NASCEU CAMPEÃO

Tu és a glória dos teus fundadores

23 de nov. de 2013

CANSEI. O BLOG DÁ UMA PARADA (TALVEZ PARA SEMPRE)

O meu ídolo João Dória Jr. cansou há tempos, eu eu cansei também. Não do JEC, não de ser torcedor,
mas de escrever aqui no JECMANIA.
No último 13.11, o blog fez 4 anos, mas neste 2013, pouco fiz, pouco escrevi. Cansei. 
Como já disse, o blog nasceu de uma ideia conjunta minha, de Luis, Frank e Alceu, que combinamos de escrever textos, revezando, de regra pra meter pau (ui!) na imprensa esportiva de Joinville, que lá em 2009, tínhamos por ruim demais, mas eles nunca escreveram. 
Comecei, gostei, e fui escrevendo. Foram 561 textos publicados (com esse 562) em quatro anos, quase 300 mil acessos - acho que com esse texto a marca será alcançada, pois faltam menos de 400 acessos para atingir tal marca - mas o blog começou a me tomar tempo demais, e o trabalho me exige mais do que eu mereço (o trabalho, segundo o próprio deus, é um castigo - leiam Gênesis 3:17), e fui largando o blog. Em 2013, apenas 30 textos.

Poderia terminar (ou apenas parar por um período mais longo) achando que ao termos saído da Série D - sim, quando o blog começou, estávamos na quarta divisão - e estarmos tranquilamente na Série B de 2014 (e já na segundona pelo terceiro ano seguido), a missão está cumprida. 
Nada mais errado, até porque este ano demos um mole danado, poderíamos ter subido - se até a bugrada chapecoína subiu. O que terminou foi a minha missão, não a do JEC, que nunca acabará.

Há 4 anos, não existia o meujoinville, o nasceucampeao, o torcidadojec; o jecmania tinha alguma relevância. Hoje há coisa melhor para ler. O JEC está melhor, e esperemos que melhores cronistas cheguem. Se até meu guia e mentor, o Joel do Nascimento, vulgo "O alagoano", vulgo "Maceió" foi demitido de AN - que caminha para a irrelevância, diga-se - por que não posso eu mesmo me demitir do mister de falar sobre o JEC e voltar apenas a ser o torcedor de arquibancada?

Haveria muito a falar sobre os erros deste 2013, a troca de técnicos, os bodes expiatórios escolhidos (tudo foi culpa do Lima; Nereu contratou Artur Neto, Arturzinho, Drubscky,  Cesar Sampaio para não haver como lhe imputar responsabilidade pelos erros no Clube), e mais um milhão de cagadas que foram feitas. 
Mas também seria necessário comentar as melhorias havidas nesses 4 anos. A consolidação na Série B, um CT muito bom, dez mil sócios, uma incipiente profissionalização - departamento de marketing finalmente estruturado, entre outras coisas, enfim, muitos avanços. Então, ainda haveria coisa demais a falar, e vontade de menos por parte do quase ex-blogueiro. E, ademais, já falei sobre quase tudo isso, basta procurar nos arquivos do blog.

Então assim deixemos de lado os entretantos, larguemos espaço para os mais comprometidos e talentosos continuarem a falar sobre o JEC, e cheguemos aos finalmentes.

FINALMENTE. AVANTE, JEC. ADEUS, OU ATÉ OUTRA HORA. ACIMA DE TUDO, O JEC!


Obrigado a todos que acompanharam o blog. Cito, de cabeça, os que mais participaram: Emerson, Enderson, Jonathan Cidral, Thalles (que fez o layout do blog), Sandro, Fernando, Ivan (the Lenzi Brothers), Mário Nascimento, Édson Paraná, Bocão, Wilson França, Veríssimo, JonasPW, Dacio,  Fabrício, Sérgio "manauara", Jean, Pugliese, Jorge Andrade, Rafael Felício, Wanderlei (não) Fodi, Serginho, Marcos Messias, Leonardo, Juka, Silvio R. Junilito, Elmo, Alexandre, Douglas, Shirley Loos, Serginho, Duda, Cleide, Mário, André, Digo, Carlos, Holz, Carrasco, e outros tantos de que não vou me lembrar. Nos encontramos nas arquibancadas, embaixo do placar, que nunca parará de marcar nossos momentos de emoção com o Tricolor.

13 de set. de 2013

PASTOR JOÃO E A IGREJA INVISÍVEL - NESSA SE PODE BEBER NA RUA

Leio - e só acredito porque realmente tá em ANotícia (hehe), que a
Câmara de Vereadores de Joinville aprovou a proibição de beber na rua. 
Porra, já tá foda pra cacete, não se pode tomar uma cervejinha dentro da Arena, e agora não vai poder também nos arredores? Fumar, então, nem se fale.
Dois vereadores se abstiveram na votação. Mas, pergunto, se "abstemizaram"? 

Tem um texto no blog do Santinha - o Santa Cruz, que vive um calvário daqueles, há anos - em que há um trecho lapidar para embasar as razões de pelas quais não podemos concordar com a  nova lei, ao menos no futebol:

"Aproveito para defender uma tese: com o futebol tá de lascar, acredito que cachaça nos estádios deveria ser obrigatório (...) O [batalhão de] Choque deveria ficar com o vafômetro na fila: só entraria quem tivesse cainda de bêbado. O sujeito que vomitasse para melhorar da cana era levado ao bar imediatamente para ingeria mais álcool.
Pena que as autoridades não tenham sensibilidade para entender que só embriagada dá para aguentar Coruripe, Tocantinópolis, Alecrim, Cianorte ou Mirassol. Seria um atrativo a mais para levar público aos estádios..."

Acho tenho uma solução para o problema: vamos criar a "Igreja dos Bebedores de Rua". Padroeiro será qualquer mendigo mamado que encontrarmos - e terá sempre de se "dar algum pro santo" - ou pro padroeiro. 
Como a Constituição respalda a liberdade de crença, acho que temos a salvaguarda. Tem um jornalista da Folha de São Paulo que criou uma igreja (confira aqui).
Reza (ui!) a CF ser inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida a proteção aos locais de culto e suas liturgias. Pois bem, o local de culto será na rua - em qualquer rua; e a liturgia bem, todos sabemos, será tomar uns goró. Todo mundo terá de andar com um "santinho" do Tavares no bolso, pra provar a fé.
No mínimo, quando um fiscal da nova lei vier importunar, teremos a defesa da liberdade religiosa - já vai dar pra se defender bem - ou, se formos mais azarados e o PM não aceitar o milagre, tomar umas bordoadas. Não fosse isso, ainda há a imunidade tributária - se tirassem os impostos da cerva ia ficar muito bom.
Pô, não se diz que há um evangelho apócrifo em que se prega que a igreja não é feita de pedras e ostentação? pra que lugar melhor do que própria rua para exercer a nova fé. Pra que coisa melhor que uma "igreja invisível"?
Como cantava Raul: "eu não sei se é o céu ou o inferno, qual dos dois você vai ter que encarar...". Mas, de qualquer forma, essa vontade dos legisladores controlarem qualquer aspecto da vida privada já é um inferno. AVANTE, JEC!

PS: Ah, e hoje tem JEC contra o ASA. Acho que vou ter de beber lá no Meurer, e na calçada, porque o prefeito ainda não sancionou a Lei - e espero que não o faça. #VETA,UDO.

20 de ago. de 2013

DUAS PALAVRAS SOBRE (A PROMESSA D)O PATROCÍNIO DA CAIXA

Estou com um post engatilhado sobre os métodos pouco ortodoxos
Por enquanto, só acredito nesta.
de Drubscky treinar, nossa situação na tabela, etc., mas acho importante dizer duas palavrinhas sobre o patrocínio da CEF, dizem, acertado, para o JEC, no ano que vem. 


Uma: vamos esperar. Como diria Senor Abravanel, "só acredito, vendo". Até não ver o chamegão do presidente da CEF e a publicação do contrato no Diário Oficial, é tudo expectativa de direito - o que sabemos é o mesmo que quase nada.

Duas: outro dia vi um documentário na ESPN, chamado "No Limits". É um soco no estômago. Muito foda. Um cara era o recordista mundial de mergulho em apneia, e começou a namorar uma moça que estudava oceanografia ou algo do tipo. De outro lado, outra guria (mas bah, tchê) bateu o recorde do então recordista, e ele então, ficando velho para os mergulhos, resolveu treinar sua namorada, já esposa, para recuperar o recorde. 
Aquela que "roubou" o recorde, mergulhou com 20 assistentes para que não desse nenhuma merda. 
Quando a mulher do "perdedor" vai mergulhar, faz a apneia com três ou quatro ajudantes - um enjambre total. Para voltar à superfície depois de imergir 170 metros sem quaisquer aparelhos, a moça deveria ter o auxílio de um balão de ar, que a faria subir em poucos segundos. Acontece que a pessoa responsável por preparar esse balão era exatamente o marido que perdeu o recorde, e quando sua esposa chega aos 170 metros de profundidade e aciona o balão de gás, este está vazio, e a mulher começa a subir a passos de tartaruga, prontinha pra morrer. Evidentemente, ela vai desfalecendo, e depois de cinco ou seis minutos sem respirar ela chega aos 90 metros. O marido, então, resolve inopinadamente vestir seus trajes de mergulho, ir até os 90 metros e buscar a mulher. Busca, a traz até a superfície, mas ela chega já espumando, botando o pulmão pela boca, já morta, depois de 9 minutos sob a água.
A conclusão de um dos membros do staff que acompanhou o mergulho é horrível: o marido deixou de encher o balão de propósito, exatamente para fazer um resgate de emergência, e ser visto como o heroi do resgate no dia em que sua mulher bateu (Senna bateu forte - lembrei disso agora, eu sei, não tem nada a ver) o recorde de sua adversária. Filmaço, história horrível.

Volto ao JEC: não consigo presumir a burrice de ninguém. Muito menos a do mais hábil - esse não é nenhum elogio, mas uma mera constatação - político que Joinville já conheceu - goste-se ou não dele, é um gênio da política. Quem derrotou o Amin na eleição mais perdida de todos os tempos tem o meu total respeito. Quem perdeu, desde 1974, uma só eleição, e para o ícone Wittich Freitag, idem. Não vai aqui nenhuma questão político-partidária, mas apenas a constatação da inteligência política do "bigode".
Então, assim, do nada, há umas duas semanas, LHS apareceu na mídia, desapontado com a negativa da CEF em patrocinar o JEC, e disse alguma coisa como "eu nem sabia que estavam pleiteando tal patrocínio", e "ninguém me pediu nada". Entrou no circuito, agendou discussões, fez uma reunião em Brasília, à primeira vista com respostas negativas.
Não há quem possa acreditar que um político habílissimo como Luiz Henrique não soubesse da via-crucis por um patrocínio para o Tricolor (até porque foi sabidamente o articulador do melhor patrocínio da história do JEC, com a Consul, em 2004). A não ser que acreditemos que ele nunca falou com o Nereu, com o prefeito Udo Döhler, com o Darci, com a mãe do guarda; que ele nunca lê A Notícia, que ele nunca vê RBS ou RIC Record, enfim, que ele viva numa clausura franciscana; ou então, que ele não tenha sido um dos responsáveis pela construção da Arena. Resumindo: é óbvio que ele sabia das necessidades do JEC.
Por tudo isso, parece-me que ele fez o papel do "mergulhador" dos 90 metros. Agora que o clube tá afogado, eu vou fazer o papel de salvador que está me esperando. Eu vou conseguir o patrocínio da CEF. E parece que conseguirá. Eis mais uma prova do gênio político - e da influência política - de LHS. 
O vice-presidente de marketing (!) da CEF é o Geddel Vieira Lima, peemedebista tal qual Luiz Henrique, e aquele que teria garantido o patrocínio para o JEC, no ano vindouro. Maravilha, precisamos mesmo do dinheiro, mas é tudo conjuntura política. Tomara que a promessa se cumpra. E ano que vem, o grande fiador do novo patrocínio será, ele e sempre ele, LHS. Heroi inquestionável, com méritos.

Mas, me parece obrigatório voltar à primeira parte (palavrinha) desse post: "vamos aguardar". E cobrar. E, ao final, perguntar sem a possibilidade da resposta concreta: - por que não falaram primeiro com o "bigode", se afinal, é ele que manda? AVANTE, JEC!

14 de ago. de 2013

DE ESPANHA A TAITI EM 9 PASSOS: JEC 0X1 PALMEIRAS

Paramos para a Copa das Confederações como a Espanha (embora ao final derrotada para o Brasil, foi vice,
como nós que estávamos em segundo na tabela, e agora somos o 10º), e saímos de lá para cada vez mais parecermos o Taiti (salvo pela razão de que não tomamos goleadas) - 1 vitória, 3 empates, 5 derrotas.

O jogo de ontem foi triste. Aos 5', gol do Palmeiras. Já tinha lascado tudo no início da peleja.
Baita público, mais de 15 mil pessoas, com chuva, frio, renda alta pra dar uma aliviada nas contas do clube, todo mundo molhado ou comprando as capas de saco de lixo a preços extorsivos, e o time naquela "inhaca".

Não quero ser impreciso, mas tivemos, se tanto e se é que assim se pode chamar, duas chances - pouquíssimas - apenas em bolas paradas, uma em que a bola passou por baixo das pernas do Lima, e uma outra, num bololô dentro da área, no segundo tempo. Não vi muito mais do que isso. Henrique e Wilson não deixaram nosso time chegar perto do gol. Fernando Prass declarou que não teve trabalho nenhum durante o jogo.

Drubscky falou que o time esteve bem. Sinceramente, vi outro jogo, sem emoção até, num frio dos infernos, dada a inoperância de nosso time. Não chegamos perto de empatar, quem dirá de vencer o jogo. Não sei se não seria o caso de voltar ao time que começou bem o torneio, com mais consistência defensiva, com Carlos Alberto na lateral, Marcus Vinícius e Recife na contenção, e (pasmem e aceitem a contradição) o lento mas mais defensivo Ricardinho. Tentar voltar ao que deu certo. 
Coincidência ou não (meu entendimento tático é precário), com a entrada de Eduardo na volta da pausa da Confederations, aos 3' do primeiro tempo do jogo contra a Chape, após a contusão de Charles Albert (by Jorge Lafond - falecido, intepretando Vera Verão), nosso time começou a desandar.

A derrota de ontem não seria frustrante e nem foi surpreendente, pois a capacidade de investimento do Palmeiras é absurda frente à nossa "pobreza". O que fode é que a frustração vem acumulada desde resultados como entregar um empate para a Chape, empatar com lanterna ABC, perder do BOA, do Paysandu, do ICASA. 

Felizmente - ou não-, não há muito tempo para lamentações (pois é só o que se ouviu hoje), e sexta-feira já voltamos a campo, contra o Oeste de Itápolis, a quem enfrentamos pela última vez na Série D (aliás, nosso jogo de estreia na 4ª Divisão foi exatamente contra o Oeste, num dia chuvoso, na Arena, com pouco mais de três mil torcedores no estádio - veja texto sobre o jogo aqui, e notem que Eduardo, Ricardinho e Lima já estavam por aqui e lembremos que as coisas já foram bem piores há não muito tempo). 
Contudo, as esperanças de vitória, contra quem quer que seja, já começam a esvair. Se o Oeste nos vencer, já nos ultrapassa na tabela. É começar a vencer, e logo, trocar vitórias e derrotas, e não apenas acumular maus resultados. AVANTE, JEC!

12 de ago. de 2013

PORQUE AQUI É O MEU LUGAR. EU VOLTEI.

Se Artur Neto voltou, se Arturzinho voltou, por que não posso eu voltar? Ainda que não pra sentar no banco do técnico, mas naquele lugarzinho de costume, lá na arquibancada.
- Pois o fato é que depois de quase um ano morando longe de Joinville (nesse ínterim, no interior do Paraná, fronteira com o glorioso Paraguai, e em Criciúma, escrevi apenas 34 textos, esse é o 35º e último longe das arquibancadas da Arena), estou de volta a "manchester" a partir de hoje, esta segunda-feira, e como canta o Rei (não o Artur, mas o RC), brilhantemente interpretado por Didi Mocó Sonrisal Novalgino Mufumbo, "agora é pra ficar, porque aqui, aqui é meu lugar" - ao contrário dos dois Artur, que voltaram e já vazaram.
É ótimo voltar pra perto da família, pra nossa cidade, a ver os jogos do JEC na arquibancada, em vez de ouvir pela rádio ou pela internet - lenta pra caralho -, pra cervejinha antes e depois dos jogos (amanhã estaremos lá, no lugar usual). É bom estar em casa. E quem sabe, dar uma ressuscitada no blog, se o time ajudar.

E o JEC também volta pra casa depois de um empate (Paraná) e derrota para o Paysandu, que frequentava a zona do rebaixamento. Tá foda. Nos últimos 8 jogos, 4 derrotas, 3 empates, e uma vitória, 6 pontos conquistados em 24 disputados. Medonho. 
Amanhã enfrentamos o líder Palmeiras, ao que tudo indica, sem dois de seus principais jogadores, Valdívia e Allan Kardec - espero que não soframos gols espíritas sem o mestre deles - e uma vitória pode nos colocar novamente entre os quatro melhores da tabela, apesar dessa sequência terrível de resultados.

Hoje pela manhã, houve a apresentação do novo patrocinador - a FREMAX - empresa de freios. Alguma inspiração somente para frearmos a sangria de pontos, e o número de gols tomados de forma boba. Não frear o ímpeto de atacar, de vencer, de voltar a fazer pontos. E um dinheirinho novo sempre é bom, pois segundo o presidente não cansa de alardear, o JEC tem um déficit mensal entre 200 e 300 mangos. 
Nessa oportunidade, Nereu foi ouvido - escutei parcialmente suas entrevistas na 89FM e na 103FM - e a ladainha continua a mesma: eu contratei jogadores bons, de renome, e eles não estão rendendo, o grupo não "casou". E se não renderem depois do jogo de amanhã, pode haver mudanças. Eu tô pagando tudo em dia, inclusive 20 contos por rodada no G4, e eles é que estão perdendo grana, etc, etc. Enquanto isso, a Chapecoense vai disparando, e nós remando no mesmo lugar.
Nosso técnico já escreveu até livro.
O primeiro problema é o técnico, sempre. Já mudamos o técnico e a má fase continua. 
O segundo problema, portanto, passa a ser os jogadores. A mudança já é cogitada, como expliquei acima. 
A diretoria se equivoca? - Imagina! Maria Antonieta já está alerta, e as cabeças que rolam, ao contrário do exemplo histórico, não são as da realeza. 

Botar o Eduardo à venda no Mercado Livre (além de ser piada sem graça e mais velha que cagar de "croca") também não ajuda.
Não é agourar, mas se notarmos, vemos que Drubscky saiu do Atlético-PR na vice-lanterna da Série A, e agora, com Vagner Mancini, o time curitibano está em 5º lugar, com o mesmo elenco. Por isso, nem se sabe se a opção pelo novo treinador foi uma melhora em relação ao treinador demitido (que nos venceu na última sexta-feira). Drubscky, pelo menos, deu uma amenizada nas declarações do presidente, e acho que o elenco pode entender o recado apaziguador do técnico, e quem sabe, trazer os jogadores definitivamente para o seu lado. 
De novidades, apenas o zagueiro João Paulo, relacionado (era um jogador para nos dar uma grande qualidade na bola parada, mas sequer estreeou), certamente no banco de reservas, e um ressuscitado Mateus Carvalho

Mas o importante é que amanhã, às 21h50, todos nós estaremos, de volta, à Arena. 
É isso aí. Meu cachorro me sorriu latindo. Eu voltei. Mas falta o JEC voltar a jogar bola após a pausa pós-Copa das Confederações. Que comece contra o Parmera, na noite de amanhã. AVANTE, JEC!

24 de jul. de 2013

JEC ON THE ROAD - ACIDENTES. E VOLTAREMOS SEM MOTORISTA? - SIM.

PRIMEIRA PARADA: NATAL
Empatamos por zero a zero contra o lanterna ABC, em seus
O filme não tá nada engraçado!
domínios. Mau resultado, sem dúvida, embora tenhamos nos mantido no G4, agora na quarta posição.

Neste jogo, especificamente, acho que Arturzinho não errou, exceto pela manutenção de Ricardinho no time titular. As substituições, com a entrada de Liguera, Edgar Junio e Francis foram acertadas, e com o intuito de ganhar o jogo. Tentou, mas não conseguiu.
Pra falar a verdade, o ABC teve mais chances claras de gol, e foi melhor durante o jogo. Mas, ao jogarmos no segundo tempo um pouco melhor do que fizéramos na primeira etapa, podíamos até ter vencido o jogo - ainda que de forma injusta - pois Wellington Bruno perdeu um gol fácil após driblar o goleiro e, para mim, Lima sofreu um pênalti claro, aos 30' da etapa final de jogo - o goleiro Roballo sequer encosta na bola, pega só o Lima que deixa as pernas para ser atingido - e o foi. 
O ABC teve cinco chances de gol, três delas claríssimas, gols verdadeiramente perdidos pelo nosso adversário até que criássemos a primeira chance acima descrita, com WB após belo passe de Lima, aos 16' minutos da segunda etapa. Ou seja, levamos 60 minutos para criarmos uma chancezinha de gol. No fim, pelo pouco futebol apresentado, o empate foi justo, como seria justa nossa derrota. Somamos um pontinho fora de casa; só com o tempo poderemos dizer se foi bom ou uma bosta. Mas, seguimos na estrada.

SEGUNDA PARADA: JUAZEIRO DO NORTE
Agora, contra o ICASA, "o horror, o horror", como diria Joseph Conrad em seu Coração das Trevas.
Cadê aquele time das seis primeiras rodadas? Arturzinho esqueceu como se comanda um time? O time esqueceu como se joga bola, como se marca, como não se toma gol, como não entregar um jogo após estar ganhando por dois a zero? 
O ICASA, que ascendeu da Série C para a B neste ano, nov venceu em Juazeiro do Norte, terra do Padim Ciço. Padre Cícero bom mesmo é esse aí ao lado, na voz de Tim Maia. Mas divago.
O time, mais uma vez fez um primeiro tempo sonolento, medroso, e tomou um gol de forma justa.
Voltamos melhor na segunda etapa, com Liguera no lugar de Marcelo Costa, ganhamos um pênalti para empatar o jogo ainda no início da etapa final, e aí, Arturzinho resolveu insistir em sua alteração teimosa, tirando Ronaldo e colocando no jogo o volante Somália (seu mais novo xodó, ao lado do finado Jailton e do moribundo Ricardinho). Mais uma vez chamamos o adversário para cima, e o previsível aconteceu. O jogador pela ala direita deu um drible HUMILHANTE em Dênis (péssimo cartão de visitas de nosso novo lateral-esquerdo), e cruzou... Gol do ICASA e mais uma derrota na conta. 
Aí, com a merda feita, tirou Ricardinho e colocou Edgar Júnio. Infelizmente, Arturzinho virou o profeta do acontecido, que só vê as coisas quando elas já aconteceram. 
No jogo contra a Chape, já no intervalo, deveria ter colocado um homem pro contra-ataque, prendendo a zaga do time oestino, depois, tirou o único armador e o último atacante, trazendo os onze de verde para dentro do nosso campo; contra o Icasa, ao ver o time melhorar ofensivamente e até conseguir o empate, resolveu tirar um atacante e colocar um volante para garantir o resultado - e garantiu uma derrota. Às 23h de ontem a situação de Arturzinho parecia insustentável. 

ARTURZINHO JÁ ELVIS
Enquanto eu escrevia o post, saiu a confirmação da dispensa de Arturzinho. Os últimos resultados realmente foram muito ruins e por isso entendo a demissão. Mas há muitas coisas mais a serem pensadas e esclarecidas. Eu não tenho as respostas, mas tenho as dúvidas. Ei-las:
1. Arturzinho é o principal culpado? - Não há dúvidas de que errou nos últimos jogos, mas não há mais coisas entre o céu e a terra do que podemos nós, torcedores comuns, ver?
2. Nereu não anda muito afobado? Declarações à la Juvenal Juvêncio vêm sendo a tônica dessa gestão que se diz adepta do profissionalismo? Eu contrato, eu pago (até parte do salário do técnico, arrotava o presidente), eu demito, eu sei de tudo, não são atitudes descabidas?
3. O Joinville realmente precisa de um gerente/diretor de futebol se o Presidente é a única voz com poder de mando no clube? Ou calça de veludo ou bunda de fora - ou seja, ou se dá poder ao comando do futebol, ou extingue os intermediários, e deixa o Nereu, de uma vez, mandando no futebol - o que, afinal, é mesmo o que ele gosta de fazer, me parece que muito mais do que ser presidente do Clube.
4. Tuítes do presidente do Conselho Deliberativo Marcus Silva pregando a demissão do treinador são manifestações cabíveis?
5. O elenco estava rachado, estava desmotivado, estava contra Little Artur, havia nego sabotando? Se sim, que se identifique as "laranjas podres", e logo.
6. As mudanças repetidas de técnico (Miliolli, Argel, Leandro Campos, Artur Neto, Arturzinho) são a solução para nosso clube? 
7. Uma última dúvida que foi lançada pelo Bocão em uma de nossas conversas: com a demissão de Little Artur, Nereu não está finalmente livre pra fazer o que bem entender? Pois, se "os desejados das gentes" - Artur Neto e Arturzinho, que o povo queria - vieram e "viram, não deram em nada!", não estaria livre o Presida para bradar seu grito de (ainda maior) independência - agora é tudo comigo?
8. Vamos continuar indefinidamente a precisar de "um golpe de sorte", como bem definiu o Márcio Vogelsanger, ao demitir ou o Giba ou o Leandro Machado (nem sei mais quem foi o demitido, tamanhas as mudanças)?

Daqui a pouco, às 17h, tem coletiva lá na Arena. Vai que eu não vou. Veremos se já há um novo técnico. Apertem os cintos. O piloto (mais uma vez) sumiu! AVANTE, JEC!

20 de jul. de 2013

JEC KEROUAC: ON THE ROAD

Se alguém já leu o livro "Pé na Estrada", de Jack Kerouac me conte (eu não li, nem vi o filme do Walter
Salles, criticado, por sinal), mas achei imperdível o "trocadalho" de JEC com Jack, e a situação dos dois próximos jogos, do JEC, na estrada: ABC e ICASA. 

Bom, se nós criamos uma crise mesmo em terceiro na tabela (agora quarto, dada a vitória do Sport sobre o Bvaí - querendo entrar na zona, pra visitar a mãe - na noite da terça-feira), imaginem como estão ABC - dois empates e seis derrotas, apenas dois pontos - e o ICASA, que tomou de três a zero, em casa, do Oeste de Itápolis, e está atualmente com 10 pontos e acumula três derrotas em seus domínios. Devemos ir tranquilos - mas não acomodados - para os jogos, pois não há dúvida de que ambos os adversários estão muito mais pressionados do que nós, e têm as piores defesas do certame, com 16 e 17 gols sofridos, respectivamente.

O time deve ser escalado no primeiro compromisso, no sábado à noite, apenas com Carlos Alberto no lugar de Eduardo (que pode voltar na terça-feira, o que não deve acontecer se vencermos hoje à noite, às 21h). Temos time pra vencer ambos os jogos, e só devemos torcer para os dois últimos maus resultados em casa não terem conturbado o ambiente. 

Não podemos, como fizemos no returno do ano passado, entregarmos pontos para os lanternas (por exemplo, não vencemos os rebaixados Ipatinga, Barueri, Guarani e CRB fora de casa; ou pior, perdemos três jogos e empatamos com o Barueri). Vencer hoje e terça pode nos recolocar nos trilhos, para então vencermos o BOA em casa e fazermos o clássico contra o Figueira, novamente em boas condições, quem sabe na liderança do certame. 


O lanterna absoluto, e o time que faz vasos sanitários e que tomou de três a zero do Oeste de Itápolis nesta rodada, deve nos lembrar: uma boa cagada, tranqüila, não pode mais significar que o JEC deixou de ganhar jogos "fáceis" fora de casa. AVANTE, JEC!

15 de jul. de 2013

JEC 2X2 CHAPE: A VACA DEU VINTE LITROS E CHUTOU O BALDE

Tá exibida essa indiada.
O Joinville começou, embora bem marcado, dominando o jogo contra a bugrada, com Eduardo jogando da meia-cancha para o ataque, sem obrigações defensivas, cabendo a Marcus Vinícius a cobertura de nosso lateral. Deu muito certo, e as duas jogadas que resultaram nos gols de Ricardinho e Lima - de letra o gol deste, seu 133º gol com a camisa tricolor - isso sem contar o gol que fez contra os padres aqui da diocese (hehe). 
Um primeiro tempo com domínio do jogo, a Chapecoense só se defendendo e tentando arranjar algo no contra-ataque - teve uma bola com o Fabinho Alves, defendida por Ivan, sem grande esforço.
Tudo muito bem, tudo muito bom, time que vai para o vestiário vencendo por dois a zero, em casa, não pode se cagar na segunda etapa. Mas...

Comentávamos lá na arquiba, que no segundo tempo era cuidar para não tomar gol nos primeiros minutos, e aí meter o Kim pra tentar o contra-ataque (eu já teria posto o Kim no intervalo ou ainda no primeiro tempo, após dois a zero). Quinze minutos, e Kim entra no lugar de RRRRRonallldooo. O script vinha sendo seguido à risca, tal qual um storyboard do Hitchcock, até que veio a temida virada digna do mestre do suspense - pra matar do coração os espectadores. 

Primeiro, numa jogada pela direita de nossa defensiva - onde Ricardinho e Eduardo já vinham batendo cabeça na marcação, um cruzamento achou Bruno Rangel na área, e aí, aos 20', nossa vantagem diminuía perigosamente. 
Arturzinho, então, resolveu começar a errar - e este não foi seu único erro, mas foi o principal. Tirou nosso único meia de articulação, o Wellington Bruno - não me digam que Ricardinho é meia pensante, e colocou o eternamente lento Somália. Chamou a Chapecoense para cima de nosso time. 
Aos 28', Eduardo deu uma grande contribuição para a tragédia, ao entrar aloprado (by Mercadante, Berzoini et alii) e acertar um tapa - não na cara, mas no pescoço do jogador da Chape - foi bem na minha frente, eu estava lá em cima, perto do placar, e escutei o "estralo" do tapa. Rua.
Então Little Artur errou mais uma vez. Tirou Lima - que jogava bem mais uma vez, nos deixando sem qualquer presença além da linha de meio-campo, e colocou um tal de Ramon - volante do Sobradinho, que não acrescentou porra nenhuma (não nos esqueçamos que nas bolas aéreas defensivas Lima é um dos principais e mais efetivos jogadores, afastando as bolas no primeiro pau).
Aos 34', como diria o magrão, antes de falecer, "consumatum est". Bola alçada na área e Soares (ex-Figueira-Fluminense-Cruzeiro) empatou a peleja, que só não perdemos por detalhes. Resumindo, a merda estava feita. O empate a esta altura já era bom resultado.

O coice pequeno no balde foi dado por Eduardo, este balançou mas não tombou. Arturzinho, sim, deu um bico e esparramou tudo. Tem muito crédito, acertou o time na Série C e nesta Série B, igualmente. Mas não se pode esconder que ele errou - e muito - na partida de sábado. 
Há de se dizer que num time com Wellington Bruno, Marcelo Costa, Ligüera e Artur Maia (nem no banco ficou) dentro do elenco, parece-me inadmissível a intocabilidade de Little Richard. Porra, contra o Santos jogamos com dois meias ofensivos - aqui com Marcelo Costa e Liguera no segundo tempo, ou Liguera, Artur Maia e Liguera, como foi em Santos - e não perdemos poder de marcação. Arturzinho não pode morrer abraçado com seus "bruxos". 
Nereu já teve de tomar uma atitude e dispensar o Jailton para que Arturzinho desencarnasse desse jogador. Será que ele não vai ceder e ver que Ricardinho é uma boa opção, mas não o titular incontestável?

As reações pós-jogo foram intempestivas, e só pioraram as coisas. Nereu, useiro e vezeiro dessa tática destrambelhada, desancou o técnico, falou mais do que devia. Arturzinho reagiu. Na saída do campo, Ivan quase saiu no tapa com um zagueiro da indiada. Sob as arquibancadas, Eduardo veio discutir com a torcida (e a União também não tinha de modo algum de estar dentro das áreas privativas do Estádio), houve confusão com um "assessor de imprensa" - na verdade um torcedor travestido de profissional - da Chape. 
Enfim, terminamos a semana ainda no G4, mas em situação muito mais conturbada do que a começáramos. 

Baixar a fervura, voltar a treinar, chamar a turma na "chincha", conversar, corrigir os erros, e botar na cabeça que contra o lanterna ABC (dois pontos em 8 jogos, ou seja seis derrotas) só a vitória será admissível - e que se foda que é fora de casa - e que resultado diverso poderá acarretar mudanças, pois saíriamos do G4, e instalaríamos desnecessariamente uma crise num time que vem bem no campeonato.

Que não se esqueçam - ou melhor, que Arturzinho saiba - como eu já disse por aqui há uns tempo, que o gringo Sérgio Ramirez (adorado pelo Nereu) já está dentro da Arena, ali, à espreita. AVANTE, JEC!

13 de jun. de 2013

LUPUS EST LUPUS LEPUS - O COELHO É O LOBO DO LOBO.

Gastei meu latim todo (na verdade gastei dois segundos no google
translator) no título do post, agora vem uma empulhação das
brabas. Hobbes, o parceiro do Batman, ficaria orgulhoso do latinório. Tudo isso apesar do símbolo do Guará não ser um lobo, mas uma garça. Mas, divago.


Eu poderia escrever sobre a vitória de número 1000 na história do Tricolor, ou sobre o recorde do Lima (mas vou deixar esse assunto pra um pouco mais tarde, só para deixar vocês, fãs do Lima - o Bocão principalmente - tremendo de emoção e ansiedade), mas vou falar apenas do jogo, da vice-liderança, e da pausa no campeonato. Como teremos vinte e cinco dias sem jogos, terei tempo para voltar a falar das importantes marcas atingidas ontem.

Vitória importantíssima em Guaratinguetá. Acho que, apesar do resultado, o time nem jogou tão bem assim. Finalmente pude acompanhar bem o jogo, depois de três meses e meio em Criciúma, pois achei um buteco em que posso ver os jogos do JEC numa TV decente, e não em streaming no laptop, e tomando uma cervejinha. Mas esses dias também parecem estar no fim.

No jogo, o adversário chegava com alguma facilidade ao nosso gol, tendo o avante deles perdido um fácil, após indecisão de Ivan em uma bola cruzada. O jogo era perigoso, até que abrimos o placar numa bola parada, em jogada aparentemente ensaiada e que lembra um pouco o gol contra o América-RN, em que Little Richard bateu em direção ao Sandro, que cabeceou para o meio para o gol de Ronaldo. Nesta, Ricardinho jogou no meio da área e Lima, discosta, raspou na bola para abrir o placar.
O jogo continuava igual, mas ao final da primeira etapa, Charles Albert fez jogada de linha de fundo (já fizera na vitória contra o Avaí), e colocou mais uma vez na cabeça do maior artilheiro da história do Tricolor, por hora empatado com Nardela. A bola ainda triscou em Pedro Paulo, e foi morrer nas redes do Garça.
Assim como em Fpolis, fomos para o vestiário com uma boa folga no placar. 
Na segunda etapa, voltamos a correr alguns riscos, Ivan teve de fazer algumas boas defesas em chutes do ataque do Guará, mas em bela jogada pela esquerda, Wellington Bruno driblou o marcador colocou a bola na cabeça de Lima, dentro da pequena área e este, sem ser fominha, ajeitou lindamente para Ronaldo fuzilar de primeira. Golaço, principalmente pela construção da jogada.
Ainda tivemos tempo de sofrer um golzinho, após falha de Carlos Alberto - se bem que o cara do Guará dominou a bola com a mão. Mas já era bastante tarde - 39' da segunda etapa - e a vitória estava assegurada. A diferença técnica entre os jogadores das duas equipes fez toda a diferença
O resultado só não foi ainda melhor porque a Chape, que a esta altura empatava por 2 a 2 como Paysandu, conseguiu a vitória ao 45' do segundo tempo, com uma triplete de Bruno Rangel, o inacreditável artilheiro do certame, com 9 gols.

Mas está ótimo. Vice-liderança, quinze pontos em dezoito disputados, uma boa folga de mais de vinte dias, e depois dois jogos em seqüência em casa, contra adversários fortes na briga pelo acesso - Sport e a líder Chapecoense.
E contando...
Não há consenso sobre ser boa ou má a folga iniciada após o jogo. Tenho a impressão que a parada pode ser muito boa para o JEC. Primeiro, obviamente, por termos ainda fora de condições ideais o Lingueta, o Wellington Bruno, o Eduardo, o Edu, e ainda poderemos entrosar os recém-contratados Edgar Junio e Bruno ao nosso elenco.
Depois, acho que esses seis jogos em seqüência, às terças e sextas, acabam por cansar mentalmente os jogadores - acho que houve mais falhas defensivas contra o Guará do que vinha havendo até então. Não pode haver relaxamento, mas uma pausa não é necessariamente má.
Descansar a cabeça, acertar o time, e reiniciar com tudo. Nos próximos 6 jogos faremos 4 pelejas na Arena (Sport, Chape, Boa e Figueira) e pegaremos fora o ABC e o Icasa. O que nos impede de repetir esse score, e chegarmos ali na 12ª rodada com uns 30 pontos?

Então, nessa parada, o negócio é cuidar bem do time, esconder nossos jogadores para que nenhum time desesperado na Série A venha enfraquecer o elenco, e deixar o Arturzinho fazer esse time jogar ainda mais do que vem jogando. Já foram dispensados Artur Sanches e Jailton, bem como o preparador físico que estourou meio time - nem sei o nome do cabra, que para arrematar suas cagadas, parece que lá na Ressacola errou de vestiário e se encaminhou para o do bvaí, onde já trabalhara. Vai pro inferno, ô istepô. Tudo parece ir no caminho certo. Tomara. AVANTE, JEC!

8 de jun. de 2013

JEC 2X0 AVAÍ. ERA O QUE FALTAVA: A VITÓRIA FORA DE CASA

O time começou encagaçado, e chamou o bvaí pra cima. Era tudo
Chora não, boneca!
que eles queriam, pois até então tinham a segunda pior defesa do certame, com 8 gols sofridos (agora já são dez buchas que levaram), e se o JEC ficasse atrás, eles não teriam que se preocupar com sua confusa retaguarda. 

E tudo ia bem, até fizeram um golzinho não assinalado pela arbitragem - a bola entrou por um pentelhésimo, mas o lance era muito difícil para o bandeira, e aí as chiliquentas começaram a só reclamar, e esqueceram que o Tricolaço estava do outro lado (até parecem não lembrar que no ano passado, pela Série B, abriram o placar com um gol em impedimento e mesmo assim fomos lá e buscamos a virada).
Então, em dois lances iniciados pelo "missi, missi, missi" Charles Albert, o JEC abriu dois a zero. Primeiro com Ronaldo, em jogada de linha de fundo do nosso veterano (ou não) lateral; e, depois, tendo ele roubado uma bola no tranco na defesa, e a lançando à frente, encontrando o Lima, que contou com uma furada medonha do "zagueiro" bvaiano, e só teve que desviar do goleiro Diego bracinho-de-foca para matar o jogo - esse é o Limatador

O chororô é livre. A paquita aí acima está cansada de apitar os jogos, e os árbitros catarinenses, de regra, se cagam todos quando vêem Marquinhos Santos pela frente. Ontem, o Ronan não fez uma ótima arbitragem, mas pelo menos não arregou pra prima-donas da ilha. Na segunda etapa, o JEC apostou na confiabilidade da segunda melhor defesa da Série B - aposta mais do certa. Sandro e Rafael, secundados por Augusto Recife (eu cheguei a dizer que essa tinha de ser dispensado, e me peço desculpas; a demissão certa era a que foi feita, ou seja, Artur Neto), Marcus Vinícius, Rafinha e Carlos Alberto, vêm jogando muito bem. Sequer concedemos ao Avaí faltas próximas à nossa área, que poderiam criar riscos dada a qualidade de Cleber Santana e Marquinhos na bola parada. Controlando os dois meias do bvaí - como fizemos - o jogo ficou à nossa feição.
A "assessora da xuxa" ao final do jogo disse que o árbitro Ronan é "um boca-mole", não tem personalidade. No Catarinense, ele já tinha desancado o Célio Amorim, foi julgado e nada aconteceu. Será que mais uma vez vão passar a mão na cabeça desse aspirante a árbitro? Mas deixemos de falar de coisas pequenas.

No campeonato, estamos na vice-liderança, com a surpreendente Chape na ponta do certame. Em cinco de 38 rodadas, a Chapecoense já conseguiu um terço dos pontos necessários para se manter na Série B, e logo haverá os 20 dias de folga em razão da Copa das Confederações, o que certamente garantirá o fôlego (a força física de seu reduzido elenco) da Chape por mais algum tempo. A campanha é brilhante, e Bruno Rangel - fui contra a sua dispensa no ano passado, como se vê aqui - é o artilheiro do campeonato, com 6 gols. "Impsionante", diria o falecido Chico Anysio.
Mas nós não estamos longe disso, e temos mais elenco. Fizemos doze pontos (com quatro ou cinco jogadores potencialmente titulares ainda fora do time), vencemos o primeiro jogo do importantíssimo mini-Catarinão, e também o primeiro fora de casa, acabando com a eterna ladainha de "time que não ganha fora da Arena", e contra o bvaí, assim como a indiada venceu o figueira no Scarpelli. 

Na próxima terça-feira encararemos o Guaratinguetá. No ano
Cuidado com o Guará!
passado vencemos bem, mesmo fora de casa. E neste ano, o Guará não vem bem. Tem três derrotas, um empate e uma vitória (primeira rodada, contra o América-MG). Não dá pra contar com "the egg in the ass of the chicken", mas mais uma vitória fora de casa é possível, desde que continuemos jogando com a mesma aplicação. Pedro Paulo, nosso bom ex-zagueiro será um dos adversários. AVANTE, JEC!

7 de jun. de 2013

VITÓRIA CONTRA O MEQUINHA E O OUTRO CAMPEONATO DENTRO DA SÉRIE B

Vencemos mais uma vez em casa, a terceira vitória seguida em nossos domínios, na última terça contra o América de Natal, em jogo que ficou fácil logo, com a abertura do placar aos 4', com gol de Ronaldo, em jogada aparentemente ensaiada (Ricardinho jogou na área, Sandro cabeceou pro meio, e o atacante chutou, meio sem jeito, mas abrindo o placar). Depois, Marcelo Costa e Sandro - aquele meio sem-querer e este após escanteio - ampliaram o placar, deixando o time com larga vantagem ao descer para o intervalo. O time que voltou para o segundo tempo parecia outro, acomodado pela larga vantagem construída na primeira etapa. Não vejo nada de errado nisso, até com o time já se poupando para o jogo  lá no mangue da Costeira do Pirajubaé, logo mais tarde. 9 pontos, vice-liderança, tudo muito bem, tudo muito bom, mas agora começa uma etapa muito importante.
Vamos brigar forte nesse mini-campeonato.
É exatamente contra o bvaí, hoje à noite, que começa o "campeonato dentro do campeonato", pois durante a Série B disputaremos 18 pontos contra times catarinenses, e nesses confrontos muita coisa pode ser decidida. Se fôssemos reeditar os jogos do Catarinão faríamos 6 pontos apenas (dois empates com o fig, duas derrotas para a Chapecoense e uma vitória e um empate contra o avaí), o que seria muito pouco. No mínimo precisamos fazer 50% de aproveitamento contra os outros times de SC. Não podemos perder os dois jogos pra nenhum dos três adversário (é bom lembrar que no ano passado contra os catarinenses - bvaí e Criciúma, vencemos ambos os jogos).
A Chapecoense, mais uma vez, largou muito bem nesse mini-certame. Venceu o Figueirense, dentro do Scarpelli. Agora é a nossa hora de buscar pontos na Ilha.

O bvaí perdeu para o "parmera", por dois a um. O time da capital (au, au, au...) tem dois "meias talentosos", o Marquinhos e o Cleber Santana. São dois jogadores que podem decidir numa bola parada ou em uma jogada de qualidade, mas, por outro lado, não marcam ninguém, e a "paquita" quando resolve ser preguiçosa avacalha facilmente todo o time de fpolis. 
Ademais, se Augusto Recife e Marcus Vinícius colarem nos dois - desde que não cometam muitas faltas próximas à nossa área - facilmente os anulam. São jogadores que bem marcados desanimam do jogo, principalmente "a assessora da xuxa".
Márcio Diogo - não só pelo golaço marcado contra o Palmeiras, mas também pelo gol que marcou contra o Oeste, em Itápolis, é um jogador a ser marcado de perto.
Se acertarmos a marcação com nossos volantes, e Marcelo Costa e Ricardinho (?) - acho que o jogo era pro Artur Maia e Francis de titulares - conseguirem cair nas costas dos dois meias avaianos e preguiçosos, ficando de mano com Eduardo Costa (já é também um boi cansado) e o outro volante, teremos espaço para jogar e temos tudo pra buscar um bom resultado. AVANTE, JEC!

4 de jun. de 2013

B-A-A-A-A: SERÁ UM PRESSÁGIO?

Bragantino, Atlético, Asa, América, Avaí: Um B, quatro A. Será
Canta "Sonho Meu", dona Ivone!
que é um presságio de nosso destino, a Série A? 

Vencendo o jogo de hoje à noite contra o América de Natal, que não parece um time assim tão forte e hoje está com dois pontos - mas tem um jogador que parece perigoso, o tal de Cascata, que já tem três gols - chegaremos a ótimos 9 pontos e 75% de aproveitamento.

Figueirense e Chapecoense se enfrentam em Floripa, e Palmeiras e Avaí se enfrentam em São Paulo (ou onde quer que seja que o Parmera esteja mandando seus jogos). Ou seja, dos cinco primeiros colocados do campeonato, só o JEC pega um time que não está ali em cima na tabela. Jogo pra vencer. Dessa forma, temos tudo para acabar a rodada na vice-liderança, acumulando uma gordurinha para os dois próximos jogos fora de casa (onde andamos mal, mas a maré terá de virar), antes da pausa para a Copa das Confederações, contra Avaí e Guaratinguetá. Depois da pausa teremos Eduardo, Kim, Lingueta, entre outras boas opções.

Se lembrarmos do ano passado, vencemos o Bragantino em casa no pau da goiaba, por um a zero, num jogo em que o "massa bruta" foi prejudicado pela arbitragem, e contra o ASA também vencemos pelo placar mínimo. Neste 2013, um três a zero e um dois a zero, ambas as vitórias de forma tranquila, sem riscos, jogando bem.  Não parece mais restar dúvidas que o elenco deste ano é melhor do que o do ano passado.

Vencer hoje é muito importante. Acho que a sistemática de dar um bônus para os jogadores a cada rodada que estivermos no G4 foi uma ótima ideia da direção do clube. Nada daquelas mini-metas do ano passado que apesar de garantir a permanência na Série A nos fizeram pensar pequeno, assim como o relaxamento (e comemoração) que houve quando chegamos aos 42 pontos, escapando do rebaixamento muito antes de o campeonato chegar a seu fim.

Pelo que acompanho pela internet, Arturzinho vai colocar Ricardinho no time. Disconcordo, como diz o outro. Nosso time ficará menos ofensivo, e nem para a bola parada precisamos dele. Mas é torcer para que "o apagado" - iluminado nem a pau - faça boa partida.
Carlos Alberto será colocado como volante no lugar do suspenso Augusto Recife, e Boiadeiro entra na lateral-direita. Mudança natural, e certa a escalação nesse ponto. 
Rafael volta à zaga, que tem se portado muito bem, para reeditar sua parceria com Sandro. Jussani parece ser a quarta opção defensiva, ultrapassado por Jacó.
Por fim, Ronaldo voltará ao time depois de cumprir suspensão pela expulsão em Goiânia, entrando no lugar de Francis que fez boa partida contra o ASA. Tenho dúvidas quanto a essa opção, mas confio que Little Artur sabe o que faz.
No banco, Wellington Bruno (fora de ritmo, ainda) e Edu. O que falta para o time deslanchar definitivamente é o nosso camisa 9 fazer alguma coisa (seja ele o Lima ou outro que esteja com vontade de jogar bola). AVANTE, JEC!

PS 1: Parece que teremos um novo site, o que é ótimo, porque o atual, apesar de melhor do que o anterior, é bastante pobre.

PS2: E o Rafinha, hein? Eu disse que achamos um baita lateral. Eu o tinha visto jogando pelo Metrô aqui em Criciúma, e fiquei muito bem impressionado. Grande contratação. Opção para faltas, chutes de fora da área, bom defensivamente. Cuidado para que ninguém da Série A o veja. Dizem até que Jorginho, técnico do Flamengo que assistiu à nossa vitória sobre o ASA ficou impressionado com a bola que joga o nosso lateral.

27 de mai. de 2013

JOINVILLE ESTREOU MUITO BEM. AMANHÃ TEM MAIS, EM GOIÂNIA.

Um primeiro tempo muito bom, firme, não dando espaço nenhum
Foto: ND Online
ao "massa bruta" - fiquei com dúvidas se se tratava de um time de pedreiros - nos colocou à frente do placar, por dois a zero, com gols de Lima e Ronaldo, sempre com a participação de Marcelo Costa (que fez sua melhor partida com a camisa do JEC, e ainda daria o passe para o terceiro gol, por cobertura, de Artur Maia). 

No segundo tempo, um início um pouco desorganizado, dando algumas chances para o Bragantino encostar no placar, mas os gols foram evitados ou por ruindade do ataque adversário ou em razão de grandes defesas de Ivan
O terceiro gol do JEC matou o jogo, e ainda perdemos a chance de fazer o quarto gol e dormir na liderança do campeonato - o que pouco importaria salvo pela gozação, haja vista que o que importa é estar entre os quatro lá na 38ª rodada. 
Lima desencantou, embora ainda pareça lento e dispersivo. Se ele quiser (e se puder, fisicamente) voltar a ser o artilheiro que já foi, seria muito bom. Quem sabe não esquece.

A defesa continuou sólida, malgrado Carlos Alberto e Rafael tenham se contundido, ao que parece, ambos com pouca gravidade, eis que Charles Albert viajou pra Goiânia, e Rafael deve estar à disposição para sexta-feira, contra o ASA (que tem um time acertadinho, os vi jogando contra o Paysandu, que é fraco). Os volantes bem, com Augusto Recife um pouco abaixo, em razão de ter tomado um cartão ainda no primeiro tempo.
Arturzinho, em entrevista depois do jogo, disse que "defensivamente nosso time está consolidado, às vezes falta ofensividade e criatividade, e isso está sendo cobrado dos atletas". É bem verdade, embora possamos relevar que os desfalques, principalmente do meio para a frente continuam sendo muitos - em verdade um a mais do que para o jogo de ontem. Agora são doze os encostados, embora com retorno programado de pelo menos três ou quatro para o jogo de sexta, em Joinville.


Esse é o "campinho" a encarar.
Em Goiânia, jogaremos no maior gramado do país, o de maior dimensão, o que se, por um lado dificulta a marcação, pode, se tivermos a capacidade de não tomar gol no início do jogo, proporcionar que usemos a dimensão do gramado como vantagem para contra-ataques, e quem sabe, buscarmos uma vitória fora. Na Série B, não tomar gol, ou melhor, não tomarmos o primeiro gol da peleja, é mais de meio caminho andando para vencer o jogo. O Atlético-GO é dos adversários mais qualificados da Série B, oxalá façamos um bom jogo, e consigamos impedir o ímpeto ofensivo inicial de nosso adversário.

Vou relembrar a lição da entrevista do Pelaipe citada no último post: cada jogo é importante. Não adianta achar que perde dois ou três jogos e depois recupera. - Não recupera porra nenhuma. Então, buscar ponto(s) é o ideal. E se conseguirmos buscá-los com os tantos desfalques que temos, imagino com otimismo o que poderemos fazer com o elenco completo.

Haverá o tempo de se falar na importância que terão os 6 jogos (18 pontos) que faremos contra nossos conterrâneos catarinenses - no Estadual, por exemplo, perdemos 6 pontos contra a Chapecoense - "O" Chapecoense, diria a mídia do eixo RJ-SP. Mas isso é assunto pra quando enfrentarmos o bvaí, na 5ª rodada. Logo, primeiro as coisas primeiras. A Goiânia e ao Serra Dourada, então. AVANTE, JEC!

Ficha técnica: Joinville 3 x 0 Bragantino, 25.05.13, Arena
JEC: Ivan; Carlos Alberto (Boiadeiro), Sandro, Rafael (Diego Jussani) e Rafinha; Augusto Recife, Marcus Vinicius, Arthur Maia (Jailton) e Marcelo Costa; Lima e Ronaldo. T. Arturzinho
Bragantino: Rafael Defendi; Macedo, Alvaro, Kadu e Bruninho; Carlinhos (Preto), Elias, Serginho, Deyvyd Sacconi (Magno) e Danilo Sacramento (Dudu); Lincon. T. Mazzola Jr.
Gols: Lima, aos 16’ e Ronaldo, aos 33’ do 1ºT e Arthur Maia, aos 20 do 2ºT 

24 de mai. de 2013

COPA DO BRASIL E SÉRIE B: COMO FOI, COMO VAI (OU PODE) SER.

COPA DO BRASIL:
O embate contra o Santos mostrou um JEC muito forte na marcação, e para mim, jogando no esquema da
moda, o 4-2-3-1. A linha de defesa, com um lateral mais preso (Carlos Alberto, até pela necessidade de marcar o Neymar) e um com mais liberdade - Rafinha, que ainda vai crescer muito, pois é bom jogador; dois volantes marcando - poderíamos ter um com mais qualidade para ir à frente, mas tudo bem; três meias Ricardinho ou Artur Maia, Marcelo Costa e Liguera; e um atacante - que realmente anda numa péssima fase. 
Isso já demonstra que Arturzinho não é preso a conceitos prévios, e pode sim abandonar o 3-5-2, de acordo com os jogadores que tiver à sua disposição - e os terá, embora não amanhã, pois há muitos contundidos e alguns ainda fora de forma. 
Volto ao mata-mata propriamente dito: em ambos os jogos, as chances mais claras de gol foram nossas. Em Joinville Rafael impediu um gol do Lima, e Ligüera perdeu um feito. Em Santos, o arqueiro santista defendeu incrivelmente um chute do Ligüera e Sandro teve a bola do jogo num escanteio aos 44' do segundo tempo, para levar o jogo para os pênaltis, mas cabeceou para fora - disse que a bola estava molhada (porra, mas com aquela juba tinha que ter acertado). Uma pena. Concedemos poucas oportunidades aos Santos, que se não vem jogando um bolão, tem jogadores do nível de Arouca, Neymar, Cícero. 
Além disso, nossa torcida se houve muito bem. Em Joinville, estádio lotado, muita festa, elogios em rede nacional ao Estádio e à galera, uma renda de quase 400 mil no bolso; em Santos, uma boa presença de nossos torcedores, as duas organizadas marcando presença, e na TV praticamente não se ouviu a torcida santista, só a Tricolor.
Poderíamos ter vencido lá e cá, mas costuma ser assim quando se enfrenta um time de grande expressão: eles não costumam desperdiçar as poucas chances que têm, e aí, lascou-se. Mas esse time do JEC promete, desde que...

A SÉRIE B: prevejo uma estreia difícil, afinal de contas, estamos com uns dez jogadores encostados no DM para esse jogo (Eduardo, Ricardinho, Lingueta, Kim, Wellington Bruno, João Paulo, Eduardo atacante, Mateus Carvalho, Artur Sanches, Tarcísio, Somália), o que dificulta a escalação. 
Pelo menos a armação defensiva está garantida com Ivan, Cazalberto, Sandro, Rafael e Rafinha, com Recife e Marcus Vinícius de volantes. Na meiúca devem jogar Marcelo Costa, Artur Maia e Jailton (?), com o Lima, que há 7 jogos não marca um golzinho, lá na frente. 
O Bragantino parece que vem com um time experiente, e deles eu conheço o zagueiro Álvaro (ex-Inter e Flamengo, que tá velho), o meia Deivid Sacconi (ex-Palmeiras) e o perigoso avante Lincom (ex-Criciúma). Pelo jeito (só dois atacantes relacionados), eles vêm como no ano passado, jogando num 4-5-1. E não é demais lembrar que vencemos por um a zero, muito beneficiados pela arbitragem. 
Mas não pensemos só nesse jogo, embora uma vitória seja desejável (ano passado estreamos perdendo em casa, embora contra um dos favoritos ao acesso, que acabou se confirmando - Atlético-PR). Vamos pensar um pouco adiante.

Outro dia, Paulo Pelaipe, diretor de futebol do Flamengo, falou algo importante sobre o campeonato de pontos corridos. Cito: "campeonato brasileiro não se decide nas últimas rodadas (...) não tem essa de perder duas, três e depois recupera. Não recupera porra nenhuma. tem de ter a mesma disposição e vontade da primeira à ultima rodada".
Então, pessoal (ou melhor, Arturzinho), nossa missão é fazer esse time jogar com a aplicação que tivemos contra o Santos, por 8 meses ou 38 rodadas. Difícil pra Audálio (que aliás, refugou e não vem mais), porque uma coisa é TV aberta pro Brasil inteiro, Neymar de outro lado, estádio lotado; outra coisa é enfrentar Betim ou Oeste de Itápolis, vinte gatos pingados na arquibancada, enfrentado Monga, Rayllan, e outros craques que veremos por aí. Temos que manter a pegada se quisermos algo. Elenco eu acho que temos para brigar pelo acesso.

Outra coisa importante é largar bem: são seis jogos até a pausa da Copa das Confederações. Bragantino, Asa e América-RN em casa, e Atlético-GO, Avaí e Guaratinguetá fora. Largando bem, teremos 20 dias para tranquilamente planejar a perna mais longa do campeonato, deixar todo mundo em forma, etc. Com maus resultados serão 20 dias infernais, procura de culpados, etc. Atenção, portanto, nesses primeiros 18 pontos em jogo.

Então, até amanhã, na Arena. Quem ficar em casa para ver final de Champions League que não se apresente aqui no blog na segunda, pra comentar qualquer coisa. Lugar de Tricolor é no Estádio Municipal, amanhã às 16h, para ajudar a vencermos o Bragantino. AVANTE, JEC!

16 de mai. de 2013

WELLINGTON BRUNO, PATROCÍNIOS, SERIE B PROMISSORA.

1. Copa do Brasil - breves:
Ainda não quero falar de forma aprofundada sobre o embate contra
Macumba não deu. Vamos de Santo(s)
o Santos. Jogamos muito bem, e mesmo assim perdemos. Muita raça, algum acerto tático, e a certeza de que se tivéssemos jogado essa bola no Catarininha, as coisas teriam sido diferentes, em vez de uma melancólica sexta colocação.
De melhor, não sofremos diferença de dois gols, mantivemos a renda em nossos bolsos - com o que parece já se adiantou o pagamento de uma folha, vimos um time mais estruturado, com gana, e com a subida de nível do futebol de algum de nossos jogadores, e uma sensível melhora coletiva. 
Aguardarei o jogo da volta, na Vila Famosa, onde uma classificação é improvável, mas não impossível. O Santos decide o Paulistão, Neymar está - parece - se despedindo para ir à Espanha, o Peixe não vem jogando bem. Quem sabe... Depois da volta, um post sobre o que houve nesse mata-mata. Vamos ver se o JEC não entrega

2. Wellington Bruno - é o novo camisa 10 da Arena.

O sonho antigo da torcida (o terceiro em escala de pedidos, depois de Artur Neto e Arturzinho), o meio-campista Wellington Bruno, ex-Ipatinga, Flamengo e Ponte Preta, desejado desde o jogo JEC 1x0 Ipatinga, na partida mais difícil da Série C-2011, onde gastou a bola, comandando sozinho a meia-cancha do time mineiro e encantando a todos. Que aquele futebol se confirme que teremos finalmente achado um jogador de meio-campo que rege o time, o faz jogar, e ainda marca gols. Uma grande contratação, das melhores que podíamos fazer. 
Parece que essa contratação foi garantida pela explosiva mistura "cubística" de uma caninha 101 mais Red Horse, devidamente preparada pelo Rainor, que se diz assegurou o pagamento do salário do nosso novo jogador (quase ia dizer craque, mas acho melhor segurar a onda, por ora). 

3. Série B que se avizinha, promissora.
Esse campeonato são dois: um nas primeiras SEIS rodadas, uma pausa de 30 dias para ver a Selecinha na Copa das Confederações, e depois as outras 32 rodadas.
Quem largar bem, vai manter a equipe, só treinando para o restante, quem largar mal vai fazer nova pré-temporada, farão contratações "salvadoras", etc. Queremos estar no primeiro grupo [jogos contra Bragantino (C), Atlético-GO (F), ASA (C), América-RN (C) e Bvaí (F) e Guaratinguetá (F)] após a pausa. De 13 a 15 pontos nos deixarão entre os primeiros do certame, nos dando trinta dias de tranquilidade, sem questionamentos às contratações. 

E como começaremos o certame? Jogando com a raça com que enfrentamos o Santos, e ainda com mais qualidade? 
Especulam-se ainda atacantes. Quase certo Edgar Junio (Atlético-PR), fala-se mais discretamente em Lúcio Maranhão (seria ótimo).
Arturzinho terá muitas opções para a meia-cancha (Artur Maia, Ricardinho, Marcelo Costa, Wellington Bruno, Liguera) e parece que igualmente as haverá no ataque (Lima, Kim, Mateus Carvalho, Edgar Junio, Lúcio Maranhão(?)). Enfim, com esses jogadores, nosso técnico terá à sua disposição jogadores para diferentes formas de armar o time, e todas elas qualificadas. 

Poderá escalar de formas variadas. Num 4-4-2 simples, com Liguera e Wellington Bruno no meio. Um 3-5-2, com Rafinha e Eduardo (quando recuperado, logo após a Copa das Confederações) jogando ofensivamente; ou mesmo uma tentativa dessas formações mais modernas, com dois volantes e três meias (Ricardinho mais recuado), dois mais ofensivos (Bruno e Liguera), e apenas um centroavante. Enfim, temos possibilidades muitas, e boas. 
Acertamos patrocínios pontuais para o embate contra o Santos (Tuper, e querem firmar com essa empresa para o resto do ano, e incremento da verba da Romaço), e um definitivo até o fim da Série B (Orbenk). Tudo caminha bem (exceto a ridícula foto do Brüno para qualificar nosso reforço, mas achei a piada do Sacha Cohen vestido de alemão imperdível, me perdoe, meu craque). AVANTE, JEC!

7 de mai. de 2013

AGORA, QUEM DÁ A BOLA É O ...

Santos? Não creio - mas também não descreio (êta neguinho pra
ficar em cima do muro...).
Se esse jogo fosse há três ou quatro semanas, meu medo seria grande. Agora estou um pouco mais confiante - ao menos quanto à partida inicial, em nossa Casa
Vejamos: O Santos classificou-se para a final do Paulistão - não é pouca coisa, reconheço - depois de empates com o Palmeiras (time de série B, igual o nosso) e Mogi-Mirim, batendo ambos os clubes apenas nos pênaltis. Antes disso, pela Copa do Brasil, empataram por 2 a 2 com o Flamengo-PI e venceram por dois a zero na Vila Belmiro, com o primeiro gol só aos 38' da segunda etapa - retrospecto recente nada espetacular, convenhamos.
E não há dúvida de que eles vêm a Joinville com a cabeça na final do Paulistão, contra o Corinthians, no final se semana. Embora digam o contrário, parece-me óbvio que a rivalidade estadual preocupe mais ao nosso adversário que o próprio JEC. Ótimo pra nós. De outra banda, Muriçoca declarou que não vai poupar ninguém, embora impossível a escalação de Montillo, por contusão.

Então, se fôssemos escolher um momento para encarar o Santos, não poderia haver melhor momento do que o atual - sem jogar muito bem e em hora de decisão do Estadual de São Paulo. Mas há poréns (e é nos entretantos é que mora o capeta).
O maior dos problemas, então, não parece ser efetivamente o Santos, mas sim a nossa má-fase, a indefinição do time para o importante confronto pela Copa do Brasil. 
Parecia que teríamos três zagueiros. Mas no treino desta segunda-feira, Carlos Alberto fez a lateral-esquerda, para bater de frente com Neymar - acho boa opção, pela experiência. No meio, Ricardinho, Marcelo Costa, Marcus Vinícius e, pasmem, Augusto Recife, farão da lentidão a marca registrada de nosso time ali na meiúca. É rezar para Mateus Carvalho e Lima fazerem alguma coisa lá na frente. 
Arturzinho, ademais, tencionava colocar Tarcísio na lateral-esquerda. Acho um erro. No último jogo a que assisti (se não me engano, contra o Camboriú, na Arena), Tarcísio - de quem gosto - foi uma lástima por ali. Rafinha fez um ótimo Catarinão pelo Metrô, e deveria ser o titular - e ponto. Nesse caso, antiguidade não é posto. Melhor que, ao que soube, Rafinha treinou de titular. 
Assim, se os meus maiores receios estão no próprio JEC e não no Santos (embora seja prudente marcar bem a Neymar), cabe a Arturzinho não ajudar a aumentar nossos medos. 
Se o time for o que aparenta (Ivan, Carlos Alberto, Sandro, Rafael e Rafinha; Marcus Vinícius -falso terceiro zagueiro, Augusto Recife Ricardinho e Marcelo; Mateus e Lima), teremos um 4-4-2 variando pra 3-5-2 com o recuo de Marcus Vinícius, com seis jogadores eminentemente de marcação. Será difícil chegar à frente, mas provavelmente o time ficará mais seguro. Oxalá dê certo, embora me parece que teremos dificuldade na criação. 
Eles vem de santos, nós vamos de Macumba.
Mas me parece bastante importante que busquemos não sofrer gols, e uma vitória é até possível eis que, se queremos algo no confronto, necessitamos de um bom resultado em Joinville (especialmente para que não entreguemos 60% da renda para o nosso adversário), pois na Vila Belmiro será bastante improvável, haja vista que dificilmente o Santos perde em seus domínios - contra quem quer que seja. 

Terminando, e deixando de falar no jogo e passando a uma questão que já encheu o saco mas, puta merda, é recorrente. Hoje parece que a PM só liberou a Arena pra 17 mil torcedores. Porra, dizem que cabem 22 mil no estádio, embora nunca tenha sido liberado para tal lotação. Somente na final da Série C conseguimos liberar para 20 mil. Isso não tem uma solução definitiva? Ficaremos sempre dependendo do bom-senso (e será que ele existe) da PM? Alguém tem que providenciar um laudo definitivo - me parece que a Prefeitura - que permita a completa utilização do Estádio. Não podemos abrir mão de lotar o Estádio quando a chance aparece.
Não vem com santos, que nós vamos de macumba. AVANTE, JEC!

3 de mai. de 2013

MAIS UM NOVO JEC. ESPERAMOS QUE MELHOR.

"Lingüeta", Boiadeiro, João Paulo, um goleiro do RS pra reserva do
Acho que esse vai acertar a lateral-esquerda.
Ivan - o Oliveira, Rafinha e Audálio. E segundo o Nereu, na apresentação de Martin Liguera, virão para o clube mais dois meias e outro atacante. Também foi ventilado pelo dono da empresa 
Red Horse - que é nossa patrocinadora master  - o Rainor, que ele vai bancar um camisa dez que o Nereu quiser contratar. Em resumo, estamos fazendo 8 contratações com perfil de jogadores para serem potencialmente titulares, ou seja, um novo time. 
Esses dois meias precisam ser jogadores velozes, pois Marcelo Costa e Ricardinho são jogadores mais cadenciados (para não dizer lentos). 
Dois dos novos contratados - Rafinha e João Paulo são ótimos nas bolas paradas, o primeiro bate forte, o segundo colocado, de perto da área - o que é um ganho considerável para nossa equipe porque Ricardinho batendo aquelas faltas medonhas a gol eu não aguentava mais. 
Especula-se que finalmente a barca seja anunciada - mas parece que só depois do(s) jogo(s) contra o Santos, e se comenta a dispensa de 6 jogadores (apostaria, de cara, em Augusto Recife, Somália, um dos vários zagueiros (Artur Sanches, talvez), um dos laterais-esquerdos,  Jailton e o atacante Bruno Veiga. 

É o JEC 2013, versão 2.0. Um outro time, até porque o do Catarinão (campeonato fraquíssimo, diga-se) não deu liga, malgrado os nomes dos jogadores fizessem pensar que pudesse dar certo. 
Acho que faltaria apenas um zagueiro incontestável, dono da zaga, para formarmos um bom elenco para a disputa da Série B, e podemos contar ainda que lá o início de julho teremos a volta de Eduardo. 
O elenco provavelmente será Ivan, Oliveira e Jonathan (G); João Paulo, Jussani, Sandro, Rafael, Jacó, Sanches (Z); Eduardo, Boiadeiro, Rafinha, Cristian e Pará ou Alex Barros (L);  Audálio, Marcus Vinícius, Carlos Alberto, Tarcísio (V); Ligüera, Ricardinho, Marcelo Costa, Anatole, Fernando Viana, Artur Maia (M); Kim, Matheus Carvalho, Lima, (ATA), e mais os dois meias (um deles parece ser o tal de Diguinho, do XV de Piracicaba) e outro atacante que "serão contratados". Falam no retorno de Pedro Paulo para a zaga (boa medida). Será suficiente? 
O post tá meio mambembe; tentarei melhorar para o jogo contra o Santos - porque pela escalação no coletivo desta tarde, o time não vai melhorar muito não. AVANTE, JEC!

26 de abr. de 2013

JEC E AMBEV: "POR UM FUTEBOL MELHOR" E MAIS SÓCIOS

Nessa sexta-feira foi finalmente firmado o convênio entre JEC e AMBEV, para ingresso do Joinville no
programa "Por um futebol melhor" - site aqui - que busca trazer uma nova fonte de receita aos clubes brasileiros, dando como benefício descontos em compras no mercado, pra aliviar o peso da mensalidade paga ao Clube no bolso do torcedor. Basta, ANTES de fazer as compras, apresentar o número do CPF à caixa do mercado para usufruir as vantagens/descontos. É uma situação de ganha-ganha, o clube e o associado só ganham, o que é raro em qualquer tipo de negociação.

Um dado importantíssimo sobre o qual ainda não se tem certeza é a adesão dos supermercados catarinenses. Não há como  o programa representar alguma vantagem ao torcedor se entre Giassi, Angeloni, BIG e Bistek, além de outros menos cotados aqui em Joinville, alguns deles não aderirem ao programa. Como exemplo de desconto, posso citar o abatimento do preço de 20 centavos em cada lata de Brahma (em cada caixa, uma lata e meia saem de graça). A lista de produtos é extensa - de bebidas a produtos de limpeza. 
Segundo tuítes dos jornalistas presentes à apresentação da parceria (Gabriel Fronzi, Juca Miguel), em 40 dias as redes de supermercados em Joinville já estarão aptas a fornecerem os descontos (mas vamos esperar pra ver). Só assim o novo programa será um atrativo para que novos sócios adiram e passem a pagar mensalidade ao Tricolor, causando incremento de arrecadação para o JEC.
Também se fala que a AMBEV vai investir no CT. Não se sabe exatamente como nem no que, mas esperemos que mais alguma graninha venha para o JEC
No site futebolmelhor.com.br, já aparecemos no "torcedômetro" do site do programa, na décima colocação (é claro que há clubes gigantes - e outros nem tanto - que ainda não aderiram e nos farão ir mais abaixo no ranking), com 7185 sócios-torcedores aptos a aproveitarem as, por enquanto, vantagens fictícias do programa. 
Esperemos esses 40 dias para a adesão das redes de supermercados. Ao que parece, Big, Giassi, Bistek e a rede Todo Dia estão negociando e podem ser os primeiros a trazer os benefícios para a torcida joinvilense.
Desce uma Brahma (com desconto) e - hic - AVANTE, JEC!