Essa aí ao lado é a classificação geral do campeonato até agora. Estamos no limite daquilo que seria necessário para, na terceira fase, nos classificarmos mesmo com derrotas, obviamente, considerando que todos os times acima do Joinville na tabela, bem como o JEC, passariam da segunda fase. Se algum segundo colocado vencer o primeiro mata-mata, a situação fica ainda mais fácil.
Eis a importância de um bom resultado contra o Oeste de Itápolis, bem como a necessidade de, na segunda fase, além de classificar, fazer bons pontos. Muito melhor, por exemplo, perder uma e ganhar em casa do que empatar os dois jogos - três pontos em vez de dois. (Evidente que o bom mesmo seria fazer quatro ou seis pontos no primeiro mata-mata).
Vamos ser otimistas. Duas ou três vitórias nestes três jogos, nos levando a 16 pontos (ou, no melhor dos mundos possíveis, a 19), por exemplo, praticamente nos assegurariam a vaga para aquela que eu chamo de "A FINAL" - cruzamento que garante o acesso, mesmo que perdêssemos o mata-mata da terceira fase.
Demonstro meu raciocínio. No ano passado, Araguaia, Tupi e Cristal, os "melhores perdedores" da terceira fase, chegaram a esta etapa, respectivamente, com 13, 15 e 14 pontos, e dela saíram com 16, 17 e 17 pontos.
Demonstro meu raciocínio. No ano passado, Araguaia, Tupi e Cristal, os "melhores perdedores" da terceira fase, chegaram a esta etapa, respectivamente, com 13, 15 e 14 pontos, e dela saíram com 16, 17 e 17 pontos.
Isso significa que se fizermos 6 pontos nos próximos três jogos (desde que, é claro, não percamos por saldo de gols no mata-mata), chegaremos à terceira fase talvez até podendo perder os dois jogos e mesmo assim chegar à "final". Pelo retrospecto do ano passado, 17 pontos ao final da terceira fase nos garantiriam para a disputa do acesso. É óbvio que nosso cruzamento na 4ª fase ficaria mais difícil nessa hipótese. Só quero demonstrar como devemos pensar daqui em diante. Os próximos três jogos são mais importantes do que a terceira fase em si mesma.
O Oeste de Itápolis.
O Oeste de Itápolis.
Itápolis, velho oeste. |
Estatisticamente (que tal como o biquini, mostra quase tudo, mas esconde o essencial), temos 80% de chance de não perder; some-se aos números frios a nossa motivação e a "vontade" deles, já eliminados. Ademais, ouvi na rádio, nas palavras do gerente do Oeste - Mauro Guerra - que nesta semana foram 8 dispensas; todos titulares no jogo aqui na Arena. Assim, buscar ponto(s) fora é agora quase uma obrigação (eles tem 11 jogadores, mas não tem um time) e pode em muito facilitar nossa vida logo ali adiante.
O time pode vir com Marcelinho na meia, ao lado de Ricardinho, com Marcelo Silva e Eder na frente; bem como o "professor" pode escalar três volantes (Carlinhos, Luis André e Paulinho) - Leandro Machado reclamou muito ao final do jogo contra o Operário do buraco que ficou no meio campo. Acho que ele começará com essa formação conservadora - pessoalmente acho uma escolha equivocada. Eu formaria a meia cancha com Carlinhos e Luis André, e mais avançados, Marcelinho e Ricardinho (ou mesmo Neném).
Esperemos que a longa viagem não prejudique fisicamente a equipe - na volta não haverá problema, pois agora o JEC ficará 14 dias sem jogar e todos terão tempo para recuperação - e que o Oeste não resolva complicar o jogo. Pensando melhor: que o JEC não complique um jogo em que é o favorito e o adversário estará destroçado. AVANTE, JEC
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