NASCEU CAMPEÃO

Tu és a glória dos teus fundadores

29 de jul. de 2011

AUTORIDADE NÃO SE IMPÕE OU SE EXIGE. AUTORIDADE SE EXERCE. E A TORCIDA FAZ PARTE DISSO.

O JEC vive anos difíceis, com aparente melhora nesses últimos três ou quatro anos. Tivemos períodos muito ruins e sofridos, com Bartholi, Florêncio, Adelir (Tebaldo). Esses anos de baixa causaram uma significativa perda de auto-estima do time, do torcedor, que passaram a temer adversários medíocres, a esperar sempre o pior, a não acreditar em quase nada.
O Giba, embora tenha feito um trabalho pífio nos resultados, quando aqui chegou veio com um ótimo discurso, de que dali por diante, o JEC teria de se impor em casa, mostrar que quem manda nessa merda é o JEC. Não deu muito certo na prática, mas o discurso estava perfeito.


Dito isto, passo ao tema do post: A AUTORIDADE.

Quem tem autoridade não exige ser respeitado, não impõe que o respeitem. Quem tem autoridade a exerce, naturalmente, quando lhe é solicitado que assim o faça, e a exercendo, passa a ser, mais uma vez naturalmente,  respeitado.


É isso que falta ao JEC: AUTORIDADE. Ela tem de decorrer dos fatos, de nossa postura, de nosso futebol, da organização do clube, de nossa torcida, para que qualquer time que pise na Arena pense: PQP, essa turma é foda. Esse time é bom, essa torcida é do caralho, e a lógica aqui na Arena é que percamos o jogo. Um empate será ótimo resultado. Essa autoridade moral vem faltando ao JEC.


Arturzinho, que mais do que o Giba, tem trazido isso para a prática - não é só discurso. Ele disse que em seu mandato, o JEC vai sempre jogar para ganhar. Não poderia haver postura mais adequada.
Temos visto o JEC tentando jogar com essa firmeza, buscando o jogo (a Blitz lá em Pelotas é para mim uma clara demonstração disso), marcando o tempo todo (contra o Brusque, no final da Copinha, lutamos pela bola os 90 minutos).

Manda quem pode!!!
Outro componente importante desse RESPEITO que almejamos é a participação da torcida. Muito já se falou sobre nossa galera, que tem muitos defeitos, mas vou deixá-los de lado. E elencar o que espero:
O primeiro passo É IR AO ESTÁDIO - já é um começo.
Não cornetear demais, um segundo passo.
Torcer de verdade, com estádio cheio, incentivando o tempo todo, a utopia que devemos buscar.

Prossigo: nesse quesito torcida, um comportamento digno e uma presença numerosa e constante nas arquibancadas transmitem confiança ao time e fazem com que a equipe esteja acostumada a um grande público para que, nas horas decisivas, não dê o famoso CAGAÇO no elenco.
Eu tenho uma teoria (que não é provada cientificamente, mas uma mera impressão minha) que não é só a decisão por si que nos causa problemas de amarelão, mas a presença maciça da torcida, que aumenta a responsabilidade de um time desacostumado às grandes decisões.
O cara se acostuma a jogar para 5 ou 6 mil torcedores, sempre os mesmos, e quando vê a casa cheia, sente um peso maior, e o hábito de não vencer, cumulado com uma obrigação imposta pela presença maciça da torcida, se somam e fazem as tragédias (Novo Hamburgo, Atlético-Ib, Noroeste, América, etc, etc).
Por isso, precisamos já neste domingo um time bom, jogando bem, e uma grande torcida. Dessa forma, quando chegar o Dia D - na verdade o dia SÉRIE B, a rapaziada vai estar bem acostumada com o povão, sabe que estamos lá para incentivar, e vão jogar ainda mais.

Jogando bem, com torcida presente, imporemos uma AUTORIDADE natural, e entraremos a cada domingo com a certeza do bom resultado, o elenco cada vez mais confiante, a torcida mais empolgada e cada vez mais presente.
Se fizermos o dever de casa contra a bugrada, entraremos com o Santo André ainda melhores, com mais torcida, com mais confiança, um clube melhor do que há uma semana. E aí, nossos adversários já começaram a nos olhar com respeito, com medo. Sem que nada exijamos, estaremos exercendo nossa AUTORIDADE TRICOLOR!

Tudo dito, concluo que domingo é o dia. ARENA LOTADA seria o ideal, mas me contento até com 10 mil.
Vamos ao jogo. Depois da peleja, post aqui no blog analisando a partida, com vitória - oxalá. AVANTE, JEC! R-E-S-P-E-C-T!

27 de jul. de 2011

JEC X ÍNDIO TOURO SENTADO (NA BONECA). ARENA CHEIA É DEVER DA TORCIDA

Pois a trupe do índio "Touro Sentado - na Boneca" vem a Joinville no próximo domingo, acompanhado de seu colega e escudeiro, o Tonto (vulgo Mauro Ovino).


É um adversário perigoso. É um time aparentemente forte na bola aérea (os zagueiros Dema e Grolli - este tá bichado, parece - já fizeram gols assim nesta Série C), joga a la gaúcha (lá a rapazidada torce por Grêmio ou Inter, por exemplo), ou seja, com base na força, e que nutre uma rivalidade com os times do litoral como se o time do Oeste sempre fosse prejudicado nas disputas com essas equipes (complexo de inferioridade comprovado pelos fatos, mas fazer o quê?).

Falando sério, os gols que sofreram até agora na Série C foram no campo encharcado de Caxias, um após rebote de escanteio, sendo a bola novamente cruzada para a área por Itaqui, saindo um gol de cabeça; e outro num chutão que o zagueiro gaúcho deu pra frente, e por sorte pegou o atacante mano a mano com o zagueiro indígena, que ganhou na velocidade e marcou. E foi só.

Na vitória por 3 a 0 contra o Santo André, a Chapecoense abriu o placar em bola parada, apenas aos 15' do 2ºT, mas depois, com o time paulista exposto, eles jogaram bem no contra-ataque, com Medina e Neilson puxando o jogo pelo lado direito. O ideal, como se vê, é que saiamos na frente, facilitando o nosso contragolpe e dificultando o jogo deles.


Que o Tricolor possa fazer uma BLITZKRIEG como a que impusemos ao Brasil no início do segundo tempo, lá em Pelotas,  mas agora já no começo do jogo. Pressioná-los rapidamente, marcando em cima, quem sabe fazer um gol, forçar cartões de um ou dois jogadores da defesa da Chapecoense.


Espero que esse filme termine como os velhos faroestes, com o índio derrotado por seu adversário, nos levando a 4 pontos na tabela depois de dois jogos, e nos colocando face à possibilidade de, com uma nova vitória em nossos domínios contra o Santo André, chegarmos aos 7 pontos e nos colocarmos com boas chances de classificação, faltando ainda 5 jogos para o final da primeira fase, e já afastando bastante as possibilidades de rebaixamento.


Na outra partida da rodada, Santo André e Caxias duelam. Há várias possibilidades de bons resultados para o JEC. Eu particularmente, sempre prefiro o empate dos adversários, que rouba dois pontos de cada um, que nesse caso em especial deixaria o Santo André com 1 ponto em três jogos (dois deles em casa), pegando o JEC na 4ª Rodada e folgando na 5ª, com grande probabilidade de chegar ao returno com um só ponto, praticamente desclassificado e com boas chances de disputar a Série D 2012.
Agora, uma vitória do Santo André, ressuscitando o time do ABC, deixaria o Caxias em situação complicada, pois com um só ponto em dois jogos, teria de ir a Pelotas fazer o clássico com o Brasil, de onde dificilmente traria mais do que um ponto. Jogaria em casa com o JEC na 5ª rodada praticamente no desespero.


Contudo, tudo isso, todas essas conjecturas DEPENDEM DE QUE VENÇAMOS NOSSO JOGO NO DOMINGO. Temos que colocar pelo menos dez mil na Arena. Embora eu deseje muito mais público, não acredito hipótese.
Escrevi textos no blog, agora já antigo sobre os problemas de nossa torcida, mas que continuam atuais. Corneteiros, não, pelamordedeus. Confira NESTE E NESTE LINK.
Lembram que ano passado, na Série D - embora eu reconheça que tenha chovido pra cacete em quase todos os jogos - só colocamos bastante público no último jogo, contra o América?
De qualquer forma, ainda que tímida, houve uma movimentação da torcida. Segundo Elton Carvalho, no twitter, repassando informação do Marketing do JEC, chegamos a 6.333 sócios pagantes, ou seja, menos do que isso na Arena, nem pensar. Dez mil é uma meta possível, para aumentar mais ainda o público na próxima semana, já depois de uma vitória, se possível.
Quem tiver interesse em um bom texto sobre a mobilização que deveríamos fazer deve ler o texto "Galos, Noites e Quintais" do Wilson França, com link aí ao lado.

BRUNO RANGEL e o RETROSPECTO: se retrospecto vale alguma coisa, contratamos um jogador que pode substituir o Lima à altura. Ano passado, no Paysandu, 10 jogos, 8 gols, e no Águia de Marabá, 8 jogos, 7 gols. A média é igual à do Lima por aqui. Oxalá que o o Bruno seja o predestinado da Série C, e repita seus scores dos últimos anos. 
 AVANTE, JEC. 10 MIL NA ARENA É OBRIGAÇÃO!

24 de jul. de 2011

O JOGO É ASSIM: JEC 1 X 1 BRA - EMPATE INJUSTO - MERECÍAMOS GANHAR

O Joinville começou atrapalhado, até os 10 ou 15 minutos. Badé e Eduardo ignoravam a regra básica do lateral: os dois não podem avançar ao mesmo tempo. Quase tomamos um gol assim (ambos estavam no ataque na ponta esquerda do ataque TRICOLOR), não fosse a grande intervenção de Ivan, o Terrível - atuação nota 9,5.
Acho que Little Artur entendeu o erro (não dele, mas dos jogadores) e mandou os alas pararem com a palhaçada, e organizou a zaga.
A partir daí dominamos o jogo com grande autoridade. Badé cruzou uma bola que passou na frente de todo mundo, e principalmente de Eraldo, que furou - ai que saudade do Lima; depois, Ricardinho passou para o mesmo Badé, este chutou a bola cruzada, rente à trave pelotense.
Daí, a merda básica. Uma falta chutada de um modo varzeano mas que bateu nas costas de Linno - que inclusive estava fora da barreira, a bola iria para a linha de fundo - e enganou Ivan, nos deixando atrás no placar. Um a zero para os jaguaras, num azar (nada mais explica o gol que tomamos - só o azar).

Pois bem, acabou a primeira etapa e começamos o segundo tempo como se estivéssemos em casa, apertando, pressionando, mandando no jogo. Em cinco minutos criamos duas ou três chances, e aí fizemos um gol anulado por impedimento.
Continuamos pressionando até que aos 13', houve o pênalti (muito duvidoso, reconheço), que Capixaba bateu (espantei-me, porque qualquer um pensaria que Ricardinho seria o batedor, como era no ano passado - lembram-se que ele bateu o pênalti contra o América-AM), e de forma inapelável: alto e no canto. EMPATE TRICOLOR.
O JEC ainda teve alguns minutos bons, mas sofreu no final. Corremos riscos, inclusive eles fizeram um gol, anulado por falta  (que houve) sobre Ivan.

O JEC jogou muito bem. Controlamos pelo menos 60 minutos do jogo (só sofremos nos primeiros 10 minutos do 1ºT e nos últimos 15 ou 20 do 2ºT), fomos melhores, sofremos por azar (no gol), por falhas de Badé e Eduardo - num mesmo lance; por uma saída errada de bola do Pedro Paulo. Eles sofreram porque nós criamos jogadas, principalmente pela esquerda. Merecíamos ter vencido.

Lima fez - e fará -  uma falta do caralho. Eraldo foi tímido. Capixaba foi muito bem, tocou o barco do ataque praticamente sozinho. De qualquer forma, Arturzinho, pela primeira vez desde que chegou, acho eu, errou nas alterações. Embora Eraldo estivesse mal - e talvez eu também o tirasse - a entrada de Aldair pouco acrescentou, e João Henrique também não fez porra nenhuma ao entrar no lugar de Ricardinho. O time estava melhor com a formação original, mas concedo ao Arturzinho que adivinhar é proibido. Ele substituiu com a melhor das intenções. 
Resumindo: bom resultado, embora o resultado justo fosse a nossa vitória. Fomos - bastante - melhores do que os cagados em pelotas. A bugrada goleou o Santo André por 3x0 (lideram com 4 pontos, ao lado do Brasil - que pode perder 6), e estamos no compromisso - de vencer - para a semana que vem. Quero ver pelos menos 10 mil Tricolores na Arena.

Um abraço ao véio Meurer, dono do buteco em que havia pelo menos 80 ou 90 tricolores assistindo ao jogo, ao véio Anselmo, que conheceu meu pai quando esse era vivo, ao Lenzi, ao Bocão, ao Alceu, ao Adilson, ao Frank, amigos todos que estavam lá no Costa e Silva vendo o jogo. É bom que se diga que estou até agora esperando o Francis e o Xuxu lá no Meurer - combinamos ontem no Taberna de ver o jogo e nada da rapaziada aparecer. Tem o vídeo tosco da turma do bar na hora do gol. Filmei mal mas dá pra ver a turma tomando uma gelada e torcendo pro JEC.
AVANTE JEC! GANHAR DA CHAPESUÍNO É OBRIGAÇÃO!Ficha técnica: Brasil de Pelotas 1 x 1 Joinville, Pelotas, Bento de Freitas, 24.07.11
Joinville: Ivan; Renato Santos, Linno e Pedro Paulo; Eduardo, Mateus, Ricardinho (Fabiano Silva), Jaílton (João Henrique) e Badé; Eraldo (Aldair) e Ronaldo Capixaba. T: Arturzinho.
Brasil: Vanderlei; Jackson, Jonas, Asprilla e Nill; Carlos Alberto (Guilherme), Juba, Neto e Athos (Kim); Marcos Denner (Rafael Xavier) e Juninho. T: Beto Almeida.
Gol: Capixaba, aos 13' do 2ºT

23 de jul. de 2011

ANSIEDADE: BRASIL EM PELOTAS X JEC

Ansiedade, ânsia ou nervosismo é uma característica biológica do ser humano, que antecede momentos de perigo real ou imaginário, marcada por sensações corporais desagradáveis, tais como uma sensação de vazio no estômago, coração batendo rápido, medo intenso, aperto no tórax, transpiração etc.
Pois é assim que acho que todos nós estamos nos sentindo. Eu pelo menos tô cagado - mas confiante. O time estreando fora de casa, sem os dois principais jogadores - Lima pela bola mesmo, e Ramon pela fama - contra a equipe que pode ir a 6 pontos (ou chegar a zero, se perder os pontos por escalação irregular), e numa eventual vitória da Chapecoense já necessitarmos de mais de três pontos (ou seja, mais de um jogo com vitória) para chegarmos aos lugares que garantem classificação.

O time - se ninguém se machucar subindo uma escada, ou entrando em campo - será Ivan, Eduardo, Linno, Pedro Paulo Renato Santos e Badé; Matheus, Ricardinho e Jailton; Capixaba e Eraldo. Teremos boas opções no banco, com possibilidades de mudar o ritmo da partida, nos tornarmos mais ofensivos ou mais retrancados, conforme a necessidade. 
Rapaziada, vamos lá, a torcida aqui em Joinville conta com vocês.

A essa altura, todo mundo que lê o blog já deve saber por outras fontes, mas de qualquer forma, informo que o jogo será transmitido AO VIVO pela internet, lá no Big Bowling (não estou fazendo propaganda deles, mas do nosso jogo), e o ingresso custará 10 reais para os sócios e 15 para não sócios, mais um quilo de alimento não perecível. Essa grana ajudará a custear as viagens do Clube nas próximas rodadas.
O Restaurante Meurer, na Otto Pfetzenreuter, 365, no Costa e Silva também vai transmitir o jogo, nas mesmas condições de preço. Talvez com cerveja mais gelada do que no BB. Ao BB todo mundo sabe chegar. Eis o mapa para chegar no Meurer (clique nele que o mapa fica ampliado):
É hora de colar o ouvido no radinho, ou ir a um dos dois pontos em que o jogo será transmitido, e TORCER. MUITO!
VAMOS SUBIR, JEC. AVANTE, JEC!

22 de jul. de 2011

DEU 20 LITROS E CHUTOU O BALDE

Sabe aquela da vaca holandesa que é uma grande vaca leiteira, dá 20 litros e quando acaba a ordenha chuta o balde, jogando por terra todo o seu trabalho? Pois as vezes parece que assim é o JEC, quando aparentemente tudo está certo, no final alguma coisa entorna o caldo e as coisas vão por água abaixo.
Eu realmente não me conformo! É uma grandessíssima merda. O pé de Lima bichou. Que azar do caralho. Mas, vamos à luta.
Como disse o Mira outro dia, o clima em torno do JEC nesses últimos dias era muito bom, patrocínio da Havan, confirmado, dinheiro do Conselho Deliberativo, outros patrocínios chegando segundo o Elton Carvalho - mais uma merrequinha da ANDRA, e o da Red Horse também pode pintar por aí.

Nossa programação bem estruturada, viagem já na quinta, mais de metade do trecho de avião, economizando horas de ônibus do elenco, tudo na ponta dos cascos, e o LIMA vai ter esse azar da porra de quebrar a perna. Eu sei que já falei do assunto ontem, mas é inacreditável que o nosso MELHOR jogador se machuque três dias antes da estréia.

Espero que essa contusão não influencie negativamente o time. Quem já jogou uma pelada sabe o que quero dizer. Você marca uma pelada contra o time do outro bairro, todo mundo empolgado pra ganhar daqueles filhos-da-puta da outra rua, e na hora H, o craque do seu time não aparece (quase sempre era ressaca, no caso do nosso time). Você pensa na hora: fodeu! Agora não dá mais.
Oxalá que nossos outros bons jogadores não sintam o baque, e se inspirem nas partidas que fizeram sem o Lima na Copinha e, se unam ainda mais, e levem o JEC pro lugar que merece. Mas basta ver as palavras do Jailton e do Arturzinho para sentir que o time também sentiu.
Pois bem, a logística bem montada, as melhores condições aos atletas, as esperanças da torcida, que tudo isso sirva para que os 19 jogadores que vão a Pelotas tragam de lá, ao menos um pontinho. Eis os relacionados: Ivan e Max; Eduardo, Badé; Ênio, Pedro Paulo, Linno e Renato Santos; Mateus, Zanutto, Fabiano Silva e Jocinei; Tiago Real, Jaílton, Ricardinho e João Henrique; Ronaldo Capixaba, Aldair e Eraldo.

A propósito, vendo os relacionados para a viagem, algumas constatações interessantes: 
1. Maxlei é o goleiro reserva. Estranho. De qualquer forma eu o rebaixei de categoria, não é mais Maximus Meridius, é Maxlei mesmo. O apelido anterior não deu muita sorte.
2. Badé chegou e viajou. Tarracha e David não agradam muito ao Little Artur, ao que parece.
3. João Henrique chegou, fez dois treinos, e viajou - deve ter agradado (a imprensa disse que ele foi bem no treinamento).
4. Há alguns jogadores que podem fazer mais de uma função (Fabiano Silva, PP , Jocinei, Jailton, Tiago Real), o que permite alterações táticas às vezes sem sequer fazer substituições.

Voltando à vaca (fria), a esperança é que a mesma vaca que hoje dá o coice no balde, amanhã pode dar 20 litros de novo. Que tudo dê certo! VAMOS SUBIR, JEC! AVANTE, JEC!

PS: O nome ERALDO significa homem de espírito nobre e instinto de guerreiro. Muito bom. Só falta fazer gol.

21 de jul. de 2011

(G)ERAAALDO! LIMA MACHUCADO E FORA DA SÉRIE C.

Puta que o pariu!!! Eu não acredito!!
O Lima fica uns três meses fora, ou seja, não disputa a Série C, pois fraturou a fíbula e terá o tornozelo operado.
Nosso melhor jogador machucado no último treino antes da estreia. Lima azarado, clube azarado. "Oh céus, oh vida, oh azar".
Lembram do ano passado? O Lima foi pra Coréia e ficamos aqui com Charles, Eder, Paulo Roberto, Pantico, entre outros menos cotados! Chega de sofrer, cacete.

Mas, rei morto, rei posto: temos um novo atacante a nos adaptar, confiar e torcer: (G)Eeeeeraldo. Deixando a palhaçada de lado, e a tristeza de perder nosso atacante principal, que ele desempenhe bem o seu mister - FAÇA GOLS!.

Vi Eraldo no jogo-treino lá no CT. Embora ele tenha entrado na podre, quando o time reserva estava em campo, meio bagunçado, ele me pareceu um jogador participativo, cobrava de seus companheiros marcação sob pressão, no ataque. Agora, para substituir o Lima à altura, ele vai ter que jogar muito. Nos treinos o Eraldo vem fazendo uns golzinhos. No jogo-treino, de bola mesmo, não deu pra ver muita coisa.

Porra, confesso que me deu uma desanimada com essa notícia do Lima. Acho que nosso acesso fica MUITO mais difícil sem o matador.
Dizem que nas próximas horas chega outro atacante. Será que o Bruno Cazarine tá dando bobeira por aí? Talvez seja uma boa.

MAS ME LEMBREI DE UMA COISA: AGORA EU QUERO VER QUEM É QUE ASSUME A CAGADA DE TER DISPENSADO O CHRIS, OU NEM AO MENOS LHE TER DADO UMA CHANCE PÓS-CONTUSÃO.

Quando contratado, Eraldo deu uma boa entrevista radiofônica disse que é um homem de área - a minha empregada sapatão também cuida muito bem da área lá em casa - , mas também sabe ser o segundo homem do ataque, saindo da área. Disse que é jogador muito dedicado, entra facilmente em forma (quando chegou estava com mau preparo).

Vamos torcer para que o Eraldo não se transforme no seu quase homônimo interpretado por Castrinho na Escolinha do Professor Raimundo, ou seja, aquele personagem (jogador) sempre cheio de história, sempre enrolando, mas que nunca cumpre a tarefa que o "professô" lhe mandou fazer. Boa sorte, Eraldo (e Capixaba, e Aldair, e Jailton - sabe jogar de segundo atacante). E para todos nós.  AVANTE, JEC!

19 de jul. de 2011

QUE TIPO DE TIME O JEC ENFRENTARÁ EM PELOTAS?

Assisti com atenção ao vídeo da ESPN Brasil com os gols de Santo André 2 x 3 Brasil (link aqui), e fiquei um pouco preocupado, mas também bastante esperançoso para nossa estreia.

O primeiro gol Xavante ocorreu num cruzamento da ponta-esquerda, feito pelo camisa n. 6 , que tinha direção correta - a bola chegaria a Marcos Denner -  mas Sandoval, zagueiro do Ramalhão, tirou de MD o prazer do gol, e meteu para as próprias redes.
Imagem de Brasil 0 x 1 JEC, em 78 (fonte SOUJEC)
O Santo André empatou com Vanderlei, que recebeu dentro da grande área, numa jogada tramada pela meia-cancha - percebi marcação frouxa do Xavante - e após um drible que entortou medonhamente o zagueiro n. 3, chutou sem chance para o arqueiro rubro-negro.
O Brasil voltou a marcar após novo cruzamento vindo da esquerda, agora feito pelo n. 7,  que chegou aos pés do Juninho, que entre dois zagueiros do time do ABC, pegou de primeira, meio mascado, e chutou rasteiro cruzado para desempatar a peleja.
O Santo André voltou a deixar tudo igual, em bola alçada na área lá da intermediária esquerda de ataque, e o atacante Vanderlei entrou livre, livre, entre os dois zagueiros, para de cabeça deixar tudo igual.
No final da partida, em nova jogada pela esquerda - não consegui ver no vídeo quem cruzou a bola - o cruzamento encontrou Marcos Denner sozinho na marca do pênalti, decretando de cabeça a vitória do time gaúcho.

Preocupado e esperançoso.
Esperança: se virem o primeiro gol do time paulista - uma entortada fenomenal no zagueiro, e o segundo gol, sofrido com posicionamento bisonho da zaga xavante, com o avante mais livre que o Cacciola na Itália, é de se ver que aparentemente o time do Brasil deixa espaços na meia-cancha, e seus zagueiros não são lá essas coisas - pareceram lentos - acho que Lima e Capixaba, com Jailton - são três jogadores velozes - poderão fazer a festa. Se o Ricardinho acertar uns lançamentos ou boas cobranças de falta, poderemos ter boa sorte lá no sul. Sei que são só o lances de gol, mas parece que o Brasil tem problemas defensivos. 
Hoje vi no Jornal da RIC um gol que o Brasilzinho tomou em amistoso contra o Juventude, e mais uma vez, o gol saiu facilmente em jogada pelo meio - os volantes parecem o Dias e o Júlio Bastos, não marcam ninguém. Seria bom que o Ramon pudesse ao menos viajar, quem sabe para jogar no segundo tempo. Seus passes encontrariam nossos atacantes, certamente.

Preocupação: de outra banda, parece que eles têm uma jogada forte de apoio pelo lado esquerdo do campo, e incomodarão o nosso bom Eduardo, que como sabemos, tem como ponto forte o apoio ao ataque, e não a marcação. Marcos Denner anda meio desacreditado, mas não temos de vigiá-lo dentro da área. Devemos sofrer com muitas bolas alçadas na nossa área, e aí os três zagueiros podem ser uma boa defesa contra o jogo pelo alto.
Arturzinho certamente saberá como posicionar o Eduardo e exigir que Mateus e Pedro Paulo consigam cobrir essa jogada pela ala, que se desenhou como o ponto forte do time das Pelotas.
É pouco, mas foi o que deu pra ver pela TV. Nosso pequeno Artur deve ter visto muito mais e vai acertar nosso Tricolor para a esperada estreia (pouco disse, mas disse que é um time "velho"). AVANTE, JEC!

18 de jul. de 2011

CAXIAS 2x2 CHAPECOENSE; SANTO ANDRÉ 2X3 BRASIL-PEL. ENQUANTO ISSO, NA CASA BRANCA BRASILEIRA...

Antes de falar do campeonato brasileiro, importante ressaltar o nosso novo patrocinador, a HAVAN, uma empresa de Brusque mas que prestes a abrir sua segunda loja na Manchester Catarinense, resolveu investir uns caraminguás no JEC, patrocinando-o por 6 meses. Não se sabe de quanto será o patrocínio, mas por ser um dos lugares nobres da camisa (acima dos números, nas costas), espero que não seja como se ventilou por aí, cerca de apenas 20 mil. De qualquer forma, é mais um auxílio ao nosso clube, de combalidas finanças - basta ver que o Clube quer 500 mil emprestados de seus conselheiros. HAVAN, SEJA BEM-VINDA.

Voltando à Série C: com esses resultados, quem largou muito bem foi o Brasil de Pelotas que, fora de casa, venceu seu jogo por 3 a 2 com o gol definitivo de Marcos Denner, aos 45' do 2º T - quase que deu dois empates, hein? O primeiro gol do Brasil foi contra, e chamado de lance bizarro do zagueiro paulista no site "Futebol Interior".
O time do brasilzinho atuou com Vanderlei; Cláudio (Nil), Jonas, Asprilla e Jackson; Carlos Alberto, Léo Medeiros, Athos e Juba (Kim); Juninho (Neto) e Marcos Denner. Leo Medeiros foi expulso e não joga contra o JECÃO. O meio campo das pelotas foi considerado LENTO no FI. Essse aí devem ser os 11 - exceto o expulos - que enfrentarãom o JEC semana que vem. Marcos Denner fez um gol, deu o passe para outro, e pressionou o zagueiro Sandoval que meteu para as próprias redes, no auto-gol do Santo André. Eu me lembro dele, embora meio grosso, atabalhoado, acaba fazendo seus golzinhos. Teve uma boa passagem pelo Criciúma.

Em Caxias, os dois times jogaram após fortes chuvas, com campo encharcado e o primeiro tempo aparentemente foi de domínio do time caxiense. Depois do intervalo, o Caxias teve um jogador expulso, a Chapecoense foi ousada (segundo o FI, mas em se tratando do Ovino, tenho certa dúvida), e acabou sendo premiada com um pênalti aos 43' da 2ª etapa, empatando e levando um pontinho para casa.

Em ambos os jogos, pelo que colhi dos textos da imprensa, houve bastante oscilação no desempenho das equipes, com os times se alternando no controle do jogo, um sendo melhor na primeira etapa, outro controlando outra metade do jogo. Houve expulsões em ambas as partidas - duas no Caxias (Itaqui e Totonho), uma no Brasil e uma no Santo André. Os artilheiros funcionaram (Paulo Rangel, Marcos Denner, Vanderlei). 
Parece que esse ainda pode incomodar!
São detalhes aos quais temos de atentar, os jogos são pegados, corre-se o risco de ficar com um jogador a menos e complicar a partida, e igualmente, como os times ainda não estão assim tão entrosados, os atacantes conseguem fazer seus golzinhos. A Chape fez gol de falta para a área e de pênalti, o Brasil com a boa jornada de Marcos Denner, o Caxias com Itaqui alçando para Paulo Rangel.

Na próxima rodada, o Caxias faz a sua segunda partida, e a segunda em casa, contra o Santo André. Quem não vencer já começa a ficar muito mal na tabela, principalmente o time da Serra Gaúcha, que só terá mais duas partidas em sua casa. Para piorar, joga sem o seu homem da bola parada, o veterano Itaqui. Empate é a pedida aqui, se pensarmos no JEC.

A bugrada folga, para encarar (é modo de dizer, vão perder aqui) o JEC fora de casa na outra semana.

E o TRICOLOR viaja para enfrentar o Brasil que como se vê, de eliminado na segunda divisão gaúcha passou a líder da Série C. Mas não se trata de uma seleção. Vou dar para vocês um comparativo. O Brasil em seus amistosos pré-série C, perdeu dois seguidos para o Juventude (2 a 1 e 1 a 0), que acabou de golear por 4 a 0 o Brusque. Como o JEC meteu 4 a 0 no Brusque, posso concluir que JEC e JUVE se equivalem, e portanto, o Brasil equivale ao Brusque!! Vamos lá em busca da vitória.

Aguardemos o que o Arturzinho tem a dizer sobre o Pelotas - ele assisitiu ao jogo em Santo André. É óbvio que ele não vai revelar o que achou do Brasil, vai elogiar o adversário para não dar ao adversário aquele discurso babaca de que "fomos menosprezados", blablablá, mas que ele diga aos jogadores o que faremos para enfrentarmos  - e vencermos - os "empelotados".

CURTINHAS DO JOGO-TREINO:
1. O grupo realmente parece bastante unido. O clima é ótimo enetre os jogadores.
2. Em comentário ao post anterior disse que talvez houvesse uns 300 torcedores no CT. Acho que exagerei. Havia entre 100 e 200 torcedores acompanhando o jogo-treino.
3. Badé ficou fazendo treinos de força-velocidade com o Reverson enquanto o time jogava.
4. Souza parece ser apenas a 5ª opção para a zaga.
AVANTE, JEC!

16 de jul. de 2011

POIS EU FUI AO CT NESTE SÁBADO: JEC 2 X 2 METRÔ

Bom ver um joguinho num sabbath de sol.
É uma pena que cheguei atrasado ao jogo. Mas não foi culpa minha. Ontem no site do JEC não havia menção ao horário do jogo-treino, e a imprensa divulgou que o jogo seria às 10h30. Quando cheguei, nesse horário, a peleja já começara há meia hora, e o placar era de 2 a 0 para o JEC, com dois gols de Lima, em um gol de pênalti (duvidoso, segundo um cara que vira os gols) e um golaço de bicicleta.
Mas, pouco vi, pois dez minutos depois terminou o primeiro tempo. Quem viu, gostou.
Enquanto os titulares venciam, os reservas faziam um trabalho tático em campo reduzido (ataque contra defesa), com bastante movimentação.

Na segunda etapa, houve muitas substituições, e já no intervalo Pedro Paulo, Ricardinho, Lima foram sacados, e no decorrer desse tempo todos os jogadores foram substituídos, inclusive Ivan, que levou uma paulada e saiu mancando (e assim continuava após o término do treino, mas parece que foi só a pancada).
Com todas as substituições, o JEC caiu muito (o Metrô fez poucas mudanças e jogou muito sério, descendo a bota em várias oportunidades), e os boys do subterrâneo empataram, um gol após saída errada de bola de um zagueiro - falha horrível, e outro tento em escanteio, em cabeçada para trás no primeiro pau, quando Maxlei já estava no gol - estranhei muito o fato de Wanderson não ter entrado.

Quem viu o time titular disse que foi muito bem. O reserva teve uns 25 minutos muito ruins, o que não é de estranhar, dadas as seguidas - e onze delas - subsituições. Depois dos 25 o time começou a entrosar e até teve três ou quatro chances não muito claras para marcar, principalmente com Jocinei e Aldair, mas houve evolução. Do time reserva os melhores, para mim, foram Aldair e Tiago Real.

Foi um bom teste, o Metrô jogou sério, e tem um time com alguns bons valores. Parece que Little Artur tem razão quando diz que os reservas ainda estão muito abaixo do que ele espera.

O CT é bem modesto, mas está muito bem cuidadinho. Eu que não conhecia, gostei. Dois campos em bom estado, tudo limpo, o terreno depois do segundo campo já está sendo terraplanado. Achei muito bom ver os reservas trabalhando quase tão intensamente quanto os titulares, no segundo campo. Se fosse na Arena, seria impossível tal trabalho específico. Quando fizerem a ampliação, vai ficar uma tetéia, como se dizia antigamente.

Acho que mesmo que Ramon se recupere, não começa jogando em Pelotas. Parece que o Arturzinho já encontrou os seus onze titulares.  AVANTE, JEC!

14 de jul. de 2011

NESTE FINAL DE SEMANA É HORA DE SECAR (E SE DER TEMPO, IR AO CT)

O Artur já sabe. Vamos aproveitar o sábado.
Eu bem sei que no sábado faremos um jogo-treino contra o nada inédito Metropolitano, e estamos cansados de jogar contra a turma de "Plumenau", mas é mais uma boa oportunidade para ver - e acertar detalhes - nosso time em ação antes de efetivamente começar o campeonato.
Na Copinha ganhamos deles por 2 a 1 em casa e empatamos por 0 a 0 em Blumenau. No Catarinão, tomamos 4 a 1 na Arena (o pior vexame do ano) e empatamos por 2 a 2 fora de casa. É um time que nos incomodou até agora e é, portanto, um bom teste.
É claro que sem valer três pontos, ninguém vai querer se quebrar num treininho, e a pelada pode não ser essas coisas todas, mas vai que ganhemos bem e confirmemos a evolução em relação a esses fracos resultados que obtivemos contra os boys do subterrâneo. Assim, quem tiver a chance de ir até o CT, ver o time e demonstrar que a torcida está ao lado dos jogadores (como se eles não soubessem... basta ver o muitos tricolores que foram até Brusque), fará um bom programa de sábado.


Mas, para mim, o mais importante neste final de semana que se aproxima é SECAR, a segunda obrigação mais importante de todo torcedor de futebol.
Eu torço para o JEC, mas gasto uma enorme energia secando o Figueirense e o Avaí na Primeira Divisão, o Tigre na 2ª, a Bugrada na 3ª, o Metrô e o Brusque na 4ª. Pra mim não tem essa de Santa Catarina, eu quero mais é que todos se fodam, e só o JECÃO se dê bem.
Porque pergunto eu: você já viu alguém da Capital torcendo para o JEC subir da D para a C, ou da C para a B. Ano que vem eu já quero enfrentar Avaí (esse é certo) e Figueira (acho que tem boas chances de também se fuder) na Série B. O Tigre, torço para que já esteja na C.


Pois bem, para a secadeira geral da nação - tricolor - apresento opções: devemos torcer por dois empates, ou por vitórias desse ou daquele clube?
O Joinville folga na primeira rodada, e essa é uma faca de dois legumes, como diria Vicente Matheus. Os jogos são Santo André x Brasil de Pelotas e Caxias e Chapecoense.
É possível, após essa rodada, que tenhamos dois times desses que jogaram com três pontos, e dois times com zero, ou podemos ter todos com um só ponto.
Após a segunda rodada, há  a possibilidade de perdermos em Pelotas (bato na madeira), e até dois times entre Chapecoense, Santo André ou Brasil já terem 6 pontos e nós 0 ponto. Então, já entraríamos contra a Chapecoense e Santo André, em casa, bastante pressionados.

Penso eu que com dois empates na primeira rodada as coisas ficariam um pouco menos complicadas, até porque qualquer  empate de outros times só tende a nos beneficiar. Remeto ao Campeonato do ano passado, em que o Fortaleza, invicto (mas com 6 empates) sequer conseguiu passar à segunda fase.
A competição é muito difícil, e folgar na primeira rodada e estrear na segunda, fora de casa, mostram que a tabela é bastante complicada para o JEC.
É claro que estou sendo pessimista no raciocínio, pois podemos ir a Pelotas e vencer - é no que acredito, e aí tudo muda. Mas as outras possibilidades também tem de ser consideradas. Assim, torço por empates.


Eu ia fazer um prognóstico sobre os times que disputarão a Série C, mas desisti. Há boas reportagens em sobre isso - e soaria repetitivo aqui no blog - em A Notícia, no SOUJEC (Jefferson) e no blog da Série C, com link abaixo, onde é possível ver análises dos quatro grupos da competição. Pra facilitar, o tal de Lua, blogueiro daquele site fez interessante avaliação do nosso Grupo (VEJA AQUI).

Por fim, uma notícia importante: Arturzinho irá a Santo André e o seu auxiliar, Claudinho irá a Caxias, ver nossos adversários. Assim acabaremos com notícias que ouvíamos durante a Série D, de que "não conhecíamos nossos oponentes". Ótima medida. AVANTE JEC! TÔ COMEÇANDO A ACREDITAR.

12 de jul. de 2011

A MAIOR CONQUISTA DO ANO. ATÉ AGORA.

Não falo, é claro, da Copinha - da qual já tratamos ontem. Nem da Série C - que será o assunto daqui por diante, pelos próximos três ou quatro meses (espero eu).
É óbvio que a maior conquista do ano - dentro das quatro linhas - será o acesso à Série B, mas a que foi anunciada ontem é, a meu ver, de grandeza equivalente, e sem dúvida, se trata da melhor notícia que nós jequeanos recebemos até agora neste 2011. Falo da confirmação da liberação de 1,2 milhão de reais para a reforma/ampliação do CT do Morro do Meio.

Não podemos perder o bonde, ops, o busão da história!
Primeiro uma questão técnica - e por isso mesmo, chata: como essa grana apareceu?
Esse dinheiro vem da captação pelo FUNDESPORTE (instituído pela Lei Estadual n. 13.336/05). Os recursos do Fundo vem, entre outras fontes, de contribuições, doações, financiamento e recursos oriundos de entidades públicas ou privadas (no nosso caso, a Souza Cruz ).
O JEC já tinha um projeto de captação devidamente apresentado ao Governo do Estado, e que agora foi aprovado - pelo que entendi do noticiário de ontem.
Essa aprovação só parece ter se dado rapidamente porque o JEC - por interferência do Deputado Darci de Matos - encontrou quem fizesse a imediata contribuição em dinheiro em troca de benesses tributárias num período futuro.

A dúvida sobre o mecanismo para o dinheiro vir da Souza Cruz direto para o projeto do JEC foi posta pelo Mário, nos comentários do post anterior. Acho que consigo explicar.
Olhando por cima a citada lei e pensando sobre o assunto, não vi uma menção específica de que a empresa que faz o aporte de recursos pudesse apontar um projeto esportivo ao qual seria destinado o dinheiro, mas me parece que interpretando o art. 14, que veda a utilização do benefício fiscal para projetos do próprio contribuinte, sócios ou titulares, é possível então concluir, a contrario sensu, que não sendo escolhidos beneficiários proibidos, o contribuinte pode escolher um projeto entre aqueles que não sejam impedidos de receber a grana - é o caso do JEC.
E o art. 8º da mesma lei prevê que os contribuintes do ICMS aplicarão recursos financeiros em projetos PREVIAMENTE APROVADOS, ou seja, quer me parecer que o contribuinte vai lá, escolhe um projeto previamente aprovado e destina àquele determinado projeto a sua contribuição, para abatê-la das obrigações tributárias. Acho que é isso, e portanto, é lícito e possível que a Souza Cruz tenha escolhido diretamente o JEC para receber o benefício do FUNDESPORTE.

Deixando de lado as tecnicalidades, o quê esse dinheiro (e o CT) representa? Um inicial, mas GRANDIOSO passo definitivo em direção ao profissionalismo que tanto pregamos. Em resumo, eu acredito que o CT ampliado fará o JEC entrar numa nova era.
Nesse post aqui, já tratei do assunto CT, e lá, o Diretor de Marketing Fernando Mattos, nos comentários, esboçou a amplitude do projeto:
"Conforme este projeto, será erguido um prédio novo (não é simples reforma), com 2 andares e mais de 1000 metros quadrados de área construída. Haverá 26 suítes, auditório, sala de musculação, sala para o departamento médico, cozinha, refeitório, sala de convivência para os atletas, vestiários, sala para as comissões técnicas etc. Todas estas instalações também serão devidamente mobiliadas. Não me recordo se a construção do 3º campo também está incluída nesse projeto (mas acho que está).

Após a execução deste projeto, o JEC terá o melhor e mais moderno CT de Santa Catarina e um dos melhores do sul do Brasil".

Isso confirmado, as divisões de base não terão mais de se sujeitar a treinos em terrões, a correr ao redor da Arena, treinar em um só período (mazela sempre atacada pelo NARDELA quando fala da base tricolor), possibilitando então um trabalho mais sério, firme, acompanhamento médico, nutricional, fisioterápico, com a possibilidade de uma melhor formação profissional e, por conseqüência direta, a chance de formar jogadores melhores, que efetivamente venham, no médio e longo prazo, reforçar nosso time principal.
Lembram que os primeiros pedidos do Milioli para a base foi um ROUPEIRO e um MASSAGISTA? Temos muito a caminhar. Mas há um provérbio grego que diz que "começar já é metade de toda a ação", e estamos dando os passos bastante importantes.

Para o elenco profissional, a primeira razão - a econômica - já é boa: concentração em Joinville lá no CT, com economia de hotel.
A estrutura (refeitório, alojamento, academia, fisioterapia, DM) igualmente possibilitará melhores treinamentos, condições para os jogadores, local para descanso. Um terceiro campo mais cedo ou mais tarde será construído para encerrar as buscas por campos alternativos em época de chuva.
Melhor administração do elenco, possibilidade de controle de alimentação, interação entre base e profissionais, preservação do gramado da Arena, enfim, são tantos os benefícios que só posso concluir que essa conquista será lembrada, no longo prazo, como o momento da virada, o momento em que o JEC definitivamente resolveu voltar a ser grande.

Pra finalizar (descontraindo), já tenho sugestões para o batismo do novo CT (é claro que precisamos arranjar um nome, deixando de chamá-lo de CT do Morro do Meio). Eis a lista, escolha ou sugira à vontade:
1. CT do ENFISEMA;
2. CIGARRO JÁ TEM, SÓ FALTA A BIRITA;
3. MORRO! DO MEIO OU DO CIGARRO;
4. NICOTINÃO (assista aí ao o clipe de "Nicotina", dos Replicantes).

Parabéns à Diretoria que fez o projeto; ao Deputado que conseguiu intermediar esse aporte financeiro da Souza Cruz em prol do Tricolor bem como a rápida aprovação pelo Governo do Estado; e ao Clube, principalmente, que terá uma grande melhora com o novo CT. AVANTE, JEC!

10 de jul. de 2011

JEC CAMPEÃO: UM CANECO É SEMPRE UM CANECO. E ESSE, ESPECIALMENTE, FICOU EM ÓTIMAS MÃOS.

Parabéns ao JEC por homenagear, na bola, o Sagaz!
O título, como dissemos, era mera formalidade. Estivemos em Brusque, fizemos um ótimo primeiro tempo, abrindo o placar com nosso grande reforço que já estava por aqui, o macérrimo Pedro Paulo, e depois do empate do Brusque (em uma saída equivocada de Ivan após escanteio), Jailton fez 2 a 1, segundo a rádio, em um belo gol. E não foi mais porque ainda perdemos um pênalti com menos de dois minutos. Ricardinho bateu, fez; o apitador mandou voltar, e aí fodeu.
Na segunda etapa, o Brusque equilibrou um pouco o jogo - o JEC não precisava mais acelerar, o título estava ganho, mas mesmo assim continuou mandando no jogo. Foi só esperar os últimos 45 minutos passarem. O Arturzinho ainda tentou dar ritmo a alguns jogadores - Zanutto, Glaydson e Fabiano Silva - testando uma RETRANCA básica, para uma eventual formação defensiva quando precisarmos nos defender.

Digo que o título, por menos importante que seja como conquista (repito, o que vale é a moral do título, de um time que começa a se acostumar a ganhar, o que será importantíssimo na Série C), pois não leva a nada, acabou em muito boas mãos: as do Joinville.
Faço tal afirmação porque a taça recebeu o nome de José Pereira Sagaz. Eu já não acompanhei o auge de seu trabalho no JEC, mas todo mundo diz que o homem era o bicho. Era um gerentão, competente, trabalhava com o Waldomiro, tinha contato com o Giuliari, era um homem dos bastidores. Diz um tio meu que há títulos daqueles primeiros anos que se devem (pelo menos em parte) ao Sagaz. Quem souber alguma história do homem, que conte aí nos comentários.
Fiquei com uma baita vontade de ir lá no seu boteco tomar uma Brahma (pelo cartaz aí na foto tá bem barato - R$2,70, hehe - a foto é de 2009, do blog do Roberto Dias Borba), e ouvir algumas das histórias desse homem que foi hoje homenageado pela FCF, mas principalmente pelo Joinville Esporte Clube, que foi a Brusque e trouxe a taça com o nome do homenageado, com uma ótima apresentação.

ACABOU A COPINHA! Ela vai descansar eternamente na Arena. Comemoremos e viremos a página!
Nessa semana será apresentando o lateral Badé - dizem que não vinha numa boa fase na Chapecoense (oxalá dê certo por aqui), e talvez mais um meia.
Começa, por fim, a reta final da preparação para a Série C (o campeonato que vale o nosso ano). Segundo o Márcio Vogelsanger, o JEC deve fazer um jogo-treino contra o Metrô, no próximo final de semana.
Durante os próximos dias vou fazer prognósticos sobre os Clubes que disputarão a Série C. O post do primeiro grupo (Norte-Nordeste) já está pronto. Aguardem. Hoje, WE ARE THE CHAMPIONS, MY FRIEND JEQUEANO!

Ficha Técnica: JEC 2x1 Brusque - Augusto Bauer, 10.07.01.
JEC: Ivan, Eduardo, Linno, Renato Santos, Pedro Paulo (Fabiano Silva) e Gilton; Matheus (Glaydson), Ricardinho (Zanutto), Jailton, Aldair e Ronaldo Capixaba. T: Arturzinho.
Brusque: Wender,  João Neto, Tiago Couto, Neguete e Vinícius; Fabinho, Leandro Leite, Thiago Cristian e Marcelinho; Leandrinho e Aloísio. T: Hélio Vieira.
Gols: Pedro Paulo e Jailton, no 1º T.

7 de jul. de 2011

JOGO CENTAURO: UMA FINAL JOGO-TREINO

Esse é um gênio. Queóps e Miquerinos são fichinha.
Tem coisas que só acontecem com o JEC (tá, sei que a frase surgiu em relação a outro clube, mas o fato é que por aqui também há coisas inexplicáveis). A próxima peleja do Tricoloré uma dessas.

Tal qual um centauro, ou uma esfinge, teremos um jogo que não é uma só coisa, não é só uma final, não é só um treino, mas é um pouco de cada coisa, tudo ao mesmo tempo agora.
Com o título decidido - não posso acreditar que perderemos por 4 gols do timeco do Brusque - nosso papel é confirmar o caneco (que tem importância apenas para dar mais moral ao time) e, mais relevante, ajudar na preparação para O ÚNICO CAMPEONATO QUE REALMENTE IMPORTA NESTE ANO, assim penso eu e assim dizia o clube no início do ano - lembram que no Catarinense dizia-se que seríamos coadjuvantes (e acabamos sendo)?

Esse jogo-esfinge terá um ponto interessante a observar: nosso time jogará sem os dois jogadores considerados os melhores de nossa equipe: Lima e Ramon estão fora. Devem jogar Jailton no meio, e Aldair deve fazer dupla de ataque com Ronaldo Capixaba, e é de se dizer que este, até agora, vem muito bem no JEC, a despeito das catastróficas previsões sobre seu desempenho, quando foi contratado. Aldair ainda me parece jogador de segundo tempo, vamos ver se ele desempenha jogando desde o início. Essas mudanças dão um perfil bastante diferente à nossa equipe. Perdemos o homem referência de área, e teremos dois avantes que preferem jogar pelos lados do campo. É uma mudança a ser observada com cuidado. Sabe-se lá qual será o desempenho futuro do Eraldo, em eventual ausência do Lima.

A esse propósito, é uma pena que o jogo-treino contra o Jaraguá (ops, Juventus), na última terça-feira não tenha servido para muita coisa, segundo a imprensa. Fabiano Silva e Eraldo (contratações arturianas) não estão ainda com bom ritmo, e li até que o principal destaque foi o até outro dia zagueiro amador da Tupy, o Charles. Tomara que o olho do profissional - Arturzinho - tenha visto alguma coisa a mais do que olhos destreinados como os nossos.

Li na coluna do Elton Carvalho que, em entrevista, Reverson Pimentel disse que o Pedro Paulo emagreceu 5 quilos desde sua chegada. É uma ótima notícia, pois temos um novo jogador - aquele que aqui chegou, graças a deus, não existe mais. O que era um jogador gordo, lento (lembram de sua estréia na ridícula derrota para o Figueira - a opção do Giba por escalá-lo mostra-se agora uma temeridade, uma opção terrível - para ser claro, uma cagada de nosso ex-técnico), foi o destaque da última partida. Depois de três ou quatro meses finalmente PP é um reforço. Antes era um encosto. Se o PP repetir a última atuação, o tal de Fabiano Silva vai ter de jogar muito para conquistar a vaga de terceiro zagueiro.

Observação. Análise. Preparação. Treino para a Série C. É para isto que servirá o jogo de domingo. Erguer o caneco será apenas o cumprimento de um protocolo. Para a torcida dá até um pouco de tédio. Mas os jogadores e o técnico têm trabalho (e sério) a fazer. AVANTE, JEC!

5 de jul. de 2011

É HORA DE JOGAR RAMON NA FOGUEIRA?

NÃO, NÃO É HORA!
Quando Ramon foi contratado, todos sabiam que se tratava de um jogador de 38 anos (completou 39 outro dia) e, portanto, que sua maior contribuição seria a experiência, a tarimba, e não a jovialidade, a velocidade. Foi contratado para ajudar o time a não TREMER em horas decisivas, como tantas vezes aconteceu por aqui.
Contratamos também em razão da bola parada (e aqui reconheço, Ramon vem deixando a desejar). Falo primeiro sobre a bola parada e depois volto ao todo:

O grande NARDELA ontem fez uma ótima análise sobre a participação do Ramon nos jogos, mais especificamente sobre ele ser o responsável por TODOS os escanteios e faltas (inclusive as laterais) do JEC, e que isso lhe obriga a vários deslocamentos no campo, cansando-o (e não nos esqueçamos que neste ano praticamente só jogamos com campo pesado, molhado).
Porra, não tinha pensado nisso, mas realmente, cada vez se exige que o Ramon corra 40 ou 50 metros pra fazer algo que não vem dando certo. Por que não resguardá-lo para as bolas próximas ao gol, deixando-o ocupar a área central do campo, que é onde seu papel mais importante é desempenhado, designando outro jogador para as bolas laterais e escanteios - ainda que ele seja o Ricardinho?
NARDELA apenas disse que o Ramon não deveria cobrar TODOS os lances de bola parada - e eu não poderia concordar mais.

Quero lembrar do jogo de despedida do Petkovic contra o Corinthians. Falta na intermediária, toda a torcida flamenguista já antevia uma cobrança de falta do Petkovic igual àquela contra o Vasco, em 2001. Parte pra bola e... GOL. DO RENATO (aquele mesmo do JEC). Depois do jogo, Renato revelou que o Pet disse "bate você, que eu já não tenho a mesma força". Acredito que com o Ramon seja a mesma coisa, e ele deve poupar energia para os lances capitais e se concentrar na meiúca, na armação do jogo com a bola correndo.

Mas deixo a bola parada e volto ao papel do Ramon num todo, no time, no Clube.
Depois de um bom jogo como o de sábado, com nosso camisa 10 ausente, apareceram vários arautos do apocalipse: não dá mais para o Ramon!!!
Muita calma nessa hora! Ele esteve presente em muitos dos poucos bons jogos do JEC neste ano, fez 8 GOLS no Catarinense, jogou mais bem do que mal. No JEC x Brusque anterior, com Ramon em campo, o JEC fez 3 a 0 em 45 minutos, não se esqueçam.
Ademais, o Ramon é o jogador de quem se espera saiba dar ritmo ao jogo, cadenciá-lo, se necessário. O jogo não precisa ser sempre uma correria, e haverá horas em que Ramon será o jogador mais indicado para ditar o ritmo do Tricolor.
O Ramon precisa ser titular? Aí eu não tenho a resposta peremptória, e essa vai caber ao Little Artur.
Pra quem viu o vídeo dos bastidores do JEC no jogo de sábado (eu me impressionei com a postura comedida e sensata do Arturzinho, perfeito), ele ressaltou que quer o time jogando forte os 90 minutos, e esse aspecto pesa contra o Ramon (porque exigir marcação constante de um jogador de 39 anos realmente não é razoável). Pode haver jogos em que o técnico opte por um time rápido, de pegada, de força, e nessas hipóteses, não vejo problema algum em deixar o Ramon na suplência, fazendo-o entrar em campo ou para assegurar um resultado, ou para mudar o panorama de um jogo. Descartá-lo, simplesmente, é que não dá, até porque conhecemos bem nossa paranóica torcida, e no primeiro jogo ruim sem o Ramon vai aparecer um monte de viúva, clamando pela sua volta e decretando que com ele tudo seria diferente, e que agora o culpado por todos nossos problemas é o Ricardinho, ou o Jailton, ou o Lima, ou o _____ (preencha aqui com o nome que quiser).

Há também uma razão econômica para a manutenção de Ramon. Ele custa perto de 50 mil reais por mês (embora aparentemente o clube pague apenas uma pequena parte do salário), e quero imaginar que está bem respaldado por uma multa rescisória - se o JEC resolver mandá-lo embora - e dinheiro, como se sabe, não está sobrando na Arena.

Por fim, o seu contrato vige até o final de 2012, e ele foi contratado como um dos pilares da reestruturação do Clube, a médio prazo. Não vamos desfazer do projeto em 15 minutos. Se sempre cobramos um projeto, o Ramon - para o bem ou para ou mal - está incluído nele. 

Por isso, sugiro (sugestão não é lei, e quem discordar tem todo o direito de meter a lenha): vamos baixar o tom de nossa "santa" inquisição. Acho prudente lembrarmos que em cruzadas por culpas e culpados, muitos acabam injustamente queimados.
Cuido que o negócio do JEC é trabalhar para que o Ramon chegue em forma na Série C e esteja pronto a colaborar da forma que lhe for solicitada. A contar de hoje faltam 20 dias para a estréia na competição mais importante do ano. Acho que dá para deixá-lo tinindo (embora se fale em lesão no adutor e tempo de recuperação estimado em 15 dias - fonte blog do Fronzi - e pelo que me lembro já é a terceira pequena contusão do jogador - dado preocupante), e ele ainda vai ser importante. Se deve ser titular são outros quinhentos. AVANTE, JEC!

4 de jul. de 2011

VENCERAM OS BONS (O BOM TIME E O BOM-SENSO).

Encontrei o André com sua faixa antes do jogo, infelizmente não a vi dentro do campo, eu estava no mesmo lado da arquibancada, mas a mensagem foi genial: "PM, libere meu guarda-chuva. Prefeitura, cubra a Arena". Parabéns.
Taí um torcedor com sua "sombrinha".

Eu não tive problemas para entrar em campo com meu guarda-chuva (nem precisei agitar), e vi vários outros torcedores com os seus, então presumo que as reclamações, não só nossas, mas também do clube, surtiram algum efeito. Prevaleceu o bom-senso. Espero que o mentor dessa palhaçada desista da idéia. Como todos sabemos, a chuva faz parte da paisagem cotidiana do joinvilense, de nossos costumes. Até circulam piadinhas de como identificar um joinvilense: é aquele que, mesmo num dia de sol, tem um guarda-chuva consigo.
Como aventou o Mário, será que há alguma segunda intenção nesse posicionamento da PM? Eu não quero acreditar nisso, mas apenas na falta de bom-senso de um ou outro.
Mas, de qualquer forma, o fato é que pouca gente esteve no Estádio, e aposto que a chuva e o friam eram suficientes para diminuir o público, e o agravante da ridícula proibição ajudou a afastar nosso torcedor. Exigir que o vivente compre uma capa de chuva (ou fique molhado) para entrar na Arena é inadmissível.

No campo, prevaleceu o time bom, ou melhor, o melhor time entre os dois que estavam em campo. O JEC jogou uma partida muito boa, com uma aplicação tática invejável, durante os 90 minutos, sem dar bobeiras. Não sofremos riscos. Enfim, uma partida encorajadora para nossas pretensões de acesso à Série B. Tô começando a achar que o Arturzinho entende muito mais do riscado do que o Giba.
O Pedro Paulo, jogando de volante, foi muito bem, e até parece outro jogador, muito mais magro do que quando por aqui chegou. No início, tive até alguma dificuldade de identificá-lo, dada sua boa forma física.

Ronaldo Capixaba abriu o placar (baita passe de Gilton), Lima fez o segundo e o terceiro, Aldair fechou o caixão, após jogada voluntariosa de Tiago Real, que não desistiu, salvou uma bola em cima da linha e deixou o alemãozinho do Chevette livre para marcar.

Esse negócio de vencer os jogos em casa será cada vez mais importante daqui por diante, e essa vitória categórica de ontem (uma partida exuberante, nas palavras de Arturzinho) nos anima. Nossa torcida agora é que não sejamos ciclotímicos, alternando altos e baixos. Se essa postura for a mesma daqui por diante, nossa confiança - e também as reais chances de acesso aumentam muito. AVANTE, JEC.

Ficha Técnica: JEC 4x0 Brusque, Arena, 02.07.11 Público: 3.362
Joinville: Ivan; Renato Santos (Enio), Linno e Pedro Paulo; Eduardo, Mateus, Ricardinho (Tiago Real), Jaílton (Aldair) e Gilton; Lima e Ronaldo Capixaba. T: Arturzinho.
Brusque: João Ricardo; João Neto, Tiago Couto (Neguetti), Edimar e Vinícius; Fabinho, Leandro Leite, Luiz André e Marcelinho (William); Lê (Pantico) e Leandrinho. T: Hélio Vieira. Gols:

Ronaldo Capixaba, aos 23 e Lima, aos 44 do 1T; Lima aos 43 e Aldair, aos 47 do 2T.

2 de jul. de 2011

O JEC QUE EU CONHEÇO MORRE HOJE UM POUQUINHO (PREGO A DESOBEDIÊNCIA CIVIL)

Este é, realmente, o post mais importante que já escrevi. É uma pena que seja sábado, e que ninguém vai ler (os meus queridos leitores acompanham o blog no serviço, durante a semana), mas aqui vai uma mensagem que considero imprescindível.

Não há cena mais bonita e significativa do que a torcida do JEC portando seu GUARDA-CHUVA. Em jogos homéricos, dez mil pessoas nas descobertas do Ernestão, todos com uma merda de um guarda-chuva na mão - esse é o JEC, para os desavisados.
Quem desconhece isto é um idiota, e a PM em Joinville parece ser composta de uma grande cambada de idiotas.
Quem é JEC já acompanhou nosso time debaixo de um aguaceiro (eu vi, meninos, JEC 1 x 0 Corinthians, sob chuva, só para exemplicar, com gol de meu ídolo Paulo Egídio), com uma umbrella na mão. É o batismo de fogo do jequeano. A chuva é o batismo do jequeano de estirpe. Em Joinville sempre chove.

Eu sou um legalista, acho que a lei deve ser respeitada, mas prego agora a desobediência civil, a esbórnia, pois só a avacalhação geral e irrestrita pode ter algum valor nessa hora. Estou escrevendo às 3h30 (alta madrugada), e tão logo acorde vou ligar para o Wilson França, o meu único contato na imprensa - e aí vou puxar o saco mesmo - a grande voz da contracultura, do que não pode ser, aquele que levanta a voz contra o que está errado. Conto contigo, orelhudo! - para o quê vem abaixo.

 Tive o grande prazer de privar de sua amizade no último jogo em que estive: JEC x Metrô (ou brusque, estava bêbado, acho que foi o 4 a 1), e naquela conversa tive a certeza do novo-velho amigo, aquele que em 15 minutos te cativa, e te ensina grandes coisas (há poucas coistas tão gratificantes como o novo-velho amigo). Vou ligar para ele porque acho que realmente ele vai me apoiar nessa porralouquice que proponho abaixo. França, meu querido, quero teu apoio nesta merda que estou propondo.

Minha imodesta proposta é a seguinte: Vamos todos nós à Arena, e com guarda-chuva, uma hora antes do jogo - às 15h, portanto (e proponho como ponto de encontro a padaria da esquina, ali perto da Arena). E aí, vamos tentar entrar, cada um de nós, com o o guarda-chuva, e cada um que for barrado na portaria desce a rampa da Arena e DEITA NA INÁCIO BASTOS, E BLOQUEIA O TRÂNSITO POR DUAS HORAS. Eu quero ver o circo pegar fogo e o palhaço morrer queimado. Eu quero ver a PM explicar a sua absurda decisão. Chega!!!!

E digo mais: o JEC - a instituição - tem o dever de contestar amanhã pela manhã - ajuizando uma ação qualquer- essa imposição absurda da polícia. Se não o fizerem serão para sempre considerados BUNDA-MOLES neste pequeno espaço. O Clube que não defende a sua torcida  não a merece.
A gente avacalha!!!!

Termino com nosso grande conterrâneo, João Acácio, o Red Light para os íntimos, também conhecido como o Bandido da Luz Vermelha, sem dúvida o mais conhecido de todos os joinvilenses, em uma frase do filme do joaçabense Rogério Sganzerla: "quando a gente não pode fazer nada, a gente avacalha".  Se o JEC não fizer nada, nós só podemos chutar o pau da barraca. Avacalhar é,agora, obrigação. 

Porra, amanhã é hora de avacalhar, de botar pra foder. Temos que aparecer no Jornal Nacional, no Fantástico, no AN, no ND, na puta que o pariu, porque o que está acontecendo hoje em Joinville é o absurdo extremo. EU NÃO ACEITO. 
Se não fizermos nada, então que o Estádio fique vazio, e confesso, o JEC que eu conheci acaba de morrer nesse exato instante, pois a sua própria torcida sequer é defendida pelo Clube. Daí acabou tudo.  AVACALHA, JEC!

1 de jul. de 2011

JEC X BRUSQUE PELA MILÉSIMA VEZ, E OUTRAS NOTÍCIAS CURTAS

Estamos na final da Copinha, mais uma vez; contra o Brusque, mais uma vez. Que não percamos, mais uma vez!

Ano passado, segundo palavras de Eduardo e Renato Santos, nosso time MENOSPREZOU o adversário. Seria triste se não fosse patético.
Há quanto tempo já vínhamos penando contra o Brusque? Já perderamos uma outra copinha pra esse mesmo timeco do Brusque. Menosprezar, portanto, é burrice. Na derrota nos pênaltis, em 02.12.2008, PERDEMOS A VAGA PARA A SÉRIE D 2009, amargando um dos piores anos da história tricolor. Quem menospreza esse retrospecto tem mais é de se lascar.

E vejam bem, chamar o Brusque de timeco, como fazemos aqui, não é menosprezá-los, é apenas colocá-los em seu devido lugar. Nós somos torcedores e podemos fazer isso, pois a provocação, a brincadeira fazem parte do cotidiano do freqüentador das arquibancadas.
Agora, jogadores profissionais têm de pegar esses timecos e jogar sério e passar por cima, cumprindo seu dever. Isto porque se os jogadores se intitulam PROFISSIONAIS (e eles não se cansam de dizer que o são, e que "tem de fazer o melhor pelo novo clube", e que podem ir para outros times deixando na mão aqueles em que estavam jogando, tudo isso porque "são profissionais"), que se comportem de acordo com essa qualificação.

Sobre o jogo em si: Ramon está fora. Sentiu a contusão na coxa, e as opções são agora Jailton ou Tiago Real, tudo apontando para o primeiro. Começo a ficar preocupado com o estado físico de Ramon para a Série C. Não seria pelo receio quanto a essa condição  do Ramon que a Diretoria aparentemente está buscando mais um meia?
No mais, o mesmo time de sempre, sem novidades. Vamos ver como vai ser o jogo, em campo pesado, com o Brusque provavelmente bastante recuado. Precisamos vencer aqui.

NOVIDADES NO ATAQUE:
Eraldo, no time reserva, meteu dois golzinhos no treino, pode ser uma opção para o ataque logo, logo.
E o Chris foi embora, tristemente, pela porta dos fundos. Não merecia esse tratamento!

SEU PINTO: Ontem o Fabrício, torcedor da indiada do Oeste e que comenta aqui no blog, meteu o pau no Pinto (ui!), meia que o Joinville quis contratar, dizendo que esteve na Chapecoense e não fez merda nenhuma. Parece que temos de agradecer pela sua não-contratação.

PLANTÃO URGENTE:
Gualicho afogado em chuva e dívidas.
Por fim, uma mensagem de utilidade pública: devido às chuvas (e três meses de salários atrasados), ficaram desabrigados na cidade de Joinville alguns ocupantes de um pedaço de terra que já foi do JEC, ali na Cel. Francisco Gomes. Os desabrigados atendem pelo nome de Pingo, Bandoch, Marcão, entre outros menos cotados. Quem quiser ajudá-los pode se dirigir ao Asilo Bethesda, onde os vetustos (e únicos) torcedores do pingüim estarão aceitando donativos de lenços (pra chorar), rosários (pra rezar), e bengalas (pra seguir em frente), além de remédios contra o esquecimento - pois "esquecer" de pagar salário é foda. AVANTE, JEC!