Um dos favoritos estreou. E jogando (parcialmente - a parte da frente do time) como favorito.
No primeiro tempo, doze chutes a gol da Argentina, com cinco no alvo, e um gol de escanteio marcado por Heinze. Higuain teve duas chances claríssimas, desperdiçando dois gols. Aí a Argentina já poderia ter matado o jogo.
Messi chutou cinco vezes, com quatro difíceis defesas do goleiro nigeriano, e um chute raspando a trave. Os portenhos tiveram as maiores dificuldades pelo lado direito de sua defesa, em que jogava (?) Jonas Gutierrez, perdidinho. As jogadas da Nigéria saíram por ali, e o Gutierrez já foi amarelado na primeira etapa. Di Maria parecia assustado. Não apareceu para o jogo nos quarenta e cinco minutos iniciais, jogando pouco coisa melhor nos derradeiros.
Na segunda etapa tais falhas pela direita da defesa ficaram mais evidentes, e por pouco a Argentina não sofreu gol (mas o empate teria sido injusto).
A vitória hermana poderia ter sido muito mais fácil, tanto é que o melhor jogador da partida, até para a FIFA, foi o arqueiro Eneyama, principalmente pelas várias defesas nos arremates Messiânicos. Parece que a Argentina classifica fácil em primeiro nesse grupo em que os dois outros times parecem mais frágeis que os contendores desse jogo, embora a velocidade coreana possa trazer alguma dificuldade para a confusa defesa portenha.
O cruzamento das oitavas-de-final, se o Maradona não der uma acertada na zaga, já pode representar perigo, seja o adversário França, México ou África do Sul. O negócio é confiar no ataque, que hoje desperdiçou várias chances. A turma da banda ocidental do Rio da Prata precisa acertar a pontaria ou acertar a zaga para ter alguma chance. Fazendo ambos, a chance será grande.
No fim das contas, um jogo muito bom, o melhor da Copa até agora. Partida nota 7.
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