho, principalmente). A equipe me pareceu mais segura defensivamente lá em Natal (embora o ABC não seja nem de longe o Atlético), teve chances de vencer (e merecia), mas não procurou a vitória com o tesão necessário, penso. 
Prudência é importantíssimo, mas as vitórias são mais. Achar o equilíbrio entre a cautela e a ofensividade é o objetivo de todo treinador, mas é sempre preciso lembrar que uma vitória e duas derrotas é melhor do que três empates, pelos critérios de desempate na tabela.
Por isso, contra o Guarani, ir pra cima é imperativo. O Bugre campineiro terá vários desfalques, Fumagalli (contundido), Fabinho (vendido), Domingos (sem contrato), Fabrício (contundido) e Renato Ribeiro (fora de forma), Oziel (contundido), o zagueirão Neto (baleado). 
Eles não estão com a mesma bola e nem o mesmo time que acabou muito bem o Paulistão. Seus resultados na Série B, comprovam isso, com empates contra Paraná e BOA. Pra cima deles, JEC! Precisamos começar a vencer. E estamos em boas condições para isso.


O CORINTIANO

O blog, como já expliquei outras vezes, nasceu para cornetar a imprensa (principalmente o alagoano e o Marco Antônio), e embora os rumos tenham mudado, sempre é hora de voltar às origens. A elas, então!
No sábado, na apresentação do nosso novo jogador - Marcinho, que pelo youtube parece ser muito bom jogador, e que acrescentará velocidade em nosso time, jogando pela meia-esquerda - o Mira foi cobrir o evento usando uma camisa de (um dos) time(s) para o qual torce. 
Jonathan Cidral, do MEUJOINVILLE.NET chamou a atenção para este fato (a foto está aqui) e logo recebeu a resposta do Mira via twitter: "é um patrulhamento bobo". 
Não é. É claro que cada um faz o que quer, veste o que quiser (a liberdade é o valor que mais prezo), ainda que esteja extremamente mal vestido. Eu, por exemplo, não encrenco com torcedor que vai aos jogos do JEC com camisas de outros clubes; mas com profissionais é diferente.
Eu queria vê-lo com a camisa do "Timinho" numa apresentação no Parmera, ou a camisa de seu outro time - o vascu - numa apresentação na Gávea. Não o faria. 
Ou então experimenta aparecer com a camisa que estava usando numa coletiva no Olímpico ou no Beira-Rio pra ver o que acontece.
Faz porque é o JEC, e ninguém toma uma atitude a respeito, ninguém põe o pau na mesa. Ele não estava a passeio, mas a trabalho, e dentro das dependências da Arena cedidas ao JEC. Um mínimo de formalidade do "chefe" da equipe medalha de ouro em casa alheia seria de bom tom. 
O que pensa o jogador que chega e vê o jornalista da cidade torcendo para outro time? Por que não usou de uma vez a camisa do Guarani?
Qual a razão da existência da "equipe medalha de ouro"? Eu não tenho dúvidas de que o carro-chefe da cobertura esportiva é o JEC, é quem lhe traz anunciantes, permite a existência do noticiário do meio-dia, do "bola na rede", e do programa de segunda à noite. Mas às vezes parece que o chefe da equipe pensa diferente, e acredita que seus dois(!) times que vivem e jogam lá no RJ e em SP é que merecem mais atenção.
Não é patrulhamento (e não adianta vir dizer que é), é questão de bom senso e de negócio (nada impede que se prefira, por causa disso, a outra estação). Jonathan Cidral tava bastante certo. E continua certo.


É isso. "Estrelas mudam de lugar (LC muda todo mundo de lugar), chegam mais perto só pra ver..." o JEC vencer. AVANTE, JEC!



Ficha Técnica: ABC-RN 0 x 0 Joinville, Frasqueirão, Natal, 25.05.2012
ABC-RN: Andrey; Murilo, Flávio Boaventura, Eduardo e Airton; Bileu, Henik, Jérson (Guto) e Guilherme (Raul); Joelson (Adriano) e Bombinha. T: Márcio Goiano.
Joinville: Ivan; Eduardo, Pedro Paulo, Maurício e Carlos Alberto; Leandro Carvalho, Glaydson, Ricardinho, Tiago Real (Alex) e Ramon (Bruno Tiago); Lima (Bruno Rangel). T. Leandro Campos. 

25 de mai. de 2012

DE GÊNIO A PARDAL - LC E O JOGO DE HOJE

De burro ou louco, todo mundo tem um pouco.
Não tenho a mínima moral para cornetar o Leandro Campos por suas substituições (aparentemente o volante Carlos Alberto na lateral esquerda e o volante-meia-lateral-direito Tiago Real no "ataque"). 
Pelo contrário, até porque eu sempre reclamava que a principal falha do proscrito era a sua falta de imaginação para fazer qualquer adaptação no esquema de jogo, antes ou durante as partidas, apoio é a palavra da hora. 
Então, só me cabe dar o maior crédito para as alterações promovidas por nosso técnico atual, porque realmente de omissão não dá pra reclamar. Três mudanças, mudança de esquema, adaptação de jogadores em posições inusitadas, enfim, muitas tentativas de melhorar o time, e não uma eterna repetição do mesmo sob um discurso vazio.
Também me parece certo que deve haver o seu dedo nas dispensas, e parece que as que foram feitas até agora não poderiam estar mais corretas. Natan já deveria ter ido antes, atrás de seu amigo, e Cristiano não mostrou a que veio. 
Agora, é fato que no futebol se vai do céu ao inferno (ou de gênio a professor pardal) em pouco tempo, 90 minutos são mais que suficientes. Lembro de um amigo meu que tinha o time treinado pelo Geninho, mas à boca-pequena, só o chamava de Burrinho, porque de gênio não tinha nada. Oxalá as opções de Leandro Campos se mostrem as mais acertadas, porque disso precisamos. Hoje até fiquei pasmo ao ver as perguntas ao Nardela, em ANotícia, em que um torcedor quase lamentava a saída do Argel (ops - o proscrito), dizendo que as substituições dele sempre lançavam o time ao ataque. Por favor, LC, não me faça tanto mal assim: não permita que se tenha saudade de quem não merece qualquer consideração.


Idéias luminosas, por favor!
Hoje, então, às 21h, vou me agarrar ao terço, sentar na frente da TV com umas duas ou três (quem sabe seis) cervejinhas, e vou torcer pra caralho, inclusive para que Leandro Campos nos dê a primeira demonstração que entende bastante de futebol. 
E esperar que o novo meia, já contratado segundo o Nereu, e que será anunciado no sábado, seja o homem que procuramos para a meia-cancha, e se tudo der certo, já com 3 pontos na tabela. AVANTE, JEC!

23 de mai. de 2012

SÉRIE A, B, C (essa não)!

Já vimos que a Série B (de bucha) é pedreira atrás de pedreira, sem refresco. Depois do jogo de sexta à noite contra o ABC, é voltar, descansar no domingo, fazer um treininho na segunda-feira, e jogar de novo na terça. 


O ABC não parece ter nada de especial, não é o Atlético-PR. É um time de Márcio Goiano, que fez uma boa campanha com o Figueirense, há alguns anos, e depois só trabalhos de tiro curto, sendo demitido várias vezes. 
Na estreia, o ABC conquistou um empate por 1 a 1, fora de casa contra o Ipatinga - que me parece ser um time que também não vem bem, haja vista sequer ter conseguido o acesso para a primeirona de Minas Gerais.
Lá no "Frescurão", precisamos pelo menos um pontinho - embora qualquer idiota saiba que seria melhor a vitória, não peço tanto.


Leandro Campos pediu umas cinco rodadas pra ajustar o time (e se der fazer uns bons pontinhos). Espero que ele já tenha visto que não fez as coisas mais certas no último jogo, e comece a corrigir os seus erros. Lembro mais uma vez: não podemos repetir o catastrófico inicio do Catarinense.


Pelo que houve no coletivo desta manhã, o time será Ivan, Eduardo, Pedro Paulo, Maurício e Carlos Alberto (Gilton se contundiu); Leandro, Glaydson, Ricardinho e Ramon; Tiago Real(!) e Lima.
Na verdade tá mais com cara de 4-5-1 do que de 4-4-2, e não há como dizer que a escalação de Tiago Real não surpreenda, mas então que a surpresa seja boa.
Segundo a imprensa, o treino foi muito bom com essa escalação, com dois gols do Real e um do Lima - acabou 3 a 1 para os titulares. 
Dos novos contratados, viajam Bruno e Jussani. Aldair mais uma vez vai ficar em Joinville, curtindo sua Pajero (sim, eu o vi outro dia, com um TR4, se não me engano). O ex-guri-do-chevette-e-ex-gol-pola agora curte um carro bacana, mas vê suas chances rarearem no time do JEC. Não acredito que ele esteja muito feliz.
Natan, que o proscrito indicou (e deveria então pagar a rescisão), foi pra pontaqueospariu, sendo dispensado hoje pela manhã. 
Parece que o mau resultado na estreia está fazendo a Diretoria repensar algumas coisas. 


O dinheiro, mais uma vez - desculpem a chatice:
Olhei o borderô do último jogo, e o ingresso médio saiu a 28,41 (ou seja, bem mais caro que o ingresso médio do catarinense), que variava entre 19 e 22 reais. É uma boa notícia - ao menos para quem recebe.
A ruim é que dos 202 mil de renda declarada, mais de 78 mil compõem a renda fictícia (7,8 mil sócios foram ao jogo), e assim, de ingresso efetivo tivemos R$123.200, mas após os descontos (federação, anti-doping, etc, etc), sobraram apenas R$66.290,00 em caixa.  
É só essa a taça que interessa. 
Das duas uma, ou colocamos mais gente, ou angariamos mais sócios (mas pelo visto, será NDA - nenhuma das anteriores). Onde está Wally(son tovar)? 


O termo ABC - por acaso o nome do adversário - para nós representa um sonho, a nossa atual realidade, e o pesadelo da terceirona. Tá na hora começar a pontuar, até pra dar uma empolgada na "massa tricolor" para o jogaço contra o Guarani, na 3ª feira. 
Na última vez em que estivemos no Nordeste (naquela cidade cujo nome aqui eu não escrevo), colocamos a mão na taça da Série C. Agora temos de ir para lá para irmos nos afastando da infausta possibilidade de ter de voltar a disputá-la. AVANTE, JEC!

21 de mai. de 2012

JEC 1x4 CAP. VAMOS EM PAZ E QUE...

Antes, pipoca! Hoje, Brahma com os amigos!
Há muito tempo, quando eu era gentilmente "convidado" por minha mãe para ir à missa da Catedral, aos domingos às 9h, toda aquela uma hora que eu passava dentro da igreja era tomada pela espera do momento em que Padre Bertino (torcedor do JEC, diga-se) diria as palavras mágicas: VAMOS em paz, e que o senhor nos acompanhe, e enfim o domingo começava, um mundo muito mais interessante  estava lá fora.
Sábado, à certa altura, eu só queria que o jogo acabasse, e eu pudesse ir embora, tomar uma cervejinha, e ver algo melhor do que foi a partida, e esperar por resultados melhores.


Não que nosso jogo tenha sido horrível. Erramos em alguns momentos, fomos prejudicados em outros, sofremos uma goleada que não representa o que foi o jogo, jogamos relativamente bem. Mas, de qualquer forma, perdemos. Começo as observações, então - mais perguntas do que observações, em verdade.


1. Há algum tempo eu disse aqui no blog (confira aqui) que contra bons times não dá pra deixá-los criar chances, pois estes não desperdiçam, e em jogos desses, para equilibrarmos, as chances que tivermos temos de aproveitar. Rangel teve duas (que não tem bola pra ser titular, diga-se), Lima uma e Tiago Real também uma, todas claríssimas. 


2. Falhamos terrivelmente na bola parada, em cinco minutos um anão (pelas costas da zaga, acho que em cima do PP) e o zagueiro Manoel abriram dois a zero. O jogo já ficara muito complicado.


3. O árbitro apitou deliberadamente a favor do Atlético-PR, nos prejudicando de forma grave, numa atuação digna do Dadá. Faltas que não existiam (a do primeiro gol deles, por exemplo); truncou o jogo, apitando qualquer "faltinha", irritando nossos jogadores; amarelou o Pedro Paulo com poucos minutos de jogo, em falta absolutamente normal; e a pior, deixou de expulsar o lateral-esquerdo deles ainda no primeiro tempo, deixando de dar o segundo cartão amarelo para ele, que visivelmente fizera a falta, e dando para o jogador que não foi o faltoso.
Nem na Série D, nem na Série C tivemos árbitros tão ruins quanto esse jaguara que tem o brevê FIFA, mas deveria é ter inscrição no CRM, porque veio aqui e nos operou.


4. Leandro Campos ainda não conhece bem o elenco, e embora tenha tentado acertar as laterais (ainda que eu ache que escolher Gilton como o bode expiatório seja um exagero do torcida), em mudanças que o proscrito, por exemplo, não faria; mas, por outro lado não usou as três substituições, inexplicavelmente colocou Jean Carlos no jogo, numa substituição meio estranha - havia jogadores com mais ritmo e entrosamento. E não corrigiu a marcação no meio campo - ver próximo item, a propósito.


5. O Ramon não é velho? Não é facilmente marcado? Alguém que o marca de perto o anula facilmente? - Então por que nos últimos jogos deixamos os dois velhinhos do adversário - Fernandes no outro dia, e Paulo Baier no sábado - tomarem conta dos jogos na meia-cancha, jogando livres, sem marcação específica?
Não estou dizendo que Ramon deva ser titular, mas que se usa dois pesos e duas medidas para dizer que Ramon não pode jogar e deixar os veteranos do adversário jogar tranquilamente, sem seres acossados.


6. Os jogadores disseram que só agora sentiram como é a série B. Sério? Não imaginavam a dificuldade que teriam de enfrentar? É claro que isso não quer dizer nossos jogadores não levaram o jogo a sério; sim, levaram com muita seriedade e até jogaram bem, mas não se deve admitir que foram surpreendidos.


7. Cinco rodadas pra medir a febre? Foi o que pediu o técnico. Em fevereiro sofremos quando chegamos à quinta rodada com dois pontos no Catarinense. Vamos repetir a cagada? Não dá pra chegar lá só para constatar que estamos fudidos. Temos que chegar lá com o diagnóstico do que precisamos (a mais) e, mais importante, com pelo menos uns 8 ou 9 pontos. 


8. Pouco mais de 13 mil pagantes foi pouco (até porque aparentemente esse era o adversário mais atrativo em casa), embora mesmo na Série A não muitos jogos tivessem mais público que o nosso. Se não fosse a torcida adversária - cerca de 1,5 torcedores - o público seria de uns 12 mil, com só uns 4 mil ingressos vendidos. A renda líquida seria de menos de cem mil reais. Perder o próximo jogo, certamente já esvaziará um pouco (ou muito) o público - e a renda - para a partida contra o Guarani.


Acho que é isso. Depois de uma derrota sempre é mais difícil escrever. Sexta-feira já tem mais. Termino minha prédica: Vamos em paz, e que nossa campanha melhore. AVANTE, JEC!

18 de mai. de 2012

ESTÁ VALENDO!!! E ESTAMOS DE VOLTA!!!

Depois de 7 anos e alguma coisa mais, estamos de volta à Série B, o lugar onde sempre deveríamos ter estado. É a volta dos que não deveriam ter ido.
Foi um longo processo de recuperação sobre terra arrasada decorrente gestões catastróficas como as de Mauro Bartholi, Adelir Alves, indevidas incursões de Teobaldo, uma malsucedida parceria com a empresa de "Vanderburgo e a Manicure", e enfim uma retomada que há três ou quatro anos vem sendo construída, pouco a pouco. Temos calendário, o CT melhorou pra cacete, paramos de fazer um time a cada três ou quatro meses, temos uma divisão de base ainda incipiente, mas já a temos. Eis a hora do próximo passo: a afirmação na Série B, a manutenção neste (nosso) lugar para os próximos anos. 
Não há mais muito o que falar, apenas torcer para que as escolhas do Clube - técnico novo incluído - para o início do Campeonato tenham sido acertadas, que as cinco contratações (Diego Jussani-ZAG, Leandro Carvalho-VOL, Bruno-MEI, Araruama-MEI e Jean Carlo-ATA) realmente qualifiquem o elenco. 
Foram feitas coisas realmente
pornográficas no JEC nos últimos
tempos. Piores que o filme do WL.
O Atlético-PR ainda está indefinido, parece que Guerrón não vem, mas de qualquer forma, o elenco é qualificado, com entre outros, Manoel, Baier, o uruguaio Ligüera, Fernandão (ex-Palmeiras), e um time que joga com três homens na frente. Não é time medroso, deve vir para jogar e deixar jogar. 

Temos de superá-los na bola e na vontade. E depois de tanto tempo, a única coisa que não se pode imaginar que vá faltar no Tricolor é o tesão, vontade de voltar a ver esse Clube como grande. Temos no elenco vários jogadores que roeram o osso, enfrentaram Série D, Série C, anonimato, jogos em campinhos de pelada. Agora, na Série B, com televisionamento em rede nacional, estádios lotados, torcida a favor, não é possível que não deixem tudo em campo, que se "matem" pela camisa do JEC, pela torcida que os acompanhará. 

É bem verdade que não houve divulgação do jogo, ou uma campanha do Clube para encher o estádio ou por fim uma campanha para novos sócios, nada. Tudo continua acontecendo meio pela lei da gravidade: os torcedores que caem no JEC a diretoria junta. Nosso marketing ainda não engrenou, mas isso é assunto para depois do jogo.
E até no AN tenho de engolir o alagoano - cadê a anunciada aposentadoria? - citar 9 vezes o time (ou o estádio ou algum personagem) do Estreito, 4 vezes o os carvoeiros, e 3 vezes os outros manezinhos. O JEC tem mais divulgação pela rádio ou pelas redes sociais do que aquela feita pelo próprio Clube.
Apesar desses que pouco estão aí para o JEC, nós faremos a nossa parte. 
Ivan, Eduardo, Maurício, Pedro Paulo e Gilton; Leandro Carvalho, Glaydson, Tiago Real e Ricardinho; Rangel e Lima: ESTAMOS COM VOCÊS.
AMANHÃ É O DIA! TODOS À ARENA! AVANTE, JEC!

16 de mai. de 2012

AINDA LEANDRO CAMPOS E O ATLÉTICO HOJE À NOITE.

Vá até Curitiba hoje à noite, LC!
O proscrito não duraria muito mais tempo - Márcio já tinha declarado - então a hora da mudança foi a hora certa. Esperar cinco ou seis rodadas para ver a merda que ia dar seria burrice. Se o nome era o melhor possível é questão já preclusa, pois a realidade é a que está aí. Essa é a análise estrita, de curto prazo.
Ademais, tenho a impressão de que como com aquele-cujo-nome-não-mais-pronuncio, saíram também seu auxiliar e mais o preparador físico, devemos reduzir os gastos com a comissão técnica. Quem sabe não sobra uma "merreca" pra contratação daquele 'dez' que estamos esperando.


Numa perspectiva mais ampla, o cinqüenta-cem (LC) se mostra também uma escolha acertada, eis que estamos no começo do campeonato. 
Primeiro, pela questão óbvia de recomeçar as picuinhas do zero (com o que foi embora as confusões já estavam aumentando), bem como pela motivação (por vezes inexplicável) do elenco própria da troca de treinadores, com novas oportunidades a jogadores em baixa com o ex-treinador - Mateus, por exemplo, pode até ressuscitar; Gilton, quem sabe, curar-se da depressão profunda. 


Depois, a tabela que é, em termos (pois já de cara Atlético e Guarani em casa, no meio o ABC, fora), favorável, pois dos primeiros seis jogos, quatro serão em casa, além de enfrentarmos, fora de nossos domínios, exatamente o time que Leandro Campos acabou de deixar, ou seja, tem de conhecer muito bem seus ex-comandados, e o Avaí, time conhecidíssimo por todos nós, além do fato de o jogo ser um clássico, ou seja, um jogo daqueles sem prognóstico possível. 


Mas o problema também são os outros.

O Atlético-PR não será adversário fácil. Pelo contrário, e não nos esqueçamos que os caras já ganharam um Brasileirão, já chegaram à final da Liberta.  Hoje é dia de conferir o jogo deles contra o Palmeiras, pela Copa do Brasil, para medir a febre
Esse jogo de meio-de-semana pode trazer uma pequena vantagem para nós, no sábado. Um bom resultado do time paranaense pode (claro que se trata de mera suposição) levar o time deles a não vir tão completo à nossa casa, pois jogarão quarta-feira às 19h30, para pegar o JEC no sábado, às 16h20, tendo, novamente, jogo pela Copa do Brasil em que terá de brigar duramente pela vaga, em São Paulo, na outra quarta-feira. 
É de se considerar ainda que ao contrário da Copa do Brasil (em que o ATL já está entre os 8 melhores e que pode levá-lo à Libertadores novamente), um mau resultado na Série B seria perfeitamente recuperável para o time da baixada.


Aí é que devem estar nossos olhares hoje!
Como disse, quero observá-los bem hoje à noite amanhã ligar para o LC (que não terá nenhuma razão - exceto a preguiça - para deixar de ir a Curitiba assistir o adversário ao vivo) e explicar a ele o que deve fazer na estreia. 
Em tempo: o post tava rascunhado ontem, e hoje li no AN que o Leandro Campos verá o jogo do Atlético pela TV, e não irá a Curitiba. Tomara que o jornalista tenha equivocado, porque se ele estiver certo, o Leandro é que estará muito errado.



Todos à Arena no sábado. Pela torcida e pelo dinheiro (sobre a importância destes dois, recomendo, humildemente - hehe, o texto que pode ser lido aqui). AVANTE, JEC!

14 de mai. de 2012

VELHA ROUPA COLORIDA - LEANDRO CAMPOS.

Leandro Campos pensando no que fazer para sábado!
Já diziam os bigodes do Belchior: "o que há algum tempo era jovem, novo, hoje é antigo". Argel envelheceu rapidamente, avinagrou sem nunca ter se tornado vinho de boa cepa (que viadagem!). 
E, tocando o barco, não é que contratamos um novo-velho técnico [ou seja, alguém que já esteve por aqui] embora não aquele desejado por todos? 


Vem (ou melhor, já está aí) Leandro Campos. Não é o Arturzinho, mas me parece uma melhor escolha em relação àquele que estava por aí e se bandeou pra Capital - daqui por diante qualquer menção ao proscrito estará no Index nomem prohibitorum - a lista dos nomes proibidos aqui no blog. Não o mencionarei, exceto na primeira goleada que o time do estreito tomar no campeonato - provavelmente na segunda rodada, contra o Flu.
É de se dizer que a escolha também se justifica porque parecia haver tantos entraves e resistências - não por parte da torcida, mas por parte da diretoria e, aparentemente, também do elenco (o problema das premiações da Série C) - à (re)contratação de Little Artur que se já imaginava a dificuldade em concretizar a sua volta. E até penso que o sebastianismo (a eterna esperança na ressurreição de um rei já morto) que ainda vigora por essas bandas poderia ser mais um complicador, com expectativas exacerbadas num campeonato tão difícil como será a Série B.

Gritar, eu também sei!
Leandro Campos, então. Dentro das possibilidades do Clube, parece uma boa escolha. Quando esteve por aqui, não fez feio, mas também não fez nada de excepcional (mas também é bom recordar que o time era pior do que o de hoje; a escalação do seu último jogo era Fabiano, Rogério Souza, Samuel, Alessandro, Anderson Pedra, Chiquinho; Robson, Ricardo Oliveira, Valdeir; Fantick e o INFAME Charles; estavam no elenco ainda Lima, Claudemir, Marcelo Silva, Waguinho). 
É importante também lembrar que a sua demissão naquela vez não pode lhe ser atribuída, nem por seu comportamento, nem por maus resultados. 
Naquele já distante dois mil e nove, ele foi demitido porque não aceitou que um guri, filho de um dirigente, fizesse parte do elenco tricolor. Segundo LC, o piá não tinha condições de ser jogador do JEC, e só estava lá porque era filho do Steglich. Parece-me que a razão era sua, queria um futebol (um pouco mais) profissional, e não um de apadrinhamentos. 
Se foi isso realmente o que aconteceu - e o diálogo de vestiário está reproduzido tintim por tintim no AN de 17.02.99 - o técnico estava certíssimo na minha opinião - e parece que hoje o JEC está um pouco mais próximo do profissionalismo- melhor dizer menos amador - do que então. E ele foi demitido e contratamos o famoso coca-cola de 2 litros (o gás acaba na metade) Gelson da Silva. Naquela época, pioramos.


Agora, com sua volta, parece que melhoramos - por favor, sem imaginar que estamos contratando o Pep Guardiola (e que Araruama e Bruno sejam Xavi e Iniesta). 
Como disse o Lenzi, o Fernando nos comentários ao post anterior, teremos um técnico que trabalha mais a tática do que a motivação, e, acrescento, muito menos ruim uma mudança agora do que uma inevitável mudança daqui a três ou quatro rodadas, quando o fucks-yourself tivesse terminado de queimar o seu filme por aqui e uma crise já estivesse batendo em nossa porta - o timing da mudança, ainda que ocasionada pelo próprio "foda-se", foi bom.
Que visão de jogo tinha o proscrito!
Ademais, não é de se desprezar que Leandro Campos é mais experiente (se bem que experiência, por si só, pode ser apenas o nome que se dá aos próprios erros), já disputou algumas vezes a Série B, já dirigiu vários times no Paulistão - tem tarimba em jogos contra times mais fortes - e é mais educado, menos confrontador. Sem dúvida, uma evolução. 
Vai dar certo? - Como sempre, respondo: não sei, mas essa opção parece mais promissora do que a realidade até então posta. 
É bem verdade que lá pra cima ele andava com fama de retranqueiro e estava sendo muito criticado, embora tenha tido dois anos de bons resultados no ABC de Natal. Mas o fato é que esse "técnico" que tínhamos aqui, com leitura de jogo de um míope com 18 graus (miopia severa) - e que já vinha com queda de rendimento, resultados bastante discutíveis contra os mais fortes de SC, e "tretas" para todo lado - não dava mais. Entre Machado e Campos, dos Leandros, o melhor. AVANTE, JEC!

13 de mai. de 2012

TCHAU E BENÇA! SERÁ A VOLTA DO DESEJADO DAS GENTES?

E no quinto mês, ele ressurgiu dentre os mortos! Será? Aguardemos.
Notícias e novo post só amanhã, para ver o que vai acontecer.
Já vai tarde - fechou as portas por aqui-, e não fica dois meses no time do estreito. AVANTE, JEC!

12 de mai. de 2012

O PIRES NA MÃO. A CAIXA-FORTE É A TORCIDA.

Podem correr a sacolinha! Mas quem ajuda?
Dando prosseguimento no pessimismo que me toca (dizia um velho sábio chinês que "o pessimismo torna os homens cautelosos, enquanto o otimismo torna os homens imprudentes"), tento entender o porque de começarmos a Série B da forma em que começaremos: com muitos problemas.


A causa primeira é a falta de dinheiro. É até cansativo falar disso, mas os 550 mil que chegariam através do Bem Menos Grana e da ApagãoSul, se transformaram em 83 merréis. 
A segunda parece ser a falta de ambição, mas disso falarei outra hora. Vamos ao dinheiro.


Façamos um recálculo de nossas receitas, claro que com algum chute. Antes do BMG, estávamos, se não me engano, com 190 mil na camisa. São, agora, portanto, 270 mil. A TV dará uns 200 paus por mês. As placas estáticas rendem 60 mil. Os sócios, se bem me lembro de uma entrevista de alguém do clube, mais 340 mil (acho que até pode ser um pouco mais). Os conselheiros pagam mais uns 30 mil. Aí temos uma receita mensal (estimada - chutada - por mim, é óbvio) de 910 mil reais. E só aumenta daí para a frente com as receitas de bilheteria.

Isto posto, a óbvia conclusão: quem vai salvar (ou ajudar a afundar) o JEC, nesta Série B, será, como sempre, A TORCIDA. 
Digo isto porque dependeremos - e parece ser a última esperança - de uma boa campanha para encher o estádio e fazer mais dinheiro. Vamos supor que daqui a 07 dias (sim, faltam apenas sete dias para a estreia), coloquemos 20 mil pessoas no Estádio (duvide-o-dó, já estaremos pra lá da metade do mês - sejamos realistas, vai dar um público de uns 15 mil).
Nessa perspectiva - 15 mil - teremos 7000 ingressos vendidos. Fiz o cálculo do ingresso médio (excluindo os sócios que têm entrado contabilmente no borderô como se pagassem 10 reais) considerando a composição do público do jogo contra o Figueirense, e o ingresso médio ficou em 22 reais (só para terem noção, houve 809 menores, com ingresso a 5 pilas). Contra o Brusque o ingresso médio ficou em 19,92 reais.
Assim, se realmente "apenas" 7000 não-sócios forem ao jogo, cada partida renderá 154000. Mas se enchêssemos o estádio, com 12 mil vendidos, teríamos uma renda de 264.000 (claro, sem contar os descontos tributários, arbitragem, despesas da Arena, impressão dos ingressos, enfim despesas que diminuirão a renda líquida).
Contando que em média teremos três jogos por mês em casa (19 partidas em seis meses), a possibilidade de arrecadação pode oscilar entre 462 e 792 mil reais a cada 30 dias. 
Será que a diretoria está apostando nisso? Essa estratégia pode funcionar, mas tem uma condicionante inafastável: temos de fazer boa campanha - o que significa que nosso time deveria estar um pouco melhor, as contratações teriam de ser de maior impacto. 


L´Etat c'est moi, ou 
O Clube sou eu, a TORCIDA
Por isso, saliento mais um ponto importante: nessa equação time x torcida, com resultado receita, a ordem dos fatores altera o produto. Se jogarmos mal, logo a torcida de não-sócios abandona o time, e aí, as previsões de receita acima estimadas, vão para as cucuias. Então, confiar primeiro na torcida para que o time dê resultados parece uma conta errada. A aritmética certa seria termos um bom time para chamar a torcida. Um ou dois maus resultados em casa poderão ter um resultado catastrófico não só na tabela, mas nos cofres.
A apatia, a falta de novidades, a falta de um marqueting para chamar a torcida para os jogos ou os sócios para o Clube, tudo isso nos deixa ansiosos.
Como sempre, parece que a TORCIDA é que levará o JEC adiante. E digo mais, o JEC É A SUA TORCIDA! 


Esse é o último texto de preocupação (embora ele não vá desaparecer). Semana que vem começa o incentivo (mas poderíamos estar mais confiantes para incentivar), a análise de nossos "reforços", e uma breve discussão  sobre o primeiro adversário - o forte Atlético-PR. AVANTE, JEC!

8 de mai. de 2012

TRISTEZA DO JEC(a). E ALGUM RECEIO!

Quero começar a falar da Série B, e logo abaixo o farei, não sem antes mencionar a morte de Tinoco, aos 91 anos, parceiro do já falecido Tonico.
Peço excusas porque o post ficará logo - só porque grandes são nossos problemas.

Antes de ir ao ponto, primeiro preciso pedir desculpas aos doutores que lêem (me recuso a tirar esse acento circunflexo) por ter ficado uma semana sem escrever. Foi o trabalho. E, se trabalho, depreenda-se castigo. E não sou eu quem diz, mas o altíssimo. Pra quem nunca leu o Gênesis, aviso aos mais incautos que lá no antigo testamento, quando Adão e Eva resolveram dar uma furunfada- e o todo-poderoso descobriu, este resolveu dar castigos aos homens e às mulheres. 
Inicio - somente por uma questão de "corretismo" político - por elas. O castigo para a mulher, dado por deus, foi aguentar as dores do parto. Volto ao macho: o nosso castigo foi, em palavras talvez não exatas: "do suor do teu rosto, tirarás o teu sustento". 
Então, se não escrevi aqui na última semana, foi somente por castigo divino. Tive que trabalhar (e reconheço que também estava um pouco desanimado depois de sermos desclassificados no Catarinense). 


Num segundo ponto de desculpas e pré-futebol: antes da bola, volto a Tonico e Tinoco. Intérpretes de grandes clássicos da música sertaneja, e digo mais, de grandes clássicos da música brasileira, e dentre elas, sem dúvida, Tristeza do JEC(a), que ao lado de Carinhoso, Asa Branca, Chão de Estrelas, entre outras de igual quilate estão entre as mais belas músicas do cancioneiro nacional. 
E não há dúvida que a música sertaneja já foi bem melhor do que é hoje em dia, e para Tristeza do JEC, nosso time foi bem melhor ainda outro dia - na Série C, por exemplo - e nossos adversários atuais serão bem melhores do que aqueles que estamos acostumados a enfrentar nos últimos anos. Estou preocupado. Com algum medo!


Finalmente, o JEC - se é que alguém ainda chegou aqui!
Bom, temos a definição de nossos adversários na Série B-2012, e são estes, com seus respectivos cartões de visita:


ABC - Finalista no RN
Americana (Guaratinguetá) - Rebaixado em SP
América-MG - Finalista em MG
América-RN - Finalista no RN
ASA - Perdeu a final do 1º Turno, está na final do 2º T em AL
Atlético-PR - Finalista no PR
Avaí - time de bosta, finalista em SC
Barueri - 2ª divisão de SP, não conseguiu acesso
BOA - 8º colocado em MG
Bragantino - fez boa campanha no paulistão - 7º lugar
Ceará - Finalista no CE
Criciúma - fez campanha não mais que razoável
CRB -Venceu 1º turno em AL
Goiás - Finalista em GO
Guarani - Finalista em SP
Ipatinga - Briga pelo acesso em MG
JEC - "SEMO NÓIS"; até agora em 2012, nada!
Paraná - Começou agora a segundona no PR; está na Copa do Brasil, jogando contra o Palmeiras.
São Caetano - 12º no Paulistão
Vitória - Finalista na BA.


Vê-se que a época de enfrentarmos Camboriú, Brusque, Metrô, Atlético-IB e Marcílio Dias acabou! O buraco, agora, é mais embaixo. Raramente entraremos em algum jogo como francos-favoritos. 
Argel mente "de leve" quando elogia nossa campanha no Catarinense. Até um analfabeto - excetuado o Miliollli - ganha desses times acima elencados. A única comparação possível para "medir a febre" da Série B é com Avaí, Figueirense, Criciúma e Chapecoense, e, aí, os números são, para dizer o mínimo, preocupantes. 
Contra tais times, sob o comando de Argel, tivemos um aproveitamento de 44%, ou seja, um aproveitamento - entendam o xingamento como quiserem - de Giba, de Leandro Machado
Imaginem um campeonato catarinense que nunca acabasse - pensem em "A Caverna do Dragão", um desenho animado sem final - e que fôssemos condenados a jogar eternamente contra AVA, FIG, CRI e CHA. 
Se essa fosse a Série B 2012, estaríamos em maus lençois. Isso porque jogando com times de nível (até acima dos quatro adversários mais "fortes"de Santa Catarina), um aproveitamento de 44%, no ano passado só garantiu duas posições acima do rebaixamento; em 2010, um décimo-primeiro lugar; em 2009, um décimo-terceiro posto. Ou seja, esse aproveitamento é pra brigar pela parte de baixo da tabela, se for um pouco pior, para flertar perigosamente com o rebaixamento. 


E nem se fale que dos 20 dias de preparação para a Série B, 10 já foram embora, e de novidades, no grupo, só a dispensa de Beto Barbosa, Charles e Ênio, e a contratação de um volante - que pelo menos tem cara de jogador de futebol, reconheço. 
Temos uma base, é verdade; mas precisamos de REFORÇOS. Estes ainda não vieram e nos últimos dias, mais confusão do que solução. As dispensas, a "escalação" de Eduardo na lateral-esquerda, a falta de reforços, o elenco enxuto, um técnico para quem, para mim, falta fôlego; a falta de incremento na arrecadação, o imobilismo do marqueting (logo virá um post: Onde está Wallyson Tovar?), pequenos atritos entre Nereu e Argel.
Será que precisaremos sofrer demais nesta Série B? Eu estou cada vez mais receoso. 
Teremos um começo de campeonato contra fortes concorrentes, e se chegarmos à sexta rodada (com quatro jogos em casa) sem uma boa pontuação, começará o desespero. Medo? - Ainda não. Preocupações? - Muitas. AVANTE, JEC!