No blog do Operário de Ponta Grossa - o Fantasma de Vila Oficinas, um resumo da ópera bufa que foi Zequinha 1 x 0 Almas Penadas (gol do Rafael Oliveira, ex-Brusque, que é bom jogador e participou da conquista da Copinha sobre o JEC): "o Operário sentiu o gol sofrido, e com um meio de campo sem muita criatividade [presumo que se trate de um eufemismo - deve ser mais um desses times que não consegue trocar três passes certos], encontrava dificuldades em chegar ao gol do São José".
No mesmo site, vi que o Operário penou por 15 anos na segunda divisão do campeonato paranaense - talvez por isso se autodenomine Fantasma. Convenhamos, um time assim não pode nos assustar - não é nenhum Poltergeist.
O estádio, pra 13 mil viventes, também não impressiona. É uma cancha razoável, pequena distância da torcida, dá pra chegar lá e jogar tranquilamente. O melhor público esse ano foi de 8 mil, contra o Coritiba. Não deve dar um público tão grande nesse jogo da série D.
Temos tudo - exceto o fato de que nos últimos jogos fora só perdemos - para garantir pelo menos um pontinho.
As dificuldades, desse modo, são as que nós mesmos nos impusemos, como os desfalques decorrentes das expulsões de Tesser e Lima na Arena, e a falta de meias, conforme assinalei outro dia.
Com a ida de Lima em definitivo para a Coréia (a torcida ainda vai sentir saudade dele, pois para mim se trata do melhor atacante do JEC nos últimos dez anos. Perdemos o sexto maior artilheiro da história do JEC, um jogador acima da média para os recentes padrões JEQUEANOS), a grave contusão do Chris, e o perfil dos novos contratados, nosso time vai mudar em muito, a meu sentir, o modo de jogar.
Passaremos a ser um time sem tanta presença de área - tínhamos dois jogadores grandes e agora temos atacantes velozes - e por isso, em tese, seremos a ser um time mais rápido, talvez menos dependente das jogadas e cruzamentos do Tesser. Se vai dar certo, são outros quinhentos.
Estou um pouco temeroso com essa mudança de rumo depois que o barco já estava andando. Cabe ao Edinho conseguir fazer o JEC funcionar com a nova formação. Talvez seja um time em que o contra-ataque passe a ser uma arma importante, desde que nossos meias sejam capazes de fazer a ligação rapidamente.
O provável time para domingo: Fabiano, Eduardo, Fernando e Renato Santos, Chiquinho, Carlinhos Santos, Luis André. Ricardinho, Neném, Pantico e Marcelo Silva.
Para completar o turno, depois do Operário, pegaremos o Zequinha em Porto Alegre. Como aperitivo para a terceira rodada, sente só como a torcida do São José é "presente", empurra o time, e imporá um bafo na nuca de nosso jogadores. Não vou querer ouvir, depois da terceira rodada,que sentimos a torcida, o campo do adversário, enfim essas desculpas esfarrapadas que, no mais das vezes, só servem para encobrir a própria incompetência.
AVANTE, JEC!
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