NASCEU CAMPEÃO

Tu és a glória dos teus fundadores

29 de jun. de 2012

ESTAMOS NUMA BOA?

Espetacular série de Rod Serling, que no Brasil se chamou
"Além da Imaginação".
Ontem, às 19h03, entramos em uma viagem para The Twilight Zone, e rumamos para a cidade do ET de Varginha (pois ao contrário do que eu disse outro dia, o jogo não será em Ituiutaba, a sede do BOA, mas sim em paragem do extra-terrestre. Parece filme de ficção, e torcemos para que não seja de terror.
O jogo a que assisti do BOA (contra o Vitória) foi bastante interessante, um time veloz, bons jogadores, malgrado tenham perdido para o Vitória, com grande auxílio (frangaço) do já demitido arqueiro Maxlei (o gladiador Mínimus Meridius), que tanto já nos atormentou por aqui.
Vendo os relacionados, estão ausentes Aldair (contundido) e Ramon (sem ritmo), e há a surpresa de Tarcísio, que pode até ser titular da lateral-esquerda (estamos vendo o fracasso de mais uma das contratações "nível Série B"?).
Não estou esperando nada de muito novo na escalação de LC, e tudo indica que jogaremos novamente com um ataque tíbio, ou com Alex, ou ainda, mais recuados, com Tiago Real como (falso) atacante. E mais uma vez, a estratégia será a de defender, defender, e se conseguirmos um golzinho lá na frente, tentar aguentar o tranco e trazer o resultado. Não dá pra ficar nada menos que muito apreensivo. 
Ainda mais que dizem - o próprio técnico, a propósito - que o treino de ontem foi uma merda. Esperemos que o bordão "treino é treino, jogo é jogo" se mostre mais verdadeiro do que nunca.


Sempre digo que o JEC tem de pensar no resultado imediato, mas sempre com olhos nos resultados do futuro (estes mais fora do que dentro do campo). Para não ir longe demais, cito, por exemplo, o próximo jogo em casa, contra o  Barueri. 
Ou, mais adiante, para os sócios que queremos ter. A ilustração que o Thales me mandou outro dia, modificando (a maior) a nossa meta de sócios, demonstra que precisamos querer sempre mais. 
Para não retrocedermos, vencer é importante, ficar na Série B, indispensável. Ter a torcida - ou mais torcida - ao nosso lado,  um imperativo categórico. 
Torcedor é muito volúvel, e mais uma derrota lá em Varginha tornará nossa recente excursão (Paraná e BOA) um fracasso, e certamente afastará algum torcedor do jogo, fará aquele que está pensando em ser sócio relutar mais um pouco, enfim, a falta de resultados, somada à falta de ambição, são coisas perigosas para o Clube. Outro dia fui alertado pelo meu amigo Guy sobre a pesquisa realizada no país todo e que chegou à conclusão de que em Santa Catarina apenas 19,6% dos torcedores são fãs EXCLUSIVOS de times catarinenses. Consideremos esses 19% o núcleo duro da torcida.
O resto, a torcida "modinha", o cara que assiste o Chelsea na TV e acha que aquilo é o futebol, mas nunca colocou a bunda na arquibancada do Ernestão ou da Arena (ou ainda aquele que só vai na boa); que não sabe o que é a festa com um completo desconhecido ao seu lado no momento de um gol do JEC; que não conhece o desespero de alguém que verdadeiramente torce (e sofre) para um time que está à sua frente, e não a 11 mil quilômetros e uma tela de LCD - também vale uma Colorado 14 polegadas, preto e branco - não conhece realmente o futebol. 
Mas, quem sabe, pode vir a saber. Mas, para que isto aconteça, é preciso que o JEC ao menos continue na B, e que cresça, para que mantenha os seus, e conquiste novos aficcionados. 


Eu sempre digo que essa merda de TV a cabo faz o cabra pensar que assistindo um programa qualquer, e mais especificamente, um jogo qualquer da Europa, descobriu a verdade. Ledo engano. A verdade, meu filho, está na Arena, no time ruim, no time bom, mas desde que ele seja o SEU TIME, e não o time do Messi. E para que o JEC seja o "SEU TIME", não podemos andar pra trás.
Como diriam os falecidos Titãs (essa banda que está aí, pra mim, é outra): a televisão tá deixando nego burro demais, especialmente em matéria de futebol. 


Por isso é que concluo que para o JEC, cada jogo é uma decisão. Não no sentido dos 90 minutos decidirem alguma coisa, mas com a conotação de que a cada jogo, a cada bom resultado, podemos estar conquistando um novo torcedor ou evitando algum dissabor que afaste um dos nossos das hostes tricolores (não me digam que isso não existe, pois quem não lembra da chuva de carteirinhas depois de JEC x América-AM?). Por isso o receio com decisões administrativas que parecem ao menos questionáveis - quando não erradas desde o princípio.
Na terra do ET, mais uma decisão portanto. Precisamos ponto (de preferência pontos) para não começar o desânimo e não termos de escutar do LC que a meta agora é o G16. AVANTE, JEC!


PS: o blogger tá com um probleminha, quando anexo uma imagem o fundo fica branco, impossibilitando a leitura. Por isso é que tenho posto esse fundo vinho, que fica estranho, mas ao menos possibilita a leitura. Ab, ST.

25 de jun. de 2012

PARANÁ 2 X 0 JEC. DERROTA PROTOCOLAR E CONFORMISTA.

A Série B será uma procissão modorrenta
                 esperando milagres?
Há o lugar-comum que dois a zero é um placar perigoso. Apolinho (Washington Rodrigues) dizia, há muitos anos na Rádio Tupi-RJ que sim, realmente é perigoso, mas pra quem tá perdendo por dois a zero. Logo, nos ferramos em Curitiba. 
Perigosa mesmo foi nossa atitude nessa derrota enfadonha na última sexta-feira. Não fizemos merda nenhuma, e perdemos sem praticamente ameaçar o time paranista. 
E nosso time parece ter involuído - e se não involuiu, continua numa mesmice que faz pensar. E queremos algo mais, não queremos apenas "ficar penando aqui na Terra", como cantava Zelberto Zel.
A dispensa do João Henrique (agora somada às de Rangel e Mateus), a chegada de três jogadores desconhecidos do Coritiba - que podem render bons frutos, embora a lógica indique o contrário - parecem fazer parte de um plano diabólico para enfraquecer nosso time (e talvez abrir porta, logo ali adiante, para contratações mirabolantes). Um "grilo falante" - ou uma voz consciente de dentro do clube - deu mais uma cutucada (ui!), ao declarar que fizemos "um sacrifício enorme para ter um time e aos poucos estamos desmontando o que tínhamos". 
Para mim, neste ano, nossa melhor atuação foi no três a zero contra o Avaí, em fevereiro, em que foram meias Tiago Real e João Henrique. Rangel também esteve naquele jogo. Foram embora para a chegada de quem mesmo?
Essas movimentações das últimas duas semanas, para mim, foram as primeiras medidas concretas da "gestão" Nereu Martinelli, que me parece já assumiu de fato o Clube - ficando Márcio Vogelsanger, por opção própria, penso,  com a missão de terminar a obra do CT, que este imagina será o seu legado (ao lado dos acessos) - e me parecem equivocadas. Oxalá seja eu o errado. 


Mas é que há contradições que assustam: "precisamos de um atacante de velocidade", diz LC; mas Aldair continua nas sombras do vestiário, nem pro banco vai. Alex que não é rápido e cai pro meio, continua no time. E o tal Angolano, que seria o atacante "the flash", não chegou. 
"Vamos qualificar o elenco, com poucas contratações feitas para resolver", diz Nereu; mas faz o contrário e traz três ilustres desconhecidos. Além dos que já estão aí Ângelo, Araruama, e Bruno (esses dois últimos nem no site do JEC estão): o que fazem, eis que nunca se ouve falar deles? Marcinho ainda não rende. Enfim, de todas as contratações, Só o Leandro Carvalho parece acertada até o momento. É muito erro, pouco acerto.


Já se passaram as cinco ou seis rodadas que LC pediu. Só fizemos 7 gols no campeonato, e apenas três times marcaram menos do que o JEC, duas delas na zona do rebaixamento. Estamos defensivistas, não há dúvida. Só há quatro defesas melhores que a nossa, o que é um bom ponto - reconheço. 
Mas o que me parece é que tomar poucos gols (ainda que não os façamos, é forma bastante cômoda de tentar segurar o emprego, ainda que o time não vá a lugar nenhum - mais uma procissão).
Dado o tempo pedido pelo técnico - e já transcorrido, pergunta-se: o time está melhor do que no início? As três vitórias consecutivas foram ilusórias? LC deu padrão ao time?
Pode ser, e me parece que será assim, ficaremos o campeonato todo nesse ramerrame, sem sustos, mas sem aspirações. Numa semana falam em G4, na outra que a meta é ficar no G8 (eu odeio essa terminologia simplificadora das coisas, todo mundo fala a mesma merda, G4 é o objetivo, depois G8, e vamos acabar dizendo que "o negócio é ficar no G 16 pra não cair", e com essas mistificações nos furtamos de análises um pouco mais cuidadosas), mas não se discutem erros e acertos fundamentais. 
Que não seja esse o naipe dos reforços!


Chega de reclamar. Vamos a Ituiutaba, enfrentar o BOA, que vem de uma vitória de 4 a 1 contra o Barueri, e num jogo que vi pela televisão me pareceu um time bastante rápido. Jogo difícil e me parece que o BOA vem em melhores condições do que nós (duas vitórias seguidas). É hora de arrancar força e inspiração para contrariar a lógica. 
Porque eu não quero mais tarde lamentar. Em vez desses três jogadores do Coxa, prometeu-se viria Geraldo, o ANGOLANO. Não veio. Espero que não tenhamos que ficar com o outro angolano, o da Zorra Total. AVANTE, JEC!

20 de jun. de 2012

NOVAS NOTÍCIAS VELHAS E QUINZE "MILHA".

Eis que Bruno Rangel e Mateus foram dispensados. E até o fim do dia o presente post pode ficar velhíssimo, porque ainda se especula (nas rádios, eis que do Clube nada sai oficialmente mas, em compensação, o que "vaza" de notícia não tá no gibi) que Araruama (quem?), Ângelo, Jocinei e João Henrique podem receber o bilhete azul. A propósito, qual a origem dessa expressão, hein?
Não cabe todo mundo! Mas sempre é
hora de uma cagada. 


Não há nada de muito surpreendente na demissão de Mateus, que não vinha sendo utlilizado há um bom tempo, embora até hoje não eu não tenha uma explicação para o seu sumiço repentino, primeiro do time titular, depois do reserva, depois, do CT; agora, do próprio JEC.
Rangel, pelo contrário, de titular absoluto (embora eu discordasse de sua escalação, não pelo nome, mas pela idéia de que é necessário um atacante de área e um de velocidade) no Campeonato Catarinense e na estréia da própria Série B, passou ao completo olvido, em menos de um mês. Fez nove gols no Catarinense e, assim, de repente, não serve mais! Cabuloso, para dizer o mínimo.
Estamos todos (nos blogs, tuíter, etc, etc) repetindo o óbvio - JC, RESERVA da Chapecoense, veio pra cá, tem oportunidade de entrar em todos os jogos, e nunca faz porra nenhuma. 
Rangel (e olha que eu não morro de amores por ele, acho "grosso") 9 gols no Catarinense, titular até cinco jogos atrás, importante na Série C, é dispensado; Aldair, jovem patrimônio do clube, que tem um histórico de entrar bem nos jogos (não faz tanta coisa quando joga desde o início), mais veloz que JC, tá escanteado, e pedindo pra ir embora (eu faria o mesmo).
E se o Lima se contundir - como ocorreu na série C? Precisaremos contratar outro latagão para substituí-lo? Ou vamos jogar sem atacante de referência?
Enfim, as "coisas aconteciam, com alguma (ou nenhuma) explicação". 
Se mandarem embora Araruama e Ângelo darão prova concreta de que as contratações para a Série B foram mal feitas, e só por isso acho que eles permanecerão. Vão ficar para não se reconhecer eventuais erros. 
Um dos homens do JEC - que tá lá dentro - falando sobre algo hipotético - ou seja, não menciona especificamente o que está acontecendo no JEC - postou no twitter: "Tô muito chateado em como as coisas estão andando, estou vendo que em breve voltaremos a sofrer e lastimar, as velhas condutas voltaram". Tenho a impressão que ele se refere às recentes decisões tomadas no Clube. 
Um elenco unido, sem farristas, jogadores de nível razoável pra bom e querendo jogar bola, além de identificados com o JEC. Esse quadro, construído com dificuldades, foi talvez a maior razão (acho que a segunda, depois da torcida) pela nossa melhora nos últimos tempos. Destruí-lo é fácil. Que não arrisquemos desfazer o quê tem dado certo. Quem tiver saudade dos tempos de zona e souber ler nas entrelinhas - e tem muita coisa ali - do post do França no MEUJOINVILLE.NET (aqui), vai entender do que estou falando.
Se cinco forem embora, só dois ou três, "de qualidade" segundo Nereu, vão chegar. Agora resta saber se não serão de qualidade DUVIDOSA. Só nos resta ter fé. 


RDP - QUINZE MILHA:
Fala-se em 15 mil por mês pra estampar uma marca de uma rede de combustíveis em nossa camisa. Não sei se está correto o valor aventado - mais uma vez tratamos de especulações - ou informações de pé-de-ouvido - da imprensa; se for o que se diz é pouco, mas ainda pouco, é nosso. 
É foda reconhecer, mas todo dia ouvimos que nosso orçamento é modesto, se comparado a outros dos competidores da Série B, e assim, qualquer merreca soma no final do mês. Então, aproveitemos mais "quinze conto". 
Mas faço o contraponto: por ser pouco o "tutu" oferecido, voltamos ao ululante: 15 merréis é o equivalente a uns (grosso modo) 400 sócios, que parece ter sido o incremento de associados nesse primeiro mês de série B. Se continuarmos bem, ainda teremos novas adesões. Por isso a importância do associado, de que tanto temos falado, mas que o clube busca muito timidamente. 
A propósito - mais uma vez por interpretação divinatória de oráculos da imprensa, eis que não há fatos que demonstrem a conclusão - o gerente de marketing Alisson Tovar não continuaria no JEC na gestão a ser iniciada em breve. Como diria Januário de Oliveira: sinistro - o cara foi contratado há dois meses!


Vou concluindo: o título do disco do nosso novo patrocinador, a distribuidora de combustíveis RDP, é sugestivo: temos medo de anarquia. Tem-se medo também de Ditadura. Uma democracia saudável é o desejável. Teremos? AVANTE, JEC!

17 de jun. de 2012

JEC 1X1 CEARÁ: EMPATE A LAMENTAR, EMBORA NORMAL.

Empata (ou empate é) foda!
11 derrotas; 13 derrotas; 13 derrotas; 15 derrotas. Eis o número de derrotas de times que, pasmem, ascenderam da Segundona à Série A em 2011, 2010, 2009 e 2008, no quarto lugar. 
Desde que se vença bastante, várias derrotas são perfeitamente assimiláveis, e fazem parte de um campeonato tão equilibrado. E até agora, em seis jogos, perdemos apenas um, ou seja, nessa média, perderíamos 6 ou 7 partidas.
Não podemos achar que venceremos sempre, e os times que estão agora melhores do que nós, é igualmente certo que oscilarão durante o campeonato. O importante é que mantenhamos certa regularidade. Se mantivermos o presente retrospecto - a cada 6 jogos, 3 vitórias, chegaríamos a 19 vitórias no final do certame, com enormes chances de acesso.  Já empatamos duas. Com uns dez empates, subiríamos. 
Mas, agora, virão dois jogos em seguida fora de casa (barbas de molho, portanto).


Nessa linha de raciocínio, vou ao jogo de ontem: penso que é dentro dessa perspectiva de equilíbrio que devemos encarar o empate contra o Ceará
Foi por um lado lamentável, pois poderíamos ter vencido, principalmente em razão do bom primeiro tempo; mas bastante compreensível, pois encaramos um adversário forte, que jogou um belo segundo tempo marcando mais em cima, e que também foi beneficiado - e nós, como de costume, prejudicados - por um pênalti inexistente aos 4' (embora tenha havido uma penalidade não marcada no final do jogo, mas é de se ver que as situações são muito diversas, o empate cedo favoreceu o jogo do Ceará).
Fernando Henrique, um presepeiro de marca maior, é, noves-fora a presepada, um ótimo goleiro - nível de Série A, e fez algumas defesas, a principal no segundo tempo em cabeçada do Lima, que evitou gol certo, e no frigir dos ovos, com sua atuação impediu nossa vitória. 
Empate normal, concluo eu. 


Leandro Campos finalmente botou o time que todos esperávamos em campo, e dessa vez, não levamos 30 minutos para entrar no jogo por conta de alguma invenção do LC. Pelo contrário, aos 30' já vencíamos (o gol foi aos vinte minutos), e já tínhamos criado outras chances, principalmente com Lima, com Romano, e mais uma com Tiago Real
Mas continuo com desconfianças. Romano vai ter de melhorar; Marcinho vai ter de melhorar. Glaydson errou muitos passes fáceis na meiúca. Linno e PP fizeram boa peleja, mas Ivan (que acho um grande goleiro) precisa parar de querer aparecer, ontem esteve muito perto de dar mais uma entregada como a que fez na frente do Clodoaldo, no Catarinense. Joga sério, caralho!


Jean Carlos, abre o olho! O outro JC teve um fim trágico!
LC ainda faz opções muito discutíveis, a maior delas o improdutivo Jean Carlos, de quem se fala muito por aí (e nada que o abone), até sobre razões estranhas para sua escalação. Aldair mais uma vez relegado ao ostracismo - de forma inexplicável (ou alguém consegue me explicar em que mundo paralelo JC - crucifiquem-no - joga mais que o Aldair?). Mais cedo (provável) ou mais tarde, o col-pola vai reclamar!
Os dez dias de folga serviram apenas para o "professor" fazer o que toda a torcida já sabia, antes mesmo desse prazo, que era o correto. Convenhamos, é pouco.


Enfim, os planos do cinqüenta-cem (LC), de fazer 12 pontos em oito rodadas, ainda estão de pé, mas doravante mais difíceis, porque agora teremos Paraná e BOA fora de casa (ambos com oito pontos, ou seja, nem tão piores assim que o JEC). Três pontos já seria bastante bom. Dois, aceitável. Menos que isso, preocupante! AVANTE, JEC!

14 de jun. de 2012

JEC x CEARÁ: TÁTICA GENIVAL LACERDA NELES!

Vamos usar a tática Genival Lacerda: "mate o véio".
Fernando Henrique, Apodi, Daniel Marques, Luizão, Eusébio; Robston, Éverton, Jardel e Rogerinho; Romário e Mota. Esse foi o time do Vozão, com três volantes, treinado pelo PC Gusmão, que venceu o ABC por 4 a 2, no Presidente Vargas, no último sábado. Um blogueiro do ABC (ver aqui) disse que o seu time foi horroroso contra o Ceará, o técnico inventou, e com isso facilitou muito a vida do nosso próximo adversário.
No Vovô, um ou dois jogadores mais conhecidos, e no mais, um técnico com alguma grife. Não há o que meta medo, não há um jogador capaz de desequilibrar - Apodi é muito bom ofensivamente, mas deixa espaços - e me parece que temos de ter as preocupações habituais como as que teríamos contra qualquer adversário, sem menosprezá-los, mas sem "cagaços" defensivistas. É um time que tem nome e tradição, malgrado sua tradição seja bastante circunscrita às disputas do Campeonato Cearense (que venceu 41 vezes - contra 39 conquistas do Fortaleza). Fora de seus domínios, não costuma ser um papão de títulos. Estamos bem, é hora de confiar no taco (ui!).


Na última semana, tivemos uma tranquilidade para trabalhar que há muito não havia por aqui, e esperamos todos, tenha dado tempo para LC conhecer mais de perto jogadores que não tem sido utilizados, e que tenha aprendido a utilizar melhor os que já conhece. A escalação mais óbvia para torcida parece ser a escalação correta. Alex no ataque, e Ricardinho e mais um (Tiago Real ou Marcinho, tudo apontando para o Tiago) na meia. 
A dúvida que persiste, portanto, é entre Linno e Jussani, um tendo a vantagem de já ter jogado várias vezes com PP, outro com a juventude a seu lado - parece que vai prevalecer o entrosamento. 


É sábado, às 16h20!
Até o último domingo, fizemos trabalhos de fortalecimento muscular e condicionamento físico, para melhorar o que já vinha dando certo (nossas três vitórias consecutivas foram construídas com gols na segunda etapa), e esta semana vem sendo de "polimento" técnico e tático. Nosso time não tem nenhuma razão para não chegar pronto ao duelo de sábado, às 16h20, em que não serão admissíveis menos de 12 ou 13 mil no Estádio Municipal. O JEC PRECISA DE VOCÊ, TORCEDOR (e da sua graninha também).


Por que essa almejada vitória no próximo sábado será tão importante? Além do aspecto óbvio de somar na tabela, seria bastante tranquilizador chegar aos 13 pontos para então fazer dois jogos fora sem uma grande pressão, contra BOA e Paraná, ambos com 8 pontos em seis jogos. Dois ou três pontinhos fora de casa, nessa situação, seriam já de bom tamanho. Então, sábado à tarde, é "mate o véio!". AVANTE, JEC. 

11 de jun. de 2012

ONDE ESTÁ WALLY(SON TOVAR)? O MARKETING DO JEC!

Depois do feriado (em que quase ninguém lê o blog mesmo), é tempo de voltar a escrever. 
É chegada a hora de tentar fazer um pequeno balanço do - é verdade, recente - trabalho de Allison Tovar à frente da gerência de marketing do Tricolor. 
Alisson tem de mostrar a cara, e imagino que 
precise de grana para isso.
Não se vê muita coisa, ainda.


Já se sabe, e é até chato ficar repetindo, que o GRANDE PATROCINADOR DO JEC É A TORCIDA, ou para ser mais exato, os sócios.  Hoje anda se falando em 8.200 sócios, que rendem ao Clube 340 ou 350 mil reais por mês. 


E digo mais: como escrevi outra vez, a torcida pagante de ingresso varia muito - portanto é receita com a qual não se pode contar de antemão - e nesses três primeiros jogos em casa, não conseguimos arrecadar, somando tudo, cem mil reais líquidos (o jogo contra o ASA, por exemplo, deu prejuízo, olhando o borderô sem fazer muitos cálculos, de 11 mil reais). Depender desse público variável não dá, e isso que estamos bem pra cacete na tabela.  
Então, o caminho mais lógico, é arrecadar novos sócios, mas é necessária uma CAMPANHA CONSISTENTE para isso. Não dá para esperar apenas a lei da gravidade - ou seja, apenas apanhar os sócios que espontaneamente vêm ao clube - para aumentar o número de torcedores fieis e, via de conseqüência, as receitas. E se for verdade, como se diz, que Alisson participou do aumento do número de associados do time cujo placar de sócios está na imagem aí abaixo, estamos desperdiçando know-how da matéria, por inércia.


Abro parênteses para o que vi de melhora:
Parece-me claro que o site já melhorou. Muito mais informações, e estas mais detalhadas; a possibilidade de filiação/associação pelo próprio sítio eletrônico (ótima novidade); lembretes sobre apostas na TIMEMANIA; o clube também está mais atuante no twitter. Mas como disse, isso é pouco, pois quem vê o site, segue o clube no twitter, etc.,  já é um convertido, não precisa de incentivo para ir ao campo ou torcer para o JEC. Precisamos de canais de comunicação e aproximação com quem não tem uma relação (ainda) tão próxima com o clube.
Mesmo nisso que estamos bem, ainda dá pra melhorar. Olhem o site de nosso adversário de Série B, e verão coisas simples no banner do blog: links para facebook, twitter, orkut, youtube, e, mais importante, ao menos para mim, o "PLACAR DOS SÓCIOS". Transparência para a torcida ver que o quadro associativo cresce, que o time está querendo ir adiante. 
Mas o fato é que apenas essas mudanças "internéticas" foi o que vi acontecer até agora. Não duvido que faltem recursos para Alisson incrementar o marketing, até aposto que o Clube ainda não dê muita importância a isso. 
Vamos pensar o seguinte: ao ler o borderô de qualquer jogo, vê-se 5% da receita bruta vai para a Federação, 5% para o INSS, 1% para a Associação dos Cronistas Esportivos (???).  Não dá destinar uma pequena parcela - fixa -  da renda para o marketing ter verba, investir em TI, divulgar os jogos, espalhar outdoors, imprimir alguns folhetos para distribuição aos não-sócios na Arena em jogos maiores, entre várias outras medidas simples e possivelmente efetivas?
Quinhentos novos sócios representariam, grosso modo, 20 mil a mais por mês em nossos cofres. Será que um investimento de marketing de 20 ou 40 mil não se pagaria rapidamente? 
Esses dez dias em que estivemos parados, dentro da zona de acesso ou ali, na beirada, não poderiam ter sido utilizados para uma maciça campanha de associação, ainda mais às vésperas de um jogo contra um time de expressão, como é o Ceará (e já foram o Atlético-PR e o Guarani, sem que nada fizéssemos)?


A meta dos 10 mil sócios foi estabelecida em out.2009 (dois anos e meio, portanto), e até agora não alcançamos esse objetivo. Ou houve erro de planejamento, ou erro de execução do planejado (ou almejado). Fico com a última alternativa.


Não tô aqui cornetando o Tovar, mas querendo saber se sua contratação terá efeitos concretos. O MV, que está deixando o Clube - e ele terá, no momento devido, a homenagem merecida, pois olhando em retrospectiva seus quatro anos à frente do JEC foram bastante vitoriosos - apresentará como último ato a obra do CT pronta; poderia ainda ter mais esse gesto de comando e visão e tentar, nesses 30 ou 60 dias que lhe restam, com uma campanhazinha bem feita, deixar o clube com os 10 mil associados que se imaginou há quase três anos. Esse seria outro feito para a história. 


Falar de futebol mesmo, só mais adiante. O Ceará venceu a primeira (4 a 2 contra o CRB), e virá a Joinville mais empolgado do que se esperava. Nosso time afinou a preparação física durante a semana passada, e agora tem de azeitar o time para o confronto com o Ceará. 
Teremos a volta de Ricardinho, a escalação de um segundo atacante (ao que tudo indica), e a resposta à dúvida sobre o substituto de Maurício (Linno ou Jussani). LC tem cinco dias para o ajuste fino. Uma vitória no sábado (e com pelo menos 13 ou 14 mil na Arena, porque parece que não vai chover) nos levará a incríveis 13 pontos em 6 jogos. Basta comparar com nossa última campanha na Série B, em 2004, quando em 23 jogos fizemos apenas 18 pontos, para ver quanto evoluímos nesses últimos anos.


AVANTE, JEC. MAS QUEM NÃO SE COMUNICA, SE "TRUMBICA" (que o trabalho de Alisson dê frutos). 

6 de jun. de 2012

JEC 1X0 ASA. POR ISSO EU SEMPRE SOU...

TERCEIRO, OBA, OBA!
Mas ontem foi mais na sorte do que na competência. O ASA veio aqui para empatar, e por muito pouco não conseguiu o seu intento. Até jogou para tanto.
Leandro Campos tem um milhão de qualidades, mas tem alguns  defeitos. Ontem, inventou e escalou mal o time.


Primeiro, um aviso: me recuso terminantemente em falar em "asa negra", "asa branca", "quebrou a asa", ou outras figuras de linguagem que aposto você lerá em quinta-colunistas que grassam por aí. Feito o parêntese, volto ao texto.


Quem entendeu a montagem do time, em casa, com um só atacante, e com Carlos Alberto na meia? Eu não entendi e ouso dizer, nem o time entendeu, tanto é que aos 30 min, LC se ligou da cagada que fez, tirou Charles Albert e colocou Alex no jogo, fazendo o feijão com arroz, melhorando o time a olhos vistos. Reconheço que Ricardinho fez falta para ajudar o treinador, mas não dá pra entender CA na meia e Marcinho - até porque ainda fora de forma - de quinto meia-cancha e ao mesmo tempo falso ponta-esquerda), tendo que atacar e voltar pra marcar, o Lima isolado, e nós tocando bola de um lado pro outro. Marcinho teria de jogar num espaço mais reduzido, ditando o ritmo do jogo, e não correndo atrás da bola, até pela falta de preparo.
O jogo tem 90 minutos, meu caro!
E, por opção do técnico, mais uma vez, como já tínhamos feito em Floripa, jogamos fora 30 minutos do jogo, restando apenas 60 minutos para buscar o resultado numa partida que, de ordinário, dura noventa.


Cheguei em casa e revi o jogo (na verdade o segundo tempo) no PFC, e vários lances em que achei que falhamos, em que o JEC errou, na verdade, eu por estar longe lá nas arquibancadas, é que não vi corretamente o que houve. 
Num lance aos 18 do segundo tempo, em que no campo achei que o Lima perdera o gol feito, na TV deu pra ver que ele fez tudo certo, e o goleiro fez boa defesa. Não fez o gol porque era impossível. 
O pênalti que da arquibancada reclamamos sobre o Eduardo, na TV, pra mim ficou claro que a falta foi fora da área. Enfim, no campo, embora se sinta a emoção do jogo, por causa da distância - esses lances foram do outro lado do campo - muita coisa não se consegue ver. Até a expulsão deles, por volta dos 25 do segundo tempo, foi, para mim, excesso de rigor do árbitro a nosso favor. 
O nosso gol - anotado milagrosamente por Tiago "Charles Guerreiro - um gol a cada duzentos jogos" Real (tomar que desencante de vez) - foi metade gol de mão (ainda que sem querer) do Alex. Reclamar da arbitragem hoje seria uma absoluta injustiça. Tá beleza, depois de tanto tempo sendo prejudicados, alguma vantagem também é bem-vinda. Tomara que isso já seja resultado de alguma pressão do Clube sobre quem escala os assopradores de apito.
Concluindo sobre o jogo: como disse um amigo, o time do ASA não tem nada de bobo, incomodará muita gente, marca bem, vai roubar muitos pontos. Hoje conquistamos uma vitória importantíssima, com futebol mediano. Mas eu não quero muito mais do que isso. Se continuarmos jogando mais ou menos, mas vencendo, tá tudo beleza. Mas vamos evitar erros bobos, como o da escalação inicial de hoje.


Enfim, vencemos. E é muito bom, até para satisfação pessoal, pois é fato  que eu não me conformaria se perdêssemos pontos para um time alagoano. Seria muito castigo, quase um karma. Alagoano já basta um. 


E tudo posto, o saldo é muito positivo. Vitória que nos coloca provisoriamente em TERCEIRO na tabela, e nos dá uma tranquilidade absurda para trabalhar até o próximo jogo, daqui a dez dias. Ou seja, finalmente Leandro Campos terá tempo para ajustar (ainda mais) o time, testar todo mundo, e oxalá, evitar erros como o cometido na escalação inicial de hoje
Depois desses dez dias, erros bobos não serão mais relevados. 


Providências óbvias: botar Marcinho em forma, porque está claramente abaixo do que pode render; testar opções para o ataque, que incluam Aldair como opção ofensiva para a segunda etapa; acertar a escalação para que joguemos o tempo todo, e não apenas 60 minutos; pensar numa escalação, ao menos em casa, sempre com dois atacantes desde o início, para que Lima não fique maluco e daqui a dois jogos comece a chamar pelo Wilson, tal qual um náufrago desesperado; recuperar fisicamente os contundidos; tentar recuperar o Gilton, porque ele tem um potencial ofensivo muito bom, mas alguém tem de conscientizá-lo que o futebol profissional não é uma brincadeira, e que se ele levá-lo a sério, tem capacidade para reassumir a lateral, ou pelo menos forçar Romano a subir o seu nível (esse ainda precisa melhorar).




Eis Lima e seu imaginário parceiro de ataque.
O próximo jogo: o Ceará, daqui a dez dias, virá a Joinville com um, ou no máximo, quatro pontos (antes de vir aqui enfrentará o ABC em casa). Virá no desespero total, precisando de pontos. Um pouquinho de inteligência - e acertos nesses dez dias tranqüilos - nos dará a total possibilidade de explorar a agonia cearense, e nos levar a 13 pontos em 6 rodadas, dando uma puta tranquilidade para encararmos dois jogos fora de casa, contra Paraná e BOA, com toda a fleugma necessária para buscarmos dois ou três pontinhos on the road, e seguirmos nessa toada vitoriosa. 
Nesses dez dias sem bola rolando, vou falar de coisas que tenho relegado a um segundo plano, mas que agora é chegada a hora de falar. E começarei pelo prometido post "Onde esta "Wally(son) Tovar?". Acho que tá na hora. AVANTE (E EM TERCEIRO LUGAR), JEC!

Ficha técnica: JEC 1 x 0 ASA, Arena, 05.06.2012, público de 7.437.
JEC: Ivan; Eduardo, Pedro Paulo, Maurício e Romano; Leandro Carvalho, Glaydson, Carlos Alberto (Alex), Tiago Real e Marcinho (Jocinei); Lima (Jean Carlos). T: Leandro Campos.
ASA: Gilson; Gabriel, Fabiano, Gaúcho e Chiquinho Baiano; Jorginho, Audálio, Cal, Danilo Cruz (Elvis) e Valdívia (Roberto Jacaré); Lúcio Maranhão (Alexssandro). T: Heriberto da Cunha.
Gols: Tiago Real, aos 29’ do 2º T.

4 de jun. de 2012

VITÓRIA NA ILHA, DE OLHO NO ASA!

Não sabe a regra ou quis dar uma "ajudinha"?
Um começo bastante cauteloso, com o esquema que acabou garantindo o empate em Natal, mas que se mostrou insuficiente para vencer por lá, e que parecia fadado ao fracasso na Capital (au, au, au..., vocês sabem!).
É certo que fracassávamos com a "preciosa" ajuda de Nadine Bastos - tem uns nego que ficam elogiando a menina, que ela é bonita, e sei lá o quê - o que me importa é se ela é boa bandeirinha, e hoje demonstrou pra mim que não - e ainda por cima dizem que é namorada do cara que cuida da arbitragem da FCF. Aí é foda. Seria o terceiro jogo, em quatro rodadas, em que seríamos prejudicados no apito, mas resolvemos jogar bola.Mas, sigamos.
Elogiei bastante Leandro no último post, e por isso posso dizer que ele tem de abrir o olho, e ver que Ramon - infelizmente - não é jogador de velocidade, não é jogador de puxar contra-ataque, ainda mais aos 40 anos, e não teve a mesma força para chegar no ataque, para auxiliar o único atacante de ofício escalado. Parece que ele sentiu uma fisgada na coxa, e então a contusão de nosso camisa dez (que hoje veste melhor a 16) deu a LC a chance que ele precisava para corrigir o erro na escalação ofensiva, eis que defensivamente nosso time vem se portando bem. Marcinho entrou e, se não foi o Zidane, começou a dar mais movimentação, caindo para os lados com vitalidade. O time melhorou. Igualmente me parece um erro jogar só com um atacante se não tivermos um meia veloz, porque o Lima não vai receber nunca uma bolinha, vai ficar trombando com os zagueiros.
Aos 46', numa jogada pela direita, a bola foi pra área, Lima a colocou para o meio, e no rebote, Glaydson deu uma baga que desviou no Carlos Alberto, e empatamos o jogo, zerando as coisas para o segundo tempo.
Na segunda etapa, quando fomos melhores, vencemos com um gol do Lima, aquele-que-segundo-alguns-não-faz-gols importantes ou em jogos importantes, que anotou após matar no peito e bater de carrapeta, escorando outro passe de Ricardinho (de escanteio). Três pontos na bagagem.


Tabu rima com "Avaí, vai tomá no...".
Deixo para o nosso amigo Edson Paraná concluir a rima. Onze anos sem vencer naquele criadouro de maruim lá em Carianos. Grandes merda (com a concordância errada e tudo mais). Não ganhávamos porque tínhamos nos apequenado. Bastaram dois ou três anos de alguma organização, para que já começassem a tremer quando encontram o JEC. Num estadual, há pouco tempo, o Avaí preferiu perder para a Chapecoense para não enfrentar o JEC na final. Agora, tomaram 3 a 0, venceram por um a zero com um gol de lateral (Gilton e Linno, hoje fora do time, falharam), e no confronto da Série B, aquele que mais nos valeu nesses últimos 11 anos, vencemos. 


O ASA.
Chegamos ao 5º lugar na tabela. Está ótimo, mas convém não exagerar na euforia. Amanhã, novamente, temos outro jogo, agora em casa. 
O ASA tem os mesmos 7 pontos que o Tricolor, o mesmo número de gols pró, e sofreu um gol a menos. Venceu fora o São Caetano e em casa o BOA; empatou em casa com o Barueri e perdeu do Ipatinga, em Minas. Não são resultados desprezíveis, e não dá pra achar que é jogo ganho.
A mesma seriedade dos jogos contra os considerados maiores é necessária naqueles jogos que alguém pode considerar mais fáceis, mas seria um engano cruel, perigoso, e a perda de pontos contra tais times é mais dolorosa. LC sabe disso e vai incutir tal idéia no elenco.
Não importa o clima: 10 mil na Arena!
Tenho até dúvida de que o jogo aconteça. Teremos chuvas torrenciais hoje e amanhã aqui em Joinville - olho pela janela e tá chovendo pra cacete. Estão falando em 100 mm de água sobre nossas cabeças. Amanhã pode chover um pouco menos. A peleja deve sair porque tem TV e o escambau.
Isso nos traz três conseqüências. Um: dificuldade, pois o jogo será truncado, e a bola parada que tem sido tão importante ofensivamente deverá ser de responsabilidade do Eduardo já que Ricardinho está fora; dois, vantagem teórica: o ASA, por ser do Nordeste, não deve estar tão acostumado a jogos com frio e chuva, e isso pode nos trazer alguma vantagem; três, responsabilidade: da TORCIDA, contra o frio, contra a chuva, e contra o ASA, temos de dar respaldo ao nosso time, com bela campanha, vindo de vitória na ilha, colocando pelo menos dez mil na Arena, ainda que chovam canivetes. AVANTE, JEC!

Ficha técnica: Avaí 1 x 2 Joinville, Ressacada, 02.06.2012
JEC: Ivan; Eduardo, Pedro Paulo, Maurício e Carlos Alberto (Romano); Leandro Carvalho, Glaydson, Ricardinho, Tiago Real (Alex) e Ramon (Marcinho); Lima. T: Leandro Campos.
Avaí: Diego; Patric (Nenê Bonilha), Cássio, Leandro Silva e Pirão (Aelson); Mika, Diogo Orlando, Cléber Santana e Diego Palhinha (Laércio); Felipe Alves e Nunes. T: Hemerson Maria. 
Gols: Glaydson, aos 45/1º tempo e Lima, aos 22/2º tempo.

1 de jun. de 2012

DECIFRA-ME OU TE DEVORO (UI!).

A esfinge só não tem bigode porque já arrancaram.
Leandro Campos trouxe um novo modo de encararmos o JEC. O "bigode" é uma esfinge. Treina uma coisa, faz outra - em verdade treina coisas bem distintas e confunde; faz um jogador titular, e na próxima partida sequer o relaciona entre os 18. O mistério está sempre presente. Está errado?
- Parece-me que não (neste momento). 
A primeira impressão é que ele terá, sempre, um modo de atuar em casa e outra fora, pelo menos até achar o time "ideal", ele escolherá os relacionados e os titulares segundo as necessidades do jogo. Isso não é ruim, em princípio. 
A segunda impressão é a de que ele estuda o adversário, e tenta montar um time de acordo com o que vai enfrentar - ao contrário de nosso ex-técnico, que parecia acreditar numa superioridade sobrenatural do JEC sobre os adversários, o que evidentemente era uma quimera. 
A terceira impressão é que com esse proceder, realmente ele confunde não só a nós, meros torcedores, mas a nossa imprensa, e por que não dizer, também o adversário. Só espero que os jogadores não fiquem confusos, que ele explique suas escolhas claramente, olho no olho, de homem pra homem (ui!). Jogador de bola é uma turma difícil, que tem de entender as opções do treinador sob pena de se sentirem iludidos ou menosprezados. Contraditoriamente, também tenho a impressão que essa conduta de indefinição absoluta deixa todos os jogadores envolvidos no dia-a-dia do time, sabendo que a qualquer momento podem ser chamados pelo "professor" - parece ter, por exemplo, reabilitado o Carlos Alberto.


Podemos discordar de suas idiossincrasias, mas me parece ser um trabalhador, embora com um pendor defensivo, ao menos quando em viagem. Se fosse mais ousado (embora o gol mal anulado do PP) fora de nossos domínios, não poderíamos ter vencido em Natal? Mas, de qualquer modo, a realidade indica que temos um técnico de verdade, e não um presepeiro como o último que esteve por aí.
Hoje, lá em Floripa, ao que parece (eis a dúvida que ele consegue incutir em todos) mais uma vez iremos num 4-5-1, talvez com Ramon e Real; talvez com Marcinho e mais alguém ali pela meia-cancha. Mas certeza só 40 minutos antes do jogo, como ele mesmo disse em sua entrevista, quando ele for obrigado a entregar a escalação aos oficiais da CBF. Mas já li por aí que Cleber Santana será marcado individualmente pelo Glaydson (aprendeu, seu burro?).

Manda ni mim, que eu tô a fim.
É fato que todas as convicções caem por terra com uma adversidade no placar, ou com uma goleada contra; doutra banda, é fato também que estamos há dois jogos sem sofrer gol, e que na Série B, como eu disse outro dia, não sofrer o primeiro gol em um jogo é meio caminho para um bom resultado (jogos pegados, viradas dificílimas). Assim, só nos resta acreditar e pensar que temos motivos para a crença. Se Marcinho for o meia que aparenta no DVD (ou no youtube, para os modernos), quando estiver em forma plena teremos um time que subirá bastante de produção. E o Bvaí, embora campeão estadual, não é mais time que o nosso - nós que perdemos uma posição na tabela na noite de ontem. Acredito num bom resultado, pra daí darmos uma boa subida na tabela com os próximos dois jogos na Arena (ASA e Ceará).


COPA DO BRASIL: segundo os entendidos, estamos dentro ano que vem. Passo a passo, avançamos. AVANTE, JEC!