ESPAÑA! ESPAÑA! Um time com apelido ganhador - a Fúria - notabilizou-se anos a fio por ser um time que não ganhava porra nenhuma - amarelando pra dizer em bom português. Eis que, em 2008, ganha, embora com dificuldade, a Eurocopa, depois de enfileirar Suécia, Rússia, Grécia, Itália, Rússia e Alemanha, e enfim torna-se um time de verdade, a ser temido dali por diante, sem dúvida.
Uma estréia inesperada. Derrota por 0X1 contra a Suíça, num jogo completamente dominado pelos espanhóis. Depois, duas vitórias obrigatórias (outro resultado não traria a taça, mas a passagem de volta pra casa). Então, vitória 1x0 contra Portugal, 1x0 contra o Paraguai (injustamente, diga-se), 1x0 contra a Alemanha (um baile), e, finalmente a Holanda.
A Holanda, numa primeira fase facílima (Dinamarca decepcionante, Camarões terrível e Japão mediano), nos mata-matas venceu Portugal, Brail e Uruguai (aí também se merecer muito), e finalmente, a Espanha.Uma estréia inesperada. Derrota por 0X1 contra a Suíça, num jogo completamente dominado pelos espanhóis. Depois, duas vitórias obrigatórias (outro resultado não traria a taça, mas a passagem de volta pra casa). Então, vitória 1x0 contra Portugal, 1x0 contra o Paraguai (injustamente, diga-se), 1x0 contra a Alemanha (um baile), e, finalmente a Holanda.
Chegaram à final essas duas seleções!
No jogo, um início estudado, mas sempre com superioridade de los de España. Já aos 2' e 4' Van Persie e Bronckhorst deram duas cacetadas na meia cancha, demonstrando um certo nervosismo holandês. Aos 4' a Espanha já obrigara Stekelenburg (Skelenburg, segundo a besta do Galvão, com a empolgação típica de narração de velório, pois futebol, pra esse rapaz, é só o da seleção brasileira - depois de toda a Copa assistida em HD, a TV a cabo deu pane e tive que assistir à final narrada pela besta-fera) a duas boas defesas.
No jogo, um início estudado, mas sempre com superioridade de los de España. Já aos 2' e 4' Van Persie e Bronckhorst deram duas cacetadas na meia cancha, demonstrando um certo nervosismo holandês. Aos 4' a Espanha já obrigara Stekelenburg (Skelenburg, segundo a besta do Galvão, com a empolgação típica de narração de velório, pois futebol, pra esse rapaz, é só o da seleção brasileira - depois de toda a Copa assistida em HD, a TV a cabo deu pane e tive que assistir à final narrada pela besta-fera) a duas boas defesas.
Uma falha no meio, aos 6', deu a chance de um chute longo, desferido por Kuyt, para a Holanda.
Até os 10' e 11', com 60% de posse espanhola, mais duas chances claras de gol, com Sérgio Ramos e Villa.
O jogo então deu uma "amorcegada", ficou igual, e assim ficou até o primeiro tempo. Só um jogador da Holanda poderia ter ido pra rua após dar uma entrada típica de kung fu no peito do Xabi Alonso.
Ao final do primeiro tempo, um empate justo, a Holanda distribuindo umas botinadas a mais. Os chutes espanhóis sem destino, e os da Holanda, todos em direção ao gol. A posse de bola, como esperado, maior da Espanha.
Um segundo tempo chato, pelo menos até os 15', quando numa bola rebatida na meia-cancha, Sneijder achou Robben e o deixou cara a cara com Casillas, bastava fazer o gol. Balançou o corpo, Casillas caiu para o lado esquerdo, bola no canto direito, o goleiro espanhol salvou gol certo com os pés. Essa foi a grande chance do jogo até então.
Aos 24', após jogada de Xavi e Navas, e furada a la Bandoch de Heitinga, David Villa perdeu, na pequena área, o gol, o título de artilheiro, e o de melhor jogador da copa, tudo num só lance.
Aos 24', após jogada de Xavi e Navas, e furada a la Bandoch de Heitinga, David Villa perdeu, na pequena área, o gol, o título de artilheiro, e o de melhor jogador da copa, tudo num só lance.
Nos 15 minutos finais, a Espanha deu um calorzinho na Holanda, chutando duas ou três bolas a gol, a melhor com Iniesta, que em vez de chutar tentou mais um drible para dentro, e foi desarmado.
Aos 38', em contra-ataque, nova chance clara de Robben, que em vez de cair após falta de Puyol (que teria de redundar em expulsão do espanhol - ou pelo lance isolado, ou pelo segundo amarelo), preferiu seguir na jogada e deixou a bola nas mãos de Casillas.
Terminou o tempo normal. Prorrogação. Mais trinta minutos antes dos chutes da marca dos 11 metros.
Terminou o tempo normal. Prorrogação. Mais trinta minutos antes dos chutes da marca dos 11 metros.
Aos 4' do tempo extra, Iniesta, grande jogador mas que até então só enrolara, fez um passe perfeito para Fábrega, que perdeu cara a cara com Skeleton (se o galvão abrevia, por que eu não posso inventar?). Depois ainda teve uma chance e deixou de chutar uma bola, e foi desarmado. Um pouco antes dessa indecisão do Iniiesta, Mathijsen perdera, de cabeça, sozinho, um gol que colocaria a Holanda em vantagem.
No 2° tempo da prorrogação, aos 4', expulsão de Heitinga - a Holanda com um a menos.
Depois de tantas críticas ao Iniesta, que armava bem o time, mas sem efetividade, aos 11' do último período da prorrogação, em jogada confusa após arrancada de Jesus Navas, o camisa 6 espanhol fez o gol que decidiu o Mundial. Espanha 1x0. Fim, voltamos em quatro anos.
Uma pelada no estilo Brasil e Itália de 94 consagrou a nova campeã mundial: A Espanha se junta a Uruguai, Itália, Alemanha, Brasil, Inglaterra, Argentina e França no degrau mais alto do futebol mundial.
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