Seguindo no assunto de que tratei ontem - a falta de patrocínio para o JEC enquanto Figueira e Avaí nadam na bufunfa, falo de assunto que não tem nada e, ao mesmo tempo, tem tudo a ver com o post anterior. O assunto é chato; ninguém comenta, mas considero importante, mesmo assim importante. Terei de tratar logo, também, sobre o novo plano de marketing do Tricolor (tão logo seja divulgado). Bom, vamos ao assunto.
Teremos um placar eletrônico na Arena. Um "presente" da Tupy. E do jeito que tá aí nessa ilustração/propaganda da Tupy, o primeiro vento que der manda essa porra pelos ares. Vou sentar bem longe pra garantir. Se fizerem de ferro fundido, então, "fundeu-se tudo".
Antes isso do que nada. Mas...
Às vezes, tenho a impressão que a nossa torcida ainda se impressiona com a Arena, e vai ao estádio pra ficar olhando pro concreto, em vez de torcer pelo JEC. Agora teremos mais um motivo para distrações. Espero que não se anunciem os gols de outros jogos, porque aí mesmo é que a turma vai ficar só de olho no placar.
Pois bem: A Tupy "investirá" cerca de R$ 50 mil. O placar eletrônico terá 7 x 1,5 m de comprimento; possuirá alta definição (LED); os dígitos medirão 38 cm de altura e contagem de 0 a 99, com espaço para o nome e escalação das equipes, além de informações do jogo e anúncios publicitários.
Dizem que nosso placar será igual ao do Scarpelli, conforme foto aí publicada. Legal, mas é só (e nada mais do que isso) um placar! Não ganha jogo!
A Tupy é uma empresa que não vende bens diretamente à população (ninguém em sã consciência compra um bloco de motor ou um tambor de freio). Por isso talvez não patrocine o JEC.
Mas esse "presente" de 50 contos para o JEC é irrisório, devia ser uma mensalidade para uma empresa desse porte. Que patrocine o JEC firmemente, em vez de fazer propaganda travestida de presente ou benevolência.
Posso citar pelo menos outras dez empresas que deviam pagar tal mensalidade (Tigre, Consul, Embraco, Krona (essa já patrocina), Döhler, Anhangüera, Ciser, Lepper, Termotécnica, Amanco, Docol, Engepasa, Schulz, Wetzel, entre outras).
A draga em que o JEC está tem solução, se essa turma tirar o escorpião do bolso. Se amanhã o JEC chegar na série B, aí vai aparecer um monte de noivos para viúva rica já casada.
Não há como fazer um plano de fidelização desses patrocinadores? Ajudam um pouco agora que penamos na série D para depois ter preferência quando estivermos na boa?
Se uma pequena empresa (não é demérito, é constatação) como o Zum Schlauch pode pagar uns 20 contos mensais pro Tricolor, outras empresas poderiam muito mais - mas não querem.
Contudo, divago.
Volto ao placar. Ainda lembro do placar do Ernestão, com patrocínio da Tigre. Só três letras, formadas por diversas lâmpadas (focos, como se diz por aqui) para identificar os times. O confronto clássico, ao menos no placar, era JEC X BEC (o finado Blumenau Esporte Clube). Além disso, até que algum idiota proibiu, naquele placar tinha cronômetro, a gente "via" o tempo passando,os jogadores também; a tensão aumentava a cada segundo, ainda mais quando Dalmo Bozzano apitava, pois não havia acréscimos (dizia ele que não ganhava hora extra). Era ótimo.
O futebol era mais simples. O placar era simplezinho. Mas o time era bom. O inverso não me interessa muito.
Na Copa do Mundo pode ter cronômetro. No Brasil - o país da jabuticaba - não pode (e também não se pode beber no estádio, numa atitude politicamente correta ridícula). Os plantadores de jabuticaba deveriam assistir aos jogos da MLB ou NFL, nos Estados Unidos, com a turma enchendo os canecos com baldes de Budweiser, e assim parar de policiar quaisquer condutas dos cidadãos/torcedores brasileiros. O Estatuto do Torcedor trata a todos como idiotas.
De qualquer modo, deve haver quem me ache um chato, que reclama do novo placar. Então, viva o placar! Mas que alguém podia dar uma ajuda em vez de uma esmola, ah, isso podia. AVANTE, JEC!
Mas esse "presente" de 50 contos para o JEC é irrisório, devia ser uma mensalidade para uma empresa desse porte. Que patrocine o JEC firmemente, em vez de fazer propaganda travestida de presente ou benevolência.
Posso citar pelo menos outras dez empresas que deviam pagar tal mensalidade (Tigre, Consul, Embraco, Krona (essa já patrocina), Döhler, Anhangüera, Ciser, Lepper, Termotécnica, Amanco, Docol, Engepasa, Schulz, Wetzel, entre outras).
A draga em que o JEC está tem solução, se essa turma tirar o escorpião do bolso. Se amanhã o JEC chegar na série B, aí vai aparecer um monte de noivos para viúva rica já casada.
Não há como fazer um plano de fidelização desses patrocinadores? Ajudam um pouco agora que penamos na série D para depois ter preferência quando estivermos na boa?
Se uma pequena empresa (não é demérito, é constatação) como o Zum Schlauch pode pagar uns 20 contos mensais pro Tricolor, outras empresas poderiam muito mais - mas não querem.
Contudo, divago.
Volto ao placar. Ainda lembro do placar do Ernestão, com patrocínio da Tigre. Só três letras, formadas por diversas lâmpadas (focos, como se diz por aqui) para identificar os times. O confronto clássico, ao menos no placar, era JEC X BEC (o finado Blumenau Esporte Clube). Além disso, até que algum idiota proibiu, naquele placar tinha cronômetro, a gente "via" o tempo passando,os jogadores também; a tensão aumentava a cada segundo, ainda mais quando Dalmo Bozzano apitava, pois não havia acréscimos (dizia ele que não ganhava hora extra). Era ótimo.
O futebol era mais simples. O placar era simplezinho. Mas o time era bom. O inverso não me interessa muito.
Na Copa do Mundo pode ter cronômetro. No Brasil - o país da jabuticaba - não pode (e também não se pode beber no estádio, numa atitude politicamente correta ridícula). Os plantadores de jabuticaba deveriam assistir aos jogos da MLB ou NFL, nos Estados Unidos, com a turma enchendo os canecos com baldes de Budweiser, e assim parar de policiar quaisquer condutas dos cidadãos/torcedores brasileiros. O Estatuto do Torcedor trata a todos como idiotas.
De qualquer modo, deve haver quem me ache um chato, que reclama do novo placar. Então, viva o placar! Mas que alguém podia dar uma ajuda em vez de uma esmola, ah, isso podia. AVANTE, JEC!
Tudo verdade. Alguns enchem a boca pra dizer "Joinville é a cidade mais rica do estado, devia ter o melhor time". Eu concordo, devia mesmo. Mas se as empresas não ajudam, como isso vai acontecer, não é mesmo? Precisamos de um incentivo de meia dúzia de empresas para sair do atoleiro. Com pouco apoio já estamos quase subindo, imagine se essa gama de empresas nos ajudassem. E tem que ser logo, porque daqui a pouco o Caxias se engraça de querer dominar a cidade e as coisas se tornam mais difíceis.
ResponderExcluiremerson
Disseste tudo. Rascunhei um post dizendo que se não nos cuidarmos, o futuro é logo ali... no Ernestão e com o Caxias. A hora de o time (melhor, o Clube) crescer é agora. VAmos ver o novo plano de MKTing. STricolores
ResponderExcluirCreio que o patrocínio da Eletrosul/Eletrobrás é uma questão de auto-defesa para o próximo governo presidencial (que possivelmente será o careca), ainda mais que existe uma regional em floripa e ninguém vai querer perder essa teta. Se olharmos pela ótica de distribuição e consumo de energia, obviamente o patrocino está na cidade errada. Mas este problema de não ter um patrocínio forte quando se está lá em baixo, é um problema para muitos clubes. Se o Joinville têm um projeto de longo prazo eu não sei, pois se tivesse, deveria (e ainda deve} estar na primeira linha do site, estampando para TODOS pudessem reconhece-lo e apoiá-lo (acho que a caixa de email da diretoria está furada, por que nunca respondem nada, nem quando tentei comprar uma camisa). Ou propomos o niilismo, ou um bom projeto. O Caxias encarou o niilismo, e agora?
ResponderExcluirEnderson.
ResponderExcluir"Longo prazo" e projeto são expressão e palavra desconhecidas no Tricolor.
O meu temor apenas se funda no fato de que se, este ano e em 2011 continuarmos na mesma, no Catarinense 2012 o Caxias pode estar igualzinho ao JEC, lutando por uma vaga na série D. Ab.
eh... estamos atravessando uma fase negra na história do clube.. mas com APOIO de todos sairemos dessa... rumo a C,B e A... avante JEC!!!
ResponderExcluirConcordo em parte com o que foi dito no post mas querer comparar a civilidade do espectador norte-americano com a do brasileiro é injusto. Aqui, os abusos com o álcool vão além das arquibancadas.
ResponderExcluirGostaria que o clube tivesse mais apoio das indústrias aí instaladas mas SC é assim, sempre engatinhou no esporte profissional.
Abraço e força ao JEC. Série C!!!
Caro patriota, é fato que o abuso do álcool pode ser um problema. Agora, em mais de 25 anos de arquibancada, vi pouquíssimas brigas no estádio, e a minoria delas foi causada pela bebida. Hoje, por exemplo, uma cerveja - sem alcool - custa, no estádio, 4 reais. Quantas o cara vai beber? 3 ou 4? Isso causa a confusão. Parece-me que não.
ResponderExcluirQuanto ao apoio das empresas, tens toda a razão.
Ab, Saudações tricolores