PLANEJAMENTO |
A notícia da queda de Edinho nessa segunda-feira me inspirou a criar uma seção doravante permanente neste blog, com o título que dei ao post:
(DES)PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO.Várias medidas da diretoria neste ano me criaram apreensão, indicando a falta de um norte seguro. Parecia que a cada brisa mudavam os rumos do Tricolor. Hoje a biruta pirou de vez.
Segundo o arquivo do blog, Edinho, o Nazareno, foi contratado em 03 de maio. Portanto, 66 dias depois de sua chegada, tendo conquistado o vice-campeonato da Copinha (é verdade que a derrota para o Brusque foi doída) e liderando a série D, foi mandado embora.
Não quero discutir seus méritos, se é ou não bom treinador (porque essa discussão seria enfadonha, e teria de abarcar Ramirez, Ovelha, Gelson da Silva e tantos outros), mas a (in)coerência de nossa diretoria.
Lembro que Edinho foi, bem ou mal, campeão da série B com o Brasiliense. Tem de saber alguma coisa de futebol.
Há três meses, O Uruguaio, quando estava aqui, ganhara o primeiro turno do Catarinense e também foi pra rua.
Qual a lógica da demissão - ou das demissões? Não há lógica! Alguém foi (ou se sentiu) afrontado por alguma decisão do Edinho e pronto! Com o Ramirez foi por causa de mais um jogador viajar ou não pra Chapecó, se não me engano - o Ramirez queria levar 19 jogadores, o Márcio só autorizava 18. Dali pra frente azedou o clima com o uruguaio.Com o Edinho, parece que foi por que ele reclamou que alguns dos jogadores contratados chegaram sem condições de entrar em campo. Se essa foi a razão, Edinho foi demitido por dizer a VERDADE. Ouvi também o presidente falar em marasmo, apatia do treinador, além do que, tudo indica, estavam contrariados com as constantes viagens de Edinho para o Rio (mas não sabiam, quando contrataram, que ele era carioca?).
Além de perder o ataque titular - e até alguns dos reservas, o pequeno Edson teve que lidar com atacantes fora de forma ou não liberados (e lembremos que por apenas uma coincidência - a abertura precoce da janela de transferências - pode contar com Marcelo Silva. Não fosse isso, Marcelinho só teria estreado no último domingo). Mas na "democracia" jequeana, a verdade pode custar o emprego.
Vamos, mais uma vez, de técnico novo - o quarto no ano. A demissão do Ramirez em fase decisiva já se mostrou equivocada. O erro se repete.
Alguém disse que um traço o subdesenvolvimento é a incapacidade de acumular experiências. O JEC (quem o dirige, qualquer que seja a diretoria) erra, erra, e não consegue aprender com os erros. Por isso andamos nos porões da série D.
Técnico ideal pro JEC - não fala, não reclama, nem gesticula |
Esperava-se o retorno do eterno messias, sempre aguardado pela sebastianista torcida (Artur Netto), ou o bom Roberval Davino, ou até mesmo o Ramirez. A situação não muda em nada, não importa o nome. O importante é notar a inoportuna e açodada - mais uma vez - atitude da diretoria.
Técnico novo, com competição em andamento, elenco desconhecido para quem chega, clube em clima conturbado, a insegurança de que ao primeiro solavanco o emprego vai pro espaço. É nesse ótimo clima que chega o novo "professor".
Se por um grande acaso a mudança de técnico der certo, para mim é claro isso não indicará a competência da diretoria - que não arrotem o eventual acerto depois - pois vai ser a mais pura e simples SORTE.
E convenhamos, contar com a sorte para que as coisas dêem certo é um caminho evidente para a desgraça. ANDANDO DE LADO, JEC!
Domingo, depois daquele "jogaço", já se sabia que rumo o Edinho tomaria. Suas declarações bizarras e incoerentes também ajudaram.
ResponderExcluiremerson