JEC x IRATY - A VOLTA: PRÉ-JOGO

Como amanhã não estarei em Joinville, retornando apenas no domingo para ir ao jogo, antecipo minhas impressões sobre o Tricolor para o jogo da volta contra o Iraty.
É de todos sabido que prudência e canja de galinha - e bom futebol, principalmente - não fazem mal a ninguém, por isso toda a seriedade para esse segundo jogo contra o Iraty será necessária.

A Arena, palco de tragédias que Sófocles assinaria sem pestanejar, não pode presenciar uma desgraça. Chega de Arenazzos, de perdermos jogos imperdíveis aqui em nossa casa (na verdade da Prefeitura, mas vamos adiante).
O clima entre nossos jogadores, diretoria, comissão técnica parece muito bom. Veja-se que nem uma demonstração de amadorismo do Clube, como a quebra do nosso ônibus em uma viagem menos de 300 km, trouxe qualquer respingo, qualquer reclamação de quem quer que seja. Se a fase fosse ruim, ia merda no ventilador, na certa.

Pelo que se ouve, o grupo todo está focado (palavrinha sem-vergonha), está imbuído (outra - acho que ando lendo muito o Maceió) do propósito de manter a boa campanha, não deixar baixar o nível das atuações do time. Vi Souza e Fabiano discutindo (não significa brigando) em campo quando se confundiram em um lance, lá em Iraty, o que mostra, para mim, que todos estão querendo acertar, querendo ganhar, querendo subir.

Areninha, aqui me tens de regresso...

O Joinville melhorou seu sistema defensivo, inegavelmente. São 7 jogos e apenas 3 gols sofridos na série D. Nos últimos três jogos não tomamos nenhum gol.

Na verdade, há de se considerar que tirando o primeiro jogo, em que o Oeste marcou aos 23' da segunda etapa, depois sofremos apenas dois gols do Zequinha nos acréscimos (lá e cá). Portanto, com um pouquinho mais de atenção no final dos jogos, teríamos sofrido apenas um gol em sete partidas. Essa é, sem dúvida, uma boa notícia. Parece que os "minutos de bobeira" e a falta de concentração deixaram de existir.

Do lado do Iraty, apesar de viverem a crise que mencionei no post A viagem, o jogo, o pós-jogo, há a vontade expressa por todos de não fazer feio, de vir a Joinville buscar um resultado, ainda que não consigam a classificação, e só esta determinação já é um pouco perigosa. Além disso, três de seus melhores jogadores segundo a crônica iratiense (Eydson, Silvio e Leandro), não jogaram por lá e estarão em campo aqui.

Pantico: reforço muscular

O Tricolor não terá, mais uma vez, Pantico, agora suspenso em razão do terceiro amarelo. É uma pena.  Acho que ele será titular no lugar do Éder, na terceira fase. Como haverá mais um intervalo de quinze dias após o jogo de domingo, serão 21 dias sem o baixinho jogar, o quê, ao passo que lhe dá todo o tempo do mundo para "sarar" o joelho, dificulta que adquira ritmo de jogo.

Ao contrário dessa última pausa, tudo indica que o Joinville fará um jogo-treino a valer entre a segunda e a terceira fase, para manter o time afiado.

Nesses intervalo de quinze dias, acho que cabem umas poucas contratações pontuais - sobre o que falarei outro dia. Apenas ressalto que quando acabar a primeira fase da série C, em 19.set, haverá muitos jogadores dos times eliminados que ficarão parados, e pode ser uma chance para buscar mais um lateral-esquerdo, por exemplo.

Voltando ao jogo: Souza e  Eduardo  estão pendurados. Se lá pela metade do segundo tempo estivermos vencendo (e assim classificados não só para a terceira, mas como para a quarta fase), acho que eles deveriam forçar um cartãozinho. Melhor ficar fora de um jogo logo ali do que na "decisão". Os prováveis substitutos contra Operário ou Metrô seriam Renato Santos e, provavelmente, o Elton - malgrado este não jogue há muito tempo.

Provável escalação para domingo, repetindo a do último jogo: Fabiano, Tesser, Souza, Fernando e Eduardo; Carlinhos Santos, Luiz André, Marcelinho e Ricardinho; Marcelo Silva e Éder. Hasta la victoria, siempre! (como essas frases servem pra qualquer coisa, não é?) - pra garantir vantagem nas próximas fases do campeonato. AVANTE, JEC!