Foi adiada a bosta do julgamento no STJD, pra sexta-feira que vem, em que vai se definir o futuro da série D e, por conseqüência, de JEC e América/AM. Eis a nota do site justiça desportiva:
"O julgamento foi adiado por unanimidade pela Quarta Comissão Disciplinar, porque a CBF não respondeu em tempo uma diligência do América/AM, e que interfere diretamente no processo. O advogado do Joinville, terceiro interessado no processo, tentou intervir e argumentou contra o adiamento, mas não teve sucesso e deixou o tribunal frustrado.
Defensor do clube amazonense, o advogado Osvaldo Sestário explicou ao site Justicadesportiva.com.br que o seu questionamento à CBF trata de uma dúvida pertinente. "Dois dias antes de começar a Série D, a presidenta Bruna Parente tirou uma cópia do BID e o nome do jogador constava. Porém, verificou-se mais tarde que havia a informação de contrato rescindido, ou seja, informações conflitantes. Isso demonstra que o BID tem suas falhas". É isso. Bom feriado a todos! MAIS UMA SEMANA NA MESMA, JEC!
NASCEU CAMPEÃO
Tu és a glória dos teus fundadores
29 de out. de 2010
CONTAGEM REGRESSIVA
Faltam duas horas para o início do julgamento.
As previsões são otimistas, porém nada é certo.
Como antecipei ontem, os argumentos e o resultado do julgamento do Madureira ficaram truncados. Hoje, no Terra, no Globoesporte, no Futebol Interior, todos eles mais ou menos disseram o que eu afirmara ontem, ou seja, só garantiram o resultado do primeiro julgamento - decadência - mas não souberam afirmar qual a decisão do recurso.
Enfim, não nos cabe mais nada senão esperar - e torcer como nunca pelos nossos dois "atacantes" que estão no Rio de Janeiro.
Pode-se acompanhar o julgamento ao vivo no site Justiça Desportiva - com notas taquigráficas de cada movimentação (p.ex., o advogado do Joinville disse isso, o relator votou assado, o outro auditor votou assim...), vendo passo a passo do julgamento; além disso, a rádio Cultura Jovem Pan promete plantão, e o Juca Miguel, no Giro da Bola, disse que também vai acompanhar ao vivo. Não sei se a Rádio Globo também acompanhará o julgamento, mas imagino que sim.
De qualquer forma, vem a calhar a personagem do Chico Anysio, o Calheiros, que tinha como bordões: "eu não sei de nada, eu não quero saber de nada" e, para dizer que os sonhos de sua mulher não tinham como ser bancados por uma família de classe baixa: "NÓS SOMOS CLASSE C, CLASSE C".
É isso mesmo: eu não sei de nada, mas acredito que "nós somos série C, série C". Volto depois do julgamento. AVANTE, JEC!
As previsões são otimistas, porém nada é certo.
Como antecipei ontem, os argumentos e o resultado do julgamento do Madureira ficaram truncados. Hoje, no Terra, no Globoesporte, no Futebol Interior, todos eles mais ou menos disseram o que eu afirmara ontem, ou seja, só garantiram o resultado do primeiro julgamento - decadência - mas não souberam afirmar qual a decisão do recurso.
Enfim, não nos cabe mais nada senão esperar - e torcer como nunca pelos nossos dois "atacantes" que estão no Rio de Janeiro.
Pode-se acompanhar o julgamento ao vivo no site Justiça Desportiva - com notas taquigráficas de cada movimentação (p.ex., o advogado do Joinville disse isso, o relator votou assado, o outro auditor votou assim...), vendo passo a passo do julgamento; além disso, a rádio Cultura Jovem Pan promete plantão, e o Juca Miguel, no Giro da Bola, disse que também vai acompanhar ao vivo. Não sei se a Rádio Globo também acompanhará o julgamento, mas imagino que sim.
De qualquer forma, vem a calhar a personagem do Chico Anysio, o Calheiros, que tinha como bordões: "eu não sei de nada, eu não quero saber de nada" e, para dizer que os sonhos de sua mulher não tinham como ser bancados por uma família de classe baixa: "NÓS SOMOS CLASSE C, CLASSE C".
É isso mesmo: eu não sei de nada, mas acredito que "nós somos série C, série C". Volto depois do julgamento. AVANTE, JEC!
28 de out. de 2010
NOTAS TAQUIGRÁFICAS DO JULGAMENTO DO MADUREIRA - ABSOLVIDO
O Madura foi absolvido, e não sei dizer se isso é bom ou ruim, porque as notas taquigráficas que seguem abaixo são muito truncadas, ou seja, mal explicadas. Fiquei com uma má impressão, especialmente porque parece que se passou por cima do BID (ver 14h36). A visualização é ruim, não dá pra ver porra nenhuma, mas vai assim mesmo. Para quem tiver interesse, tem de ler o inteiro teor das notas no site http://justicadesportiva.uol.com.br/gmsonline/index.asp?idtribunal=1
Parece que três auditores aceitaram a decadência - perda do direito pelo seu não exercício - e três rejeitaram, então o processo deveria ter parado por aí, e declarado o não provimento do recurso, absolvido, portanto, o Madureira, pois o empate deveria ter beneficiado o réu. Talvez o voto do presidente valha em caso de empate.
Bom, isto posto, prosseguiram na análise do mérito, e Francisco Mussnich - o relator - chegou à conclusão de que o jogador não estava irregular. Foi acompanhado por quatro outros conselheiros, com apenas um voto contrário. Madura absolvido porque o jogador estava regular, segundo entendimento do STJD.
Eu acho que as notas taquigráficas, além de muito sucintas, podem não representar exatamente o que houve, eu precisaria de esclarecimentos maiores para afirmar, peremptoriamente, que o caso nos ajuda ou prejudica.
Ao que entendo do voto do Aprobatto (14h48), o STJD deu mais importância a documentos constantes dos autos do que ao BID, o que me gera apreensão - ou seja, passaram por cima do BID. Vamos aguardar a palavra dos especialistas na matéria e, principalmente, o julgamento de sexta-feira. AVANTE, JEC!
Parece que três auditores aceitaram a decadência - perda do direito pelo seu não exercício - e três rejeitaram, então o processo deveria ter parado por aí, e declarado o não provimento do recurso, absolvido, portanto, o Madureira, pois o empate deveria ter beneficiado o réu. Talvez o voto do presidente valha em caso de empate.
Bom, isto posto, prosseguiram na análise do mérito, e Francisco Mussnich - o relator - chegou à conclusão de que o jogador não estava irregular. Foi acompanhado por quatro outros conselheiros, com apenas um voto contrário. Madura absolvido porque o jogador estava regular, segundo entendimento do STJD.
Eu acho que as notas taquigráficas, além de muito sucintas, podem não representar exatamente o que houve, eu precisaria de esclarecimentos maiores para afirmar, peremptoriamente, que o caso nos ajuda ou prejudica.
Ao que entendo do voto do Aprobatto (14h48), o STJD deu mais importância a documentos constantes dos autos do que ao BID, o que me gera apreensão - ou seja, passaram por cima do BID. Vamos aguardar a palavra dos especialistas na matéria e, principalmente, o julgamento de sexta-feira. AVANTE, JEC!
48 HORAS PARA A BATIDA DE MARTELO
Faltam dois dias para a nossa nova "final", desta vez sem 38º graus de calor na moringa, mas dentro de um prédio com ar condicionado, sobre um tapete que não é nenhum gramado.
Nosso time entrará em campo com somente dois jogadores, o Pugliese e o Roesler, sem o uniforme tricolor, mas de paletó e gravata.
Essas 48 horas restantes trouxeram mais dúvidas do que certezas. Ontem, o América venceu o Madureira e se classificou, no campo, à final da Série D.
Há duas interpretações possíveis sobre a influência (política) desse resultado no julgamento de sexta-feira. A pessimista é de que agora o América já está na final, e ficaria mais difícil desclassificar tal time. A otimista, lembrada por Emerson, um dos mais assíduos leitores do blog, é de que o Madureira, acreditando que o jogo não valeria nada, jogou de sangue-doce, pouco se importando com o resultado - e também na dependência de seu próprio julgamento - pois terão de jogar a semi novamente, agora contra o JEC!
JEC(AMÉRICA) e MADUREIRA - CASOS DIFERENTES
Como rapidamente mencionei, hoje se julga no STJD o caso do Madureira, provavelmente às 14h (será possível acompanhar o julgamento no site Justiça Desportiva, em tempo real).
Pelo que entendo, ao contrário do que disse o Mira na rádio agora pela manhã, o julgamento não terá (ou pelo menos não deveria ter) influência no nosso caso, pois o que se alegou lá foi que a CBF não enviou a documentação ao STJD no prazo legal de três dias, remetendo a papelada 25 dias depois de esgotado o tríduo legal. Com base nessa argumentação do tricolor suburbano, acolheu-se a alegação de decadência - perda do direito pelo seu não exercício em tempo hábil - e o Madureira foi absolvido por maioria de votos.
No nosso processo, me parece que o JEC e a CBF foram rapidíssimos na denúncia e remessa de documentação, e os prazos respeitados, além de o processo contra o Madureira ter se iniciado "ex officio" na Procuradoria do STJD, com base em irregularidade detectada pela CBF - o CENE só entrou no processo depois como terceiro interessado.
No nosso caso, o JEC é que teve a iniciativa do processo - os prazos mudam - comunicando ao Procurador do STJD a irregularidade de jogador do América, e este, com documentos já enviados pela CBF e anexados aos autos - informação do advogado Roesler, em entrevista na rádio, ontem - ofereceu a denúncia, e muito rapidamente.
É perfeitamente possível, portanto, que o Madureira seja absolvido e o América condenado, embora julgados pelo mesmo fato, em razão do não cumprimento de prazos num caso, e a estrita observância destes pelo Joinville, pela CBF e pelo Procurador do STJD, no outro.
Como sempre disse o filósofo ilhéu Miguel Livramento, "uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa completamente diferente". AVANTE, JEC!
Nosso time entrará em campo com somente dois jogadores, o Pugliese e o Roesler, sem o uniforme tricolor, mas de paletó e gravata.
Essas 48 horas restantes trouxeram mais dúvidas do que certezas. Ontem, o América venceu o Madureira e se classificou, no campo, à final da Série D.
Há duas interpretações possíveis sobre a influência (política) desse resultado no julgamento de sexta-feira. A pessimista é de que agora o América já está na final, e ficaria mais difícil desclassificar tal time. A otimista, lembrada por Emerson, um dos mais assíduos leitores do blog, é de que o Madureira, acreditando que o jogo não valeria nada, jogou de sangue-doce, pouco se importando com o resultado - e também na dependência de seu próprio julgamento - pois terão de jogar a semi novamente, agora contra o JEC!
JEC(AMÉRICA) e MADUREIRA - CASOS DIFERENTES
Como rapidamente mencionei, hoje se julga no STJD o caso do Madureira, provavelmente às 14h (será possível acompanhar o julgamento no site Justiça Desportiva, em tempo real).
Pelo que entendo, ao contrário do que disse o Mira na rádio agora pela manhã, o julgamento não terá (ou pelo menos não deveria ter) influência no nosso caso, pois o que se alegou lá foi que a CBF não enviou a documentação ao STJD no prazo legal de três dias, remetendo a papelada 25 dias depois de esgotado o tríduo legal. Com base nessa argumentação do tricolor suburbano, acolheu-se a alegação de decadência - perda do direito pelo seu não exercício em tempo hábil - e o Madureira foi absolvido por maioria de votos.
No nosso processo, me parece que o JEC e a CBF foram rapidíssimos na denúncia e remessa de documentação, e os prazos respeitados, além de o processo contra o Madureira ter se iniciado "ex officio" na Procuradoria do STJD, com base em irregularidade detectada pela CBF - o CENE só entrou no processo depois como terceiro interessado.
No nosso caso, o JEC é que teve a iniciativa do processo - os prazos mudam - comunicando ao Procurador do STJD a irregularidade de jogador do América, e este, com documentos já enviados pela CBF e anexados aos autos - informação do advogado Roesler, em entrevista na rádio, ontem - ofereceu a denúncia, e muito rapidamente.
É perfeitamente possível, portanto, que o Madureira seja absolvido e o América condenado, embora julgados pelo mesmo fato, em razão do não cumprimento de prazos num caso, e a estrita observância destes pelo Joinville, pela CBF e pelo Procurador do STJD, no outro.
Como sempre disse o filósofo ilhéu Miguel Livramento, "uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa completamente diferente". AVANTE, JEC!
27 de out. de 2010
O PRAZO, O ÔNUS DA PROVA, A DECISÃO
Depois das últimas informações, especialmente em atenção à reportagem do Globo Esporte de ontem, arrisco-me a dizer que é provável o acesso do JEC à série C.
O PRAZO:
O ÔNUS DA PROVA:
O PRAZO:
A questão do prazo já ficara devidamente esclarecida, tendo o Diretor Jurídico da Federação Catarinense (Capella), afirmado que por se tratar de "vício oculto", ou seja, de uma situação que o árbitro não teria como relatar na súmula, o prazo para denúncia à CBF é de 30 dias, corroborando o que o advogado do JEC, o Pugliese, já dissera. A primeira objeção ao pedido Tricolor está superada.
É questão de há muito sabida no meio jurídico, que fato incontroverso não necessita de prova. E não há a mínima dúvida sobre o registro do jogador Amaral na CBF ter sido feito após o encerramento das inscrições para a série D e de que jogou sem estar no BID.
Outra questão relevante e regra básica de direito processual, é de que a quem alega cabe provar suas alegações. Dessa forma, o América terá de provar que a falha na inscrição do jogador foi da Federação Amazonense e não sua, o que, à vista do que se sabe, será praticamente impossível.
Um funcionário da FAF já apareceu na TV dizendo que o contrato do Amaral não foi apresentado para registro junto à Federação, por opção da diretoria do Mequinha.
No Diário do Amazonas (www.d24am.com.br), eis a seguinte notícia:"Segundo a Federação Amazonense de Futebol (FAF), Amaral tinha contrato com o clube, mas não foi registrado com os outros atletas por solicitação da diretoria do Mequinha. É que o jogador foi operado de hérnia e estava em recuperação. Por isso havia a possibilidade dele não se recuperar antes do término da competição".
Tenho certeza (mesmo) de que tudo isto será levado ao Rio de Janeiro na sexta-feira, por nosso advogado, para demonstrar ao Tribunal a culpa exclusiva do América pela escalação irregular do Amaral.E ainda que o Clube amazonense conseguisse fazer tal prova de culpa da FAF, aparentemente, na Justiça Desportiva tal alegação não tem condão de alterar o resultado do julgamento, porque o que vale, no fim das contas, é a inscrição no BID, e pronto! Não inscrito o jogador no tal boletim diário, este não tem condição de jogo, e a penalidade é a perda de pontos e, nessa fase eliminatória, a exclusão do campeonato.
Decide aí, bacana! |
A DECISÃO:
Com base nesses novos elementos, eu que sou desconfiado por têmpera e destino, acho agora que nosso acesso à Série C será garantido no tapetão. Com base nessas circunstâncias, o STJD não vai decidir contra o Tricolor. Mas não aposto um centavo no resultado da decisão se questões políticas vierem à tona.
O julgamento já está marcado para a sessão de sexta-feira da Quarta Comissão Disciplinar do STJD, no Rio de Janeiro - e há a possibilidade de recurso ao Tribunal Pleno. Aguardemos, pois. AVANTE, JEC!
26 de out. de 2010
PRESSÃO POLÍTICA - TAMBÉM TEMOS DE FAZÊ-LA
Vejam essa "notícia" do um site amazonense
www.amazonasnoticias.com.br/crepusculo/8451-america-vai-abandonar-o-futebol.html
"Em entrevista concedida a Rádio CBN, nesta terça feira (26/10), ao repórter Marcos Pontes, o presidente do Conselho Deliberativo do América, Arthur Teixeira Alves, afirmou que mesmo que o clube tenha sucesso na ação movida pelo Joenville, o time deve abandonar o futebol e inclusive, abrir mão da vaga conquistada dentro de campo para disputar a Série C do futebol brasileiro no ano que vem.
"Enquanto imperar a bagunça no nosso futebol, o América abandona as competições. Nós entregamos a documentação do Amaral, dentro do prazo, mas o senhor Ivan Guimarães só enviou para a CBF no dia 10 de outubro. A culpa pela confusão é dele - Ivan Guimarães- diretor de futebol da Federação Amazonense", disse Teixeira.
A diretoria do América aguarda para as 10 horas, desta terça feira (26/10), horário de Manaus, meio dia no Rio de Janeiro, a decisão da Confederação Brasileira de Futebol sobre a ação que a diretoria do Joinville entrou na semana passada no Superior Tribunal de Justiça Desportiva pedindo a desclassificação do América-AM. O problema é que o time Amazonense teria escalado de forma irregular o atleta Amaral.
América e Joenville se enfrentaram pelas quartas-de-final da competição nacional, e o clube de Manaus acabou levando a melhor, desclassificando o JEC, ficando com a vaga na semifinal, e conquistando o acesso à Série C do Brasileirão de 2011.
Ora, se a desistência fosse a sério, por que de no seguinte parágrafo do texto, se afirmar que "a diretoria aguarda ... a decisão do STJD".
Porra, basta ligar logo para Brasília e dizer: "Olha, turma do Tribunal, nós concordamos com o requerimento do JEC", porque vamos desistir de qualquer forma. Pronto, já resolvia logo essa lenga-lenga.
Por isso, se quiserem mesmo desistir, que nos avisem logo, e mandem ofício à CBF abrindo mão da vaga do ano que vem, pois como o JEC ficou em 5° na série D/2010, mesmo sem tapetão - que se anuncia como nossa maior vitória do ano - a quarta vaga seria nossa.
Como diria Nascimento, o Capitão (América): ZERO-DOIS, PEDE PRA SAIR - mas pede logo. AVANTE, JEC!
www.amazonasnoticias.com.br/crepusculo/8451-america-vai-abandonar-o-futebol.html
"Em entrevista concedida a Rádio CBN, nesta terça feira (26/10), ao repórter Marcos Pontes, o presidente do Conselho Deliberativo do América, Arthur Teixeira Alves, afirmou que mesmo que o clube tenha sucesso na ação movida pelo Joenville, o time deve abandonar o futebol e inclusive, abrir mão da vaga conquistada dentro de campo para disputar a Série C do futebol brasileiro no ano que vem.
"Enquanto imperar a bagunça no nosso futebol, o América abandona as competições. Nós entregamos a documentação do Amaral, dentro do prazo, mas o senhor Ivan Guimarães só enviou para a CBF no dia 10 de outubro. A culpa pela confusão é dele - Ivan Guimarães- diretor de futebol da Federação Amazonense", disse Teixeira.
A diretoria do América aguarda para as 10 horas, desta terça feira (26/10), horário de Manaus, meio dia no Rio de Janeiro, a decisão da Confederação Brasileira de Futebol sobre a ação que a diretoria do Joinville entrou na semana passada no Superior Tribunal de Justiça Desportiva pedindo a desclassificação do América-AM. O problema é que o time Amazonense teria escalado de forma irregular o atleta Amaral.
América e Joenville se enfrentaram pelas quartas-de-final da competição nacional, e o clube de Manaus acabou levando a melhor, desclassificando o JEC, ficando com a vaga na semifinal, e conquistando o acesso à Série C do Brasileirão de 2011.
Eu acho que é a mais pura balela essa "desistência" Como se diz por aqui, "é grupo". Trata-se de pressãozinha política para dar mais força à tese de responsabilização da Federação e não do Clube, para ver se a idéia "cola" no STJD.
Ora, se a desistência fosse a sério, por que de no seguinte parágrafo do texto, se afirmar que "a diretoria aguarda ... a decisão do STJD".
Porra, basta ligar logo para Brasília e dizer: "Olha, turma do Tribunal, nós concordamos com o requerimento do JEC", porque vamos desistir de qualquer forma. Pronto, já resolvia logo essa lenga-lenga.
Por isso, se quiserem mesmo desistir, que nos avisem logo, e mandem ofício à CBF abrindo mão da vaga do ano que vem, pois como o JEC ficou em 5° na série D/2010, mesmo sem tapetão - que se anuncia como nossa maior vitória do ano - a quarta vaga seria nossa.
Como diria Nascimento, o Capitão (América): ZERO-DOIS, PEDE PRA SAIR - mas pede logo. AVANTE, JEC!
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tapetão,
zero dois
25 de out. de 2010
CONDIÇÃO DE JOGO DE UM ATLETA - ARTIGO E JURISPRUDÊNCIA
No site justicadesportiva.com.br encontrei o artigo de Domingos Moro, que se qualifica como advogado atuante nacionalmente em direito desportivo, membro do Instituto Brasileiro de Direito Desportivo e Diretor jurídico de diversas entidades associativas que lidam com o desporto. Diz o autor, que se presume, entende do riscado:
"O que dá condição de jogo a um atleta profissional de futebol? A resposta passa por três etapas distintas: a celebração de um contrato de trabalho entre clube e atleta, o encaminhamento da documentação para a Federação de filiação do clube (...) e registro na CBF. Depois de cumpridas estas fases, o atleta está devidamente registrado (com a inscrição de seu nome no BID - Boletim Informativo Diário) e, daí, apto para exercer sua profissão.
No meu entendimento a condição de jogo (para atletas profissionais) só poderia ser dada após o definitivo registro na CBF, que é o órgão responsável por tal providência. As Federações estaduais não possuem o poder ou o direito de dar condição de jogo, pois não registram os atletas. Elas apenas fazem a intermediação territorial do trâmite documental, ou seja, recebem a documentação e a encaminham para a CBF. Em nenhum momento estão - as Federações estaduais - autorizadas a dar condição de jogo e muito menos condição temporária ou precária de jogo, o que é um absurdo ainda maior.
Haverão de dizer que o exposto entendimento é impossível de ser concretizado, pois inexistem condições de prazo para a regularização registral de todos os atletas brasileiros antes dos inícios das competições estaduais, por exemplo. Balela. É só estruturar e modernizar o Departamento de Registros e Transferências da CBF que se dá jeito. Não se pode mais admitir que uma simples carteira de identificação seja confundida com condição de jogo. O próprio nome veda a interpretação extensiva: a simples identidade não pode valer para o exercício profissional, precisa haver o competente registro, que é a formalização do ajuste laboral entre as partes contratantes, reconhecido (confirmado) pelo órgão gerenciador do futebol brasileiro (DRT/CBF).
O que dá a necessária publicidade ao registro do atleta (e sua conseq³ente condição de jogo) é a publicação no BID (útil, mas carente de reformulação e agilidade), de forma a que todos os demais clubes saibam quais os profissionais que estão habilitados para exercerem sua profissão e a favor de qual Associação esportiva.
Não sei se há um site onde se possa procurar melhor a jurisprudência do STJD, se alguém souber, me avise para que eu possa aprofundar essa discussão. Isso porque no justiça desportiva é muito difícil de ler as decisões.
De qualquer forma, achei alguns julgados, que talvez não sejam de caso idêntico ao do imbróglio do Tricolor, mas dão um indicativo do que pode ser decidido no nosso processo. Aponto que não consegui o inteiro teor das decisões, mas somente notas taquigráficas das sessões do STJD, o que compromete um pouco a compreensão das decisões, mas lá vai:
"Após conquistar a vaga em campo Mamoré perde lugar na Primeira Divisão no Tribunal. Clube foi julgado na tarde desta quinta-feira, 02 de setembro, e condenado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva – STJD – com a perda de 7 (sete) pontos por escalar o jogador Vitinho em dois jogos no Campeonato Mineiro do Módulo II. Vitinho estava inscrito no BID até o dia 11 de abril e atuou em dois jogos após a data. Jogou contra o Tombense e o Funorte". STJD, Processo n. 50 e 51/2010, contra o Esporte Clube Mamoré.
Também encontrei o Processo 71/2010-STJD, atleta feminina, logo futebol amador, que atuou sem estar no BID. Resultado - perda dos pontos.
E este, mais importante, a meu ver, o Processo 126/2010-STJD:
Na segundona do campeonato Capixaba, o Estrela do Norte, mesmo depois de terminado o campeonato e tendo conseguido o acesso, foi dele excluído e perdeu o acesso à primeira divisão. A defesa se baseou na ausência de culpa do Estrela do Norte, porque um funcionário é que teria dado ensejo ao erro.
O procurador do STJD disse que o clube não poderia justificar o erro do clube culpando um funcionário. Houve um voto pela absolvição mas os outros condenaram o Estrela do Norte.
É claro que há uma diferença com o nosso caso - a culpa seria não de um funcionário e mas de um terceiro, como alega o América, responsabilizando a Federação Amazonense.
Contudo, se como disse, o tipo do art. 214 do CBJD é "incluir [no jogo] atleta que não tenha condição legal de participar da partida", e se só o BID é que dá essa condição, a razão está com o JEC. E me parece que, até agora, o STJD não tem sido benevolente com erros ou "equívocos" dos clubes, e não deve "perdoar" o América. AVANTE, então!
Só falta puxar o tapete! |
No meu entendimento a condição de jogo (para atletas profissionais) só poderia ser dada após o definitivo registro na CBF, que é o órgão responsável por tal providência. As Federações estaduais não possuem o poder ou o direito de dar condição de jogo, pois não registram os atletas. Elas apenas fazem a intermediação territorial do trâmite documental, ou seja, recebem a documentação e a encaminham para a CBF. Em nenhum momento estão - as Federações estaduais - autorizadas a dar condição de jogo e muito menos condição temporária ou precária de jogo, o que é um absurdo ainda maior.
Haverão de dizer que o exposto entendimento é impossível de ser concretizado, pois inexistem condições de prazo para a regularização registral de todos os atletas brasileiros antes dos inícios das competições estaduais, por exemplo. Balela. É só estruturar e modernizar o Departamento de Registros e Transferências da CBF que se dá jeito. Não se pode mais admitir que uma simples carteira de identificação seja confundida com condição de jogo. O próprio nome veda a interpretação extensiva: a simples identidade não pode valer para o exercício profissional, precisa haver o competente registro, que é a formalização do ajuste laboral entre as partes contratantes, reconhecido (confirmado) pelo órgão gerenciador do futebol brasileiro (DRT/CBF).
O que dá a necessária publicidade ao registro do atleta (e sua conseq³ente condição de jogo) é a publicação no BID (útil, mas carente de reformulação e agilidade), de forma a que todos os demais clubes saibam quais os profissionais que estão habilitados para exercerem sua profissão e a favor de qual Associação esportiva.
Não sei se há um site onde se possa procurar melhor a jurisprudência do STJD, se alguém souber, me avise para que eu possa aprofundar essa discussão. Isso porque no justiça desportiva é muito difícil de ler as decisões.
De qualquer forma, achei alguns julgados, que talvez não sejam de caso idêntico ao do imbróglio do Tricolor, mas dão um indicativo do que pode ser decidido no nosso processo. Aponto que não consegui o inteiro teor das decisões, mas somente notas taquigráficas das sessões do STJD, o que compromete um pouco a compreensão das decisões, mas lá vai:
"Após conquistar a vaga em campo Mamoré perde lugar na Primeira Divisão no Tribunal. Clube foi julgado na tarde desta quinta-feira, 02 de setembro, e condenado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva – STJD – com a perda de 7 (sete) pontos por escalar o jogador Vitinho em dois jogos no Campeonato Mineiro do Módulo II. Vitinho estava inscrito no BID até o dia 11 de abril e atuou em dois jogos após a data. Jogou contra o Tombense e o Funorte". STJD, Processo n. 50 e 51/2010, contra o Esporte Clube Mamoré.
Também encontrei o Processo 71/2010-STJD, atleta feminina, logo futebol amador, que atuou sem estar no BID. Resultado - perda dos pontos.
E este, mais importante, a meu ver, o Processo 126/2010-STJD:
Na segundona do campeonato Capixaba, o Estrela do Norte, mesmo depois de terminado o campeonato e tendo conseguido o acesso, foi dele excluído e perdeu o acesso à primeira divisão. A defesa se baseou na ausência de culpa do Estrela do Norte, porque um funcionário é que teria dado ensejo ao erro.
O procurador do STJD disse que o clube não poderia justificar o erro do clube culpando um funcionário. Houve um voto pela absolvição mas os outros condenaram o Estrela do Norte.
É claro que há uma diferença com o nosso caso - a culpa seria não de um funcionário e mas de um terceiro, como alega o América, responsabilizando a Federação Amazonense.
Contudo, se como disse, o tipo do art. 214 do CBJD é "incluir [no jogo] atleta que não tenha condição legal de participar da partida", e se só o BID é que dá essa condição, a razão está com o JEC. E me parece que, até agora, o STJD não tem sido benevolente com erros ou "equívocos" dos clubes, e não deve "perdoar" o América. AVANTE, então!
PELÉ, 70 - DEIXO O JEC DE LADO POR UM MINUTO
Só vi Pelé jogar em VTs dos jogos da Copa de 1970, no filme Pelé Eterno , uma ou outra vez na seleção de Masters do Luciano do Valle - Gerson diria: É brincadeira!?, e no amistoso de 20 anos atrás, quando ele fez 50 anos de idade.
Não posso ter a real dimensão de sua grandeza, mas não há como negar a importância e a bola que jogava o "sublime crioulo", como diria Nelson Rodrigues. Por isso, agora que ele completou 70 anos, publico uma crônica do José Roberto Torero, um dos textos mais bonitos que já li sobre o futebol, e que tem Pelé como um dos personagens. Mas aviso que não sou santista, o que não me impede de ver quão bem feito é o texto, e que explica muito das razões pelas quais passamos a torcer para um time de futebol, seja ele qual for.
O dia em que virei santista
"UM AMIGO corintiano perguntou-me como aconteceu o absurdo de eu me tornar santista. Foi assim: Aos nove anos, eu ainda não tinha escolhido para quem torceria. E isso era muito bom, porque criava uma certa disputa entre o pessoal de casa.
Como ninguém conseguia me convencer com palavras, passaram a tentar comprar minha opinião com presentes. Eu ganhava montes de chaveiros, jogos de botões e figurinhas. Mas, como havia um equilíbrio entre os presentes, o empate permanecia.
Porém, um dia, ou melhor, uma noite, meu pai mandou que eu me arrumasse porque ele ia me levar até a Vila Belmiro. Disse que iria acontecer um jogo muito importante e que eu tinha que ver aquilo.
Achei o estádio uma coisa fantástica. Nunca tinha visto tanta gente junta. Nem tantas bandeiras, nem tantas luzes. Era uma mistura de música, fogos de artifício e gritaria. Uma coisa selvagem e linda ao mesmo tempo.
De toda aquela festa eu tinha gostado muito. Já o jogo não estava sendo grande coisa. Mas aí, de repente, um dos jogadores do Santos se ajoelhou no meio do campo e houve um instante de silêncio, como se ninguém acreditasse no que via. Logo depois os torcedores ficaram de pé e começaram a bater palmas. O jogador abriu os braços e virou-se, de joelhos, para os quatro lados do estádio. Olhei para trás e vi que todo mundo estava chorando. Pior, olhei para o lado e vi que meu pai estava chorando. Meu pai chorando!? Aquilo era uma coisa que eu nunca tinha visto na vida. Nem visto, nem imaginado.
Perguntei-lhe o que estava acontecendo. Ele me explicou que aquele homem de joelhos ia parar de jogar. "Vai parar porque é muito ruim?", perguntei.
"Não, ele é o melhor do mundo", meu pai me respondeu com os olhos cheios de lágrimas.
Eu não entendi aquela lógica: "Se ele é o melhor do mundo, por que vai parar de jogar?".
Meu pai não me respondeu, só ficou olhando para o campo. Talvez ele também não tivesse a resposta. Nem ele, nem os milhares de homens que choravam na Vila Belmiro, transformando as arquibancadas em cascatas.
Quando o jogo recomeçou, com meu pai ainda triste e calado, resolvi que tinha que fazer alguma coisa para consolá-lo. Pensei no que poderia deixá-lo mais alegre. Pensei, pensei e, quando tive uma idéia, falei: "Pai, acho que eu vou torcer para o Santos".
Ele olhou para mim, enxugou as lágrimas, pôs a mão no meu ombro, sorriu e não falou nada. Mas nem precisava. Naquele momento, eu vi que tinha substituído Pelé. Foi assim, no dia mais triste da história do meu time, que eu me tornei santista".
É ou não, por coisas desse tipo que passamos a torcer e sofrer tanto por um time de futebol? Às vezes, uma derrota, uma perda só nos fazem gostar mais ainda do nosso clube. AVANTE, JEC!
Não posso ter a real dimensão de sua grandeza, mas não há como negar a importância e a bola que jogava o "sublime crioulo", como diria Nelson Rodrigues. Por isso, agora que ele completou 70 anos, publico uma crônica do José Roberto Torero, um dos textos mais bonitos que já li sobre o futebol, e que tem Pelé como um dos personagens. Mas aviso que não sou santista, o que não me impede de ver quão bem feito é o texto, e que explica muito das razões pelas quais passamos a torcer para um time de futebol, seja ele qual for.
O dia em que virei santista
"UM AMIGO corintiano perguntou-me como aconteceu o absurdo de eu me tornar santista. Foi assim: Aos nove anos, eu ainda não tinha escolhido para quem torceria. E isso era muito bom, porque criava uma certa disputa entre o pessoal de casa.
Meu tio Mauro falava que eu tinha que torcer para o Palmeiras, porque o verde era a cor mais bonita do mundo. Mas como essa cor me lembrava alface, chuchu, chicória e outras verduras que eu tinha que comer à força, seu argumento não era grande coisa.
Já minha avó era corintiana. E muito. Escutava os jogos em seu radinho de pilha e gritava quando saía um gol. Porém, como o Corinthians estava há muito tempo sem ganhar um título (eram os idos de 1974, e o deserto ainda duraria mais três anos), ela não possuía grandes argumentos para me convencer. Ela só dizia que, mesmo perdendo, era bom ser corintiana. Mas eu ainda era muito criança para a metafísica.
Meu pai, por sua vez, tentava ganhar minha simpatia dizendo que o Santos era o time da minha cidade. O problema é que uma criança não tem o sentimento bairrista desenvolvido e, assim, esse argumento também não ia muito longe.Como ninguém conseguia me convencer com palavras, passaram a tentar comprar minha opinião com presentes. Eu ganhava montes de chaveiros, jogos de botões e figurinhas. Mas, como havia um equilíbrio entre os presentes, o empate permanecia.
Porém, um dia, ou melhor, uma noite, meu pai mandou que eu me arrumasse porque ele ia me levar até a Vila Belmiro. Disse que iria acontecer um jogo muito importante e que eu tinha que ver aquilo.
Achei o estádio uma coisa fantástica. Nunca tinha visto tanta gente junta. Nem tantas bandeiras, nem tantas luzes. Era uma mistura de música, fogos de artifício e gritaria. Uma coisa selvagem e linda ao mesmo tempo.
De toda aquela festa eu tinha gostado muito. Já o jogo não estava sendo grande coisa. Mas aí, de repente, um dos jogadores do Santos se ajoelhou no meio do campo e houve um instante de silêncio, como se ninguém acreditasse no que via. Logo depois os torcedores ficaram de pé e começaram a bater palmas. O jogador abriu os braços e virou-se, de joelhos, para os quatro lados do estádio. Olhei para trás e vi que todo mundo estava chorando. Pior, olhei para o lado e vi que meu pai estava chorando. Meu pai chorando!? Aquilo era uma coisa que eu nunca tinha visto na vida. Nem visto, nem imaginado.
Perguntei-lhe o que estava acontecendo. Ele me explicou que aquele homem de joelhos ia parar de jogar. "Vai parar porque é muito ruim?", perguntei.
"Não, ele é o melhor do mundo", meu pai me respondeu com os olhos cheios de lágrimas.
Eu não entendi aquela lógica: "Se ele é o melhor do mundo, por que vai parar de jogar?".
Meu pai não me respondeu, só ficou olhando para o campo. Talvez ele também não tivesse a resposta. Nem ele, nem os milhares de homens que choravam na Vila Belmiro, transformando as arquibancadas em cascatas.
Quando o jogo recomeçou, com meu pai ainda triste e calado, resolvi que tinha que fazer alguma coisa para consolá-lo. Pensei no que poderia deixá-lo mais alegre. Pensei, pensei e, quando tive uma idéia, falei: "Pai, acho que eu vou torcer para o Santos".
Ele olhou para mim, enxugou as lágrimas, pôs a mão no meu ombro, sorriu e não falou nada. Mas nem precisava. Naquele momento, eu vi que tinha substituído Pelé. Foi assim, no dia mais triste da história do meu time, que eu me tornei santista".
É ou não, por coisas desse tipo que passamos a torcer e sofrer tanto por um time de futebol? Às vezes, uma derrota, uma perda só nos fazem gostar mais ainda do nosso clube. AVANTE, JEC!
24 de out. de 2010
A LEGISLAÇÃO ESPORTIVA - QUEM TEM RAZÃO?
Não conheço a matéria, não conheço as provas apresentadas pelo JEC, e tô com uma preguiça danada de ler todo o Código Brasileiro da Justiça Desportiva, mas procurei alguma coisa e li partes da lei, e publico minhas conclusões, deixando claro, desde já, que pode haver erro nessa minha interpretação, pois o Código tem 286 artigos e, convenhamos, não é coisa pra se fazer num domingão. O JEC tem seus competentes profissionais para cuidar desses assuntos. Mas cometo minha opinião:
O artigo em que o América foi denunciado é o seguinte:Art. 214. Incluir atleta que não tenha condição legal de participar de partida, prova ou equivalente.
PENA: perda do dobro do número de pontos previstos no regulamento da competição para o caso de vitória e multa de R$ 5,000,00 (cinco mil reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais).
§1º - Fica mantido o resultado da partida, prova ou equivalente para todos os efeitos previstos no regulamento da competição.
§2º - Não sendo possível aplicar-se a regra prevista no parágrafo anterior em face da forma de disputa da competição, o infrator será desclassificado.
§3º – A entidade de prática desportiva que ainda não tiver obtido pontos suficientes ficará com pontos negativos.
§4º – A ação disciplinar, nos casos previstos neste artigo, cabe privativamente à Justiça Desportiva.
Isso significa que se o atleta não tinha condição, por não estar regular no BID ou por ter sido inscrito fora do prazo, a regra é a desclassificação do time manauara, dado que os jogos eram de fase eliminatória - parágrafo segundo do citado artigo.
A defesa do América pode se basear em dois pontos:
Uma questão é o prazo para apresentação da reclamação. Acho que o a "ação" ajuizada pelo JEC deve ser uma chamada de impugnação, e essa deve obedecer, quanto ao prazo, o art. 85 do Código.
Art. 85. A impugnação deverá ser protocolada no órgão judicante competente, até 2 (dois) dias depois da entrada da súmula na entidade de administração do desporto. Não há como ver no site da Confederação quando a súmula deu entrada na CBF, por isso não sei se o prazo será um problema. Mas vi num blog lá da amazônia (futebolamazonense.blogspot.com), um comentário dizendo que a súmula só foi colocada no site da CBF na quarta-feira à tarde, o que indica que nossa denúncia é tempestiva.
O segundo ponto é a culpa, a responsabilidade pela irregularidade da inscrição do Amaral.
Não conheço a jurisprudência do STJD, mas me parece que o América vai alegar culpa exclusiva de terceiro - pois a culpa teria sido da Federação Amazonense e não do Clube. Essa informação já parcialmente desmentida naquele mesmo blog amazonense, pois o tal de Amaral estava machucado e parece que o América achou que não podia contar com ele, mas como ele se recuperou, o time de Manaus o inscreveu quando já esgotado o prazo para inscrições - findou em setembro e a inscrição só foi feita em outubro.
Nesse ponto, igualmente, parece que a tese defensiva do América não procede, segundo um comentarista daquele blog - pois um caso semelhante em São Paulo já foi refutado. Assim, num chute, a razão parece realmente estar do lado do JEC.
Não tenho certeza nenhuma disso, até porque muita coisa está baseada em comentários anônimos naquele blog, mas quem souber de mais alguma coisa, manda lenha nos comentários.Quem sabe cheguemos a alguma conclusão mais segura.
Por que sabem como é, quando não se sabe exatamente o que se diz, conclui-se: É assim, salvo melhor juízo! AVANTE, JEC!
23 de out. de 2010
TAPETÃO PERSA - AGUARDEMOS
Antigamente eu assistia, nas madrugadas, o programa "Medalhão Persa", em que se vendia de tudo, mas principalmente tapetes persas, com o indefectível Breno - o maior vendedor do mundo, que descrevia um tapete persa como se fosse a mais elevada obra da engenharia humana. Descrevia os fios de seda, os "mais de mil pontos" por centímetro, as figuras míticas representadas, a fênix, as aves sagradas, etc, que, no todo, geravam uma trama maravilhosa representada por aquele tapete das arábias. Terminava sua intervenção dizendo: "cerra la ventana" [fecha a janela].
Pois não é que nosso departamento jurídico e de registro aparentemente fabricou um tapetão desses que deixaria o Breno sem palavras para descrevê-lo?
Tiraram debaixo do sovaco um solução, e descobriram que um tal de Amaral, do América/AM estava duplamente irregular nos confrontos contra o JEC. Primeiro, porque jogou sem contrato, e depois com contrato registrado fora do prazo de inscrição, que se esgotou lá na segunda fase da série D.
A última cartada vem aí! |
Há um senão: amanhã jogam América e Madureira, e o melhor seria que esse jogo não ocorresse, pra que não se diga que o fato já está consumado, que o passado é o passado. Mas isso não pode servir de desculpa: a CBF, em 2005, depois do escandâlo da arbitragem do Edílson, arranjou tempo para refazer 11 jogos. O que custa refazer um joguinho, agora entre Madureira - desde já o favorito - e o JEC.
Segunda-feira alguém deveria ir ao Rio de Janeiro, talvez o "ocupadíssimo" Presidente da FCF Delfim de Pádua Peixoto, fazer pressão, mostrar que o Joinville, além de ter o direito ao seu lado, é um Clube que já foi grande, que tem torcida, e que merece um lugar melhor no futebol brasileiro.Se tudo se concretizar a nosso favor, então só restará arranjar um time para botar em campo. A diretoria, a imprensa, e nós os torcedores, já crucificamos quase todo mundo do elenco. Vai ser duro de arranjar 11 pra colocar em campo. Mas o Pedra, o Edinho e o terceiro goleiro - Jhonathan - vão querer jogar. Só faltam 8.
Vamos entrar pela janela que nos deixaram aberta? Que assim seja! Como já disse outra vez, o JEC já perdeu chances assim, por baixo dos panos. Por exemplo, quando por direito jogaria a série A de 1987 (fomos 12º em 1986) e foi criada a Copa União, nos tirando da jogada. Se uma vez o vento ficar a nosso favor, aproveitemos.
Agora, uma vez concretizada a tapetada, no próximo jogo, em vez de gritar o nome dos jogadores, vamos ter que aplaudir os advogados e os funcionários do JEC, pois terão sido eles os responsáveis pelo acesso. Teriam que passar a ser ídolos da torcida, para todo o sempre.
Aguardemos, porém. Nunca conto com o ovo no ânus da galinácea. Isto porque perder alguma coisa que já estava ganha de antemão, em que tudo estava ao nosso lado, é costume antigo aqui no JEC.
CERRA LA VENTANA, JEC!
21 de out. de 2010
MERDA NO VENTILADOR E A INFALIBILIDADE PAPAL
O tsunami de domingo, que deixou em campo 11 mortos e na arquibancada quase 15 mil feridos já passou, e aos poucos vamos nos recuperando. Mas o que sobra é sempre um rastro de destruição, e a reconstrução - ou limpeza - é lenta.
Uma das providências pós-catástrofe é achar culpas e culpados, e uma das formas para tal objetivo é jogar merda no ventilador, para que respingue mais em uns, menos em outros.
Nessa senda, a imprensa vem, em doses homeopáticas, contando histórias de bastidores para explicar a desgraça.Gabriel Fronzi apontou problemas com Marcelo Silva - era isolado (não participa das festas dos boleiros), e que quebrou o grupo com sua chegada, além de ser pipoqueiro. Que não foi a Iraty (Fronzi, ele jogou em Iraty!, eu tava lá; o negócio foi em PG).
Que em razão da postura do "guri" - como disse terça-feira, e acho que tudo vai se demonstrando, chamá-lo de "o cara" soa agora de péssimo gosto, jogadores ameaçaram não entrar em campo contra o América no último domingo. Nereu interveio na situação e ele foi pro jogo.
Quanto a Eder, que este esteve em uma "festinha" na última semana, se meteu em uma briga por causa de um rabo-de-saia com outro "desportista" da cidade. Só falta dar nome ao boi, mas deixa pra lá. Nereu, mais uma vez, foi chamado a intervir, na madruga, como diria Aymoré do Rosário. Por isso não iniciou jogando, dando lugar ao meu "ídolo", o Charles.
Juca Miguel indicou que Marcelo Silva deu o famoso "migué" pra não jogar em Ponta Grossa nem viajar a Manaus, sob pretexto de dor de dente. O que havia, segundo o colunista da Gazeta, é que ninguém do grupo falava com ele, e e o "guri" não quis viajar. Confirmou que o resto do elenco não o queria no time na hora da decisão aqui em Joinville.
Também acrescentou que o Lima, protegido por Nereu, foi pra Coréia queosparta pra fugir de problemas pessoais em sua terra natal, e isso fez com que perdêssemos nosso melhor atacante - a meu ver joga pra cacete, mas é cheio de problemas.
Com sua saída, com a contusão de Chris e contratação de novos atacantes (pequenos e leves) mudamos completamente nosso esquema de jogo, como apontei diversas vezes como erro da diretoria, o que sempre me deixou desconfiado, descofiança que na hora H, se mostrou fundamentada.
Acrescentou que o Fabiano parecia o Mutley, aquele do desenho da Esquadrilha Abutre, mas que em vez de medalha, medalha, medalha, pedia dinheiro.
Se tais informações estão certas - e não tenho por que duvidar disso, afinal os emitentes trabalham todo dia perto do clube, ao passo que sou apenas um chutador, que recolhe informações esparsas, ou seja, leio e ouço o que os profissionais da imprensa apuram e divulgam, e com base nisso cometo algumas opiniões - houve muitos erros na condução dos destinos do JEC na série D.
Mas esses erros só foram revelados agora, só chegaram ao conhecimento da imprensa agora?
Óbvio que não. Com isso passo à segunda parte desse post.
A INFALIBILIDADE PAPAL.
Pra quem é católico tal atributo significa que o papa, o sumo pontífice, quando delibera algo em matéria de fé ou moral, tem uma opinião infalível, invariavelmente correta, pois o espírito santo lhe dá assistência sobrenatural quando profere seus juízos.
Esse aí, o da direita, explica tintim por tintim! |
Então tá! Eis a verdade! o Lima só foi embora porque a proposta da Coréia era muito boa para ele e para o JEC, o Marcelo Silva tava dodói mesmo, da perna e dos dentes, o grupo nunca rachou, etc, etc, etc.
Até acredito que muitos jornalistas não falaram antes o que sabiam para não contaminar/rachar ainda mais o grupo (se bem que, se tais informações viessem à tona, talvez algumas laranjas tivessem sido tiradas do cesto, até mesmo com o apoio dos demais jogadores), ou que não o fizessem para não perder acesso às informações (revelações) do Nereu ou do próprio elenco.
Mas, se tinham a informação, cuido que ela deveria ter sido dada antes - isso é jornalismo, o furo, a reportagem que ninguém faz, a notícia que ninguém quer dar. Como disse (acho) Dom Inácio Lula da Silva, primeiro e único, em citação livre: notícia é o que a gente não quer mostrar; o resto é publicidade.
O Fossile, por exemplo, já vem defendendo a imprensa na rádio desde o domingo à noite, mesmo sem que ninguém a atacasse. Como sou meio tanso (pra usar uma palavra de uso bem joinvilense), demorei a entender o porquê da defesa antecipada, mas agora parece que me caiu a ficha.
O Nereu errou, o Clube errou? Se a resposta é sim, e se sabia onde errou, penso que tudo isso deveria ter sido dito com mais clareza antes por quem acompanha o dia-a-dia do clube e conhece seus bastidores. Espalhar as notícias só agora é postura que soa um pouco como conduta de "profeta do acontecido".
Mas esqueçamos tudo isto, pois eu também tenho revelações: vendo a foto (publicada por Juca Miguel) de meio time do JEC no Stammtisch - uma festa que segundo minha esposa nada mais passa de uma desculpa pra encher os cornos de cerveja - eu discordo profundamente, malgrado pouco me lembre do que houve no último em que estive, depois de ajudar meus amigos a secar apenas 60 litrinhos de chope - de sábado (um dia antes da final), na Visconde de Taunay, e lembrando-me do vazamento da gás que houve na Wetzel, é provável que ninguém tenha culpa de nada com o que houve com o Tricolor, exceto tal empresa, pois o gás deve ter causado tonturas, confusão mental nos jogadores, e numa transubstanciação, transformado metano em merda sólida nos calções de nossos boleiros, que devem, dessa forma, ser absolvidos completamente, pois que a culpa é exclusiva de terceiros.
Concluo, assim, inspirado no papa (mas será o Benedictus XVI?): Ego absolvo te. In nomine Patris, et Filii, et Spiritus Sancti. AMÉM, JEC.
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19 de out. de 2010
SOU, HOJE, DISCÍPULO DO JARBAS PASSARINHO: ÀS FAVAS COM OS ESCRÚPULOS
Quem conhece um pouco de história há de lembrar da reunião militar que antecedeu a edição do AI-5. Naquela reunião, depois de muita discussão, o Jarbas Passarinho, então ministro, disse: "Às favas, senhor presidente, neste momento, todos os escrúpulos de consciência".
Agora, juntar ao Marcelo Silva, que vinha de contusão, com o eterno reserva, bichado, cabeça de bagre, perdedor de gols profissional do Charles - quando o vi entrando em campo já me exasperei (me digam quantos gols esse camarada já fez no JEC) - é uma cagada indizível. Só daria certo por milagre. E milagres não acontecem, ao menos a favor do JEC.
Já defendera a dispensa dessa jogador fraco há muito tempo. Aí, no programa da AM1250, o Wilson França qualificou minha proposta como simplismo e burrice. Vejam só, o França, de quem gosto, achou que eu apresentava uma idéia burra e simplista, dizendo que o que importa é o ser humano, que tinha de ver o lado do ser humano Charles.
Ora, demitir alguém não ofende o lado humano de qualquer profissional. Se o que sempre se prega é o profissionalismo, as decisões tem de ser as melhores para o Clube - e por conseqüência - para a Torcida - o maior e único patrimônio que o JEC tem (ah, e o CT do Morro do Meio).
Reforço: e o meu lado humano, o de torcedor, tendo que torcer para esse mala, que faz um gol a cada milênio?
Quer ver o lado humano do Charles, França? Leva pra casa! Mas por favor nunca mais se ponha esse cara em campo com a camisa do Tricolor.
Ele é ruim? Eu acho que sim. Ele tem culpa por ser ruim e mesmo assim jogar? - óbvio que não, o culpado é quem contrata e quem escala. Vai pra pontaqueospariu, Charles.
As três chances que você teve ontem serão eternamente lembradas, por mim, com raiva. Se Charles voltar a jogar no JEC, vou vaiar 90 minutos.
Agora, tá cheio de nego pregando o fim do paternalismo, e que quem errou tem que pagar, que todo mundo deve ser dispensado, etc, etc, etc.
Voltando ao Leandro Machado: o Charles em campo; aí, durante o jogo, quando o barco começou a fazer água, o "treinador" coloca no jogo, para resolver uma situação já bastante ruim, os mesmos atacantes que tirou do time (Eder e Pantico), os mesmos jogadores que eram titulares até semana passada e foram sacados.
Quer que esses caras resolvam, quando o próprio técnico de demonstração irrefutável de não confiar neles? Ah, Leandro, isso é muita burrice.
Ademais, jogou retrancado (três volantes e o Marcelinho mais sozinho que um náufrago em ilha deserta na meia cancha) lá em Manaus para perder de pouco; perdeu de pouco - baita planejamento - risos - e essa derrota mínima nos fodeu aqui em Joinville.
Os demais jogadores foram razoáveis. Mas isso não bastou!
Fabiano - acho que seu ciclo se esgotou, ano que vem é Paulo Sérgio titular, e pronto - tomou o mesmo gol que sofreu na final contra o Brusque, só do outro lado. Naquele jogo, o Ratinho entrou pela esquerda e chutou entre o goleiro e a trave. Ontem, o Luis Carlos fez a mesma jogada pela direita, e num chute mequetrefe pela direita, outra vez a bola entre o goleiro e a trave, empatou o jogo.
O Tesser foi mal - acontece; lá em Manaus comeu a bola e nossos atacantes não fizeram os gols. Eduardo foi melhor. No mais, os demais jogadores fizeram uma partida medíocre (no pai dos burros, uma partida comum, de qualidade média) e médio não adianta. Tem que ser bom. Tinham que ter comida a bola, a grama, e jantado o adversário.
CAGAÇO: o time até fez uns 30 minutos interessantes, achou o gol num pênalti em que o Marcelo Silva cabeceeou e o zagueiro amazonense, de costas para a bola, viu a pelota bater espalhafatosamente em seu braço, que realmente estava muito aberto, e o juizão então apitou. Ricardinho - um a zero.
Quando o América empatou, numa tabelinha um-dois que envolveu nossa zaga como se estes fossem juvenis, e com o Fabiano mais uma vez deixando o canto aberto, o caldo engrossou, e cada jogador passou a jogar com mais dois quilos de bosta que arriaram nos seus próprios calções.
É isso. Nem as idéias estão se ajuntando, ando um pouco confuso e até xinguei menos do que desejava. Mas antes de terminar um foto e uma idéia:
Eu estava guardando essa foto do Anelka e do Domenech pra uma hora apropriada, e a hora é agora. Todo mundo tem um limite, um ponto em que é necessário extravasar. A minha hora é agora. Então lá vai: vai todo mundo pra puta que o pariu. Diretoria, treinador, jogadores. Todo mundo.
Essa semana ainda vou publicar alguma coisa sobre a repercussão da derrota, o desmanche do time, etc. Depois entrarei em recesso - assim como o time - para voltar em janeiro, ou esporadicamente, na formação do novo time, na data em que blog completará um ano lá em meados de novembro, ou se houver algo de relevante a comentar. Preciso dar um tempo pra digerir a raiva e a tristeza. Não posso terminar o post com o tradicional "avante, JEC", porque mais uma vez continuamos na mesma merda. E isso porque esse time que jogou ontem é um time de merda. SEMPRE NA MESMA, JEC!
Se você chegou até aqui e estranhou o início ameno depois da tragédia de anteontem, baseie-se na frase acima e prepare-se para o que vem abaixo.
Se tem sentimentos escrupulosos, sensibilidade aguçada, suscetibilidades, reza pela cartilha do politicamente correto, deve parar de ler, porque a baixaria e os palavrões serão fartos, variados, e ditos em profusão. Até hoje só incentivei e fiz críticas pontuais. Várias delas se mostraram equivocadas, mas outras estavam corretas. Fiz apontamentos nas séries "Patrocínios ou esmola" ou "Desplanejamento estratégico", com análises que hoje aparecem em todos os rádios e jornais. Todos profetas do acontecido.
Hoje, não; hoje não tem incentivo algum! Hoje vou bater com pau de dar em doido, vou xingar! É meu direito como sofredor.
Se tem sentimentos escrupulosos, sensibilidade aguçada, suscetibilidades, reza pela cartilha do politicamente correto, deve parar de ler, porque a baixaria e os palavrões serão fartos, variados, e ditos em profusão. Até hoje só incentivei e fiz críticas pontuais. Várias delas se mostraram equivocadas, mas outras estavam corretas. Fiz apontamentos nas séries "Patrocínios ou esmola" ou "Desplanejamento estratégico", com análises que hoje aparecem em todos os rádios e jornais. Todos profetas do acontecido.
Hoje, não; hoje não tem incentivo algum! Hoje vou bater com pau de dar em doido, vou xingar! É meu direito como sofredor.
Time filho da puta, esse do JEC! Treinador burro! Vão todos tomar no olho retratado pelo Tom Zé na capa do disco aí acima!
As escolhas erradas: A escolha, eu diria uma aposta às cegas, por dois atacantes sem ritmo para iniciar a partida decisiva foi um erro tremendo do "treinador" Leandro Machado.
O Marcelo Silva tinha que entrar pois é aquele de quem se diz ser "o cara" - a propósito, podem esquecer esse apelido daqui pra frente, e passar a chamá-lo de "o guri". Mesmo tendo jogado mal, era o jogador de grande salário, contratado para ser decisivo, e ainda que estivesse com uma só perna, iria jogar. Absolvo o Leandro Machado por essa escalação - mas só por essa.
Agora, juntar ao Marcelo Silva, que vinha de contusão, com o eterno reserva, bichado, cabeça de bagre, perdedor de gols profissional do Charles - quando o vi entrando em campo já me exasperei (me digam quantos gols esse camarada já fez no JEC) - é uma cagada indizível. Só daria certo por milagre. E milagres não acontecem, ao menos a favor do JEC.
Já defendera a dispensa dessa jogador fraco há muito tempo. Aí, no programa da AM1250, o Wilson França qualificou minha proposta como simplismo e burrice. Vejam só, o França, de quem gosto, achou que eu apresentava uma idéia burra e simplista, dizendo que o que importa é o ser humano, que tinha de ver o lado do ser humano Charles.
Ora, demitir alguém não ofende o lado humano de qualquer profissional. Se o que sempre se prega é o profissionalismo, as decisões tem de ser as melhores para o Clube - e por conseqüência - para a Torcida - o maior e único patrimônio que o JEC tem (ah, e o CT do Morro do Meio).
Reforço: e o meu lado humano, o de torcedor, tendo que torcer para esse mala, que faz um gol a cada milênio?
Quer ver o lado humano do Charles, França? Leva pra casa! Mas por favor nunca mais se ponha esse cara em campo com a camisa do Tricolor.
Ele é ruim? Eu acho que sim. Ele tem culpa por ser ruim e mesmo assim jogar? - óbvio que não, o culpado é quem contrata e quem escala. Vai pra pontaqueospariu, Charles.
As três chances que você teve ontem serão eternamente lembradas, por mim, com raiva. Se Charles voltar a jogar no JEC, vou vaiar 90 minutos.
Agora, tá cheio de nego pregando o fim do paternalismo, e que quem errou tem que pagar, que todo mundo deve ser dispensado, etc, etc, etc.
Voltando ao Leandro Machado: o Charles em campo; aí, durante o jogo, quando o barco começou a fazer água, o "treinador" coloca no jogo, para resolver uma situação já bastante ruim, os mesmos atacantes que tirou do time (Eder e Pantico), os mesmos jogadores que eram titulares até semana passada e foram sacados.
Quer que esses caras resolvam, quando o próprio técnico de demonstração irrefutável de não confiar neles? Ah, Leandro, isso é muita burrice.
Ademais, jogou retrancado (três volantes e o Marcelinho mais sozinho que um náufrago em ilha deserta na meia cancha) lá em Manaus para perder de pouco; perdeu de pouco - baita planejamento - risos - e essa derrota mínima nos fodeu aqui em Joinville.
Os demais jogadores foram razoáveis. Mas isso não bastou!
Fabiano - acho que seu ciclo se esgotou, ano que vem é Paulo Sérgio titular, e pronto - tomou o mesmo gol que sofreu na final contra o Brusque, só do outro lado. Naquele jogo, o Ratinho entrou pela esquerda e chutou entre o goleiro e a trave. Ontem, o Luis Carlos fez a mesma jogada pela direita, e num chute mequetrefe pela direita, outra vez a bola entre o goleiro e a trave, empatou o jogo.
O Tesser foi mal - acontece; lá em Manaus comeu a bola e nossos atacantes não fizeram os gols. Eduardo foi melhor. No mais, os demais jogadores fizeram uma partida medíocre (no pai dos burros, uma partida comum, de qualidade média) e médio não adianta. Tem que ser bom. Tinham que ter comida a bola, a grama, e jantado o adversário.
CAGAÇO: o time até fez uns 30 minutos interessantes, achou o gol num pênalti em que o Marcelo Silva cabeceeou e o zagueiro amazonense, de costas para a bola, viu a pelota bater espalhafatosamente em seu braço, que realmente estava muito aberto, e o juizão então apitou. Ricardinho - um a zero.
Quando o América empatou, numa tabelinha um-dois que envolveu nossa zaga como se estes fossem juvenis, e com o Fabiano mais uma vez deixando o canto aberto, o caldo engrossou, e cada jogador passou a jogar com mais dois quilos de bosta que arriaram nos seus próprios calções.
Vai tomar no cu, time filho da puta! |
É isso. Nem as idéias estão se ajuntando, ando um pouco confuso e até xinguei menos do que desejava. Mas antes de terminar um foto e uma idéia:
Eu estava guardando essa foto do Anelka e do Domenech pra uma hora apropriada, e a hora é agora. Todo mundo tem um limite, um ponto em que é necessário extravasar. A minha hora é agora. Então lá vai: vai todo mundo pra puta que o pariu. Diretoria, treinador, jogadores. Todo mundo.
Essa semana ainda vou publicar alguma coisa sobre a repercussão da derrota, o desmanche do time, etc. Depois entrarei em recesso - assim como o time - para voltar em janeiro, ou esporadicamente, na formação do novo time, na data em que blog completará um ano lá em meados de novembro, ou se houver algo de relevante a comentar. Preciso dar um tempo pra digerir a raiva e a tristeza. Não posso terminar o post com o tradicional "avante, JEC", porque mais uma vez continuamos na mesma merda. E isso porque esse time que jogou ontem é um time de merda. SEMPRE NA MESMA, JEC!
17 de out. de 2010
TÔ INDO PRA FINAL!!! A VIDA DURA, NA VERDADE, 90 MINUTOS
Acordei já na empolgação do jogo. Fiquei ontem a noite pensando no JEC, na sua história, nas nossas conquistas. Tudo na preparação para esse jogo de daqui a pouco. Vieram-me a cabeça histórias passadas em mais de 25 anos nas arquibancadas, torcendo pelo Tricolor.
Lembrei-me de jogos inesquecíveis no Ernestão, principalmente: um JEC e Corinthians embaixo de muita chuva, que vencemos por um a zero com gol de Paulo Egídio a um minuto de jogo; outro JEC e Corinthians que por causa de tanta serração, foi necessário queimar pneus para que o jogo pudesse acontecer; outro ainda contra esse mesmo time, em que vencemos por 2 a 1, e no final do jogo o Casão ou o Edson chutou a bola para fora do Ernesto Schlemm Sobrinho; o Casagrande disse que nunca mais pisaria na nossa cidade. A propósito, como o Corinthians era nosso freguês na década de 80!!!!
Outro jogo memorável, em que estive com meu pai, irmão, um tio e um grande amigo, no distante 1986, quando ainda era possível não só comprar bebida no Estádio, mas levar o seu próprio goró para dentro do campo.
Nesse jogo, JEC 1x2 Flamengo (uma das raras derrotas em casa naqueles tempos gloriosos), em que apesar do mau resultado, nosso avante Mirandinha fez o gol que foi escolhido o "gol do Fantástico", os adultos - eu tinha uns 9 anos - levaram um Samba, drinque "marvado" feito de cachaça com Coca-Cola, de um litro e meio, preparado em garrafa plástica de água mineral.
Terminada a bebida, e dada a dificuldade de mijar no Ernestão lotado - quando vazio era fácil, era só virar ao contrário na arquibancada, botar as pernas pra baixo das metálicas e descarregar o excesso de líquido proveniente da ingestão exagerada das mais vagabundas misturas alcóolicas - veio a luminosa ideia de porco de meu tio de encher a tal garrafa com mijo e jogá-la no bandeira (ainda não havia a viadagem de chamar bandeirinha de assistente). Tão logo a garrafa foi arremessada, a rolha improvisada com um pedaço de papel caiu e a garrafa saiu girando, parecendo uma metralhadora mijatória, molhando metade da torcida naquela arquibancada.
Veio, ainda, à mente, o primeiro jogo a que fui, em que muito criança, com três ou quatro anos, ao ver a metálica, disse a meu pai que não subiria naquela "montanha". No intervalo, ainda por cima, pedi pra cagar - o que obviamente me foi negado.
Seriam muitas as histórias, muitas alegrias, muitas tristezas a serem contadas. Cada um, cada torcedor do JEC teria as suas para contar; quando pensamos nisso tudo, quando cada qual pensa nas suas próprias histórias de arquibancada, mais cresce a importância do jogo de daqui a pouco.
Vamos entrar pra história como esses onze! JEC, AVANTE! |
Um homem sério toma muitas decisões na vida. Muda de cidade, muda de vida, casa-se, separa-se, muda de mulher, de religião. Mas um homem sério, homem na acepção da palavra, não muda de time. E a cada 90 minutos, joga sua vida, suas convicções, suas alegrias e frustrações, põe tudo de si naquele espaço de uma hora e meia que o define.
Não sei se foi um inglês ou um escocês que disse, e nem sei se a frase é exatamente esta, mas lá vai: o futebol não é uma questão de vida ou morte; é muito mais do que isso. Quando, a cada jogo, um homem veste a camisa de seu time e se dirige ao Estádio, ele enverga não só uma camisa, mas todas as suas convicções, seus valores.É como no tango Por una cabeza, de Carlos Gardel: "pero se algun pingo, llega a ser fija al domingo, yo me pongo entero, que le voy hacer?". Uma tradução muito livre, eis que lá se fala de corridas de cavalos, e aqui de futebol, seria: mas se algum matungo [um time qualquer] for barbada - ou mesmo zebra, digo eu - no domingo, eu jogo tudo que tenho, que posso fazer?
Pois agora coloco a camisa do Joinville Esporte Clube - o nosso JEC - e me preparo para, com radinho e esperança no bolso, entrar no carro e rumar para o Estádio para torcer para o meu time subir para a Série C, mesmo sabendo que esse não é o grande time de outras horas (mas é o meu time) e só posso pensar: "Yo me pongo entero, que le voy hacer?".
AVANTE, JEC!
É HOJE O DIA DA ALEGRIA
A minha alegria atravessou o mar, e ancorou na passarela,
Fez um desembarque fascinante, no maior show da terra.
Será, que eu serei o dono dessa festa?
Um rei, no meio de uma gente tão modesta.
Eu vim descendo a serra, cheio de euforia para festejar,
O mundo inteiro espera, hoje é dia do riso chorar.
Levei o meu samba pra mãe de santo rezar
Contra o mau olhado eu carrego meu patuá
Eu levei !
Acredito
Acredito ser o mais valente nessa luta do rochedo com o mar
E com o ar!
É hoje o dia da alegria
E a tristeza, nem pode pensar em chegar
Diga espelho meu!
Diga espelho meu
Se há na avenida alguém mais feliz que eu!
AVANTE, JEC!
16 de out. de 2010
A "FINAL" VI. JEC x MEQUINHA - É AMANHÃ
No treino de ontem, sob chuva, nosso treinador escalou Fabiano, Tesser, Fernando e Renato Santos e Eduardo; Carlinhos Santos, Luis André, Marcelinho e Ricardinho; Marcelo Silva e Charles. Esse parece ser o nosso time, talvez com Paulinho Dias em lugar de um dos dois volantes e provavelmente Eder em vez de Charles. Cuido que qualquer uma dessas formações é plenamente capaz de vencer - e bem - o Ameriquinha da amazônia, e garantir nosso acesso à sonhada Série C.
No jornal manauara "A Crítica", o zagueiro americano Santiago disse, após um qüiproquó com outro jogador daquele time, que "estamos com nervos à flor da pele. Qualquer coisinha é motivo para uma briga". Temos que explorar esse nervosismo de nosso adversário, não deixar que a tranqüilidade chegue ao time deles.
Como fazer isso? Abrindo o placar - e inaugurando, finalmente, o placar eletrônico do Estádio Municipal - da forma mais rápida possível, para que esse nervosismo americano se transforme rapidamente em frustração e prostração, e nos permita matar logo o jogo.
E também, torcendo, muito. Fazendo barulho. Berrando JEEEE-QUEEE, JEEEE-QUEEE até a garganta arrebentar.
Hoje pela manhã houve um treino leve na Arena. Além disso, a galera tomou chope na Toca do Coelho, por conta da diretoria, fez e uma carreata, pra esquentar os tamborins para o jogaço de amanhã. Além disso, a torcida confraternizou com nossos jogadores dentro do campo. Qualquer força, qualquer incentivo agora é muito bem-vindo. Vamos lá, jogadores, confiamos em vocês. Deixem seus nomes na história do JEC, e para sempre na nossa memória.
Até ontem foram vendidos uns 1.300 ingressos antecipados. A diretoria esperava que 4.000 fossem vendidos até o final deste sábado. Achei a previsão um pouco otimista demais, mas oxalá esteja correta a previsão da diretoria. No domingo, dessa forma, se os 6 mil e poucos sócios forem ao estádio, e com mais essa possível venda antecipada, já teríamos dez mil presentes, o que já é um bom público para pressionar o América. Se essas estimativas estiverem certas, com os outros torcedores que sempre compram ingresso na hora, teremos uns 13.000 jequeanos no Estádio. Ótimo. Vamos para lá, incentivar do início ao fim.Não há mais o que fazer, o que pensar, é meter o pé na bola e ganhar essa porra desse jogo. Ninguém agüenta mais tanta ansiedade. AVANTE JEC!
15 de out. de 2010
A "FINAL" IV - JEC x MEQUINHA - SOMOS TODOS IGUAIS NESTA NOITE
Na tarde-noite do dia 17, seremos todos iguais lá no Estádio Municipal, todos vestidos de preto-branco e vermelho, na esperança de que o JEC ressurja das cinzas, e conquiste o acesso à Série C, nosso principal objetivo neste ano.
Não se está pedindo demais: uma vitória simples, por um a zero, ou qualquer resultado com dois gols de diferença.
Nessa toada, é bom lembrar que América fez gols fora de casa em três de seus cinco jogos, um retrospecto que indica algum perigo para JEC. Mas olhando por um outro lado, esse favorável às nossas pretensões, igualmente em três dos cinco jogos longe de Manaus, o América sofreu resultados que seriam suficientes para o JEC. Perdeu uma por um a zero, uma por três a zero e uma por quatro a dois.
CLIMA:
Vai chover hoje e amanhã, e bastante, como se vê ao olhar pela janela. Domingo a previsão indica pouca chuva, só chuvas rápidas. Mas é certo que o gramado vai estar pesado, o campo vai estar pesado. Não é o melhor dos mundos possíveis para quem precisa da vitória, mas é um piso a que estamos acostumados. Neste ano de 2010, poucos jogos do JECÃO não tiveram alguma chuva. Cuido que podemos tomar essa condição também a nosso favor.
TORCIDA:
Nosso maior público do ano foi no JEC x Avaí - final do primeiro turno. Cerca de 13.500 pagantes. Na finalíssima do campeonato, deu menos gente - choveu bastante, é verdade - e aí a turma feita de açúcar não foi ao Estádio. Como disse acima, o tempo não deve ajudar muito no domingo, mas nem que chova canivete a torcida pode deixar de ir. São 17.500 ingressos à venda (na verdade, devem ser cerca de 11.000, pois há os mais de 6.000 sócios do Tricolor). Embora eu tenha certa desconfiança em relação ao público em razão da chuva que está por aí, espero que ao menos o público da final do turno seja igualado. CLIMA:
Vai chover hoje e amanhã, e bastante, como se vê ao olhar pela janela. Domingo a previsão indica pouca chuva, só chuvas rápidas. Mas é certo que o gramado vai estar pesado, o campo vai estar pesado. Não é o melhor dos mundos possíveis para quem precisa da vitória, mas é um piso a que estamos acostumados. Neste ano de 2010, poucos jogos do JECÃO não tiveram alguma chuva. Cuido que podemos tomar essa condição também a nosso favor.
TORCIDA:
Na venda antecipada de ontem, apenas 261 ingressos foram vendidos. Vamos lá, cambada, vamos encher esse Estádio, porra!
O TIME:
Ontem, finalmente, o Leandro Machado parou com as invenções. Treinou no 4-4-2, com dois meias criativos e dois volantes. As opções ainda em aberto parecem ser Paulinho Dias (em lugar de Luis André) e Charles - o que já me dá um certo desespero - em vez de Eder (ou mesmo Pantico). Eu já disse que meu time teria Marcelo Silva e Pantico no ataque, mas acho que vai dar outra coisa.
MEU "ÍDOLO".
Ele voltou. O alagoano voltou! Com "prosopopeias" e tudo mais. Não agüento tanta erudição.
A HORA DE FAZER O JOGO DA VIDA:
Ontem, finalmente, o Leandro Machado parou com as invenções. Treinou no 4-4-2, com dois meias criativos e dois volantes. As opções ainda em aberto parecem ser Paulinho Dias (em lugar de Luis André) e Charles - o que já me dá um certo desespero - em vez de Eder (ou mesmo Pantico). Eu já disse que meu time teria Marcelo Silva e Pantico no ataque, mas acho que vai dar outra coisa.
MEU "ÍDOLO".
Ele voltou. O alagoano voltou! Com "prosopopeias" e tudo mais. Não agüento tanta erudição.
A HORA DE FAZER O JOGO DA VIDA:
Misturando um pouco as músicas - a do título é do Ivan Lins, vou de lugar-comum, mas que ora se aplica. Como diria o Vandré, é hora de fazer acontecer:
Somos todos iguais, braços dados ou não, nas esquinas, escolas, campos [de futebol], construções... quem sabe faz a hora, não espera que aconteça!AVANTE, JEC! RUMO A SÉRIE C, A HORA É AGORA!
13 de out. de 2010
A FINAL - III - JEC x MEQUINHA - CAMPANHAS
Não somos mais os melhores do campeonato, e o América não é mais o pior entre os oito clubes. Acho isso muito bom, tira esse peso de que o time de melhor campanha não pode nunca tropeçar contra o time pior na tabela.
Não é verdade, um mau resultado pode acontecer, e aconteceu lá em Manaus. Agora, nesse embate entre a segunda melhor campanha - a TRICOLOR - e a sexta campanha - do diabo americano - temos de ir pra cima e ganhar a vaga para a Série C; aqui, sim, um tropeço será intolerável.
Não é verdade, um mau resultado pode acontecer, e aconteceu lá em Manaus. Agora, nesse embate entre a segunda melhor campanha - a TRICOLOR - e a sexta campanha - do diabo americano - temos de ir pra cima e ganhar a vaga para a Série C; aqui, sim, um tropeço será intolerável.
O Leandro Machado ontem, no treino deu uma inventada básica: Treinou com Eduardo, Ricardinho, Fernando e Carlinhos Santos no time reserva. Pra que, meu deus? Pra quê? Tem coisas que eu não entendo. É hora de dar tranqüilidade ao onze titular, não criar minhocas na cabeça do elenco. Daqui a pouco vai ter jogador em dúvida: vou jogar ou não? Serei titular? O técnico ainda confia no meu futebol?
O método, a repetição, a preparação sistemática, são coisas importantes. "O método é o improviso", frase de filme, só funciona no filme. Na vida real, planejamento, coerência e consistência é que funcionam. Esperemos que amanhã o treino seja a valer - ou seja, com o time definido.
PROMOÇÃO:
A direção do Joinville resolveu baratear os ingressos em compra antecipada - 20 merréis na descoberta (10 a meia-entrada).
Não há mais desculpas (como se houvesse qualquer desculpa possível para não comparecer a um jogo dessa importância) para um baixo comparecimento da torcida tricolor - e se essa promoção não resultar numa grande venda pré-jogo, logo ali à frente a diretoria estará repleta de argumentos para privilegiar somente os sócios. Ainda vão sortear trinta camisas e uma "motoca", no intervalo do jogo. Vamos ver se dá resultado. Pelo menos 15 tricolores deveriam estar na Arena, mas tô achando que quaisquer 10 mil já deve ser considerado um bom público.
AVANTE, JEC! - MAS CHEGA DE INVENÇÕES!
PROMOÇÃO:
A direção do Joinville resolveu baratear os ingressos em compra antecipada - 20 merréis na descoberta (10 a meia-entrada).
Não há mais desculpas (como se houvesse qualquer desculpa possível para não comparecer a um jogo dessa importância) para um baixo comparecimento da torcida tricolor - e se essa promoção não resultar numa grande venda pré-jogo, logo ali à frente a diretoria estará repleta de argumentos para privilegiar somente os sócios. Ainda vão sortear trinta camisas e uma "motoca", no intervalo do jogo. Vamos ver se dá resultado. Pelo menos 15 tricolores deveriam estar na Arena, mas tô achando que quaisquer 10 mil já deve ser considerado um bom público.
AVANTE, JEC! - MAS CHEGA DE INVENÇÕES!
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A "FINAL" II - JEC x MEQUINHA - TODOS JUNTOS SOMOS FORTES
A hora é de união do elenco, torcida, imprensa; de corrigir os erros, acertar a equipe, e vencer domingo. Depois disso, o que vier será lucro - e portanto nem vou conjecturar sobre um confronto contra o Madureira (o Operário já se lascou, perdeu por 2x4 em casa), pois se conseguirmos o acesso, esse confronto será apenas de festa para mim, a competição nem mais importará.
Não há nada a temer". Com 15 mil torcedores no Estádio Municipal, nada vai dar errado.
AVANTE, JEC! RUMO À SÉRIE C, A HORA É AGORA!
O América pode ter alguns problemas para o jogo em Joinville.
O atacante Leandro Silva, que não jogou em Manaus, ainda se recupera de lesão e pode ficar fora.O zagueiro Guará levou o terceiro amarelo, e o lateral esquerdo Carlinhos deixou o jogo no intervalo com lesão muscular na coxa esquerda. Clailson segue no DM. Podem ser até 4 os desfalques americanos, portanto.
O Tricolor não terá Souza, que vinha jogando muito bem. Mas entra em seu lugar o Renato Santos, que quando chamado - no JEC 2x0 Iraty - fez boa partida. Luis André volta, e provavelmente será titular ao lado de Carlinhos Santos, embora eu considere uma opção a manutenção do Paulinho Dias no lugar de um desses dois, pela sua boa bola parada (nossos dois últimos gols saíram de passes seus).
Na meia, Ricardinho e Marcelinho. Finalmente largaremos os três volantes
No ataque, a minha maior dúvida. Marcelo Silva está recuperado, treinou normalmente ontem. Deve jogar, na minha opinião, ainda que no sacrifício! Ele não é "o cara"? Tem que entrar e resolver, então. Eu colocaria o Marcelo e o Pantico, que juntos sempre estiveram bem, embora acho que o Professor vá escalar Eder e Marcelo.
O Leandro Machado tem que confirmar o time já hoje, e dizer para esses 11 jogadores: é com vocês, eu confio em vocês, e portanto o time será esse. Nada de muitas experiências nessa semana. Inclusive, as eventuais alterações já terão de ser meio programadas: se precisar ir ao ataque, como colocar três atacantes; ou jogar com um quadrado ofensivo, com Marcelo Silva, Marcelinho ou Ricardinho, Eder e Pantico.
O Tricolor não terá Souza, que vinha jogando muito bem. Mas entra em seu lugar o Renato Santos, que quando chamado - no JEC 2x0 Iraty - fez boa partida. Luis André volta, e provavelmente será titular ao lado de Carlinhos Santos, embora eu considere uma opção a manutenção do Paulinho Dias no lugar de um desses dois, pela sua boa bola parada (nossos dois últimos gols saíram de passes seus).
Na meia, Ricardinho e Marcelinho. Finalmente largaremos os três volantes
No ataque, a minha maior dúvida. Marcelo Silva está recuperado, treinou normalmente ontem. Deve jogar, na minha opinião, ainda que no sacrifício! Ele não é "o cara"? Tem que entrar e resolver, então. Eu colocaria o Marcelo e o Pantico, que juntos sempre estiveram bem, embora acho que o Professor vá escalar Eder e Marcelo.
O Leandro Machado tem que confirmar o time já hoje, e dizer para esses 11 jogadores: é com vocês, eu confio em vocês, e portanto o time será esse. Nada de muitas experiências nessa semana. Inclusive, as eventuais alterações já terão de ser meio programadas: se precisar ir ao ataque, como colocar três atacantes; ou jogar com um quadrado ofensivo, com Marcelo Silva, Marcelinho ou Ricardinho, Eder e Pantico.
"Todos juntos somos fortes,
Todos nós no mesmo barco, Não há nada a temer". Com 15 mil torcedores no Estádio Municipal, nada vai dar errado.
AVANTE, JEC! RUMO À SÉRIE C, A HORA É AGORA!
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