NASCEU CAMPEÃO

Tu és a glória dos teus fundadores

31 de ago. de 2010

MATA-MATA: HORA DE A TORCIDA COMPARECER

Não dá mais para aturar a baixa presença de público no Estádio Municipal, a (mal)dita Arena, e as infundadas reclamações dos ausentes depois do jogo a que não foram. 
Chegou a hora de a torcida comparecer, agora que estamos na fase eliminatória da série D. Dois são os motivos mais óbvios: o time precisa da torcida; o clube precisa do dinheiro.
No site da CBF, há o link para as estatísticas da série D, inclusive maiores públicos, maiores rendas, médias de público, etc.
O Joinville é o 7° colocado na média de público (perdendo dos óbvios Santa Cruz, Remo, CSA), com apenas 3184 torcedores por jogo.
Na arrecadação, então, o quadro é ainda pior. O Tricolor amealhou pouco mais de  R$ 33mil, somados os três jogos, ficando em 13°  na média e no absoluto quando se analisa a de arrecadação
É ridícula,    convenhamos, tal posição.
O Santa Cruz, arrecadou mais de 656 mil reais (média de 220 mil) em seus três jogos em casa, ao passo que nos juntamos pouco mais de 10 merréis por jogo .
Se é verdade que temos o razoável número de 6.000 sócios, o que de fato diminui a renda em numerário que efetivamente entra nos cofres a cada partida, por outro lado estes associados também vem sendo relapsos. Em nenhuma das partidas tivemos tais seis mil almas na Arena, ou seja, nem os sócios estão indo ao campo.
Chegou também a hora da torcida que só vai na boa, daqueles nunca querem roer o osso, mas só faturar o mignon... Tudo bem, estão perdoados. O JEC, agora, precisa de vocês também. Chegou a sua hora, torcedor sazonal. Quem sabem aprendam que no "casamento" com o clube também valem os votos de "na saúde e na doença, na alegria ou na tristeza..."), e passem, doravante, a não deixar essa paixão adormecida ou esquecida. Um dia dá separação, ou seja, o time se afunda de vez e aí não adianta mais reclamar, pois "Inês é morta".
Agora, se for pra torcer assim, nem vá!
Mas cheguem lá e torçam, não adiram ao "coro dos descontentes", tão conhecido nosso, vaiando, cornetando, etc. Empurrem, apóiem o JEC durante os 90 minutos, até o final - também não vale sair aos 40 do segundo tempo pra pegar o carro no estacionamento. Sua presença pode fazer a diferença.
Vamos lá. Agora é torcer para o JEC fazer um bom jogo fora e, depois, comparecer na Arena. 
JEC X Iraty será no dia 12 de setembro, às 16horas, no Estádio Municipal. É hora de fazer o resultado, de o clube juntar uma graninha, e passar à terceira fase. Tudo isso pode ser conseqüência do principal, o comparecimento da nossa Torcida. O Estádio tem que ficar mais ou menos como na foto lá em cima.
Antes disso, se, por exemplo, quatro amigos se juntarem num carro econômico, uns doze por litro, vamos dizer, dá pra ir e voltar a Iraty por 30 pila por cabeça de gasosa, mais o ingresso - 20 merréis, pra assistir ao jogo no Cel. Emílio Gomes, às 15h do domingo próximo. A União Tricolor tá cobrando de 60 a 80 reais pra ir de latão. Apareça lá.  AVANTE, JEC!

30 de ago. de 2010

O OMBUDSMAN E O JOGO TREINO CONTRA OS JUVENIS

Sabem o que é um ombudsman? Claro que sabem! É aquele profissional contratado por uma empresa para representar a comunidade, os clientes, enfim o público de certa organização, para receber críticas, sugestões, reclamações, não podendo advogar os interesses da sua empregadora, sendo seu mister representar a comunidade junto a tal empresa.
Pois bem, o termo não se aplica muito bem a mim porque, primeiro não sou profissional de porra nenhuma, muito menos de A Notícia, e não represento a comunidade, mas acho que represento pelo menos a mim mesmo como torcedor do Joinville, e posso fazer como diria Raul Seixas, em "Eu também vou reclamar":  Mas é que se agora/Pra fazer sucesso/Pra vender disco de protesto/ Todo mundo tem que reclamar. Reclamo, então.
Abre-se o jornal "A Notícia" da segunda-feira e nenhuma notícia sobre o JEC. De outra banda, gastou-se uma página e meia sobre o Fluminense, considerando que, provavelmente para poupar trabalho de escrever texto, botaram um foto de página inteira do Deco (alguém da redação deve achá-lo lindo, só pode ser isso). Qual o tamanho da torcida do Florminense em Joinville? Quero ser um macaco se for maior que a do JEC. Continuemos.

PREGUIÇA:
Pois bem, diriam na redação que no final de semana não aconteceu nada com o Tricolor que merecesse menção!
Olha, bem ou mal o JEC fez um jogo-treino contra os juniores, e segundo o também impreciso e lacônico site do Clube, foi três a zero pro time principal, com gols de Eder, Charles e Thiago Soller (não há no site do clube informação sobre o esquema utilizado, se o treino foi bom ou ruim, se houve muitas alterações, enfim, nada).
Mas e nosso diário "mais importante" sobre tal jogo? Nada. OITO PÁGINAS DE ESPORTES E NADA DO JEC. O único consolo é que pelo menos não perdemos dos juvenis.
Ah, penso eu, amanhã o Diego Santos, na "Bastidores do JEC" deve tratar sobre tal treino. Mas é que jornalismo diário, pelo que me consta, deve dar as últimas notícias. Notícia de anteontem é notícia velha, e na verdade, então já não mais será notícia.

MARACUJÁ DE GAVETA:
Aí, pra atiçar minha úlcera - há quem realmente goste de sofrer - vou ao "capital das alagoas" - o indefectível, que dá mais um daqueles chutes que o caracterizam. Deveria ser protagonista do filme "Operação Kickboxer" e não "jornalista". No jargão da "sua profissão" - confesso-lhes que não sou jornalista, cometeu uma "barriga" daquelas.
Falando sobre a contratação de Silas pelo Flamengo, disse que "Zico, que o conhece dos tempos em que foram francos e cordiais [de onde tirou isso?] adversários no futebol italiano (um pela Udinese, e outro pela Sampdoria)..."
Epa! Adversários na Itália? Zico jogou por lá de 83 a 85. Silas foi para o Cesena em 1990 e para a Sampdoria em 1991. A única possibilidade de terem se cruzado na Itália seria se o treinador de um dos times fosse o Dr. Emmett Brown e o preparador físico o Marty McFly. Eu fico puto em ser tratado como se eu fosse um idiota, embora possa até sê-lo.
O tempo da máquina de escrever já foi e o do alagoano também; quaisquer dessas informações absurdas não resistem a 15 segundos de pesquisa na internet.
Se Maceió dissesse que se enfrentaram no Campeonato Brasileiro, um pelo Flamengo, outro pelo São Paulo, entre 1985 e 1988 ou 1989, ou ainda que ambos participaram juntos da Copa de 1986, tudo bem. Informação irrelevante para quem for JEQUEANO, mas pelo menos verdadeira.
E ainda deu quatro (isso mesmo, quatro) notas sobre o Figueirense e nenhuminha sobre o JEC. Piora a cada dia.
Pergunto: não há um editor de esportes que possa corrigir erros tão bisonhos? Ou que veja tamanhos disparates, cometidos um atrás do outro?
"Trato-a a pires de leite, como uma gata", disse Nelson Rodrigues (outro que já foi personagem de erros "maceioenses") sobre sua úlcera. A minha não responde a tal tratamento. Vou tomar um "maraca" pra acalmá-la.

O "PROFESSÔ":
No dia anterior, domingo,  AN concedeu uma página inteira para Leandro Machado, mas não é possível realmente saber o que pensa nosso treinador. Os subtítulos da matéria são "o mata-mata", em que o professor diz que "é preciso tranquilidade"; sobre o adversário afirma "sabemos que é uma equipe alta"; sobre ter "o time na mão", disse que "tenho critérios e sou justo". Afirmam ainda que o rapaz é boa praça (isso até minha vó é, mas não entende merda nenhuma de futebol), que ainda não conhece a cidade, e que não se assusta com a possibilidade de ser demitido daqui a duas semanas.
'Pera' lá: e o time? O que ele pensa sobre jogar com dois meias ou com três volantes? Quando o Pantico voltar bem, será titular? Marcelinho já ganhou a posição de Ricardinho? Se acontecer algo com o Eduardo, quem entra na lateral? Essas são só algumas das dúvidas que a imprensa podia ajudar a esclarecer.  
Numa semana tão importante quanto essa que estamos passando, tal descaso de "A Notícia" com o JEC é inadmissível. Mas, já disse demais sobre o que importa de menos. Amanhã volto a falar de futebol. AVANTE, JEC!

28 de ago. de 2010

SÓ PENSANDO NAQUILO - A OBSSESSÃO É UMA COISA TERRÍVEL

Como canta o Gaúcho da Fronteira, eu repito: "já não agüento mais, já não durmo tranqüilo, Sonhando com ela e pensando naquilo".
Naquilo, o acesso à "Série C".
Esses quinze dias (ainda faltam oito)sem jogo do Tricolor só fazem aumentar a ansiedade da espera pelo primeiro embate do mata-mata contra o Iraty.
Quando penso que apenas 6 (seis) jogos nos separam de um futuro melhor, só vou ficando mais nervoso, pois a perda dessa oportunidade pode custar caro demais.
Torço, sinceramente, para que essa ansiedade seja só da torcida (melhor ainda que fosse só minha, porque a nossa torcida já tem surtos psicóticos coletivos com grande freqüência), e que o time esteja tranqüilo e focado. E que jogue bola, também!

Cavalo encilhado não passa duas vezes.
Nos jogos decisivos que fizemos desde a inaguração da Arena, com estádio cheio, muitas vezes (com poucas exceções) nosso time parecia travado, se borrou todo e perdeu. Esse ano isso não pode acontecer. Na hora da decisão temos que crescer e não, ao invés, apequenar.
Temos que a cada jogo, se possível beliscar pontos fora para facilitar as coisas, e em casa, com o apoio da torcida - nossa galera ainda não percebeu a real importância da série D, pois dava mais gente no Estádio durante a Copinha do que tá dando agora - vencer e avançar à próxima fase.
Acredito realmente que somos favoritos contra Iraty e depois contra Metrô ou Operário. Aí, é contar um com um pouquinho de sorte e com mais uns pontinhos na classificação geral, para evitar os adversários mais perigosos na "FINAL", aquele mata-mata que define o acesso (4ª fase).
Mundão do Arruda lotado
Como já disse em outro post, ter que cruzar com um Santa Cruz ou CSA, times importantes, de influência política, e com torcida,  é muito pior do que jogar, por exemplo, com um Brasília (média de 100 pagantes por jogo), ou com um Madureira/RJ ou América/AM, que não põem mais de 400 almas na suas canchas. Não vamos dar sopa pro azar!
Só para dar uma noção da diferença entre adversários, cito que o  Santinha tá com média de público, na primeira fase, de 24 mil por jogo; imagina numa decisão, com estádio cheio - capacidade de 64.000 torcedores corais - e apitador caseiro, o inferno que seria.
Faço todas essas conjecturas porque cavalo encilhado só passa uma vez. Temos que subir agora e disputar a série C no ano que vem, para assim dar os passos indispensáveis ao resgate da grandeza do Tricolor.
Explico o porquê da urgência: reparem na tabela da Terceirona deste ano para dar ainda mais importância ao acesso: Chapecoense e Criciúma, que em 2010 não foram páreo para nós no Campeonato Catarinense e nem na Copinha (só tomaram pau), estão liderando o Grupo 5 da Série C, com 9 e 7 pontos, respectivamente. Acho que um dos dois não classifica (até mesmo os dois podem se lascar). Contudo, consideremos o quadro atual: os dois estariam classificados entre os oito melhores do campeonato e entrariam no mata-mata decisivo - isso mesmo, a segunda fase já decide quem sobe. A Indiada enfrentaria o Luverdense-MT, e os Mineradores jogariam contra o Macaé/RJ, DECIDINDO O ACESSO à Série B. Não é uma moleza do cacete? Podemos deixar passar essa chance de ano que vem disputar tal mumunha?
A hora é agora. Como diria o filho do Jor-El: PARA O ALTO, E AVANTE!

27 de ago. de 2010

IRATY - RAIO X

Daqui pra frente, às vezes este blogueiro poderá ficar um pouco repetitivo, mas é que nesses próximos 10 dias estarei extremamente obssessivo, com uma só idéia fixa - bater o Iraty. Então, entendam as variações sobre o mesmo tema, por vezes com utilização de argumentos já utilizados em outros posts.

E também o Iraty
Façamos um apanhado o mais geral possível do Iraty:

Estádio e campanha:
Fundado em 1914, o Iraty joga no Estádio Cel. Emílio Gomes, com 8.500 lugares, um estádio sem iluminação - razão pela qual o jogo será às 15 horas do dia 5 de setembro. O campo mede 101x70 (o gramado da arena mede 105x70). O Iraty ganhou um campeonato paranaense, em 2002, bancado pelo dono do J. Malucelli, mas não participaram os grandes de Curitiba.
A sua campanha nesse campeonato é de 2V, 3 E, 1 D, 8 gols feitos e sofridos - saldo zero. Empatou os últimos três jogos, sendo dois deles fora de seus domínios (estatística um pouco preocupante).
Em casa fez 6 de seus oito gols, e sofreu 4. Fora, fez somente dois gols - justamente os do empate contra o Pelotas, e sofreu outros quatro.
O retrospecto histórico do Tricolor contra o Iraty não diz nada. São dois jogos na série C de 2005, com uma vitória e uma derrota.

Torcida:
O Iraty levou às arquibancadas, somados os três jogos em sua casa, 1370 torcedores.
Nosso pior público foi na chuvosa estréia contra o Oeste: 1681 fanáticos. Depois, foram 3.460 tricolores contra o São José, e 4.411 jequeanos contra o Operário (numa crescente tímida e ainda insuficiente - precisamos mais).
Só pra ver como será menos complicado, ao menos no aspecto torcida, enfrentar o Iraty do que seria jogar contra o Pelotas, no último jogo no Rio Grande do Sul, 2700 pessoas foram ao Estádio. No mata-mata, no mínimo uns quatro mil pelotenses iriam à cancha. Em Iraty, se der mil, será muito.
Voltando à nossa torcida: em casa, contra o Iraty, em CNTP (condições normais de temperatura e pressão - p. ex. não sofrermos uma goleada em Iraty ou não cair uma chuva como a da primeira rodada), teremos umas 7.000 pessoas no Estádio Municipal (mas deveria ser muito mais). Menos do que isso será ridículo, até porque se temos efetivamente 6.000 sócios, qualquer número abaixo disso seria uma contradição.
Mas, reparem: em nenhum dos três primeiros jogos em casa o número de presentes chegou perto da quantidade de associados do Tricolor. Lamentável!
Sobre ser agora a hora de a torcida comparecer, escreverei mais detidamente em outra oportunidade.

Viagem:
cidade de Iraty, município de uns 60.000 habitantes - quase dez vezes menor que Joinville - fica a 153 km de Curitiba, logo a pouco mais de 280 km de Joinville. O time não terá o problema de viagem longa, nem nessa fase nem contra Metrô ou Operário/PR - que tem suas sedes a pouco mais de 100 km de Joinville.
Nessas pelejas fora, inclusive, nossa torcida deveria se organizar para dar maior suporte ao Tricolor. Não deve haver qualquer pressão contra nossa torcida em Iraty - lembrem-se do pouco público - e, assim, além de um ou dois ônibus da União Tricolor, alguns outros tricolores poderiam rachar a gasosa e aparecer lá no Paraná. Como terei compromisso familiar a 60 km de Iraty, estarei no estádio. Se der, filmo alguma coisa e depois coloco por aqui.

Desfalques:
O time do Iraty que jogou em Pelotas teve os seguintes ilustres desconhecidos:
Valter; Aírton, Rogério, Renan e Marquinhos (Almeida); Gilvan, Bruno, Eydson, Leandro; Silvio (Mauro) e William (Artur). Não tem ninguém que meta medo. Nosso elenco e nosso time são melhores.
O Iraty teve dois jogadores expulsos nessa última rodada: Eydson e Bruno. Os dois já marcaram gols no campeonato, e Bruno fez os que garantiram duas vitórias em casa, contra o Pelotas, por 2x1 e contra o Marcílio - 1x0. Pelo jeito são desfalques importantes.
Provavelmente nosso grupo estará completo, como assinalei ontem, pois Pantico vem se recuperando muito bem da artroscopia a que foi submetido.

E, por fim, o que eu considero uma boa notícia: no treino coletivo de ontem à tarde, na Arena, o time titular teve Marcelinho e Ricardinho no meio, e só dois volantes. Parece que o Treinador Leandro Machado está considerando a possibilidade de um time mais ofensivo para o jogo lá em Iraty. AVANTE, JEC!

26 de ago. de 2010

PANTICO - A RECUPERAÇÃO

É quase do mesmo tamanho!
Ouvi na rádio que Pantico, em 5 dias, começará a treinar normalmente com o grupo tricolor. Se hoje é quarta-feira, ele deve comece a treinar com o grupo na segunda próxima, tendo tempo suficiente para estar pronto para o primeiro jogo contra o Iraty. Já correu e controlou a bola, sem dores no joelho operado. A recuperação vem sendo rapidíssima, superando as melhores expectativas médicas e da torcida.
No mínimo, nosso atacante atarracado estará à disposição no banco; se estiver bem, tenho a impressão que será titular, pois antes de se machucar a bola que estava jogando era de titular desse nosso time.
Dois meias e dois volantes ou um meia e três volantes:
Mudando um pouco de assunto e de setor do campo, acho que Marcelinho ganhou a vaga na meia-cancha jequeana (pelos melhores momentos do jogo contra o Oeste ele jogou bem), e, nos jogos fora, se confirmada a opção do treinador por três volantes, Ricardinho é que vai para o banco de reservas.
Marcelinho é bem mais rápido que Ricardinho, e joga mais verticalmente - diga-se, procura muito mais o gol e busca o passe vertical para os atacantes. Acho que ele merece ser titular, mas me parece que a melhor opção seria jogar só com dois volantes e usar os dois meias que temos (até porque Ricardinho bate bem faltas diretas ao gol - diferentemente de seus cruzamentos, que costumam dar em nada), formando um time mais ofensivo - relembro que gol fora "vale dois" nos mata-matas, e seria bastante bom marcar um golzinho lá no Paraná. AVANTE, JEC!

25 de ago. de 2010

É BOM TOMAR PRUMO. OU O FUTURO É LOGO ALI (NO ERNESTÃO)

Gualicho: cavalo ganhador na década de 50
O Caxias, devagarinho, vai retomando seu futebol. Não costumo tratar de times que não o Joinville, só falo deles quando nos enfrentam.
Hoje abro uma exceção ao clube alvinegro, não sem registrar que em quatro jogos contra eles vencemos dois e empatamos dois.
Esse texto sobre o Caxias, entretanto, deve servir  mais como alerta para o JEC do que como incentivo ao novo-velho time do Ernestão.
Neste ano de 2010, o Caxias disputa a terceirona catarinense (dez clubes) contra times do porte de um NEC - Navegantes, MAGA - será o time do Maga Tatto? - Inter de Lages, Operário de Mafra, entre outros menos cotados. Na estréia, meteu 6x0 no time da tatuagem, e pasmem, colocou 1200 torcedores no Ernestão (lembram aquele post em que falei que jogaria no Ernestão? Pois é, já joguei. Outro dia conto.). Um público respeitável para a competição que disputam, embora imagine que os pagantes devam ter sido pouco mais de cinqüenta, porque o resto era tudo aposentado.
Evidentemente que o Caxias tem chances subir. Deve ser o Clube com maior orçamento da terceirona. Dos 10 times do campeonato, quatro ou cinco penarão para chegar ao final do certame, por falta de bufunfa, arame, capim, feijão. As desistências não são improváveis.  
Sejamos condescentes - mas é muito difícil para um jequeano ser benevolente com outro time - e concedamos que subam neste ano para a segundona, e ano que vem, conquistem o acesso para a Primeira Divisão.
Nesse caso, ou o JEC se arruma logo e ascende de uma vez, ou em 2012 corremos o risco de ver o tal gualicho - aquela cavalgadura lá em cima - entrar na disputa com o JEC por uma vaguinha na série D, pois o tricolor vem patinando há anos sem sair do lugar. Não podemos deixar isso acontecer.
O quadro ideal é que subamos este ano e também no próximo, para em 2012 estarmos na série B, o que é perfeitamente factível. Lembro que faltam 6 jogos, somente, para o primeiro acesso.
Ademais, como outrora escrevi neste post ao analisar a série C deste ano e afirmar que mesmo lá seríamos fortes, para subir da terceirona para a SÉRIE B, são apenas DEZ JOGOS. Estamos, portanto, a 16 jogos - e pouco mais de um ano - do paraíso (considero a série B nosso lugar), desde que haja planejamento.
O acesso à Série A pode esperar um pouco, pois vai demandar uma grande reestruturação do Tricolor (receitas, estádio, elenco, direção não-amadora, marketing, patrocínios, fornecedor de material esportivo, etc...).
Contrariando a lógica turfística, o JEC não pode deixar o Gualicho atropelar na reta final. Temos que nos consolidar como o grande time de nossa cidade, não deixando qualquer chance para o Caxias querer crescer.  AVANTE, JEC.

24 de ago. de 2010

O POST QUE NÃO FOI. ENTÃO, NELSON RODRIGUES E O "CAPITAL DAS ALAGOAS".

Escrevi ontem um post chamado "Iraty - Raio-X", para publicá-lo hoje. Aí abro o jornal, às 7h, e lá está o "Dossiê Iraty". Inclusive a fonte de informação que eu usara é a mesma da "profunda pesquisa jornalística" de A Notícia - a wikipedia. Então, sou obrigado a mudar o assunto (voltando a um de meus favoritos), porque quem lê o blog certamente já leu o jornal antes, e se for pra dizer a mesma coisa que "a imprensa", então o blog será inútil. 

Ao novo post, então: olha, vão dizer que tenho má vontade contra o 'capital das alagoas', e espero não estar aborrecendo os leitores com esse tema recorrente. Pode até ser implicância minha, mas é que ele dá razões para tal comportamento.
No domingo, mais uma pérola dessas que me irritam. Disse o "mestre": "Quando o vi, meses depois, ao volante de um carro adaptado, alegre e sorridente, lembrei do célebre VERSO de Nelson Rodrigues: 'A vida é cheia de equívocos e ironias miseráveis'".
Pois bem: sou um leitor bissexto de Nelson Rodrigues. "O Reacionário" e "A Cabra Vadia" são coletâneas de crônicas espetaculares. Nelson Rodrigues é um CRONISTA (e teatrólogo, e romancista, e frasista) de mãos cheias. Não me consta de ser ele um poeta, logo não escrevia VERSOS. Mas dou de barato esse fato, e passo ao principal.
Essa frase/verso não tem a mínima cara de Nelson Rodrigues, e acho que ele não a escreveu. E aí, se é pra citar alguém, vou de Machado de Assis: a "verossimilhança, que é muita vez toda a verdade", não se fez presente nesse caso.
Então, coloquei a sentença no Google, para garantir. Não a encontrei. Penso que para dar ares de autoridade a uma frase comum, ele, "o alagoano", tascou logo um escritor renomado como sendo o autor da citação.
É claro que minha pesquisa ou meu conhecimento podem estar errados e a frase ser mesmo da autoria de Nelson Rodrigues. Mas acho pouco provável. É que as frases rodrigueanas conhecidas, como "invejo a burrice, porque é eterna", ou "a plateia só é respeitosa quando não está entendendo nada", ou, por fim, "antigamente, o silêncio era dos imbecis; hoje, são os melhores que emudecem"  são facilmente localizáveis.
Outra dia, "o alagoano" colocou uma frase de John McEnroe em sua coluna, e realizei este mesmo procedimento, digamos, googleano. Pois, mais uma vez, não encontrei a frase do tenista americano.
Acho, realmente, que 45 anos de serviços prestados já pedem uma aposentadoria. Tempo para isso ele já tem.  Minha sugestão: reparem na seriedade com que Edenilson Leandro (não o conheço, só o leio) trata da primeirona joinvilense. Ele poderia tranqüilamente ser o titular da coluna Informal. Se mantivesse o mesmo nível de sua  atual coluna sobre o futebol - e outras modalidades - amador de Joinville, penso que os leitores de A Notícia (e os torcedores do JEC) só teriam a ganhar.

Amanhã volto a falar do JEC, especialmente de uma notícia alvissareira considerando nossa atávica desorganização: o envio do auxiliar técnico de Leandro Machado para assistir ao jogo Pelotas e Iraty, a fim de coletar informações sobre nosso próximo adversário.  AVANTE, JEC!

Segue, para os arquivos do blog, a ficha do jogo de domingo passado, em Itápolis:
Ficha técnica: Oeste 0 x 0 JOINVILLE, Itápolis, Estádio Municipal dos Amaros, em 22/08/2010
JEC: Fabiano; Rafael Tesser, Fernando, Souza e Eduardo; Carlinhos Santos, Luis André, Paulinho Dias (Ricardinho) e Marcelinho (Eder); Marcelo Silva e Charles (Paulo Roberto). T: Leandro Machado
Oeste: Jeferson (Moisés); Dailson, Fred e Felipe (Mário); Alex William, Paulo Miranda, Fonseca, Rodrigo Mendes e Bruninho; Dil (Cortêz) e Mirandinha. T: Paulo César Catanoce. Público: 128 pagantes

23 de ago. de 2010

DAQUI A 15 DIAS, IRATY. ESTAMOS EM 8° NO GERAL.

O JOGO:
O "duelo" contra o Oeste foi morno. Não se compara, certamente, ao embate entre Frank e Harmonica, no clássico Era Uma Vez no Oeste, de Sérgio Leone.
Ouvi o jogo na rádio, e o tédio quase me pegou. Aparentemente não demonstramos o interesse que pensei estaria presente para buscar uma melhor campanha. Para se ter uma idéia, na Rádio Globo, Fabiano foi escolhido o melhor em campo, mostrando que não fizemos grande coisa em termos ofensivos. O Oeste, com um time desmanchado, sem torcida no estádio (120 pagantes no jogo), conseguiu nos fazer frente. Sob esse aspecto, não foi nada bom.

Pontos e defesa:
Olhando generosamente, pelo menos garantimos um pontinho, e, importante, passamos mais um jogo sem tomar gol, assegurando o primeiro lugar do grupo A9. Até esse mísero ponto nos pode ser útil lá na terceira fase.
Ademais, temos uma das melhores defesas do campeonato. Apenas o Operário e Santa Cruz (com 3 GS) têm uma retaguarda melhor do que a nossa. Estamos empatados no segundo posto com o Tupy/MG, com 4 gols sofridos. 

O nosso adversário:
Iraty conseguiu arrancar um empate por 2 a 2 com o Pelotas, lá no Rio Grande, e obteve sua classificação como segundo do grupo A10 e vai enfrentar o Tricolor. Sua campanha, com muitos gols sofridos, não é o que se possa chamar de convincente.
O outro confronto oriundo desses grupos aqui do Sul será o do Metrô - que após fazer 9 pontos no turno fez só 2 no returno (está em decadência?) - que passou em 1° no grupo A10, contra o Operário/PR, 2° colocado de nosso grupo, com 10 pontos. Não devemos nos esquecer que nosso oponente da terceira fase sai deste embate.

Quadro geral:
Os vinte classificados, campanhas (entre parênteses), e confrontos são os seguintes: JEC (8°, 11 pts) x Iraty (20°, 9 pts), Remo (5°, empatado com o Metrô, 11 pts) X Vila Aurora (7°, 11 pts),  Mixto (1°, 16 pts) x América/AM (17°, 9 pts),  Guarany (14°, 9 pts) x Santa Cruz (9°, 11 pts), CSA (2°, 15 pts) x Sampaio Corrêa (15°, 9 pts), Treze (4°, 12pts) x Araguaína (18°, 9 pts) , Brasília (19°, 9 pts) x Fluminense/BA (11°, 10 pts),  Uberaba (3°, 13 pts) x Tupy (16°, 9 pts), Madureira (13°, 10 pts) x Rio Branco/ES (10°, 10 pts), Metrô (5°, empatado com o Remo, 11pts) x Operário (12°, 10 pts)
Vê-se como não ter vencido o Oeste influenciou (mal) nossa posição na classificação geral. Se tivéssemos feito a loteca (treze pontos), teríamos a 4ª melhor campanha, e não a 8ª, como se deu. De qualquer modo, nosso adversário de agora, o Iraty, tem a pior campanha entre TODOS os classificados (o América-RJ, p. ex., com uma campanha melhor do que a do Iraty, ficou de fora). É nossa a obrigação vencê-los.
Cumprido o dever, confrontaremos ou Metrô ou Operário, respectivamente quinta e décima segunda campanhas (mas este com sólida defesa, como mostrei). É claro que são apenas números, mas bastam para mostrar que podemos vencer esses adversários, a meu ver, sem grandes problemas.
A se lamentar o intervalo de 15 dias até a próxima peleja. Leandro Machado, logo que chegou, pediu esse prazo para arrumar o time. Agora o tem; que o use bem. 
Explico a lamentação: cuido que pelo menos um jogo treino deva ser feito, para não perdermos ritmo. A paralisação entre o final do returno do Catarinense e a finalíssima do certame teve um prazo mais ou menos assim, e tal interregno não nos fez bem naquela oportunidade. MAS, AGORA O TRICOLOR É FAVORITO. AVANTE, JEC!

21 de ago. de 2010

CLASSIFICAÇÃO GERAL E PRÉVIA PARA OESTE X JEC

Essa aí  ao lado é a classificação geral do campeonato até agora. Estamos no limite daquilo que seria necessário para, na terceira fase, nos classificarmos mesmo com derrotas, obviamente, considerando que todos os times acima do Joinville na tabela, bem como o JEC, passariam da segunda fase. Se algum segundo colocado vencer o primeiro mata-mata, a situação fica ainda mais fácil.
Eis a importância de um bom resultado contra o Oeste de Itápolis, bem como a  necessidade de, na segunda fase, além de classificar, fazer bons pontos. Muito melhor, por exemplo, perder uma e ganhar em casa do que empatar os dois jogos - três pontos em vez de dois. (Evidente que o bom mesmo seria fazer quatro ou seis pontos no primeiro mata-mata).
Vamos ser otimistas. Duas ou três vitórias nestes três jogos, nos levando a 16 pontos (ou, no melhor dos mundos possíveis, a 19), por exemplo, praticamente nos assegurariam a vaga para aquela que eu chamo de "A FINAL" - cruzamento que garante o acesso, mesmo que perdêssemos o mata-mata da terceira fase.
Demonstro meu raciocínio. No ano passado, Araguaia, Tupi e Cristal, os "melhores perdedores" da terceira fase, chegaram a esta etapa, respectivamente, com 13, 15 e 14 pontos, e dela saíram com 16, 17 e 17 pontos.
Isso significa que se fizermos 6 pontos nos próximos três jogos (desde que, é claro, não percamos por saldo de gols no mata-mata), chegaremos à terceira fase talvez até podendo perder os dois jogos e mesmo assim chegar à "final". Pelo retrospecto do ano passado, 17 pontos ao final da terceira fase nos garantiriam para a disputa do acesso. É óbvio que nosso cruzamento na 4ª fase ficaria mais difícil nessa hipótese. Só quero demonstrar como devemos pensar daqui em diante. Os próximos três jogos são mais importantes do que a terceira fase em si mesma.
O Oeste de Itápolis.
Itápolis, velho oeste.
Em 11 jogos neste semestre, pela série D e pela Copa Paulista, são 11 jogos do "Rubrão", com  duas vitórias, 4 empates e   5 derrotas.
Estatisticamente (que tal como o biquini, mostra quase tudo, mas esconde o essencial), temos 80% de chance de não perder; some-se aos números frios a nossa motivação e a "vontade" deles, já eliminados. Ademais, ouvi na rádio, nas palavras do gerente do Oeste - Mauro Guerra - que nesta semana foram 8 dispensas; todos titulares no jogo aqui na Arena. Assim, buscar ponto(s) fora é agora quase uma obrigação (eles tem 11 jogadores, mas não tem um time) e pode em muito facilitar nossa vida logo ali adiante.
O time pode vir com Marcelinho na meia, ao lado de Ricardinho, com Marcelo Silva e Eder na frente; bem como o "professor" pode escalar três volantes (Carlinhos, Luis André e Paulinho) - Leandro Machado reclamou muito ao final do jogo contra o Operário do buraco que ficou no meio campo. Acho que ele começará com essa formação conservadora - pessoalmente acho uma escolha equivocada. Eu formaria a meia cancha com Carlinhos e Luis André, e mais avançados, Marcelinho e Ricardinho (ou mesmo Neném).
Esperemos que a longa viagem não prejudique fisicamente a equipe - na volta não haverá problema, pois agora o JEC ficará 14 dias sem jogar e todos terão tempo para recuperação - e que o Oeste não resolva complicar o jogo. Pensando melhor: que o JEC não complique um jogo em que é o favorito e o adversário estará destroçado.  AVANTE, JEC

20 de ago. de 2010

O PLACAR ELETRÔNICO: ESMOLAS E PATROCÍNIOS


Seguindo no assunto de que tratei ontem - a falta de patrocínio para o JEC enquanto Figueira e Avaí nadam na bufunfa, falo de assunto que não tem nada e, ao mesmo tempo, tem tudo a ver com o post anterior. O assunto é chato; ninguém comenta, mas considero importante, mesmo assim importante. Terei de tratar logo, também, sobre o novo plano de marketing do Tricolor (tão logo seja divulgado). Bom, vamos ao assunto.

Teremos um placar eletrônico na Arena. Um "presente" da Tupy. E do jeito que tá aí nessa ilustração/propaganda da Tupy, o primeiro vento que der manda essa porra pelos ares. Vou sentar bem longe pra garantir. Se fizerem de ferro fundido, então, "fundeu-se tudo".

Antes isso do que nada. Mas...

Às vezes, tenho a impressão que a nossa torcida ainda se impressiona com a Arena, e vai ao estádio pra ficar olhando pro concreto, em vez de torcer pelo JEC. Agora teremos mais um motivo para distrações. Espero que não se anunciem os gols de outros jogos, porque aí mesmo é que a turma vai ficar só de olho no placar.
Pois bem: A Tupy  "investirá" cerca de R$ 50 mil. O placar eletrônico terá 7 x 1,5 m de comprimento; possuirá alta definição (LED); os dígitos medirão 38 cm de altura e contagem de 0 a 99, com espaço para o nome e escalação das equipes, além de informações do jogo e anúncios publicitários. 

Dizem que nosso placar será igual ao do Scarpelli, conforme foto aí publicada. Legal, mas é só (e nada mais do que isso) um placar! Não ganha jogo!
A Tupy é uma empresa que não vende bens diretamente à população (ninguém em sã consciência compra um bloco de motor ou um tambor de freio). Por isso talvez não patrocine o JEC.
Mas esse "presente" de 50 contos para o JEC é irrisório, devia ser uma mensalidade para uma empresa desse porte. Que patrocine o JEC firmemente, em vez de fazer propaganda travestida de presente ou benevolência.
Posso citar pelo menos outras dez empresas que deviam pagar tal mensalidade (Tigre, Consul, Embraco, Krona (essa já patrocina), Döhler, Anhangüera, Ciser, Lepper, Termotécnica, Amanco, Docol, Engepasa, Schulz, Wetzel, entre outras).
A draga em que o JEC está tem solução, se essa turma tirar o escorpião do bolso. Se amanhã o JEC chegar na série B, aí vai aparecer um monte de noivos para viúva rica já casada
Não há como fazer um plano de fidelização desses patrocinadores? Ajudam um pouco agora que penamos na série D para depois ter preferência quando estivermos na boa? 
Se uma pequena empresa (não é demérito, é constatação) como o Zum Schlauch pode pagar uns 20 contos mensais pro Tricolor, outras empresas poderiam muito mais - mas não querem.
Contudo, divago.
Volto ao placar. Ainda lembro do placar do Ernestão, com patrocínio da Tigre. Só três letras, formadas por diversas lâmpadas (focos, como se diz por aqui) para identificar os times. O confronto clássico, ao menos no placar, era JEC X BEC (o finado Blumenau Esporte Clube). Além disso, até que algum idiota proibiu, naquele placar tinha cronômetro, a gente "via" o tempo passando,os jogadores também;  a tensão aumentava a cada segundo, ainda mais quando Dalmo Bozzano apitava, pois não havia acréscimos (dizia ele que não ganhava hora extra). Era ótimo.
O futebol era mais simples. O placar era simplezinho. Mas o time era bom. O inverso não me interessa muito.
Na Copa do Mundo pode ter cronômetro. No Brasil - o país da jabuticaba - não pode (e também não se pode beber no estádio, numa atitude politicamente correta ridícula). Os plantadores de jabuticaba deveriam assistir aos jogos da MLB ou NFL, nos Estados Unidos, com a turma enchendo os canecos com baldes de Budweiser, e assim parar de policiar quaisquer condutas dos cidadãos/torcedores brasileiros. O Estatuto do Torcedor trata a todos como idiotas.
De qualquer modo, deve haver quem me ache um chato, que reclama do novo placar. Então, viva o placar! Mas que alguém podia dar uma ajuda em vez de uma esmola, ah, isso podia. AVANTE, JEC!

19 de ago. de 2010

SEMPRE NO MONTE MAIOR ...

Esse post é a pedido de um amigo, exigindo que se comente o patrocínio que a Eletrosul firmou com Figueirense e Avaí, de 220 mil reais por mês - até dez.2011 (cerca de 4 milhões para cada clube), para, alega-se, "investir na infraestrutura dos estádios da Ressacada e do Orlando Scarpelli, para que Florianópolis possa se tornar cidade base na Copa do Mundo de 2014".
Bom, a desculpa me parece esfarrapada. O Estádio da Ressacada vem num processo de reforma já desde o ano passado e hoje está bom. Era uma baiúca, hoje parece um estádio. O Scarpelli também já foi ajeitado há bastante tempo.
Esses 4 paus que cada clube da Capital vai receber serão usados, na verdade, para fazer time, ajudando-os com reforço substancial de caixa para que se mantenham (Avaí) ou ascendam à série A (Figueira).

Vi essa foto em que estão os presidentes dos clubes da Capital (Zunino e Lodetti) com o presidente da Eletrosul (esse cara, Eurides Mescolotto, deve ser um gênio - foi Presidente do BESC (banco) e agora preside uma empresa de energia elétrica - entende de tudo o rapaz). A sua indicação para dois cargos tão "semelhantes", obviamente,  não têm nada a ver com o fato de ele ser ex-marido da senadora Ideli ou por ser do partido que manda no governo federal. Creio piamente que o fato de ser este um ano eleitoral (para o Governo do Estado e Presidência da República) também não teve qualquer influência na escolha e concessão do patrocínio.
Por que uma empresa estatal patrocina os dois times da Capital e não dá um tostão aos demais? Não consigo ver razão lógica.
Disse o Mescolotto: ”Queremos que a Eletrosul tenha seu nome vinculado a uma paixão nacional que é o futebol, e esteja no coração e no dia a dia dos catarinenses”.
De quais catarinenses, meu chapa? Devias dizer dos florianopolitanos, pois quem é do interior quer mais é que os times da capital se explodam (ao menos eu sou assim, do tempo do Ernestão, do "al-al-al, pau no arschloch da Capital"). Eis aí mais uma evidência da inverdade dos argumentos.
Bom, mas é como diz o ditado: O Diabo sempre caga no monte maior.
O JEC, segundo a diretoria, anda numa draga financeira tamanha. Nossos valorosos patrocinadores, e acho importante dizer quem são(saibam que não ganho nada com isso), pois é exatamente para tal fim que dão suporte financeiro ao JEC (KRONA, UNIMED SEGUROS, TAIPA e ZUM SCHLAUCH), pagam quantias não mais do que razoáveis pelo patrocínio, até porque a exposição midiática do Tricolor é limitada - quase não tem TV, por exemplo.
O Márcio Vogelsanger até tentou uns patrocínios mais polpudos. Segundo ouvi, dia desses, no programa das 18h da AM 1590, a Universal Leaf - que nos deu uma grana por certo tempo - e agora, pelo que sei, dá ao Caxias, isso mesmo, ao Caxias do Ernestão, 100 paus por mês - nos descartou como se fôssemos cães sarnentos. O Márcio foi ao Rio Grande do Sul conversar com os caras, e o dispensaram em 5 minutos. Podiam ter dito o não pelo telefone.
A Whirlpool (grupo que controla a Consul, a Embraco - empresas nascidas em Joinville, mas que hoje, de joinvilense só têm as origens) também não embarcou no "projeto" tricolor.
Consideremos a hipótese - provável - de Floripa não ser "cidade base" para a Copa. Só como indício da não-realização da hipótese, apresento a questão: você acredita que os times fiquem baseados em Floripa e peguem avião para jogar em Porto Alegre ou Curitiba durante a Copa? - Duvido.
Pois então esses 4 milhões serão um presentinho aos times da Capital. Nós, por aqui, vimos penando pra arranjar 150 contos pra fazer um campo de treino no CT - tão colocando a grama, como se vê na foto. 
Consideremos que estamos na 4ª Divisão. Se nos fosse dado, então, um quarto de toda essa erva, teríamos 1 milhão. Dava pra fazer dois campos (podendo parar de mendigar por aí um gramado para treino) e arrumar mais um tanto das instalações do nosso CT para as divisões da base.
Pra uns, tudo (arbitragens tendenciosas no estadual - basta ver o apito do avaiano Bezerra na final do Catarinense, grana, mídia, etc.). Pra outros, migalhas. E não venha me dizer que de migalha em migalha a galinha (em nosso caso, o coelho) enche o papo. Passa é fome, isso sim! O fato é que perdemos importância política, nossa representatividade na Federação diminuiu, e assim, passo a passo, vamos ficando pra trás. Temos de reagir, e logo. AVANTE, JEC!

18 de ago. de 2010

IRATY OU PELOTAS?

Essa semana anda meio parada, o time tricolor não tem muitos problemas, a classificação foi alcançada antecipadamente.
De má notícia, apenas o fato de que Pantico machucou-se com certa gravidade, realizou artroscopia ontem (segundo o "alagoano", a cirurgia será só no final da próxima semana  - cf. AN, 18.ago, p. 31. Êta, nóis!) e deve ficar três semanas parado. Uma pena, o baixinho vinha jogando muito bem. Mas haverá uma pausa entre o final da primeira fase e o início dos mata-matas, o que lhe dará tempo para recuperação.
Analisemos quem seria melhor adversário na segunda fase, para fazer passar o tempo até o jogo com o Oeste.
Metrô (de Buenos Aires)
Há uma possibilidade de o Metropolitano passar em segundo, mas penso que ela seja desprezível, até porque o Metrô enfrenta o Marcílio (time café-com-leite) no Olímpico do SESI. De qualquer forma, se pegarmos a turma de Blumenau (com Mauro Ovino de técnico), será um confronto contra nosso habitual freguês neste ano. Fomos melhores do que eles o ano inteiro, por que não seríamos agora?
A chance mais realista de encontrar o Metrô na próxima fase se dá em caso de passarmos em segundo. Tudo aponta, contudo, para nossa classificação em primeiro lugar. Um empate nos basta contra um Oeste já eliminado e em que as dispensas inclusive já começaram. Temos toda a motivação do mundo (garantir o primeiro lugar, melhorar o índice técnico para a terceira fase - hoje nossa campanha é apenas a oitava melhor - um risco), e não se pode admitir a derrota.
Assim, garantido o primeiro lugar na chave A9, enfrentaremos o segundo colocado na A10, ou seja, Pelotas (provável) ou Iraty.
O Iraty põe cerca de 400 torcedores por jogo em seu acanhado estádio (um máximo utópico de 8 mil pessoas, campo com 101x70 metros) No jogo decisivo em casa, contra o Metrô, exatamente 600 almas compareceram ao Cel. Emílio Gomes, a cancha iratiense. A campanha até agora: 2V, 2E, 1D; 6GP, 6GC, SALDO 0.
O Pelotas tem mais torcida (pôs 400 contra o Marcílio, 1700 contra o Metrô), estádio para mais de 20 mil, boas dimensões oficiais no campo (105x70). Um amigo meu garantiu que o tal de Beto Almeida, treinador do Pelotas é muito bom, sempre é sondado pelos grandes clubes de Porto Alegre (notícia de última hora: ele foi contratado pelo Juventude, e não nos incomodará). O "estilo gaúcho" (ui!) é mais pegado, nossos jogadores de frente são leves. A torcida auro-cerúlea (que nome ridículo, lembra ceroulas) quer imitar as torcidas da capital gaúcha, que por sua vez, copiam os argentinos e urugaios. A cópia da cópia, como sói acontecer, é um pouco apagada, esmaecida. Imaginemos um maior comparecimento neste final de semana contra o Iraty, e ainda maior contra o JEC, se realmente classificarem. Seu atacante é o idoso porém perigoso Sandro Sottilli.
A campanha até agora: 2V, 1E, 2D; 7GP, 4GC, SALDO 3 (mas aqui é de notar que fizeram 4x0 contra o fraquíssimo e eliminado Marcílio Dias).
Eu prefiro que nosso embate seja contra o time paranaense. De qualquer forma, se quisermos subir (e mesmo se não quisermos) temos de ganhar de qualquer um desses dois times. O JEC é mais, é maior do que Iraty e Pelotas. AVANTE, JEC!

17 de ago. de 2010

ARMANDONOGUEIRISMOS, INFORMAÇÃO E RANHETICES

Saudades de falar um pouco da imprensa esportiva. Então lá vai.
Num dia desses (a noite foi insone - meu filho acordou às 2h30 e me fez ficar acordado até as 6h30), tive bastante tempo para pensar sobre assuntos para tratar aqui no blog. Pensava eu sobre os armandonogueirismos da imprensa. Esse modo de ser é conceituado por mim como aquele jeito de ver o futebol poeticamente, em resumo, dizendo um monte de coisas sem importância com palavras que o autor julga bonitas, e que pensa enganar quem lê sobre o futebol.
Aí veio a grande coincidência - na verdade não foi coincidência alguma, pensava "nele" ao imaginar o post. "Nele", o grande "capital das alagoas", há 45 anos gastando uma página de jornal (talvez o cansaço o tenha vencido), iniciou sua coluna do sábado 07.08.10 com uma homenagem ao "poeta maior", o "Marquês de Xapuri". Ontem (16.08), repetiu a dose.
Cito-o, informalmente: "Tenho comigo todas as 10 obras literárias de Armando Nogueira e, em uma delas, ele aborda com extrema singeleza o material e o espiritual (imagino agora o Chico Xavier psicografando o óbvio): 'Pelo futebol já cantei, já sofri, já sorri [aí esse blogueiro prefere o Rei Roberto Carlos], e se amanhã a morte me surpreender ne emoção de um gol, morrerei feliz'".
Quanto blá-blá-blá num parágrafo. Invento agora uma frase, tão criativa quanto - embora não signifique nada: "Se a bola, em sua leveza, desenhar a curva de uma pena, então a beleza terá feito uma linha reta".
Há que diga então: o JEQUEANO é um poeta. MENTIRA - o JEQUEANO será então nada mais que um embusteiro. Pretendo evitar que tal adjetivo se me caiba.
Variando sobre o mesmo tema - do alagoano já falei, e só o leio por dever de torcedor - trato do programa de rádio matutino da 89 FM. O que que é aquilo? Desculpem-me, mas não se trata de um programa sobre o JEC, nem mesmo sobre o esporte. Trata-se de um programa sobre os próprios apresentadores, seus amigos e preferências, enfim, de sua igrejinha. Falam dos times para os quais torcem no eixo Rio-SP, (principalmente) atendem ligações de seus primos, sobrinhos, do cunhado da prima da cachorra do apresentador, mas de futebol joinvilense, mesmo, quase nada falam. Dá raiva tentar saber de algo sobre o JEC naquele programa (rectius - amontoado de conversa mole entremeada por publicidade).
Informação: os demais programas esportivos da rádio joinvilense, embora com seus problemas, são, ao menos, focados no JEC, tratam de nosso time. Os programas diários da AM 1250, com o Mira e França, o da AM 1590, com o NARDELA (merece caixa alta, é o nosso maior craque e bom comentarista) são bons e focados, e tratam o nosso clube com respeito e buscam passar informação aos torcedores.
Por fim as ranhetices:
No programa "jornalístico" da RIC Record  - tem mais propaganda do que notícia por isso hesito em chamá-lo de Jornal - de 16.08, Marco Antônio vociferou: o jogo contra o Operário foi "terrível". Vaticinou: "Não estou convencido de que o JEC chegue à série C". Sobre o gol do Paulinho Dias, em ótimo chute de fora da área, afirmou: "levou uma sorte danada". É por essas e outras secadeiras que "o mais vezes campeão" (sic) irrita tanto a torcida joinvilense. É a mais pura ranhetice. Análise, pouca; reflexão, menos ainda; informação, quase nada.
Não precisa torcer para o JEC, nem é esse o papel da imprensa esportiva. Mas informar é dever; secar e azarar, desnecessário.

Em tempo: devagarinho parece que o blog começa a ser conhecido. Agradeço a quem o divulgou em sites mais lidos que o meu. Acho que Emerson - leitor recente mas assíduo - o indicou no site Bastidores do JEC, e parece que até o Wilson França falou do blog na rádio (diria Senor Abravanel - eu não ouvi, mas minha mulher ouviu e gostou), especialmente num post que falei sobre o Ernestão e seu bordão "é nosso, nosso, nosso", embora tenha ressalvado que aqui se critica a imprensa - mas até aí muito bem, as críticas são válidas e, pelo jeito, recíprocas.  AVANTE, JEC!

Ontem esqueci, então segue agora, apenas para arquivo do blog, a ficha técnica da última partida:
JOINVILLE 2X0 OPERÁRIO/PR, Arena, 15.08.10.
JEC: Fabiano; Rafael Tesser, Fernando, Souza e Eduardo (Neném); Carlinhos Santos, Paulinho Dias, Ricardinho (Paulo Roberto) e Marcelo Silva; Eder (Marcelinho) e Charles. T: Leandro Machado.
Operário: Ivan; Cassiano, De Lazzari, Fabiano e Péricles; Dário, Diego Zanuto, Cambará e Danielzinho (Rilber); Edenilson e Léo Gazola (Vinicius). T: Caçapa
Gols: Paulinho Dias 4' do 1ºT e Marcelo Silva aos 26' do 2º T.

16 de ago. de 2010

JEC 2x0 OPERÁRIO - ÓTIMO RESULTADO, RAZOÁVEL PARTIDA

Enfim uma vitória por mais de um gol de diferença. Logo no começo do jogo Charles puxou uma jogada pela ala, lançou para Éder que, se tivesse uma perna esquerda que servisse para mais do que subir no ônibus, teria aberto o placar. Conseguiu um escanteio que resultou, após rebote ali na "alça do balde", em gol de Paulinho Dias, aos 4 minutos.
A partir daí o negócio ficou feio. Com Marcelo Silva perdido na meia, Charles fraco na frente - às vezes parece que de tanto que ele se contunde, fica com medo de chegar firme na bola - e nossa marcação bastante frouxa, perdemos o meio campo. Mas o meio-de-campo do Operário é de uma pobreza impressionante. A segunda bola nunca era nossa, logo nossos volantes faziam muitas faltas na intermediária - e sabe como é, bola na área do JEC, sempre um perigo. Contudo, a zaga se comportou bem nas bolas alçadas.
Por fim, houve um pênalti em cima de Éder, que já tinha tirado o marcador da jogada com um belo drible, não tendo razão para cair dentro da pequena área. O assoprador de apito viu simulação e ainda amarelou nosso avante. Patético!
No segundo tempo, o rádio para comunicação Nereu-Leandro Machado deve ter estragado e o técnico criou coragem para pensar e fazer o óbvio (embora devesse ter tirado o Charles e não o Éder), mandando Marcelo Silva para o ataque, e fazendo entrar Marcelinho. Aí o time melhorou sensivelmente.
Num belo contra-ataque, Marcelinho meteu uma ótima bola para Marcelo Silva, que depois de tirar o goleiro e o primeiro marcador da jogada, com um pouco de sorte e bastante competência, foi se embolando com a pelota até ficar sozinho em frente às redes. Chutou, marcou, e comemorou com a turma da "coberta", beijando o escudo do Tricolor - e que legal é ver um cara que realmente gosta do time, sem encenação, sem fazer média.
Um pouco antes houve uma falta a nosso favor, na intermediária, pela esquerda, que passou por todo mundo e que a meu ver só foi defendida pelo goleiro/peão-de-turno depois de ultrapassada a linha de gol. Posso estar enganado, pois estava um pouco longe do lance.
No final, Marcelo Silva quase ampliou, perdendo gol fácil. Mas "o cara" já tava no lucro há tempo. É disparado o melhor jogador do time.
Falando um pouco do adversário. De "Operário", esse time não teve nada. Só se fossem lenhadores, dadas as "machadadas" que distribuíram, tanto que acabaram com dois jogadores expulsos. Na verdade, o time devia se chamar CUT e não Operário, pois hoje fizeram greve de bola. Não sei se os desfalques fizeram tanta falta, mas acho que a peãozada é um time que merece nossa torcida para que passe à segunda fase, pois na terceira fase poderemos enfrentá-los novamente, e penso que seria um adversário na medida para o JEC (basta que vençam, em casa, o São José). Cuido que classificaremos em primeiro lugar, mesmo perdendo em Itápolis.
Na outra chave, Pelotas e Iraty duelam na cidade gaúcha, e daí sai, muito provavelmente, nosso primeiro adversário no mata-mata (embora em tese o Metrô também possa ser nosso confrontante).
Acho que somos, com todos os problemas e tropeços, favoritos nos dois primeiros mata-matas (não há como prever, ainda, um possível adversário na quarta fase da competição). Iraty ou Pelotas, São José ou Operário: todos esses têm menos time, tem menos elenco, enfim, menos bola que o JECÃO.
Quem me lê constantemente vai dizer: esse cara mudou o discurso e agora está aí, um grande vira-casaca, todo otimista. Respondo com Paulo Francis: "Todo otimista é um mal-informado".
Mal informado acho que não sou. Ganhei um pouco de confiança. Otimismo e confiança não se confundem. Otimismo é simplesmente esperar o melhor. Confiança é saber lidar com o pior (SIMONSEN). Acho que o time tem chance de encorpar.
Talvez Marcelinho (jogador de lançamentos precisos) ganhe a vaga de Ricardinho. Marcelo Silva será titular no ataque, e tanto Pantico quanto Éder me parecem ótimos companheiros. Paulo Roberto ainda não disse a que veio, mas entrou hoje e mostrou ser velocíssimo -  para jogar fora de casa, no contra-ataque, poderá ser uma opção importante. Souza deu uma arrumada na zaga. Temos três volantes bons e equivalentes entre si. Nosso elenco é parelho - tirando Marcelo Silva, acima - e um desfalque não é tão sentido assim. Penso que precisamos descobrir uma bola parada - os escanteios e falta batidos por Ricardinho quase nunca surtem qualquer efeito.
Hoje vi mais qualidades que defeitos no time. E há um bom tempo não saía assim da Arena. AVANTE, JEC!

15 de ago. de 2010

UMA RAPIDINHA ANTES DO JOGO

Bom, agora parece que temos um técnico que concorda plenamente com o Nereu, tanto que escalou o time que este imaginou em sua cabeça. Vamos ver se esse pensamento do Nereu, ops, do técnico, é o correto.
Temos agora um "motivador" no comando do time. Quando falaram em contratar um "motivador", logo pensei que iriam chamar o Roberto Shiniashiki, Içami Tiba ou outro guru desses, pois o Martinelli já sabia qual o time que iria a campo, mesmo antes do Leandro Machado chegar.
Bom, voltemos ao futebol, que é o que nos interessa hoje.
Pelo que apurei no site do Operário, 4 (ou até cinco) serão os desfalques, parece que dois na defesa.
A zaga deles, como já disse, é firme, tomou apenas um gol. Tomara que as substituições desorganizem a cozinha deles. O esquema do Operário será retrancado, um 3-5-2. Teremos que atacar, mas nossa marcação estará um pouco mais fragilizada do que nos jogos anteriores.
Com a vitória do São José ontem (3x1 sobre o Oeste - praticamente eliminado), uma vitória simples hoje nos classifica. Outro resultado nos complicará.
Nosso time formará com Fabiano; Tesser, Fernando, Souza e Eduardo; Carlinhos Santos, Paulinho Dias, Marcelo Silva e Ricardinho; Pantico e Eder. Tem de dar certo. A vitória hoje é muito importante.
Todos à Arena! Ontem o Coxa colocou 6001 torcedores no Estádio Municipal (e ainda cuidam do gramado). Vamos mostrar nossa "força". AVANTE, JEC!