NASCEU CAMPEÃO

Tu és a glória dos teus fundadores

30 de jul. de 2012

OLIMPÍADAS, AMARELADAS, E O JEC EM MINAS.

Bronze pra nós já seria muito bom.
Tirei uma licença-prêmio do JEC nestes últimos 5 dias. Depois da vitória contra o América-RN, por questões de trabalho, "folguei" de quarta a sexta, e no final de semana resolvi assistir aos jogos olímpicos, já que o Tricolor folgava. Divertido.
Me peguei pensando, após vermos algumas "amareladas" típicas de atletas brasileiros (e outras atitudes corajosas, por suposto, sem cagaço algum), no JEC - é claro, porquanto uma obsessão.
Temos de assumir a postura confiante, "marrenta" até. Dá pra encarar o adversário e vencê-lo. Quem tem medo de cagar não come, já dizia o filósofo lá no boteco.
Lendo o jornal hoje, confiro a reportagem sobre o pensamento vivo de Leandro Campos, o bigode. LC disse as seguintes palavras, segundo o periódico: 
O técnico Leandro Campos disse que espera um jogo difícil, mas garante que o Joinville não deve jogar na retranca. “Temos evoluído na marcação e já vejo um equilíbrio entre a parte defensiva e ofensiva. Temos condições de fazer um jogo consistente, defendendo, mas sem abrir mão de ser ofensivo e buscar a vitória.
Campos afirmou que vai com a meta [sempre ela, digo eu] de buscar uma vitória fora de casa, mas que não considera um empate “de todo ruim”. Em relação a parte física e aos jogadores pendurados, o técnico disse que não vê grandes problemas para a partida. “A parte disciplinar está boa, não tomamos nenhum vermelho.” Adailton treinou entre os titulares e Aldair voltou a ser relacionado no grupo.
Parece-me uma pequena mudança de mentalidade, querendo deixar de ser Diego Hipólito para ser Felipe Kitadai - até porque um bronze seria mais que suficiente para o acesso, ou uma Sarah Menezes (ui!), nossos medalhistas no judô. 
Antes disso, ele já tinha dito que, dependendo dos resultados, considerava possível estabelecer uma arrancada para o acesso "já" daqui a uma dez rodadas (e não só nas últimas seis, como pregava inicialmente).
Não há dúvida que o poderio defensivo da equipe é um ponto forte do time treinado por LC, que ele é o responsável maior por essa consistência; não há dúvida que ter visto potencial em Tarcísio foi outro acerto de sua formação de defesa. E se ele vê que o time começa a ver um "equilíbrio" entre a defesa e a armação e o ataque do time, que explore mais o ataque.

Pois, então, espero realmente que seja nesse "novo" espírito que viajemos a Minas Gerais, onde no belíssimo Estádio Independência recentemente reinaugurado, enfrentaremos nosso "irmão" do reino animal - o "coelho" de belzonte, amanhã, às 19h30. Já fizemos duas boas partidas fora de casa, em seqüência, embora tenhamos colhido duas derrotas, sendo uma de lascar e que dificilmente esqueceremos. Não é pedir demais que repitamos tais atuações, só com resultado diferente.
Dizem que o América-MG joga e deixa jogar. Se realmente sairmos com dois atacantes de ofício - Adailton e Lima a chance de conseguirmos jogar é maior, e de vencer, portanto, igualmente fica aumentada. Até o Aldair viajou, para espanto de todos. 
É seguir nessa toada, buscar um ou três pontinhos, e aí fazer um jogaço contra o Criciúma no sábado próximo - atual líder e sobrando no certame - com a estreia do bandeirão, sol (a previsão, finalmente, não é de chuva), estádio lotado pra incentivar o time e pra colocar uns cobres no bolso, pra quem sabe entrarmos na briga pelo acesso, mas antes e mais importante do que isso, irmos nos afastando daqueles que estão abaixo do JEC na tabela. 
Eu quero acreditar no LC. Eu quero que ele desminta cabalmente as críticas ao defensivismo que já fizemos por aqui. AVANTE, JEC!


25 de jul. de 2012

JEC 1x0 AMÉRICA-RN. VITÓRIA ESPETACULAR EM JOGO MEDONHO.

Cinco minutos: foi esse o tempo que o JEC levou para fazer um gol a partir do momento em que passamos a jogar com dois atacantes, ou seja, a partir do momento em que passamos a jogar corretamente, fazendo o óbvio. E não ficamos mais expostos defensivamente por causa disso.
Antes disso, sofremos 45 minutos em um jogo muito amarrado, em que as melhores (duas) chances de gol foram do adversário. 
Eu não tenho o scout do jogo, mas acho que o JEC não chutou mais de 5 bolas a gol durante o jogo todo, e vivíamos da tentativa da bola parada, num daqueles dias típicos em que o Ricardinho não acerta um cruzamento. Acho que um meia-direita para pelo menos fazer sombra a Little Richard seria bastante interessante. Tanto se falou da necessidade de um meia-esquerda que vieram dois; mas temos que abrir o olho também para o outro componente da meiúca.
Nosso gol foi feito numa jogada em que participaram Tarcísio, e Eduardo, que recebeu, caiu para o meio, e bateu forte de fora da área. O goleiro deles deu rebote e Lima estava presente dentro da área para marcar o tento da vitória e o seu sétimo gol no certame. É vice-artilheiro.
Enfim, o jogo foi medonho, truncado, o resultado espetacular. Vencer jogando mal é parte do segredo do sucesso. Vejam que jogamos muito bem contra São Caetano e CRB e, mesmo assim, perdemos ambos os jogos. Ontem, numa atuação bem abaixo daquelas, mas muito aguerrida, embolsamos três pontos. 
Também é de se dizer que o América-RN não é fraco. Marca bem, tem um contra-ataque razoável, foi um dos times arrumados que estiveram por aqui, e por isso, embora a vitória tenha vindo num jogo muito amarrado, o triunfo é significativo, ainda mais depois do trauma da virada lá em Alagoas. Essa partida serviu para evitar qualquer pressão maior por parte da torcida ou da imprensa, e para que o grupo não começasse a se questionar, procurando pelo em ovo. 
Eis a Bíblia da LC!

E, finalmente, até o LC disse que pode rever suas mini-metas para acrescentar alguns pontinhos a seus objetivos, mas daqui a umas dez partidas. Antes tarde do que nunca. 
Nosso próximo jogo é contra o América-MG, lá em Minas. É outro time que vem bem no campeonato (tem 26 pontos, na terceira colocação da tabela), embora ontem tenha sido derrotado pelo BOA, e segundo a crônica da partida, amplamente dominado na primeira etapa. Nós fizemos um jogo pau a pau contra o BOA, com as excessivas cautelas defensivas de praxe. Buscar um pontinho já seria bom. Uma vitória, nem se fala, malgrado vencer fora de casa não seja habitual de nossa parte. Enfim, grande vitória a de ontem. AVANTE, JEC!

23 de jul. de 2012

CRB 4X3 JEC: PSICOLOGIA, FREUD EXPLICA E FASE ANAL

Que jogo foi esse, que jogo foi esse? , perguntava o Edson Paraná nos comentários ao último post. 
Te digo: não sei. Não escutei as entrevistas do pós-jogo, não abri a internet ontem, enfim, fiquei puto com o resultado e com o jogo e resolvi não me irritar mais durante o final de semana. O sábado à tarde já me foi suficiente. 
Tirem as crianças da sala. Vou mandar alguns "vai tomá no cu", mas vou abreviar: VTNC, sob as bençãos de Tom Zé e pra economizar os xingamentos e poupá-los da grosseria repetida.
A fase anal, como Freud explica, é aquela fase em que a criança aprende a cagar e a controlar suas cagadas. Hoje o time do JEC me pareceu uma criança de dois anos, fez cagadas, e só faltou se orgulhar disso. 
Os três a zero que fizemos me pareceram um pouco falsos, embora eu estivesse muito feliz com tal resultado. Lima tava tão sozinho no ataque que só lhe restou vir jogar na meia-cancha e fazer as jogadas dos dois primeiros gols, de Marcinho (que jogou bem) e Tiago Real, porque ele receber uma bola em condições de marcar parecia impossível. A um minuto da segunda etapa, Real marcou seu segundo gol e decretou três a zero no placar. Vitória garantida, pensamos todos nós. Não poderia haver engano maior.


Aos 8', o primeiro de falta, e depois, em vinte minutos, mais três gols do CRB, decretando a virada. Por que isso aconteceu?
Porque o time recuou demais, me parece. Não sei se por orientação do LC (acho que sim), ou o próprio time se acomodou com a vitória parcial e tratou de "garantir o resultado", mas o fato é que nos encastelamos perto da área, chamando o CRB pra cima de nosso time. E eles vieram, e nós nos perdemos, a marcação vacilou, o time encagaçou. É verdade que os caras fizeram dois gols de falta, iguaizinhos, em cobranças perfeitas do camisa 10 deles, o que não acontece todo dia, mas também é de notar que tais faltas próximas à área ocorreram exatamente porque os trouxemos para ali, na redondeza de nossa meta. VTNC.
Por que razão LC, com o jogo à nossa feição, não abre o time ofensivamente (tirando Real ou Marcinho ou Ricardinho) põe um jogador rápido para ter o contra-ataque? Ou coloca o novo meia, pois estávamos perdendo claramente a meica-cancha. Ou, pelo menos, segundo seu feitio, recua de vez, deixa o Lima ainda mais sozinho e mete o Carlos Alberto. Mas, pelamordedeus, faz alguma coisa. Aí, quando tá 4 a 3, o cara põe o Adaílton. Já era tarde.
Ademais, a substituição do "jênio", tirando Tarcísio e colocando Carlos Alberto em campo beira o ridículo. Ora, primeiro que Romano (lateral de ofício) estava no banco. Então, pelo menos, põe outro lateral. E a confissão do erro veio com a outra substituição, tirando Glaydson, agora sim botando Romano na esquerda e mandando Carlos Alberto para a meia-cancha. Duas substituições para nada. VTNC.
50 minutos muito bons, 20 minutos medonhos em que nossa zaga intransponível toma 4 gols - coisa de time comandado pelo Miliolli, contra o Metrô, no Catarinense; LC, por uma ou outra razão, resolveu que a culpa era do Tarcísio (mas o quarto gol saiu por ali, quando o menino não estava mais em campo). Começamos a perder a meia-cancha - no segundo tempo praticamente não vimos Marcinho e Ricardinho - e nada foi feito (exceto quando tudo já tinha ido por água abaixo). VTNC.

Agora é torcer para que esse resultado desastroso não vire o fio de nosso time, que os jogadores saibam absorver esse péssimo confronto, e que LC veja que mesmo vencendo, dá pra mudar o time, e explorar as vantagens que uma equipe tem após abrir 3 a 0 durante o jogo, e não ficar passivamente vendo a maionese desandar.
Esse próximo jogo me preocupa muito. Tomara que o time não sinta o resultado da última partida, e volte a jogar bem em casa, porque, fora de casa, mesmo jogando bem as últimas duas, voltamos com derrotas; e essa de sábado, então, foi de lascar. 
Vou pro jogo terça, é claro, com esperança da vitória, mas, pra ficar na temática freudiana, com o cu na mão. AVANTE, JEC!

18 de jul. de 2012

JEC 6x0 IPATINGA: GOLEADA EM QUE SÓ FALTOU CACHAÇA E BARÉ COLA

Só faltou o "samba"
3498 felizes torcedores encararam a chuva e viram o JEC - inesperadamente, ao menos para mim - massacrar o Ipatinga, e num jogo desses não há muito o que contestar. Quem não foi, perdeu!
A preocupação era grande. Chuva pesada durante o dia inteiro, campo encharcado e um time que, no ano passado, na Série C, veio a Joinville e perdeu por um a zero, jogando muita bola.
Mas, que nada! Todas as dúvidas foram dissipadas em dez minutos. Antes do jogo eu comentava que naquele jogo, era dia de o Ricardinho acertar a bola parada. Não deu outra. Aos 5', ele colocou a bola na testa do Lima, e aos 8' cruzou bola parecida, alguém chutou de prima e a bola sobrou para Leandro Carvalho praticamente acabar com o jogo com ele mal começado. 
Começo do jogo.
Ainda no primeiro tempo, Alex (após grande jogada de Eduardo) fazendo seu último gol com a camisa do JEC antes de ir pra Arábia, e Lima duas vezes - de pênalti e num golaço de primeira (após outro passe de Little Richard) - decretaram a goleada. O jogo já podia ter acabado por ali. 
Na segunda etapa, por força da obrigação, nosso time foi obrigado a jogar mais 45 minutos, e ainda vimos Adailton - o novo provável titular - fazer o seu primeiro gol (oxalá, de muitos outros), com a camisa Tricolor. Maurício parece ter sentido o tornozelo - a única preocupação da noite. 
Seis a zero, belo aumento no saldo de gols, três pontos na tabela, tranqüilidade para ir àquela cidade cujo nome não menciono e  onde, esperamos, voltemos a fazer gols e pontos fora de casa. 
Não há dúvida de que nosso time está muito bem defensivamente, e  quer parecer que estamos nos acertando no ataque. Lima fez três gols (como disse, um deles uma pintura, num voleio de primeira). Contudo, a perda de Alex em princípio preocupa e por isso a torcida por Adailton será enorme. 
Um time que em dois jogos em casa - contra os lanternas, é verdade - faz dez gols, mostrando poderio ofensivo, vive uma bipolaridade de não conseguir fazer gols em suas viagens. 
Não ouvi a entrevista pós-jogo do LC, e parece que este já teria dito (e a imprensa desceu a lenha) que Tiago Real  será adiantado para o ataque, contra o CRB - se isso se confirmar, já está um pouco explicada a nossa dificuldade em marcar fora de casa. 
Temos de acreditar: se pudemos fazer dez gols em casa, o quê nos proíbe - além de uma postura muito precavida - de fazer uns golzinhos na casa dos adversários?
É essa ousadia que pedimos: vitórias fora de casa é que poderão fazer a diferença lá adiante. Basta ver que aquela vitória contra o Avaí nos possibilitou, lá atrás, ficar entre os quatro primeiros, em certa hora do campeonato.
Intervalo.
Esses pontos inesperados, três pontos em viagem, nos farão ambicionar algo mais. Perder fora e vencer em casa, com empates ocasionais cá ou lá, nos manterão tranquilos, mas não nos permitem querer algo mais e nos dão estofo para assimilar algum tropeço em casa.


As mini-metas
As "mini-metas" do LC prevêem um aproveitamento de 50% - 12 pontos a cada oito rodadas (ou seja, a cada 24 pts disputados) - o que ao final do campeonato nos levaria a uns 57 pontos, dez pontos acima de qualquer risco de rebaixamento, e nos colocaria, considerando a classificação do campeonato nos últimos quatro anos, em um confortável 6º ou 7º lugar. Faltaria bem pouco para o acesso.
Permitam-me, então, a especulação: se em vez de 12 buscássemos 13 pontos nas 4 mini-metas, e mantivéssemos a média nos últimos 6 jogos, chegaríamos a 62 pontos (foram suficientes para o acesso em dois dos últimos cinco campeonatos). 
Se buscássemos 14 pontos (o que teríamos atingido neste ano, por exemplo, se não nos roubassem o gol contra o ABC ou tivessem marcado a falta fora da área em vez do pênalti contra o Ceará), dez pontos nas últimas 6 rodadas seriam suficientes para o acesso. Por isso, vê-se que nem precisamos ser tão mais ambiciosos assim, basta querer um ou dois pontinhos a mais a cada oito jogos. 
Leandro Campos, - e ainda que mantenha esse discurso para a torcida - deveria ao menos internamente, mudar a meta para os jogadores. Chamá-los e bradar: queremos 15 pontos a cada 24 (e treze ou quatorze seria bom também). E aí subiríamos. Ambição, rapaziada - e isso passa por vencer fora da Arena!
Fim de jogo! Ficou em casa por causa do frio? - Perdeu!
É de ser ver, ainda, que nas próximas rodadas pegaremos (além de Guaratinguetá, Bragantino e CRB) os cinco ponteiros do campeonato, em "jogos de seis pontos". América RN, em duas rodadas e em casa; depois América-MG fora; na seqüência, Criciúma em casa; até o fim do turno, ainda Vitória na Bahia, e Goiás, na Arena. Esses cinco times estão à nossa frente na tabela, e vitórias em casa contra eles, e uma zebrinha contra Vitória ou América-MG, longe de Joinville, nos permitiria virar o turno entre os quatro que sobem. 
Estamos bem. Queremos mais. AVANTE, JEC!

Ficha técnica: JEC 6 x 0 Ipatinga, Arena, 17.07.2012, público de 3498
JEC: Ivan; Eduardo, Pedro Paulo, Maurício e Tarcísio (Marcinho); Glaydson, Leandro Carvalho, Ricardinho e Tiago Real; Lima (Jean Carlos) e Alex (Adaílton). T: Leandro Campos
Ipatinga: Bruno; Flávio, Gasparetto, Azevedo e Chiquinho; Pedrão, Max Carrasco, Leandro Brasília e Wellington Bruno (Mancuso). Eliandro (Marcio Diogo) e Léo (Vinicius). T: Flavio Lopes
Gols: Lima, aos 5/1T, 42/1T e 45/1T, Leandro Carvalho, aos 8/1T, Alex, aos 38/1T, Adaílton, aos 18/2T (Joinville)

17 de jul. de 2012

VOCÊ NÃO É DE AÇUCAR. A CHUVA NÃO É ÁCIDA. À ARENA!

Eu tenho quase certeza que alguém lá em cima não gosta de nós. Êta terra pra chover, especialmente quando tem jogo do nosso Tricolor. 
Eu sei que essa chuva vai afastar muitos torcedores do jogo, mas você, que não derrete e sabe que a chuva não é ácida (e esse tipo de chuva em Joinville nem incomoda), tem de ir ao Estádio Municipal apoiar o tricolor. Ficar em casa, no PPV (Pago Pela Viadagem de não ir ao jogo) é para os fracos.
Eu sei que aqui estou pregando para convertidos, e quem lê provavelmente vai ao jogo; se está na dúvida, dissipe-a já. E convença seus amigos indecisos a também ir ao jogo. Não podemos deixar nossa torcida desanimar, começar a achar que não precisa ir ao campo.


Precisamos da vitória contra o Ipatinga. Até um empate nos leva abaixo dos 50% de aproveitamento, e as mini-metas (falarei sobre isso em breve) começarão a fazer água, e a falta de vitória nos obrigará a vencer fora de casa - o que, sem marcar gols (em cinco jogos fora só marcamos em uma partida, contra o avaíbis), convenhamos, é difícil pra cacete. 
Lembro da música de Neguinho da Beija-Flor, que embora não seja pro nosso time, vale como apoio para que compareçamos à Arena: 
"Vou torcer pro time que sou fã, 
Vou levar foguetes e bandeira 
Não vai ser de brincadeira, 
Ele vai ser campeão 

Não quero cadeira numerada, 
Vou ficar na arquibancada Prá sentir mais emoção".


Vamos lá galera, com chuva e tudo, num horário ruim, porque logo depois do expediente, mesmo assim pelo menos uns 7 ou 8 mil torcedores precisam estar presentes para que demonstremos a esse time que estamos ao lado deles, e para que eles também vejam o nosso lado - "porra, se essa gente toda vem aqui com esse tempo de merda, é melhor nos vencermos esse jogo", devem pensar os jogadores. 
Parece Série C, mas não é! 
Eis nossos próximos adversários.
Ademais, esse é, em teoria, um dos últimos jogo do turno contra adversários mal colocados na tabela (tem ainda o CRB e o Guaratinguetá que não andam lá essas coisas), depois só pegaremos times que estão entre os 5 primeiros na tábua de classificação. 
O Ipatinga é lanterna, vem em crise, parece que está com salários atrasados, mas de técnico novo. Não podemos deixá-los ressuscitar exatamente contra o Tricolaço. É hora de garantir 3 pontos, se LC deixar. AVANTE, JEC!

16 de jul. de 2012

SÃO CAETANO 1X0 JEC: DERROTA INJUSTA, MAS DERROTA.

Um início promissor, que para mim significa: não começamos recuados, tentamos jogadas de ataque, e logo tivemos dois ou três escanteios a nosso favor. Até os 10', o São Caetano não chegara uma só vez à nossa meta. O jogo seguiu equilibrado, com sustos ocasionais, de lado a lado. 
Pablo Alves, volta pro Silvio Santos, seu jaguara!
Faço parênteses. Que triste é um estádio vazio como o do São Caetano, que triste um time sem torcida. Volto ao jogo.
Aos 21', um pênalti absurdo marcado contra nós. Um chute de longa distância, Ivan fez boa defesa, jogando a bola para o lado. O atacante Leandrão se enganchou com Jussani - que foi um pouco imprudente - e se jogou na área (ele não chegaria para o rebote), e o assoprador de apito nos prejudicou - que novidade! Um a zero para o time do ABC.
Um minuto depois, tivemos grande chance para empatar, mas o goleiro deles fez ótima defesa. Tivemos pelo mais uma chance clara na primeira etapa, em bom chute de Alex, exigindo nova defesa de Fábio, o goleiro dos smurfs. 
Mais uma vez um merda desses apitadores carecas, do nível do Célio Amorim, nos prejudicou. Essa cambada, uma certa vez viram o Pierluigi Colina apitar e acreditaram que basta raspar a cabeça para se transformarem em bons árbitros. Não basta, tem de saber o que fazer. Pablo dos Santos Alves não sabe (ou será que fez exatamente o que pretendia?).
Placar injusto, derrota injusta na primeira etapa. Tivemos quinhentas chances de bola parada, e pelo menos duas claras com ela rolando. 

No segundo tempo, aos 10'' Pedro Paulo deu um passe medonho, e quase ocasionou o segundo gol do nosso adversário. Alex perdeu um gol, PP teve chance após escanteio, e aos 10', Lima testou perfeito, mas com azar, a bola beijou o travessão. Até os 25, mais ou menos, mantivemos o ímpeto ofensivo, daí caímos vertiginosamente.
Leandro Campos fez então substituições "surpreendentes". Tirou Alex, meteu Adaílton (voluntarioso, mas ainda não mostrou nada), Tirou Lima e colocou, adivinhem... Jean Carlos. Tirou Tiago Real e pôs Marcinho. É muito criativo esse nosso técnico.
Mesmo perdendo, nem pra tentar alguma coisa diferente, nem pra jogar dez minutinhos que fossem com três atacantes (e ainda tirou nossos artilheiros do jogo). Nada. Eu não queria reclamar do LC, mas é que ele chama a crítica, com sua apatia, sua falta de ousadia. Porra, já estávamos perdendo! Estava satisfeito em perder só por um gol?
Os smurfs eram eles, mas o "jênio" era nosso
Tenho de reconhecer que o  time não foi mal, esteve bem organizado, teve uma boa estratégia de jogo, foi melhor que o São Caetano, tomou um gol de pênalti inventado (méritos do LC nesse aspecto), mas, caralho, não dá pra tentar ganhar o jogo, ou pelo menos quando perdendo, fazer algo efetivo para buscar o resultado, e não só trocar os nomes pra depois dizer que fez as substituições, e tentou mudar o panorama do jogo? O time piorou sem Alex e Lima. Só não vê quem não quer. Fazer gol fora de casa parece impossível para nós. 

Nos resta lamber as feridas, descansar e fazer uma boa partida em casa, mais uma vez contra o lanterna - agora o Ipatinga (só quatro pontos, salários atrasados, etc). Aquela empolgação depois da goleada contra o Barueri, já se transforma de novo frustração por um placar adverso fora de casa. 
Estamos, uma vez mais, no limiar dos 50% de aproveitamento. Qualquer resultado que não seja a vitória em casa nos põe abaixo do aceitável. A vitória a qualquer custo é necessária, para que mais uma vez viajemos, agora a Alagoas, para, perdendo (o que parece ser a tônica fora de casa), continuarmos dentro da mini-meta de 50% dos pontos. Não seria possível mantendo essas metas, pelo menos aumentar o tanto de pontos que objetivamos dentro dela (15 pontos a cada 24, em vez de 12 pontos a cada oito partidas)? 
Então, amanhã, às 19h30 temos mais uma vez o compromisso de empurrar o JEC para uma necessária vitória. AVANTE, JEC!

12 de jul. de 2012

MÁRCIO - AVALIAÇÃO; NEREU - ACLAMAÇÃO. E AGORA?

Os acontecimentos dos últimos dias deflagraram definitivamente a sucessão no comando do Tricolor. Primeiro, aclamado em assembléia, Nereu Martinelli foi escolhido o novo Presidente do Joinville Esporte Clube - mas a aclamação por si só, não diz muita coisa; até Barrabás foi solto por clamor popular. 
Onde os "alemão" como 
os Hoppe jogaram bola,
 hoje é estacionamento.
Depois, Márcio Vogelsanger inaugurou a ampliação do CT lá no Morro do Meio, findando simbolicamente o seu mandato.
Hoje ou amanhã Nereu assumirá formalmente a presidência, em um jantar no antigo Glória Futebol Clube - clube de legendas como os irmãos Hoppe - mas hoje, infelizmente, transformado em nada mais do que um restaurante bandejão-chic. Joguei muita pelada no Glória Futebol Clube, e onde era o "areião", hoje é estacionamento para a turma que vai fazer um rango no bandejão do Batista. São os sinais dos tempos. Até o letreiro na fachada da frente do clube em que estava grafado "Glória Futebol Clube" hoje estampa Sociedade Glória. É uma pena que eu não tenha tirado foto do antigo letreiro. Mas, divago...

Não há como não reconhecer o êxito estrondoso de Márcio Vogelsanger à frente do JEC. Muitas vezes meti a lenha em decisões por ele tomadas (manutenção do Leandro Machado após a derrota contra o América-AM,  briga com o Sérgio Ramirez,  entre outras), mas é inegável que nestes últimos quatro anos, a situação do Joinville é outra, MUITO MELHOR do que a existente antes do Alemão. 
De 3.600 sócios para 8.500 mil sócios; de um CT com um campo em petição de miséria, para dois campos e mais de mil e duzentos metros quadrados de nova área construída, com ampla infraestrutura para o elenco profissional e para a base; duas "Toca do Coelho", e principalmente, de um time inexistente em um clube falimentar para um time de Série B - e hoje na 5ª colocação - o que, simplificando bastante, nos colocaria como o 25º melhor time do Brasil. 
Pouco antes de MV assumir, lá por meados de 2008, perdemos o patrocínio da Consul, depois o da Universal Leaf, Tebaldi era presidente do Conselho Deliberativo e saiu corrido, chegamos a ter apenas 8 jogadores com vínculo junto ao clube (em 03.06.2008 - confira aqui), tínhamos sido rebaixados no Catarinão 2007, fizemos a malfadada parceria com Luxerley Wanderburgo, tentamos comprar uma vaga na Série C, e chegamos ao cúmulo de ceder nossos jogadores ao Juventus de Jaraguá, pois sequer tínhamos o que disputar. É mole?
O clube esteve muito próximo de fechar as portas. Estávamos falidos, sem série, sem jogadores, sem time, com Adelir, Tebaldo, Irineu, entre outros, batendo cabeça. 
Fundo do poço era pouco pra nós!
O cabra tinha de ser macho pra assumir um foguete desses, lá em outubro de 2008, e, menos de 4 anos depois, entregar a caneta com o time e o clube ressuscitados. Só nos resta agradecer ao Presidente, acho que apenas o segundo em toda a nossa história que realmente tenha feito jus ao cargo. Então, obrigado, Márcio!
E deixo como recado dado por ele - imagino que sirva a quem o sucede - uma frase sua em entrevista no AN de hoje: "Quando você administra algo em que o dinheiro não é seu, tem que cuidar melhor do que se fosse". 


Começaremos a era Nereu Martinelli. Experiência, ele tem. 
Há muitos anos lidando com o futebol, os últimos quatro ao lado do Márcio. Seu irmão João como ex-presidente do Conselho - um homem esclarecidíssimo - e que se aventa, trabalhará com o marketing do JEC (se isso acontecer, veremos grandes melhorias).
Não há dúvida de que o perfil é outro. Nereu é mais maleável do que MV - para o bem ou para o mal - tem fama de "passar a mão" na cabeça dos jogadores; em compensação, estes o adoram. Não tem a mesma fama de pão-duro que acompanhou o quase-ex-presidente.
Antes mesmo de sua posse, daqui a alguns minutos, apresentará já o seu primeiro contratado (já chegou, Willian, ex-Palmeiras). 
Penso eu que seu primeiro desafio, antes de lançar vôos mais altos, será o de manter o Joinville na Série B, avançar na consolidação do CT e das divisões de base (o time júnior, da categoria imediatamente inferior a dos profissionais lidera o catarinense da divisão), incrementar o número de sócios, enfim, continuar estruturando o CLUBE.
Agora é contigo. Não nos desaponte.
Numa segunda direção, entranhar o JEC na sociedade empresarial joinvilense. Empresário de sucesso (como o MV), terá de, por diplomacia ou força, fazer com que o PIB joinvilense olhe pelo Clube. Precisamos do apoio financeiro dessa turma.
E o terceiro objetivo, aí sim, mais audacioso, estabelecer (em definitivo) o JEC como clube, novamente, de primeira divisão do futebol brasileiro. 
Vamos por partes, mas chegaremos lá. 
Repito, como pedido, o conselho do Márcio: o dinheiro não é seu, cuide bem dele; e transmito o meu: o clube não é seu, é nosso, da torcida. Cuide bem deleBoa gestão, Nereu. AVANTE, JEC!

7 de jul. de 2012

JEC 4 x 0 BARUERI. NÃO É TÃO DIFÍCIL, VIRAM?

4 a 0, beleza!
A dúvida mais comum ontem, ao final do jogo, entre meus camaradas, era: nós é que jogamos muito bem, ou o time do Barueri é que era muito ruim
-Pra falar a verdade, eu não tenho certeza sobre a resposta. É fato que após o nosso segundo gol eles passaram a andar em campo, afrouxaram a marcação e facilitaram a goleada. Some-se a isso o nosso primeiro gol, marcado aos 45 segundos de jogo em cobrança de escanteio, o que tornou tudo muito mais fácil.
No primeiro tempo, além do gol relâmpago, tivemos mais duas chances, uma com um chutaço de Tiago Real no travessão, e outra em passe de Lima para Alex, que desperdiçou.


Na segunda etapa, mais uma vez no início - aos dois minutos - Leandro Carvalho marcou o gol que matou o Barueri. Houve ainda tempo para mais dois gols, novamente de Alex e Leandro, um gol anulado, e mais uma infinidade de chances desperdiçadas.
É de se notar que todos nossos quatro gols saíram em bolas alçadas para a área do Barueri, dois após escanteios, o que demonstra a fragilidade da zaga do time paulista. E ofensivamente, a meu sentir, em todo o jogo, eles só criaram duas jogadas que se pode dizer de algum perigo. 
Repito: fizemos quatro gols de bola aérea - isso diz mais sobre o problemas da zaga deles do que sobre a qualidade do nosso ataque, penso eu.
Assim, um bom jogo do JEC e um jogo ruim do desanimado time do Barueri parecem se complementar na análise da partida. O problema é todos deles; se vieram mal, goleamos.
Mas há de reconhecer algumas coisas, fazer certas observações, e pequenos reparos à esta bela vitória que nos levou, ao menos momentaneamente, ao quinto lugar, empatados com nosso próximo adversário - o São Caetano. 
Reconhecimento: com o gol antes de um minuto de jogo, todos (sim, todos) os jogadores correram para o banco. Considero que com tal atitude tivemos uma demonstração inequívoca do apoio do grupo a Leandro Campos. Não adianta a corneta, portanto, ao menos por enquanto; se os jogadores são por ele, não adianta ser do contra. E dedicar gol pro amado técnico não tem problema - o que não dá é pra dedicar desarme e chutão pro lado, como eu disse no último post.
Fica em paz, LC!
Mas que LC também reconheça que dá pra ir a frente, que dá pra atacar um pouquinho, mesmo fora de casa; que só retranca enche o saco da torcida, desanima, que o saldo de gols é coisa muito importante (portanto fazer gols, também). 
Já pensaram a tabela com uma vitória em São Caetano para então pegar o Ipatinga em casa? Mas sem ir ao ataque, ficará difícil.
Observações: Diego Jussani estreou bastante bem, com o tempo por sua qualidade e juventude (o bom PP está com 34) deve assumir a camisa de titular; Tarcísio (que eu ainda não havia visto ao vivo na lateral) fez ótima partida, incisivo, driblador, tendo jogado muito melhor do que Romano vinha jogando, por exemplo, e dando opção ofensiva pelo lado esquerdo que não vínhamos tendo. Já ganhou a posição. No mais, fizemos uma partida uniforme, ninguém destoou.
Reparos: ainda há certas brincadeiras desnecessárias de Ivan e de nossa zaga quando temos a bola dominada. Tarcísio, apesar da ótima partida, aprenderá que os lances de drible, passes arriscados podem ser reservados para o campo ofensivo, evitando riscos quando perto do próprio gol. 
Estamos na quinta posição, na rodada ainda podemos ser ultrapassados por Goiás e Paraná ou BOA, mas o saldo do jogo dessa sexta foi credor. Vimos que o ataque compensa, subimos na tabela, aumentamos a confiança em nosso jogo, e parece que ganhamos mais dois jogadores confiáveis. Não podia ser melhor. LC terá uma trégua neste blog - pelo menos por uma semana. AVANTE, JEC!



Ficha Técnica: JEC 4 x 0 Barueri, 30.06.2012, Arena Joinville
JEC: Ivan; Eduardo (Carlos Alberto), Maurício, Diego Jussani e Tarcísio; Leandro Carvalho, Glaydson, Ricardinho e Tiago Real; Lima e Alex (Marcinho). T: Leandro Campos
Barueri: Fernando Leal; Marcos Pimentel, Anderson Sales, Ronaldo Angelim e Diego Giaretta; Wendel, Thiago Elias (Roninho), Alê e Marcelinho Paraíba; Jobson (Tadeu) e Wesley (Thiago Brito). T.Estevam Soares Gols: 
Alex, aos 1/1T e 9/2T, Leandro Carvalho, aos 2/2T e 22/2T (Joinville)

5 de jul. de 2012

MEDIOCRIDADE, BALOTELLI E UM ABRAÇO

Não sabe o que dizer?
Eu devia escrever sobre o jogo de amanhã, mas...
Se há algo que me incomoda profundamente é a burrice, inclusive a minha - e que não é pouca.
Ontem abri A Notícia - e que eu, burramente, assino - e li coisas que até deus, se ele existisse, duvidaria. 
Primeiro, vejo no alagoano uma foto do Lodetti (pra quem não sabe, presidente do time do Estreito). Mudo de página.
Depois, leio uma reportagem escrita pelo Diego Santos, dizendo que o "grupo abraça Leandro Campos". Eu recomendaria o famoso abraço por trás. 
Prossigo: segundo Diego, "a cada lance em que o tricolor levava a melhor, os atletas apontavam em direção ao banco de reservas. Mostravam dessa maneira o apoio ao comandante".  E, dois parágrafos depois, insinua que Lima criou um problema interno ao reclamar que  o time não vai ao ataque. 
Puta que o pariu! Que matéria maldosa. 
Lima é o problema do JEC? E ainda por cima, ele não dá entrevista, não fala com a imprensa? Eu digo, nosso 9 tá certíssimo, não tem mesmo de falar quando há insinuações desse naipe.
Se o Lima é o problema, então eu não entendo mais merda nenhuma. 


Começo pelo começo (embora já esteja no final) - a mediocridade. 
Balotelli fez dois gols contra a Alemanha, e não comemorou, e arrematou dizendo: o carteiro comemora quando entrega uma carta? Isso aqui é o meu trabalho! Vejam que eu não digo que ele esteja certo, só entendo seu ponto de vista.
Pra mim, comemorar um desarme sobre um atacante beira a idiotia. Um zagueiro que comemora uma bola espanada equivale a um pedreiro que comemore um tijolo bem posto. 
Então, se o grupo "abraça" Leandro - me parece que temos um pacto pelo mediano, pelo apenas razoável. Não me chamem para isso (até lembrei do "abraço no Centreventos" para salvar o Bolshoi - cada coisa que se vê em Joinville...). Abraço não salva ninguém - exceto as exceções óbvias - um suicida, por exemplo. 
Chega de acreditar em crendices. O que salva um técnico é vitória, é ponto conquistado, não um abraço de lateral-esquerdo (Romano, por exemplo - eu sei que ele não jogou, OK?) que acabou de chutar uma bola pra arquibancada.
Por vezes, corneto até mais do que deveria, mas é que não dá pra ficar quieto quando leio e vejo coisas como ando vendo. Juka e Giovani comentaram no último post, dizendo que nós (blogueiro e comentaristas do blog) estávamos, há  dois meses, assustados com a Série B, e torcendo para não cair, e que agora, reclamamos que estamos lamentando e reclamando do time, que não faz o que deveria. Eles estão certos, mas nós também estamos certos. O problema é que eu achava que o bicho era mais feio do que realmente é, e agora que vimos que dá pra chegar, então eu quero um pouco mais. Não vencer amanhã, por exemplo, pode começar a criar problemas reais na tabela. 
Comemorar chute pra arquibancada? Tô fora. Eu comemoro chute para o gol!


Ah, e o jogo? Mais do mesmo, provavelmente. Jogo truncado, se ganharmos deve ser na conta do chá. Mas estarei lá, torcendo 90 minutos pelo JEC. E espero, como sempre, estar completamente errado.
Aldair, Adailton, Aldairton, Adailtair? Você decide.
Abraço, LC.  AVANTE, JEC!

2 de jul. de 2012

PLACAR ESPANTOSO! SURPREENDENTE! BOA 0 X 0 JEC!

Eu nunca esperaria um placar tão surpreendente para esse jogo lá em Varginha. Zero a zero, quem poderia adivinhar? Estou pasmo, surpreso, estupefato! É um placar que contraria qualquer lógica!
O segundo pior ataque da competição (o nosso), só à frente do lanterna Barueri - diga-se, nosso adversário da próxima sexta-feira (e quem não antevê um jogão com esses dois ataques de asma se enfrentando?) - por óbvio não conseguiu furar o bloqueio do BOA e, se não fosse o Ivan, teríamos perdido, mais uma vez. 
Que chances de gol criamos nos últimos 180 minutos?


Não reclamo dos 12 pontos que temos, mas é de se ver que nos últimos três jogos fizemos 2 pontos em 9, marcamos apenas um gol. Os líderes do certame já começam a abrir vantagem. A vantagem que temos para os da "rabeira" começa a diminuir. E se a meta é fazer 50% de aproveitamento (só pra não cair), então não vencer o Barueri já nos deixará aquém do objetivo estipulado, pela primeira vez no campeonato. Abre o olho, LC.
Barueri (C), São Caetano (F) e Ipatinga (C). Seis pontos - no mínimo - são obrigatórios nas próximas três rodadas - mas em compensação, se obtivermos tal score, é capaz de o LC ficar amorcegando mais 5 rodadas para fazer 6 pontos, para não se perder dentro de seu sistema de mini-metas. Não importa que fosse possível fazer mais, o importante é a meta, diz o professô. 
Isso aqui não é o Banco Central, porra, que fica procurando acertar o centro da meta de inflação. Isso aqui é um time de futebol, e meta, por sinonímia, é gol. Temos que acertar a bola dentro da meta - ou pelo menos fazê-la chegar perto do arco adversário. Já será um começo.
Lembram do assunto que tratei no último post, de que cada jogo é uma decisão, uma necessidade de jogarmos bem para não desanimarmos nossa torcida. O campeonato é longo, e precisamos de um incentivo para que o torcedor não deixe de apoiar. Se nos estabilizarmos aí pelo décimo lugar, estaremos num ponto de "tanto faz, tanto fez", que é chato pra cacete, a torcida desanima, o estádio esvazia, etc, etc.
Cuidado com as emoções na sexta-feira!
Aqui no blog, mesmo, os acessos caíram bastante, os comentários mais ainda, até minha vontade de escrever diminui - em junho foi o mês que fiz menos posts desde que iniciei o blog. 
É claro que não sou idiota ao ponto de achar que é melhor estar perto da zona de rebaixamento só pra ter emoção, mas que poderíamos - e deveríamos - estar com pelo menos 15 ou 16 pontos, na faixa do acesso ou ao menos ali, na beirada, isso me parece óbvio. 
Sexta à noite, o jogo promete tanta emoção que sugiro Lexotan, além de remédios para a pressão alta e para o coração, pois dois ataques poderosos como os que se enfrentarão prometem um jogo de muitos gols. AVANTE, JEC!