Não, infelizmente não foi o JEC o motivo da alegria, pois "de onde menos se espera, daí mesmo é que não vem nada" - Stanislaw Ponte Preta.
A alegria foi ter assistido ao show de Paul McCartney, ex e para sempre um Beatle. Vê-lo é como ver algo inexistente, intangível, uma aparição. Quando se vê Paul subindo no palco é impossível não lembrar das inúmeras vezes em que músicas que ali estão sendo executadas ao vivo já foram ouvidas, decoradas por quem as ouve.
Basta observar como essas coisas - as músicas dos Beatles - fazem parte do imaginário popular e da vida de quase todo o mundo, às vezes da forma mais disparatada possível, eu esboçara um post chamado "The Long and Winding Road" para comemorar o eventual acesso do JEC, dizendo que para chegarmos à série C tivemos que passar por um caminho longo e tortuoso, como a canção descreve. O fato é que tal postagem provavelmente não será publicada, a não ser que ocorra um milagre no Pleno do STJD - no que já perdi um pouco a fé.
Enfim, ver um ídolo dessa grandeza, um senhor de 68 anos cantar por quase três horas, entoando 36 canções sem qualquer descaso com o público, com uma banda impressionante, com uma voz firme, dá a certeza de que se está em frente a um mito da música e que, de uma ou outra forma, faz parte da vida de todos.
Essa, com certeza, foi a grande alegria que tive, neste ano, em um estádio de futebol. Espero que 2011 seja diferente. Deixa assim, por enquanto. Let it be, JEC!
Nenhum comentário:
Postar um comentário