NASCEU CAMPEÃO

Tu és a glória dos teus fundadores

7 de out. de 2010

IRACEMA, UMA TRANSA AMAZÔNICA

Como estou viajando nesta quinta e sexta-feira, não terei tempo para escrever em tais dias sobre o cotidiano tricolor (estou apenas escutando a rádio pela internet), e aí resolvi escrever um pouco sobre a viagem do JEC e sobre idéias esparsas.
Iracema, uma transa amazônica é um filme brasileiro lá da década de 70.
AVISO: 
Boa ilustração que copiei do site do JEC
Podem parar de pensar merda desde logo. Essa transa aí do título tem o sentido de trama, acordo, ajuste, e nesse caso, o nosso acordo amazônico só pode ser um pacto pela vitória, pelo acesso à série C. O filme também fala da rodovia Trans(a)mazônica.

Mas deixemos o cinema de lado, pois a essa altura o único filme que interessa é "Fuga para a vitória", com o ganhador do Oscar Michael Caine e o não-ganhador do Oscar, o Edson Arantes do Nascimento - sim, ele mesmo.
Vejam a notícia do jornal amazonense "A Crítica", sob o título "Um milagre chamado América".
"Se conseguir passar à Série C será uma façanha e tanto para a história parca de títulos do clube fundado no dia 2 de agosto de 1939 por Amadeu Teixeira. Este, aliás, está no livro dos recordes como o técnico que mais permaneceu no cargo, 50 anos, ao todo. O América não foi além de seis conquistas de campeonatos estaduais (1951/1952/1953/1954/1994 e 2009). 'O América não tem dinheiro, não tem campo próprio, mas fazemos das tripas coração para colocar a equipe em campo', destaca Amadeu.
Conforme Bruna Parente, a equipe custa mensalmente em torno de R$170mil - incluindo folha de pagamento - com média salarial de 2 mil aos jogadores. O clube de cores vermelha e branca tem patrocínio do Banco BMG, ajuda da mara Score para uniforme, contribuição governamental, além do professor de educação física Cássio Muniz, dono de uma adameia de musculação no Aleixo. 'Temos alguns parecerios. Mas é preciso uma ajuda financeira maior. Ainda mais se passarmos à Série C', diz Bruna".

Com todo o respeito que o América merece (e que nossos jogadores o respeite profundamente, mas não o tema de modo algum, e assim, conscientes da necessidade de defender, não se esqueçam de atacar), não podemos perder deles. É um time pequeno. Média salarial de 2 mil é capaz de bater pau-a-pau com a média salarial da Sercos, da Krona, na primeirona joinvillense. Nossa estrutura, nosso investimento e, principalmente, nossa melhor qualidade futebolística, têm de prevalecer.

O campo pequeno - ao que tudo indica - do SESI em Manaus, poderá ser um ponto a nosso favor, como bem disse o Pantico em entrevista à Rádio Globo no dia de ontem. Ora, menos espaço facilita a marcação - e esse parece nosso propósito no primeiro jogo. Que mudança de discurso! - até outro dia cada vez que íamos a Brusque a choradeira em razão do tamanho do campo era tanta! Ah, a previsão do tempo indica ainda mais calor do que o antes esperado - até 38 graus. Mas não há de ser nada. Superaremos todos os obstáculos.

Só não pode, a pretexto de marcar forte, fazer um milhão de faltas na beirada de nossa área. E se conseguirmos segurar o inicial ímpeto ofensivo manauara, nosso contra-ataque liquidará o jogo. Marcelinho, Ricardinho (ou Paulinho Dias com Soler como segundo volante), Eder e Pantico acabarão com a peleja.
Voltando à transa-amazônica: o título do filme não tem nada a ver com o que vai acontecer no jogo, mas se o título for a valer, então, nessa transa, quem tem mais é que se f#$er é o América. AVANTE, JEC!

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