Atire a primeira pedra quem nunca assistiu a uma novelinha. Nos anos 80/90, cada capítulo terminava com "as cenas do próximo capítulo", ou seja, prenunciava-se o que aconteceria amanhã. Ninguém perdia essa promessa do que iria acontecer. A curiosidade é, quase sempre, mortal.
Não tenho a mínima desconfiança do porquê ter acabado essa criação tão original da teledramaturgia brasileira. Mas, voltemos à vaca fria (que expressão, hein - nem sei o que significa, mas perguntarei ao mestre, de quem trato abaixo):
Amanhã, as cenas do capítulo que se aproxima indicarão não só o próximo capítulo da história tricolor, mas muitos capítulos vindouros. Se "as cenas" apontarem para um novo desfecho, maravilha! Se não, ...?
Deixarei o novo contratado Moisés para posts futuros, sob o título se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Moisés. Cuido hoje do julgamento do dia que se avizinha e de meu ídolo, o inexpugnável Maceió.
O julgamento não tem mais minha esperança nem minha desconfiança, como penso ter demonstrado ontem. O que há de ser será. O STJD, como uma organizada bagunça, dirá o que o JEC vai fazer em 2011. E seja o que for, o único caminho é a resignação.
Como ando de férias do trabalho - e juro, tentei fervorosamente tirar férias de nosso time - tenho tempo livre e amanhã acompanharei passo a passo o julgamento, inclusive com postagens minuciosas sobre o andamento da querela, pois não consigo me livrar da cachaça (dessa que se chama JEC e de outras tão pouco ou menos recomendáveis).
Chego, finalmente, ao objeto desta coluna (é meio pretensioso tratar esse post como uma coluna, mas também é pretensioso achar que o JEC vai achar seu caminho): meu "querido" alagoano.
Está no ANotícia de hoje, na citada coluna, a informação sobre a contratação do Moisés: "eu tinha essa informação há duas semanas (ou dois meses, sei lá)", mas... blá, blá, blá... mas não dei (a informação, é claro). Conjecturo:
Das duas, uma: ou Menestrel não sabe mais o que é jornalismo - tinha o furo e não deu - qualquer beócio daria a notícia - ou não quis queimar sua "fonte", ou seja, aceitou a palavra de nosso presidente e engoliu em seco um furo de reportagem que estava em suas mãos. Erro grave - se sou o editor, e graças a deus não sou - o articulista está na rua. Qualquer dessas condutas é inadmissível.
Se o jornalista tem parte com quem é a notícia, não é jornalista, é despachante, pois só diz o que as pessoas deixam dizer. Por isso que, cada vez que o leio, já passo mal pela manhã - cheguei a conclusão que meu melhor amigo matutino é o Epocler, para me poupar das náuseas.
Cometeu o meu querido colunista outra "maceiozada", ao comparar nossa distinta velocista joinvilense com as africanas - e todo mundo sabe que africanas correm fundo e meio-fundo, nunca foram rápidas. Velocistas são americanas (Florence Griffith Joyner, Marion Jones, Gail Devers) ou caribenhas - Marlene Ottey, por exemplo. É erro demais pra um dia só.
Estendi-me demais, mas tudo isso para chegar ao final desta (quinta) coluna - a propaganda da coluna do distinto é do "Motel Roma". Se lá (na coluna ou no motel) se trata de sacanagem, não poderia haver melhor anunciate. AVANTE, JEC!
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