NASCEU CAMPEÃO

Tu és a glória dos teus fundadores

30 de nov. de 2011

A FINAL NA ARENA: INGRESSOS, TORCIDA, INVASÃO, E SE TUDO DER CERTO (MELHOR, SE NÃO DER TUDO ERRADO), O TÍTULO.

Se você não lembra como é comemorar um título IMPORTANTE em casa, com casa cheia, ou é jovem demais para ter estado lá, assista aí a festa do Ernestão. É espetacular. Mas domingo terá de ser um pouco diferente. Veja o vídeo, se empolgue, e aí leia o resto da postagem, pois a festa terá de ser um pouquinho mais modesta.

A INVASÃO A SER CONTIDA:
Me lembro perfeitamente da final do Catarinão de 2000, em que vencemos o Marcílio Dias, com gols de Doriva (o nome do jogo) e Fabinho. Eu tava lá no Ernestão (pra variar sob garoa fina), e quando o Fabinho fez o gol aos 40 e cacetada do segundo tempo, já desci da arquibancada e me posicionei na esquina do alambrado, ali embaixo do antigo placar "eletrônico". Eu  sabia que o portão ia abrir, porque era por onde entrava a ambulância (naquele dia o Marcão até saiu desacordado por ali), e a invasão aconteceria. 
Pois foi o corno do Ganso (que, pra variar inventou um pênalti contra nós) apitar o final do jogo, eu fui um dos primeiros a entrar no gramado. Foi legal, e tudo mais (tenho até hoje a bandeirinha do escanteio), lembro com felicidade daquele dia. Mas...
Mas, como eu dizia, isso FAZ ONZE ANOS, eu tinha 20 e poucos anos, como diria Fábio, o Júnior. Muita coisa mudou desde lá, e hoje, eu não invadiria nem a pau um campo de futebol, até porque, convenhamos, só aquele fosso da Arena já é capaz de me matar.

Falando sério, ontem vi no Esporte Verdade, do canal 11, o Exmo. Sr. Presidente da República Tricolor, o Márcio, dizendo que corre-se o risco de o Joinville perder até 5 mandos de campo por invasão ao final do jogo, em caso de título.
E acrescentou que o exemplo da Ponte Preta, em que houve a invasão agora que conseguiram o acesso para a Série A, não se aplica, pois aqui haverá premiação, entrega de taça, montagem do palco para a entrega da medalha e troféu. E se a torcida embaçar essa solenidade, aí o negócio pode ficar feio pro nosso lado.
Não podemos, simplesmente não podemos, abrir mão de cinco mandos de campo na Segundona, seja em razão do critério técnico (jogar em casa na Série B), seja em razão de necessidades financeiras. 
Educação, por favor!
Hipoteticamente, imaginem a tabela com as primeiras rodadas em casa, pegando, p. ex., Avaí, Cruzeiro, Atlético-PR, Criciúma, Goiás ou Vitória. Perderíamos de enfrentar os times mais fortes, de maior apelo popular, ou mesmo nossos adversários mais tradicionais, com grande possibilidade de renda, só porque alguma maria-chuteira quer roubar a cueca do Lima? Ou porque alguém quer dar um beijo no Capixaba (ui)?
Como diria aquele chimpanzé de uma antiga propaganda de TV: vamos ser racionais!
Ademais, o Virgílio Elísio - Diretor de Competições da CBF - estará na Arena no Domingo. E vocês querem, num eventual julgamento no STJD, testemunha pior contra nós do quem um dos chefões da CBF?
Portanto, e em resumo: NADA DE INVASÃO!
A VENDA DE INGRESSOS
Os ingressos: a venda começa hoje, às 10h. 
A descoberta, antecipadamente, custa 40 merréis (no dia, 50); a cadeira nível 1, 60 pila; e no nível 2, 80 pila (no dia do jogo, custarão apenas 70 e 90 "merrequinhas"). 
Compre o seu antecipado, para não ficar fora da festa, e frise-se, compre ou na Toca do Coelho, ou na "Toquinha" do Shopping Mueller, ou, ainda, lá na lotérica em Pirabeiraba. Evite comprar o ingresso falso com cambistas, e a conseqüente choradeira na catraca, ao ser barrado na entrada do baile.
A TORCIDA E O TAMANHO DA ARENA
Ouvindo o Márcio, ele também disse que a capacidade do Estádio Municipal, reduzida e absurdamente, está fixada em 15 mil torcedores, quando o estádio deveria ser liberado, ao menos, para 18.500 tricolores.
Porra, nosso estádio não é campo
     de pebolim! Aumenta logo!
Diga-se que essa capacidade ampliada tem de ser liberada, obrigatoriamente, para o ano que vem. Se der já para sábado, ótimo. Mas o mais importante é se resguardar para 2012. Só esse aumento de capacidade representa 3.500 ingressos, 3.500 torcedores a mais e, portanto, mais dinheiro, mais torcida, e há segurança para isto. É mandatório que ano que vem não venha um inspetor qualquer dos bombeiros impor a capacidade reduzida. Temos de agir politicamente.
Repito, é NECESSÁRIO fazer o Estádio crescer mais de 20% para o ano que vem, sem que se precise qualquer obra mais abrangente, sem ampliação, sem terceiro anel, etc. Tão logo acabado o jogo, no recesso, a diretoria vai ter de se mobilizar, correr atrás, ver com os bombeiros o que vai ser preciso para que o estádio, apenas com alguns ajustes, seja bastante maior do que é hoje, sem quase nada fazer.
O TÍTULO (oxalá)!
Eu acho que já é nosso. Vamos confirmá-lo! Estamos sem Renato Santos e Glaydson, mas vamos com Linno e Mateus. Acho que muda pouco, talvez tenhamos um pouco menos de pegada na meiúca, mas Arturzinho saberá como equacionar esse "problema".
Little Artur já disse que quer a vitória, até para dar um último presente à nossa torcida. Esse é o espírito. 
VAMOS, PORRA! AVANTE, JEC!

28 de nov. de 2011

A FINAL I - EU FALEI QUE TINHA DE JOGAR PRA GANHAR, MAS NÃO PRECISAVA TUDO ISSO!

Parece que o CRB tá sofrendo!
Não ia ao Meurer, Comecei a ver a transmissão em casa. E dá-lhe hino de Alagoas, de Muzambinho, da Casa da Chinoca. Vai rolar a bola, finalmente, e a essa hora o nervosismo já era muito.
O uniforme preto, na TV, fica estranho (na verdade o JEC fica estranho na TV, pois raramente vemos o Tricolor em uma transmissão esportiva, o que, finalmente, vai mudar ano que vem). Espero que os jogadores não se confundam e passem a bola para o time de vermelho.
O JEC começou muito bem, tranqüilo. O CRB não construía nada.
Quem é o tal Everton Maradona de que tanto falavam? Tá em campo?
Dez minutos de jogo e GOOOOOLLLLLL! É DO JEC! Foi contra, mas para mim foi do Ricardinho. O cara realmente tem estrela. Sempre faz coisa boa nas finais.
Não me agüentei e fui pro Meurer.
Vi o segundo gol (um golaço de Gleydson) no posto de gasolina, em que parei pra comprar um mata-rato.
No primeiro tempo, beiramos à perfeição. Só deu JEC. O Lima teve pelo menos mais uma chance claríssima para fazer o terceiro gol.

No segundo tempo, voltamos para administrar a vantagem, que foi diminuída perto dos dez minutos, com um bonito gol alagoano.
Não nos afobamos, continuamos tocando a bola, embora concedendo uma certa pressão ao CRB, o que era absolutamente normal, pois um time perdendo em casa, na final do campeonato, tinha de ir para cima.
Lima teve mais uma grande chance mas a bola passou raspando, e do outro lado o CRB quase empatou.
Aí, aos 47', o ex-guri do Chevette, atual col-pola, e logo logo estará por aí desfilando um carrão, Aldair meteu o terceiro gol em jogada coletiva do JEC.
Quem terá o braço de ouro para levantar a Taça? 
Eu acho que já acabou. Somos campeões. Eu sou torcedor e tenho esse direito de acreditar que c'est fini! Os jogadores é que precsiam de seriedade, nós da torcida, não! É festa. Estamos muito perto de um título importante, talvez o mais importante de nossa história. Há dez anos que não erguemos um caneco importante. Pois está chegando a hora.
Podemos perder por dois a zero em casa - o que não vai acontecer. Fomos bem, mas bem melhores no primeiro jogo. Um time consciente como esse que temos não afina. Time de macho, que sabe jogar bola, que honra nossa camisa, preta ou tricolor. A propósito, que "camisa linda" essa com que jogamos (ou melhor, nos apresentamos) no sábado.
Esse é o JEC que nós queremos ver.
Temos todos um encontro marcado com a felicidade. Já tem local e dia: Arena. Sábado. Por favor, traje de gala (camisa do JEC), e todo mundo que for tem que levar alguma coisa, pois ainda que não seja festa americana (mas jequeana), temos de colaborar. Leve sua alegria, seu grito entalado na garganta, sua esperança, sua emoção, sua torcida. O dono da casa vai oferecer o prato principal, e beberemos nossa alegria na Taça que será do clube, e ao mesmo tempo, de todos nós. AVANTE, JEC!


Ficha técnica: CRB 1 x 3 Joinville, Maceió, Rei Pelé, 26.11.2011
Joinville: Ivan; Renato Santos, Fabiano Silva e Pedro Paulo; Eduardo, Glaydson, Ricardinho, Jaílton (Ramon) e Gilton; Lima (Aldair) e Ronaldo Capixaba. Técnico: Arturzinho.
CRB: Anderson; Pio (Paraíba), Filipe, Rodrigão e Paulo Rodrigues (Rafinha); Roberto Lopes, Thiaguinho, Everton Maradona e David (Cadu); Aloísio e Geovane. T: Paulo Comelli.
Gols: Ricardinho, aos 10’ e Glaydson, aos 23 do 1ºT; Aldair, aos 48’ do 2º.

25 de nov. de 2011

E CHEGOU A FINAL! VAMOS VENCER, APRENDENDO COM O PASSADO!

Pois finalmente o JEC viaja rumo a Alagoas, de onde pretende trazer um bom resultado, para ter alguma vantagem no jogo de volta, no Estádio Municipal ali pras bandas da Inácio Bastos. Não será fácil!

Arte: seriec.com.br
Quero dizer uma coisa: outro dia, num comentário, alertei que "o Diabo não é sabido por ser esperto, mas por ser velho", ou seja, o negócio é aprender com os fatos já ocorridos, e não repetir os erros.
Volto há um ano, quando viajamos para Manaus, e com o LM de "técnico" (eu reluto em chamá-lo disso), e fomos com a intenção de não perder de muito, no máximo empatar, e "conseguimos" perder por dois a um, conforme "planejado", e aí veio a tragédia na Arena.
Pode acontecer de perdermos? É claro que sim, mas desde que joguemos com a intenção, com o tesão de ganhar. Pela primeira vez na Série C jogaremos com um time que realmente tem torcida (nosso maior público contra foi contra o Brasil de Pelotas, lá na primeira fase), e que está motivado para a final. Uma derrota não é impossível, mas repito, temos que tentar vencer, que jogar pra ganhar. Se, dadas as contingências da partida, empatarmos ou perdermos de pouco, e voltemos para Joinville com chances de tíulo, desde que tenhamos tentado vencer, será admissível. 
Então, caralho, pra cima deles! Tudo se aceita se não jogarmos como covardes, não abdicarmos de jogar, e confesso, acredito que essa possibilidade inexiste com esse time, e com esse técnico. Não perdemos nenhuma fora de casa, e isso só acontece quando um time não se acovarda, não joga engaçado.

Outro ponto a nosso favor, é que por o adversário ser um time conhecido, e com torcida, não é possível salto alto, não dá pra sair daqui achando que já ganhamos. Quem (na imprensa ou na torcida, ou mesmo no elenco) acreditava que aquele timinho do Amazonas nos venceria? Quem acreditava, ano passado, que perderíamos para o Brusque na Copinha? Lembro que o Eduardo disse que o JEC menosprezou o Brusque, e levou aquela paulada! 
Agora não, todos apostam numa disputa equilibrada, os jogadores sabem que o time deles vai jogar de igual pra igual, e aí, não vai ter bunda-mole, não vai ter corpo mole, não vai ter moleza, então todo mundo já viaja ligadaço, pronto para a batalha.

De outra banda, eu confesso, meio a contragosto, que esses 27 dias sem jogar tiraram um pouco da expectativa da final, ao menos para mim, uma vez que atingimos o mais importante, a Segundona-2012.
Aqueles dias mais intensos, que nos levaram à Série B (em estado de pré-infarto agudo do miocárdio), e depois à final da Terceirona (apenas pressão alta - 22 por 14), deram lugar ao relaxamento com o principal objetivo, o acesso. O que vier agora é sobremesa, mas ainda que sobremesa, será gostosa. 
Felizmente, parece que o elenco tricolor não goza dessa acomodação que o blogueiro sente, e essa semana, em alguns momentos, tivemos provas disso.
Primeiro foi a briguinha (não façamos de um nada uma tragédia) entre Ramon e Pedro Paulo. Isso mostra duas coisas: primeiro, ninguém tem sangue de barata, e se eu levei uma porrada num treino eu vou reclamar; e, depois, se eu sou zagueiro eu não vou aliviar nem no treino, imaginem no jogo.
Igualmente importante me parece a intenção do Arturzinho (respaldada pela Diretoria) de levar 20 jogadores até a capital de Alagoas. Lembro do episódio que culminou na demissão do Ramirez, que queria levar 19 jogadores para Chapecó, o Márcio bateu pé, depois assentiu, mas no primeiro tropeço, o uruguaio foi pra rua. Agora não, tá todo mundo no mesmo barco, e digo mais, isso valoriza os jogadores, pois se fossem 19 teria de haver corte de algum jogador importante durante a campanha, e levando 20, acho que não faltou ninguém que se fodeu até o acesso, e agora vai ter a chance de desfrutar a final.
Só resta ir pro jogo. Por isso, repito mais uma vez os incentivos que fiz antes de dois jogos capitais do JEC, fora de casa, nesse campanha, quais sejam a vitória contra a Chapecoense, na primeira fase, e a conquista do acesso contra o Brasiliense, no faroeste caboclo:
“Esse post é só de incentivo: coragem, garra, vontade, força, disposição, disciplina, alegria, aplicação, destemor, raça, concentração, virilidade, inteligência, estratégia, união, amizade, ousadia, doação, torcida, esperança, incentivo, imaginação, resultado, empate, vitória, classificação, acesso, Série B, e, principalmente, muito futebol. É isso que eu espero e desejo ao nosso time e à nossa torcida. E tudo isso em dobro para esse domingo, às 15 horas, no Índio Condá (ou agora, para essa segunda-feira, às 17h, em Brasília)”,  OU AINDA, PARA A FINAL, NAS ALAGOAS.

Vamos buscar essa Taça, caralho!
VAMOS, PORRA! AVANTE, JEC!

22 de nov. de 2011

CRB, CSA, ASA, CSE: O JEC COMO FATOR DE ERRADICAÇÃO DO ANALFABETISMO EM ALAGOAS.

Esse Frank é do baralho!
Lendo as estatísticas do Censo-2010, vi que o Estado de Alagoas tem o maior índice de analfabetismo do Brasil. Simplesmente 25,4% da população é analfabeta. Desse dado, tirarei algum argumento para o post, não sem antes me solidarizar profundamente com esse povo, que teve saído de seu Estado Presidentes da República (Deodoro, Floriano, Collor), gênios como Pontes de Miranda, Graciliano Ramos, o Aurélio - do dicionário, e até o verdadeiro menestrel - Teotônio Vilela, entre tantos outros nem tão geniais assim (Renan Calheiros, por exemplo), mas que permitem(iram) tamanha ignorância à parcela de seu povo (nosso também, pois somos todos brasileiros), quando já adentramos mais de uma década no século XXI.
Se bem que também há outros alagoanos por aí (ou por aqui) que igualmente não aprendem muito, e desde o século passado. Mas deixemos de entretantos...

Feito o registro, vamos ao futebol. Essa sopa de letrinhas que é o campeonato alagoano, com ASA, CSE, CSA, e nosso adversário, o regatiano CRB - Clube de Regatas Brasil, já deveria permitir a facilidade na alfabetização. Nosso amado JEC, mais uma sigla - pra não complicar - pode ajudar nisso.
Os dois clubes já estão na Série B, disputam o título da Série C, querem ser clubes de classe A, e pra isso precisam V-E-N-C-E-R a final.
As campanhas, até agora, são as seguintes (o CRB, já classificado para a final, jogou no sábado contra a Luverdense com os reservas):
JEC: 14 J, 31 PTS, 9V, 4E, 1D, 31GP, 15GS, 16SG, AP 73,8%
CRB: 14J, 23PTS, 6V, 5E, 3D, 14GP, 15GS, -1 SG, AP 54,8%

Temos um ataque muito melhor, as defesas se equivalem (as duas zagas melhoraram significativamente na fase decisiva), e temos um aproveitamento percentual de pontos muito melhor. Nossa campanha, se feita na Série B deste ano, até a 14ª rodada, seria campanha de líder geral,  acima até da Lusa, e a do CRB, campanha de 5º ou 6º colocado.


O Apolo é doutrinador, mas o JEC é mais!
O site do CRB (às vezes reclamamos do nosso, mas o deles tá muito desatualizado) tem a última notícia publicada faz mais de 15 dias, portanto, não há muito a pesquisar por lá.
O CRB jogou com o time reserva contra a Luverdense, e conseguiu, antes disso, limpar seus cartões para a final, tanto é que 5 ou 6 jogadores levaram o terceiro amarelo contra o América, suspensos contra a Luverdense, para ficarem sem problemas para a decisão. Isso é um handicap em favor do CRB.


Na primeira fase, o CRB tomou duas traulitadas por 4 a 0 (fora de casa), o que pouco significa, pois já disse que na segunda fase, nos cinco jogos valendo (sempre desconto o jogo com o time reserva), sofreu apenas um gol (mais um contra o time da Luve). A equipe alagoana aparenta ter, no atual momento, uma defesa sólida.
Foram perigosos no ataque somente na partida contra o Paysandu, na segunda fase, quando fizeram 3 a 0 em casa.


Nas duas últimas partidas, tirando essa com os reservas contra o Luverdense, jogaram assim:
Anderson Paraíba; Diogo, Filipe, Rodrigão e Paulo Rodrigues; Roberto Lopes, Thiaguinho (David), Bruno Moreno numa e Marco Antônio na outra (Paraíba entrou as duas vezes) e Geovani; Ewerton (Ednei ou Pio) e Aloísio.
Evidentemente, que só conheço o Aluísio Chulapa, que é um bom atacante de preparação de jogadas, e por ser cria da casa é aquele ingrediente aglutinador, um jogador consagrado que volta para seu clube formador para unir o grupo.
O Fabrício de Chapecó disse que alguns ex-jogadores da Chape estão por lá. Se souberes quais são e puder dizer alguma coisa sobre eles, por favor, mande lenha nos comentários.

De qualquer forma, King Little Artur já tem vídeos de nosso adversário, e os estudará, para que possamos erguer o caneco. Não é bem esse aí ao lado, mas para nós vale tanto quanto (mais, diria eu).
E no treino que acontece exatamente agora na Arena, Jailton começou como titular - acho que é a tendência, como discutimos no post anterior.

A incógnita maior, para mim, será o confronto entre o estilo sulista de jogar, com mais marcação (se bem que nosso time, com Arturzinho, é leve, joga pra frente, tem um ótimo contra-ataque), e o nordestino, tido como menos aplicado taticamente, mas mais rápido, mais ofensivo. Se bem que hoje, com a padronização de tudo que existe, talvez estes estereótipos nem mais se apliquem.
Penso que nosso ataque (até porque temos até reservas muito bons) fará a diferença, porque o deles é meio manco, tanto que só venceram por mais de um gol duas vezes. É só não entregar a rapadura no primeiro jogo, longe de casa.

O resumo da aula de alfabetização alagoana ao CRB , que tem de durar as próximas duas semanas, é o seguinte: nossa obrigação civilizadora nos dois próximos jogos contra os alagoanos é DOUTRINAR o CRB, ensiná-los o be-a-bá do futebol, provar por A+B que nosso time é melhor, e erguer a "Tassa". AVANTE, JEC!

21 de nov. de 2011

COF, COF, COF... ENGASGOU A MÁQUINA TRICOLOR NA HORA DA FINAL CONTRA O CRB?

Bem amigos da RIC/Record (ou Record News), e do JECMANIA (porque a RBS há tempos não quer nada com o JEC, mas em 2012 "vão ter de nos engolir" - copyright "zé-gallo").
Antes de começar a falar do jogo propriamente dito, é de se louvar a iniciativa dessas emissoras em transmitir ao vivo para Joinville o primeiro jogo da final contra o CRB (Clube de Regatas Brasil, e Brasil por Brasil, já batemos no de Pelotas), no próximo sábado, às 18h (chega logo, porra!)
Será a oportunidade de todos os tricolores que não puderem viajar à cidade de nome proibido acompanharem nosso tricolor, ao vivo e em cores, pela TV. Espero que logo se definam os locais em que haverá o ajuntamento de torcedores (fala-se no Mercado e na Arena, mas confirmação que é bom, nada), para que possa se repetir a grandiosa festa que houve no jogo do acesso lá em Brasília. 
Eu devo ir ao Restaurante Meurer, porque em time que está ganhando não se mexe, e sempre que fui lá no boteco do Cassiano, no Costa e Silva, além de encontrar uma rapaziada muito legal, e um ambiente de torcida de estádio, não perdemos um joguinho sequer. E pretendo manter o hábito para não dar uruca.


PREPARAÇÃO ESTRANHA: vitória magra contra jogadores encostados!
Desafoga a boneca, Arturzinho!
Mas, começando a falar do jogo contra o CRB, mais propriamente dos preparativos que a antecedem, é inegável que nossa máquina deu uma engasgada no sábado último, quando enfrentamos um "catadão" de jogadores encostados, o COF-COF, e só ganhamos por um a zero (Bruno Rangel), no apagar das luzes, depois de feitas milhares de substituições no time. 
Preocupa um pouco, é claro, pois todos sabíamos que 27 dias de inatividade poderiam ser prejudiciais àquele entrosamento que o JEC demonstrou principalmente na segunda fase da Série C
Nem Arturzinho gostou do que viu!
É óbvio que a uma semana da peleja decisiva ninguém ia botar o pé numa dividida contra uns mortos da fome pra se quebrar contra ex-jogadores em atividade, até porque gato escaldado tem medo de água fria (quem não lembra de o Lima se machucar na semana que antecedeu nossa estreia nessa competição que nunca mais queremos disputar?). Vamos portanto acreditar que esse último treino não é base para o que devemos esperar nas próximas duas partidas.
Olhando positivamente, foram mais de 180 minutos (BAC e COF) de futebol sem sofrer um mísero gol nesses jogos-treino. Os adversários não eram lá essas coisas, mas o fato é que não conseguiram marcar um golzinho sequer nesses jogos que a pegada nem é assim tão forte, o zagueiro não entra pra matar ou morrer. Mesmo assim, sem que nossa zaga entrasse rachando, ficamos sem sermos vazados, o que é bom augúrio.


O CRB, ademais, tirando um jogo em que perigosamente fez, em casa, um 3 a 0 contra o América-RN, é um time com ataque pouco eficiente (o artilheiro deles tem quatro gols, e todo o ataque, em 14 jogos, marcou apenas 14 vezes - nós fizemos 31 tentos). Se nossa zaga confirmar o retrospecto desses treinos, e nosso ataque estiver mais ou menos inspirado, temos tudo pra conquistar o título.


E se até mesmo o Arturzinho não gostou do que viu, como afirmei acima, não duvido nada que Jailton recupere a posição que parece ter perdido para o Ramon. Essa é uma eterna dúvida da imprensa e da torcida - o veterano experiente que cadencia o jogo e dá mais qualidade ao passe, ou o jogador mais jovem (bem mais jovem), que embora não tenha a categoria do Ramon, dá mais velocidade à equipe, corre mais, recompõe melhor o meio defensivamente. 
Eu tô achando que o Arturzinho vai recorrer ao seguro, ao que deu certo durante todo o campeonato. Se tivesse de apostar, apostaria que Jailton sai jogando lá nas Alagoas, na cidade de nome proibido, e se essa aposta for vencedora, digo antecipadamente que Little King Artur terá acertado.


Essa semana tem post todos os dias, pelo menos até 6ª feira, porque como é final, o JEC merece mais atenção do que a habitualmente dispensada por esse blogueiro. Pra tira gosto, deixo a foto da camisa que vai ser usada na final. 
Gostei? - Gostei.
Deve ser usada na final? Acho que não! - Mas se o for, que seja apenas lá no Nordeste. Na Arena, quero ver a Tricolor. AVANTE, JEC!

19 de nov. de 2011

A ARENA PARA A SÉRIE B, POR MÁRIO NASCIMENTO

Abro espaço para um texto do Mário Nascimento, nosso comentarista e amigo, sobre a Arena para a Série B, em que faz um interessante raciocínio sobre o Estádio Municipal, as obras necessárias; e a questão de se vai ser possível ou não a reforma como se promete (ou prometia), onde poderemos jogar em caso de a reforma se estender, entre outras questões que levanta. Concordo com bastante coisa, discordo de algumas, mas isso será assunto para os comentários. Confiram o texto:
Vai dar merda ano que vem?

"A ARENA PARA A SÉRIE B
Quando o Coritiba mandou os jogos da série B na Arena, foi possível enxergar mais claramente alguns dos problemas do estádio municipal. Com uma estrutura profissional diferenciada, os coxas-brancas ensinaram ao JEC algumas coisas que agora serão úteis, já que o time chegou ao nível em que estava o time paranaense em 2010.
Será que essas lições foram devidamente absorvidas?
Este palpiteiro do JECMANIA, blog cujos comentaristas que se alegram com as conquistas, mas não deixam de cobrar a famosa “profissionalização”, começa a perguntar – com a devida antecedência – o que será feito na Arena para que o time possa disputar a segundona nacional com a casa em ordem.

Não vou discorrer sobre os problemas que deverão ser solucionados nem sobre a melhor forma de fazê-lo. Já se falou bastante sobre isso. O que me preocupa é o prazo.
Antes, vamos dar uma passada no que o JEC precisa para o estadual do ano que vem. Ir bem no catarinense não significa bom desempenho no brasileiro (vide Chapecoense) e não ganhar o estadual não quer dizer que vá naufragar no nacional (vide Figueirense). Ainda assim, parece-me que manter o embalo do time e da torcida no estadual será importante para o JEC em 2012. A tabela do turno do campeonato catarinense traz 3 jogos em casa contra os maiores adversários: Figueirense, Chapecoense e Avaí. No returno, somente o Criciúma jogará em Joinville, entre os 4 adversários potencialmente mais perigosos.
Parece-me fora de questão de que esses jogos importantes do turno possam ser jogados em outro estádio que não a Arena. Isso impõe que o que quer que seja feito no período de férias esteja completo até o dia 22 de janeiro. Na pior das hipóteses, até 29, aniversário do clube e dia do primeiro jogo importante em casa, contra o Figueirense. Neste caso, o primeiro jogo, contra o time ainda não conhecido que vem da 2ª divisão com o CAHA-Ibirama, teria que ser em outra praça.

Comenta-se que para a troca do gramado (um dos itens principais) serão necessários 45 dias e que o tempo entre a final da série C e a estréia no estadual é suficiente. Será mesmo? Fala- se apenas na troca do gramado. Não se vai mexer na drenagem? Para mim não faz sentido trocar o gramado e não verificar as condições da drenagem, outro item crítico. Caso isso não seja feito, em algum momento terá que haver mais uma parada, apenas para isso. E tome mais tempo e mais dinheiro. Digamos que nessa verificação se descubra que há necessidade de mais tempo para resolver os problemas de drenagem. Daí só restam duas opções: fecha e deixa como está porque não vai dar tempo ou adia a volta e joga contra Figueirense – e talvez Chapecoense e Avaí – em outro estádio. E lá se vai a vantagem de jogar na Arena.
É um risco tirar a grama sem a certeza de que o campo de jogo vai estar pronto no início do campeonato. Outro risco é fazer algo “meia-boca” e pagar o preço mais adiante, jogando em um campo em más condições.
Uma solução é inverter as coisas. Jogar o turno – que tem 3 jogos importantes – na Arena sem trocar o gramado, deixando para fazê-lo durante o returno, que teria somente o jogo contra o Criciúma, dos 4 grandes adversários, em casa. O último jogo do turno em casa é contra o Avaí, em 18 de fevereiro.
E quais as vantagens?
Mais tempo para planejamento e solução dos problemas políticos e burocráticos junto à PMJ.
Mais tempo para realizar as obras. Entre 5/12 e 22/01 são 7 semanas. Considerando 6 dias de trabalho por semana e descontando 1 feriado (natal), são 41 dias de trabalho.
Entre 20/02 e 22/04 são 9 semanas. Descontando 3 dias de feriados (2 dias no carnaval e sexta-feira santa), são 51 dias.
Tudo o que puder ser feito (além das necessárias troca do gramado, verificação e manutenção da drenagem) antecipadamente poderá sê-lo nas 7 semanas de férias.
Marcílio, CAHA-Ibirama, Metrô, Criciúma e Brusque serão os adversários no returno em casa.
E onde o JEC poderá enfrentá-los?

O estádio mais próximo é o João Marcatto, em Jaraguá.
Vantagens:
Estádio pronto.
Capacidade de 7 mil pessoas é compatível com a necessidade.
Tempo de viagem curto.
Custo baixo, a ser confirmado com o Juventus, naturalmente.
Possibilidade de angariar simpatia na cidade vizinha.
Riscos:
Torcida local pode bandear para o adversário, dada a rivalidade já existente.
Mesmo com a distância relativamente pequena, pouca gente irá até Jaraguá. Chute: média de menos de 2 mil por jogo.
Se não ganhar o turno, joga o returno pressionado e longe da torcida.
Jogar em campo quase neutro pode propiciar uma campanha ruim no returno, podendo desestabilizar o time para a série B, que começa logo em seguida.

Em Joinville, existe o Estádio Olímpico Sadalla Amin Ghanem, do América, e, claro, o velho Ernestão, que é do Caxias, mas foi casa do JEC por quase três décadas.
Voltar pra cá será a solução?
O Olímpico é hoje um estádio muito longe das necessidades e com capacidade incompatível.
Tem apenas 1800 lugares e necessitaria de muita coisa para poder ser aprovado para jogos do catarinense.
Sobra o Ernestão. Não está lá essas coisas, mas tem capacidade quase duas vezes maior e a quantidade de obras para que venha a ser liberado não é tão grande.
Resta analisar o que se precisaria fazer por lá para que o JEC possa jogar como se estivesse em casa. Há que se verificar os detalhes com os velhinhos alvinegros, mas a quantidade de itens
que vetou sua liberação para a Divisão Especial desse ano não me parece muito grande nem muito cara.
Há o problema da capacidade. Como o JEC tem mais de 7 mil sócios e esse número será ainda maior no começo do estadual, onde se poderia acomodar tanta gente? Nas arquibancadas cobertas do Ernestão cabem aproximadamente 3 mil pessoas. As descobertas estão em mau estado e somente uma verificação criteriosa poderá dizer se poderão ou não ser liberadas. Sua capacidade é de 1.200 pessoas. Como se vê, a capacidade total não dá nem metade dos sócios.
Para aumentar um pouco a capacidade pode-se, com custo muito baixo, adaptar as antigas gerais para receber 800 pessoas sentadas. Somente com essa pequena modificação, a capacidade iria para 3.800 pessoas, muito mais do que se poderia atingir jogando no João Marcatto ou em qualquer outro lugar.
Para se atingir a capacidade de, digamos, 8 mil pessoas, podem ser usadas arquibancadas metálicas alugadas. Esta solução já foi adotada pelo Metropolitano, por exemplo. Também foi tentada pelo Atlético Paranaense para a final da Libertadores de 2005, enfim jogada no Beira Rio. Admitindo que as descobertas atuais estejam condenadas, seriam necessários 4.200 lugares em arquibancadas móveis. Seriam 22 lances no lado leste. Caso seja necessário jogar as finais do catarinense ainda no Ernestão por atraso nas obras da Arena, mais arquibancadas móveis nos lados norte e sul poderiam levar a capacidade para até 12 mil a custos razoáveis.
Mas a melhor solução seria negociar com a Federação a inversão dos dois turnos. Os jogos do returno passariam a ser do turno, na mesma ordem, e vice-versa. O JEC teria, pela ordem, Marcílio, CAHA-Ibirama, Metrô, Criciúma, Brusque e o outro que subir da Divisão Especial em casa. Esses jogos poderiam ser realizados no Ernestão reformado “meia-boca” e o único adversário entre os “grandes” seria o Criciúma. O primeiro jogo na Arena seria contra o Figueirense, na rodada de 11 de março. Nesse caso, a reforma da Arena poderia ser feita com tranqüilidade em 14 semanas, ou 81 dias de trabalho."
É essa a mensagem do Mário. Como não fui eu que escrevi, podem descer o sarrafo (hehe). Vê-se que ajeitar o nosso gramado não demanda pouca coisa, envolve muitas variáveis. Por isso é que já está se falando por aí não em troca do tapete, apenas numa garibada no piso que já está lá na Arena. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.
Segunda-feira eu volto com o primeiro post sobre o CRB, eis que a entraremos na semana da final. AVANTE, JEC!

17 de nov. de 2011

A MELHOR NOTÍCIA DA SEMANA e CARLINHOS SANTOS - SIM ou NÃO?.

No sábado passado fui ao CT para assistir ao jogo-treino entre JEC e Biguaçu - só consegui ver metade da peleja porque meu filho me deu uma canseira e tive de voltar para casa no intervalo, quando o JEC vencia por um a zero, com gol do Capixaba. Depois acabou 4 a 0 (Ramon, duas vezes; e João Henrique), mas isso não tem importância alguma.
O que realmente  tem importância é que quando cheguei ao nosso patrimônio lá no Morro do Meio, tinha um bate-estacas cravando estacas (por óbvio) ali pertinho do portão de entrada do CT, ao lado das arquibancadas e das demais instalações físicas ali existentes, conforme imagens que copiei do NASCEU CAMPEÃO
Isso significa que começaram as obras de ampliação e modernização de nosso Centro de Treinamento. Exatamente nesse período de 27 dias sem futebol, e portanto, quase sem notícias, surge essa, que nos leva ao futuro do Tricolor. 
Nunca um bate-estacas teve um som tão bom. 


CARLINHOS SANTOS, POR QUE NÃO? - PORQUE NÃO!
Eu não tenho nada contra o Carlinhos Santosmas acredito que não é a hora de recontratá-lo.
Antes de explicar, uma explicação primeira: não tenho nada contra ele por ele ter querido ir jogar no Figueirense, ou ter realmente saído para defender o Tigre. É fato que ambas as agremiações, naquele momento, se encontravam em situação bem melhor do que a do JEC, e querer um lugar melhor, um emprego melhor, um salário maior é uma aspiração de quase todos nós. Não é por aí que o bicho pega.
O busílis (toma, alagoano!) da questão é que o seu tempo no JEC passou, penso eu. Não se pode duvidar que ele viesse para cá e voltasse a jogar um grande futebol e até reconquistasse a torcida. 
Eu particularmente o vejo como um bom volante no desarme, mas um péssimo passador de bolas, um jogador que costumeiramente erra passes na intermediária, não dá fluidez ao jogo. É um bom volante defensivo, mas atravanca o jogo ofensivo. E o JEC mostrou esse ano que pode sim, ser um time ofensivo, que joga para o ataque, e não que fica apenas se defendendo. 
Além do mais, teve uma péssima temporada. Contusões, reserva, más jornadas, tudo isso acompanhou o volante nesse 2011. Temos volantes pelo menos do mesmo nível por aqui.
Além disso, pesa contra ele o mito do "eterno retorno", de que tanto já falamos neste blog, e que precisava ser quebrado (quantas vezes recontratamos o mesmo jogador, na esperança de que fosse dar certo novamente, sendo talvez Marcelinho, "o guri", o principal deles?) - e finalmente foi. 
Pois se rompemos com esse ciclo, e nada indica que a ele devamos voltar.
Essa ciranda viciosa era ainda mais forte com os técnicos, e cansamos de contratar professores que deram certo aqui ou ali, em dois ou três joguinhos (Itamar Chulé, Ovino, Leandro Machado, Gelson, entre outros), e foi necessário quebrar essa lógica para que pudéssemos dar certo, e trazer um técnico sem os vícios daqueles que conhecem apenas Santa Catarina - Grande Arturzinho - e parar de contratar jogadores de igrejinha (o cara chega e já quer cinco ou seis que jogaram com ele no Lajeadense ou Veranópolis). Até o Giba, que não deu certo, trouxe coisas boas para o JEC, como o rejuvenescimento do time.
Por isso, acho que Carlinhos Santos terminou - e até bem - o seu ciclo no JEC, teve sua importância, mas deve estar fora do "novo JEC". O que precisamos (logo após disputar o título) é manter os melhores jogadores que aí estão, e contratar outros, ainda melhores do que esses, para posições específicas, e que qualifiquem o elenco para a Série B. Carlinhos Santos hoje pareceria, ao menos para mim, mais do mesmo. E disso estamos cheios.
Agora, se ele vier, terá minha torcida, sempre. Vestiu a tricolor, eu torço a favor.  AVANTE, JEC!


PS: E será o CRB! Pois que venha! Na próxima semana começo a tratar da final.

14 de nov. de 2011

JECMANIA - 2 ANOS (e um dia)

Hoje (ontem) faz 2 anos que comecei o blog, é hora de comemorar e, ao mesmo tempo, pensar nos próximos 365 dias.
Li novamente quase todo o blog, quase todas as postagens que escrevi (com este, foram 403 textos), para fazer um apanhado das mudanças ocorridas no Clube e no blog.
O blog, inicialmente com postagens mais curtas e mais irônicas, foi ficando mais analítico (mais prolixo, talvez - e aí me escuso) e mais sério, porque quando o time melhora, a ironia deixa de ser necessária. Às vezes venho com uma palhaçadinha, mas cada vez menos. 

Quando em 13.11.2009 criei este espaço, estávamos próximos de vencer a Copinha/2009, para voltar à Série D em 2010, o que ocorreu em 06.dez. Logo depois vencemos a Recopa (um autêntico torneio de porco e duas caixas de cerva - leia aqui).
Em 2010, fomos vice-campeões do Catarinão, e conquistamos, ainda que por vias transversas, o acesso para a Série C.
Neste 2011, finalmente um grande ano para o Tricolor, com uma campanha não mais do que razoável no Estadual, tal qual planejado, mas com foco no acesso à Série B. Fizemos um grande segundo semestre, e chegamos ao lugar de onde nunca deveríamos ter saído (há 7 anos). Ainda temos a chance do título da Terceirona, para quem sabe, coroar nossa ressurreição.
Se não fosse o adiamento na Série C, hoje, exatamente hoje, seria o segundo jogo da final, e o aniversário do blog talvez coincidisse com o nosso título nacional. Seria um presente apropriado.

Para um time que saiu da merda, de um clube que só faltava fechar as portas, que só jogou até maio em 2008 e 2009, ter calendário cheio, televisão, patrocínio, estar na Série B, significa, indubitavelmente, que tivemos uma evolução notável.
Time que entra para a história Tricolor e nos enche de orgulho!
Para muitos, não duvido, este terá sido o melhor ano da história do JEC. Quem é mais jovem e só viu desgraças, certamente nunca viu o JEC e nossa torcida tão felizes. Os mais antigos, por outro lado, embora tenham visto nosso auge - eu vi parte dele-, podem igualmente comemorar o ressurgimento. Então, em resumo, nestes dois anos vimos o JEC renascer, e pudemos acompanhar alguma coisa sobre esse renascimento aqui no blog.

Lembro-me bem de não compactuarmos nesse espaço com golpes extra-eleitorais, do tipo "fora, Nereu", "fora, Márcio", e também administrativamente é inegável a (r)evolução por que nosso Clube vem passando.
De pequenos-grandes detalhes - Paulinho Hofmann achando um jogador irregular no América/AM - a mudanças estruturais significativas - reforma e ampliação do CT, reestruturação das divisões de base, aumento do número de sócios - vê-se que o JEC evoluiu em vários sentidos. A Diretoria merece também os parabéns pela gestão que vem exercendo, em busca da profissionalização (outro grande mote de discussões por aqui) do Tricolor.

O JECMANIA, além de ser pé-quente, virou um espaço bacana e democrático (até hoje só censurei dois ou três comentários entre mais de 3300 participações dos leitores, e só porque tratavam de assuntos particulares de jogadores, o que não nos interessava no momento) para discussão entre torcedores, sugestões para melhoria do clube - até o Diretor de Marketing do JEC andou por aqui, comentando o que discutíamos-, sempre no intuito de ajudar esse Clube que tanto amamos. Mesmos as críticas foram em prol do clube, acredito eu.

Houve muitos encontros virtuais aqui no blog, alguns pessoais de parte da turma, conheci vários novos amigos, reencontrei outros lá do beco em que me criei - o Glória. Nos encontramos em dias de jogos, xingamos e comemoramos coletivamente, bebemos algumas Brahmas, jogamos fora algum bom papo.

Como outrora afimei (o post do primeiro aniversário está aqui) ao final do primeiro ano de existência, o blog tinha pouco mais de 10 mil acessos, ou seja, mais de dez mil vezes alguém acessara ao blog, e isso já me surpreendia deveras. Pois nesta segunda volta da Terra em torno do Sol, chegamos a 95 mil acessos, ou seja, 85 mil cliques aqui no bloguezinho sobre o JEC durante o último ano.
É uma evolução considerável, e sempre crescendo, mês a mês, até outubro último (nesse mês de novembro, até em razão de ficarmos 27 dias sem jogar, deve haver, pela primeira vez, menos acessos que no mês anterior, mas mesmo assim já estamos por volta de 4.000 cliques).
No próximo ano, deve ser ainda melhor, porque o Joinville Esporte Clube está muito melhor do que há dois anos.
É também hora de mudar os links, deixando de lado os da Série C - que deixamos para trás - pondo em seu lugar os links da Série B. Alguns não serão retirados até que joguemos a final, mas essa lembrança da Terceirona está com os dias contados.

Os comentários - que é o que realmente dá graça ao blog, pois seria muito frustrante ficar escrevendo sozinho e ninguém dar uma resposta - como já disse, são mais de 3300, e sempre em alto nível [até aturamos secadores como o Sérgio manauara (a propósito bem sumido) - aquele abraço por trás para ti - e o Fabrício, torcedor bacana da Chape].

Tenho certeza de que, modestamente, ajudamos a mudar alguma coisa, para melhor, no JEC, no mais das vezes com a ajuda amplificadora do que dissemos aqui pela voz do Wilson França em seu programa de rádio.
Posso mencionar pelo menos a compra de novas catracas, a maior velocidade no acesso à Arena, a (não) proibição de guarda-chuvas no Estádio, como respostas que obtivemos do Clube por "brigas" iniciadas aqui.

Acho que é isso. Termino esse segundo ano feliz, pois conquistamos o que tanto esperávamos, sem buscar qualquer vantagem, só o melhor para o JEC. Nada do JEC, tudo para o JEC. Esse é o norte por aqui.
Concluo repetindo o final do post do primeiro aniversário do blog, com uma pequena mudança: que o JEC e o JECMANIA melhorem no próximo ano. O JEC, para que eu sofra (cada vez) menos; o JECMANIA, para que vocês sofram menos. Um grande abraço a todos. E vamos à luta!
AVANTE, JEC!

10 de nov. de 2011

A ARENA, O GRAMADO, AMISTOSO NO SÁBADO E O MANDO DAS FINAIS.

Já se gastou muita tinta para falar (mas não para pintar a Arena) sobre os problemas do Estádio Municipal. Eu, particularmente, alertei AQUI, AQUI e AQUI.
Não vou repetir os argumentos para não cansá-los, quem tiver saco, que leia. A Arena só foi prioridade na época de eleições passadas, com objetivos bem claros (e devidamente atingidos). Ano que vem tem eleição de novo, quem sabe aconteça algo, se a lógica vale para alguma coisa. 

Ó a galera nos fundos da Arena!
 Mas, relendo os posts acima linkados, vi muita discussão boa - principalmente nos comentários - e acho que a Arena, agora, além do viés político, tem uma necessidade estética de ser terminada ou ao menos, (bem) remendada.
Quem foi à inauguração do Parque da Cidade (e muita gente lá esteve), no domingo último, ali na rótula da Graciosa, pode ver que se a Arena já não anda lá essas coisas para quem vem do centro, a visão para quem vem do Guanabara é horrível. O Estádio Municipal parece um cortiço pra quem vem da Zona Sul (a única parte bonita daquela fachada é a Toca do Coelho).
Já foi acertada a pintura da Arena com a Assessoritec, e parece que o Estádio irá ganhar cores, não entendi bem se as cores da cidade ou as cores do JEC. Parece que esse lado do Estádio a que me referi estar em más condições será pintado de vermelho.

Mas, o que cabe ao JEC fazer, dentro do Estádio? - A manutenção do gramado. E aí temos culpa no cartório!
O gramado hoje é apenas razoável - quando não chove. A grama nunca foi trocada em mais de 7 anos, mas mesmo velho, esse gramado pode ter alguma serventia.
Aventa-se que no final do ano o piso será trocado. Parece que está certo, já ouvi confirmação pela imprensa! Como podemos maximizar os benefícios dessa troca do tapete verde? 
Procurando notícias sobre a recente troca de gramado do Camp Nou, vi que eles - que são riquíssimos - não desperdiçaram a grama retirada do Estádio, e a colocaram em seu segundo campo, onde joga o Barcelona B. 
Não sei exatamente qual a grama que plantaremos na Arena, mas no site do JEC consta que é a grama bermuda que há no CT, e por isso presumo, que seja essa a variedade que será plantada no Estádio Municipal, e pesquisando por cima, vi preços oscilando entre 6 e 12 reais o m².
Assim, ainda que consideremos o preço mais baixo, um gramado de 7.350,00m² (a área é até maior, pelas laterais e gramado após as linhas de fundo, custaria no mínimo 44 mil reais.
Isso somado (jogar a grama velha fora) à grama nova que iremos comprar - talvez uma de melhor qualidade, custando um pouco mais, nossos gastos (ou perdas) poderiam ir até perto de R$100 mil.
Será que não dá pra retirar essa grama da Arena, não sem antes terraplanar uma parte do terreno do CT, e já usar como terceiro campo?
O nosso Presidente tem empreiteira, e uma terraplanagem e o transporte da grama retirada não devem ser assim tão difíceis.
Precisaríamos, contudo, ver se a Prefeitura não vai "empombar" e querer a grama, ou ainda se não vai haver pendências ambientais lá no Morro do Meio, porque me parece que terá de ser feito corte de vegetação.
É só uma ideia, mas parece que dá pra economizar uma graninha e já deixar mais um campo pronto no CT, para as divisões de base.

AMISTOSOS: Não tenho dúvida que, em tese, o melhor adversário para enfrentar o JEC, até pelo apelo popular, seria o Caxias. Mas acontece que o Caxias é um timeco vergonhoso. Em 90 minutos, o gualicho tomaria 10 ou mais gols, e essa vergonha não lhes interessa, e uma pelada dessas não NOS interessa.
Parece que estão tentando o BAC - o Biguaçu - da TERCEIRA DIVISÃO CATARINENSE, mas ainda tá embaçado. É só para pegar ritmo, para correr 90 minutos. Parece que o jogo sai sábado de manhã, na Arena. Meu palpite: 19 a 2
Quem manda aqui, hein?
Então, no sábado pela manhã, vamos jogar contra "baquinho", que é apenas um programa para evitar a síndrome de abstinência de futebol do JEC
Pois convenhamos que dá saudade do JEC, porque ficar falando do futsal da Krona, do JASC, ou do Gaulicho, é dose pra leão.


MANDO DE CAMPO: todos já devem estar sabendo, mas só para constar: o primeiro jogo da Final da Série C, no dia 27/11, será fora de casa, provavelmente na terra do "alagoano". A FINALÍSSIMA, portanto, no sábado dia 03.12, será na Arena. Tenho a impressão que daremos a primeira volta olímpica digna desse nome dentro do Estádio Municipal. 


Ah, e "não deixem de perder", no domingo dia 13, o post sobre o segundo aniversário aqui do blog, espaço que foi construído principalmente com os comentários de vocês.
AVANTE, JEC!

7 de nov. de 2011

NOTAS CURTAS SOBRE ASSUNTOS DIVERSOS: O RETORNO, A BUROCRACIA, O DINHEIRO

Depois das mini-férias gozadas por nossos jogadores, todos estão de volta ao batente. Há pequenos detalhes a acertar burocraticamente, e a urgência de fazer o time voltar a jogar o que vinha jogando há duas semanas. Teremos 20 dias para ajustar tudo. Vamos falar ainda de dinheiro e outras questões.
A BUROCRACIA: são 6 os jogadores que terão contratos expirados antes da primeira partida da final, entre eles 4 titulares (Fabiano Silva, Glaydson, Capixaba e Rangel). Aqui já há de se fazer uma opção bastante importante: renovar só por três meses para rescindir em quinze dias - sem custos, espera-se, ou garantir esses jogadores até o final do Estadual, já com a valorização pelo acesso (talvez evitando a valorização do título)?

DINHEIRO:
INGRESSOS MAIS CAROS (mas não tanto assim).
A diretoria tá certíssima.
Já somos 7020 os sócios, e com certeza ainda aparecerão alguns mais até a data do jogo final, atraídos pelo calendário cheio de 2012 (serão, digamos, uns 30 jogos em casa, 10 ou mais no Catarinense e 19 no Brasileirão), e se a mensalidade for a 50 reais, ano que vem o custo será de 20 reais por jogo, em vez dos 40 ou 50 que custará cada ingresso.
Então, haverá uns 7 ou 8 mil ingressos à venda, pra arrecadar mais uns 200 mil reais - lembremos que há muita meia-entrada - para ajudar a pagar as contas de final de ano (décimo terceiro, por exemplo).
Portanto, tá tudo certo, ainda mais se contarmos que muitos desses torcedores que estarão na final (quase) não foram ao Estádio durante o ano, ou seja, não gastaram quase nada com o JEC e agora podem ajudar. Esse é o preço do ESPETÁCULO.

O MARKETING: não entendi - até porque não vivo o dia-a-dia do clube - a dispensa da VO2 nesse exato momento.
O trabalho não era bom? Não sei. Me parece, olhando de fora, que o sucesso na captação de patrocinadores (que eu acho que não se confunde com o marketing, é outra coisa) se deve mais ao Dalonso, que sairia de qualquer forma por causa de suas aspirações políticas, como sabíamos, e parece que a VO2 não trouxe grandes novidades. Mas, exatamente essa empolgação de final de ano é que me parece que devesse ser aproveitada pelo marqueting, principalmente para angariar novos sócios. E aí, dispensar a agência me parece contrário ao que se almeja.
Mas o Márcio Vogelsanger disse que a dispensa se deve à necessidade de cortar custos neste final de ano. Então tá, mas continuo, como se dizia antigamente, boiando nesse assunto.
Acho que o Bocão conhece oo dono da VO2 - e se quiser - ou puder, porque evidentemente nesses assuntos há um sigilo negocial, pode esclarecer o que realmente houve.

NASCEU CAMPEÃO (o ex-SOUJEC): Primeiro, aviso que já linkei o novo site do Messias (será ele o verdadeiro salvador?) e do Jeffito. Ótima notícia. Depois, concluo que o bom trabalho que já era feito, agora só pode melhorar, pois como sabemos, o antigo site era indiretamente vinculado ao clube, e agora, esse novo site informativo terá plena liberdade, o que sempre é o mais indicado.

PATROCÍNIOS: como dissemos outro dia, quando a noiva tá enfeitada, todo mundo acha bonita e quer casar. Quando tá encalhada, embarangada, todo corre tem pena da moçoila. Agora que estamos bem, parece que pipocarão patrocinadores.
Vamos com calma. Concordo plenamente com a Diretoria, que pretende priorizar os atuais patrocinadores, dês que paguem o que o JEC (agora) vale.
Tem um monte de sponsors pagando 5 ou 10 ou 20 mil por mês, o que agora é (ou deve ser) dinheiro de troco. A Red Horse, por exemplo, ocupa um espaço enorme na camisa e no calção, por uma merreca. Quer continuar no manto, paga ou pede pra sair. Amigos, amigos, negócios à parte, como já dizia um provérbio português (quem pode chamá-los de burros à essa altura?).
A exposição midiática do JEC aumentará exponencialmente (só nos últimos dias aparecemos no Globoesporte, no Redação SPORTV, fomos citados na ESPN Brasil, entre outras aparições), e se os patrocínios podem não crescer na mesmíssima proporção, pelos menos que dupliquem ou tripliquem (acho que dá pra triplicar).
Vai jorrar dinheiro?
Haverá de se pensar quantos espaços na camisa serão utilizáveis (acho que hoje temos 10 marcas estampadas). Acho possível continuar com o mesmo número de marcas no manto tricolor, porque nossa camisa, com o vermelho dominante, não fica visualmente poluída, ainda que várias marcas estejam estampadas.
Parece (coluna do Elton Carvalho) que terça-feira receberemos uma proposta de uma empresa de fora de Joinville, e que a Eletrobras, por intermédio de Ideli Salvatti, irá botar uma grana no JEC.
Lembro que escrevi um post (confira e leia aqui) sobre o patrocínio da Eletrobras a pedido do Alceu (um dos amigos que escreveria o blog comigo), para comentar o favorecimento aos nossos adversários amigos de Robinson Crusoe.
Nem me lembrava que, há um ano e três meses atrás, a grana já era de 220 MIL POR MÊS. Égua!!! Já seria nosso maior patrocínio em números absolutos e já superaria o que arrecadamos agora com nossa camisa (cerca de 180 mil). Se arranjarrmos mais um desse naipe, ou mantivermos grande parte de nossos atuais mecenas com aumento da bufunfa, estaremos bem servidos.
Acho que por hoje é isso. Já tem bastante assunto para comentarmos. AVANTE, JEC!

3 de nov. de 2011

O SILÊNCIO QUE PRECEDE O ESPORRO (OU VICE-VERSA) E A ARENA-2012

Pois bem, depois de uma semana sem nada escrever por aqui (vejam só, quem já ficou 179 dias sem futebol, do final do Catarinense até o início da Copinha 08 tá reclamando de uma semana de marasmo), volto a me manifestar.

Não vou falar de futebol, do time, do juvenil (que depois de uma campanha quase perfeita tomou uma traulitada em Fpolis e será a equipe vice-campeã), nada disso. Sobre a final, somente quando chegarmos mais perto e tenhamos o adversário mais ou menos definido.
Vou falar da Arena e da torcida, que parecem ser o assunto mais relevante para esse momento, até porque o assunto - em especial a ampliação do Estádio Municipal - virou tema comentado em editorial do AN, na coluna do Maceió, na rádio, etc.

O SILÊNCIO QUE PRECEDE O ESPORRO!
Pois ficamos 7 anos amargando o silêncio, o opróbrio (toma essa, alagoano!), a miséria dos sem-divisão. Todo esse grito contido está sendo berrado há três semanas, numa felicidade sem fim. Tomara que sempre dure, embora sabemos que isso é praticamente impossível. Por isso, precisamos pensar no futuro próximo, ou seja, em 2012.

... OU VICE VERSA - DEPOIS DO ESPORRO, O SILÊNCIO?
O fato é que passada a Série C, em que comemoramos demais, vem a possiblidade do silêncio (ou um meio-silêncio, se é que isso é possível), e isso me preocupa. Explico.
Acaba a festa, o palco fica vazio, e ano que vem tudo começa do zero. Começaremos o Campeonato Estadual, talvez contra os "grandes" Brusque, ou Metrô, ou Marcílio Dias, ou Atlético-HA, ou Hercílio Luz. Joguinhos mequetrefes pra caralho.
Aí é que eu quero ver se vai haver torcedores que não os sócios do Tricolor na Arena. Eu aposto que não! (tomara que eu me engange). Só os sócios estarão lá - o que, diga-se, será normal.
Lembram-se dos últimos anos, em que Avaí e Figueirense sempre começaram o Catarinão de sangue-doce, e só entravam pra valer no campeonato no final do primeiro turno ou apenas no segundo, e mais para formar o time do Nacional do que propriamente para ganhar o caneco estadual?
Isso pode acontecer com a gente, embora eu ache que seja pouco provável, até porque devemos manter uma base do time que está aí, e já tivemos essa semana de férias antecipadas, o que nos dará um tempinho a mais para preparação antes do campeonato.
Então, há uma possibilidade de um mau começo no Campeonato Estadual (seria um anti-clímax para alguns torcedores de última hora; pra nós, os de todas-as-horas, seria compreensível).
Podemos começar a Série B sem essa empolgação toda que hoje se vê na nossa Torcida.

Depois, vem a Série B. Aí o buraco é bem mais embaixo. Campeonato dificílimo, em que não teremos esse aproveitamento estrondoso de mais de 70%. Percalços na Arena vão acontecer, as dificuldades serão muitas. Vai ser teste pra cardíaco, e eu ficarei bastante contente com uma campanha mediana, que não nos deixe em risco de rebaixamento. Mas não sei se todos pensarão assim.
O campeonato, ademais, é de pontos corridos, e aquela lógica de que todo jogo é uma decisão (embora verdadeira) é muito difícil de ser entendida pela torcida, digamos, modinha. Um JEC x Sport vale tanto quanto um JEC x Icasa.
Um JEC x Boa (ou ASA, ou ABC, ou Bragantino), numa sexta-feira - ou terça - à noite, pode não levar muita gente ao Estádio - ainda mais com o pay-per-view.
Corremos, portanto, o risco de vermos o JEC na Série B com uma média de público inferior a essa, acima de 10 mil, que fizemos na Terceirona.
Acho que nosso público médio será do tamanho do nosso número de sócios, exceto por um ou outro jogo de maior apelo. Tomara que esteja muito errado, ou tomara que cheguemos logo aos 10 mil sócios. 
A Arena já foi assim. Está assim hoje?

Tudo isso me traz então ao ponto principal deste post: A Arena deve ser já ampliada? E haverá a ampliação?

Respondo primeiro à segunda pergunta: não haverá a ampliação em 2012. É a lógica.
Dizem que o Deputado Darci de Matos vai apresentar (ou já apresentou) uma emenda de 20 milhões para o término das arquibancadas, ainda sem fazer a cobertura do Estádio.
Ora, primeiro essa emenda tem de entrar no orçamento - e não sei se a lei orçamentária ainda está em aberto para 2012, se já não foi aprovada na Assembléia Legislativa.
Depois, e principalmente, há uma grande diferença entre a emenda ser incluída, aprovada e, mais importante, EXECUTADA, DESEMBOLSADA (não haver contingenciamento político pelo Executivo Estadual). Vejam o imbróglio que tem sido a liberação e execução de 40 milhões para uma obra importantíssima, o binário da Vila Nova (convenhamos, mais importante do que o Estádio).
Ademais, ano que vem tem eleição para a Prefeitura. O Deputado (e possível candidato a alcaide) - e o Governador Colombo - vão mesmo querer que a obra, embora com dinheiro estadual, seja feita durante a gestão do Prefeito Carlito? - Penso que não.

Até outro dia o JEC era um cão sarnento, todo mundo queria distância. Agora, qualquer político vê 15 mil pessoas juntas, vê a alegria que tomou conta da cidade por causa do clube, certamente tá todo mundo querendo que essa multidão corra pro seu lado.
Em resumo, acho que não sai nada em 2012, no máximo a ampliação da Arena será tema da campanha, todo mundo prometendo maravilhas - como sói acontecer - para 2013.

E à primeira pergunta, eu respondo: a ampliação não é necessária - neste momento, a meu pensar. O que é imprescindível é que o Estádio Municipal reúna CONDIÇÕES mínimas de segurança e salubridade para que não corramos risco de vê-la interditada.
Comecemos por lavar e pintar o Estádio - pra ontem. Depois, fazer o projeto de prevenção a incêndio (isso é sério) e resolver várias outras pendências - plano de evacuação, por exemplo (só as rampas e algumas poucas escadas laterais, convenhamos, é muito pouco) também é obrigatório.
Por fim, se fosse possível, evitar infiltrações, exposição da ferragem ao tempo, etc (chove mais embaixo das arquibancadas do que nelas próprias), evitando ao menos a deterioração do Estádio.

Então, penso, em resumo, o seguinte: façamos uma campanha razoável (se der para ser ótima, melhor) na Série B-2012 e, no decorrer do ano em que o mundo acabará, segundo os Maias (ou Astecas, ou macumbeiros de plantão), que se alinhave um consenso, de forma coordenada, se possível com entendimento entre as esferas Municipal e Estadual, para que em 2013 tenhamos, finalmente, o Estádio tal qual foi projetado - se o mundo ainda estiver por aí.
AVANTE, JEC!