NASCEU CAMPEÃO

Tu és a glória dos teus fundadores

20 de jun. de 2011

QUEREMOS MESMO CHEGAR À DECISÃO? E PARA QUÊ?

Então a hora de jogar bem - na Copinha -  chegou. Fiquei três dias sem escrever porque o JEC está mais parado que olho de vidro. Mas finalmente alguma coisa de relevante aconteceu, então é hora de voltar à pena.

Pois não é que o Metrô foi a Concórdia e meteu três bagas no Concórdia? (Olha a merda de não ter vencido o fraco time do Oeste!) Assim, ficamos na obrigação de não perder nesses próximos dois jogos. E mais, é indispensável que vençamos o fraco Marcílio Dias no feriado e no mínimo empatemos com o Metrô fora de casa para vencer o returno da Copa Santa Catarina e assim chegarmos à final. E isto é obrigação, se não quisermos ficar três ou quatro semanas sem adversários, tendo que procurar amistosos para não perder ritmo até a estréia na Série C (se perdermos ficaremos parados entre o dia 26.06 e a estréia em 24.07; se ganharmos jogamos a segunda partida da final em 10.07).
Ora, se a Copinha servia para preparação à Série C, então a hora de acelerar a preparação é exatamente agora, e para isto, o importante é classificar para a final, pois então teremos mais dois joguinhos contra o Brusque, o time melhorzinho dessa competição, para aprontarmos nosso time. Ficarmos parados será uma merda.
Espero que os responsáveis pelo "planejamento" tricolor saibam disso, incutam essa obrigação no elenco, mas, no caso de perdermos do Metrô (e ficarmos de fora da final), estes já tenham no bolso um plano B, ou seja, já tenham alinhavados um ou dois amistosos nesse período que podemos ficar parados.
Não quero, na eventualidade da derrota para o time de Blumenau, ouvir, logo após o jogo, que agora não temos calendário, e teremos que buscar adversários para amistosos, pois essa derrota não constava de  nosso "planejamento". Ora, planejar é exatamente isto, avaliar as possibilidades, conjecturar, e estar pronto para agir nas mais diversas hipóteses. AVANTE, JEC! 

47 comentários:

  1. É verdade. O JEC tava tão parado, mas tão parado, que nós estávamos falando mais do Caxias do que do nosso time. Em relação à tabela de classificação, não podemos perder mais (se bem que só perdemos uma até agora). É ganhar em casa e pelo menos empatar em Chopp City (empatar é a segunda opção, vamos pra ganhar!). Embora não seja "A Competição", ganhar a copinha daria uma tranquilidade que há algum tempo não se vê pela Inácio Bastos. Precisamos entrar com moral na série C. Vamos subir JEC!!!

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  2. Falou e disse, Jequeano. O mínimo é ganhar a próxima, empatar a última, ir à final, e ganhar uma e empatar a outra. É simplesmente o mínimo que o JEC tem que fazer.
    E até mais fácil, porque não temos o Concórdia pela frente (incrível, é só o nosso time que não ganha disso).
    No mais, na torcida para 4 vitórias, mas, como escrito em uma faixa da torcida do Criciuma, ME BASTA SER CAMPEÃO!

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  3. Sandrão - JOINVILLE20 de junho de 2011 às 16:23

    E eu continuarei firme em meu propósito: Só ir à Arena na série C.

    Se bem que vou viajar em férias, e retorno só dia 30/07.

    Então, o primeiro jogo do JEC na Arena pela série C .. nem vou estar em Jlle pra assistir.. hehe

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  4. Nao tem problema mano, eu te conto foi o jogo...

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  5. Olha Jequeano, pra mim o que importa é a sequencia de jogos com o mesmo time em campo, precisamos de entrosamento, de conjunto, não podemos de jeito nenhum chegar na serie C testando esquemas, testando jogadores, o time titular tem que ser reconhecido o mais rapido possivel, e a partir disso buscar a homogeneidade(caraca, quebrei o dedo pra digitar isso) do elenco.

    No mais, Julho está as portas, SDS Tricolores

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  6. Dácio, para termos essa seqüência até as portas da Série C é que seria importante não cairmos fora da copinha, para ficarmos parados quase 30 dias, mendigando amistosos por aí.

    Porra, Sandro, está desistindo do JEC? Pegar férias e deixar o Tricolor por aqui? Vamos cuidar dele por vc.

    Emerson, o Mira hoje na hora do almoço disse que o JEC só depende dele mesmo - mas o Metrô também. Por isso, basta os boys do subterrâneo nos vencerem lá pra complicar. É ganhar do Marcílio e não perder por lá.

    E é isso mesmo, André, o Concórdia foi a nossa asa negra (galo, asa, entendeu?). Grande abraço, ST

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  7. Jequeano, cansado de ver o JEC contratar "promessas" e jogadores de "nome" e zero futebol, agora que o Joinville vem trazendo jogadores como Ronaldo Capixaba e agora o Eraldo, chego até a botar mais fé.
    Na realidade, prefiro me surpreender com esses "pernas de pau", como foi com a grande partida do Ronaldo "fenômeno" Capixaba contra o Brusque, do que me decepcionar com os "craques".
    Hehehehe, divagações pré-sono.
    Abraço!

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  8. Vamos ver André, e torcer para que dê certo. Esse Eraldo andou metendo bastante gols ultimamente, tomara que seja um acerto.

    E repararam vocês que a contratação foi anunciada no site, ninguém da imprensa reclamou (li AN e ND), e apenas mencionaram que o JEC inovou. Portanto, o site é sim, e pode ser, um meio de comunicação de notícias inéditas.
    AB, ST

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  9. O Lazarento (ops, Nazareno) disse que esta semana será de fortes notícias sobre a base do JEC. Vi esse no twitter do Fronzi. O que será?

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  10. Pitacos do dia:

    - Mais um centroavante chegando: e o Chris, não vai engrenar mesmo? Acho que o Capixaba e o Eraldo (esse eu não conheço) são parecidos entre si e também com o Lima e o Chris. então tá sobrando gente mesmo. Será que o Chris (everybody hates him...) perdeu mesmo espaço no JEC? É uma pena. Ele entrosado com o Lima já fizeram coisas.

    - Base subindo: não sei qual serão as "fortes notícias" sobre a base. O fato é que na situação em que está o time de cima, é melhor que jogadores da base não subam mesmo. Cada um que entra vira "a esperança". Se não dá certo no primeiro jogo, é logo queimado. O ambiente ideal para a subida é com o time certinho e a molecada entrando na boa. Podem jogar com confiança e mostrar o que sabem. Na pressão de ter que decidir, fatalmente acabam queimados.

    - Jogo de quinta: é hora de rapelar (ainda se diz isso ou é só do tempo em que eu jogava "peca"?) o marinheiro como rapelaram a marrecada. Daí pode jogar com moral na choppelândia e faturar o returno, trazendo a decisão para a Arena. Taí o que eu gostaria de ver: o JEC jogando com moral, como é sua obrigação. Acho que vou arriscar no Corpus Chisti...

    - falando em chopp, alguém tem informação sobre a cervejaria que existiu em Joinville a partir de 1852? Tá na hora de mandar a bohemia parar com essa de "cerveja mais antiga do Brasil"...

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  11. Mário, acho que o Chris já era, e concordo contigo, estamos desperdiçando um bom jogador. Daqui a pouco aparece no Caxias ou na Chapecoense e aí vamos ficar aqui com medo de que ele jogue contra nós e venha com raiva.

    Rapelar ainda se diz por aí - se bem que é um termo mais usado lá pras bandas da Cel. Francisco gomes (desculpe, não podia perder a piada).

    E de chopp só entendo uma coisa: bebê-lo.

    Emerson: pelo que entendi do twitter, a notícia vai ser de que aqueles que não forem aproveitados no time de cima, embora lá estejam treinando, serão obrigados a participar dos jogos da base.
    Ab, ST

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  12. Caraca, alguem podia dar o significado de "rapelar" essa é nova pra mim, hehehehehe

    Feriado e as marinheiras vão levar fumo na Arena, pra cima delas JEC

    Reforçando...

    Ei Gayxias, vai tomate cru!!!!!!!!!

    No mais, Sds Tricolores

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  13. É, Dacio, pelo jeito, rapelar é do meu tempo mesmo...hehehe

    A gente usava quando alguém ganhava todas as pecas do outro no jogo. "O Carlinhos rapelou o Jurandir". O Jurandir (vulgo Pinguim da Lagoa) tinha voltado pra casa sem peca nenhuma. Já o Carlinhos, bolsos cheios...

    O jogo era sempre no pátio do Círculo Operário, longe das vistas da Irmã Celeste, que jogo de qualquer espécie era pecado mais que mortal.

    Também se podia rapelar figurinhas (ou ser rapelado, mais comum no meu caso..), no jogo que mais tarde passou a ser chamado de "bafo".

    Agora só falta você me dizer que chama peca de bolinha de gude...

    E sobre o Caxias, leia o meu comentário no post anterior. Respeito e reverência ao primeiro campeão catarinense do interior.

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  14. Sr. Mario eu tambem chamava de peca, acertar na bulica, essas coisas, e quanto ao Caixias(sic) respeito nem tanto, reverencia de forma nenhuma, só zoação sadia mesmo pros irmaos metralha.
    Bolinha de Gude é meio afeminado né, to fora, rsrsrs.

    No mais, Sds Tricolores

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  15. Jequeano, Cel. Francisco Gomes é um bom endereço para o futebol joinvilense. A maior parte dos títulos estaduais da cidade passou por ali. Desde 1933, quando o estádio foi inaugurado.

    Pros mais novos, nesta mesma rua ficavam outros dois campos (ia chamar de estádios, mas seria muito exagero...) por onde passaram muitos grandes jogadores. Eram do Santos e do Estrela e ficavam a uma quadra da Procópio Gomes, onde hoje passa a rua Urussanga.

    Aliás, mesmo o América, hoje no bairro a quem empresta o nome, começou na zona sul. Onde hoje é o SENAI (Procópio Gomes x Padre Kolb) foi o primeiro campo do rubro da zona norte da cidade, onde ficou até a década de 40.

    Como se vê, não foi à toa que a Arena foi construída por aqueles lados. Pena que o sapo continua entrerrado por lá. Será que o acesso à série B vai ser a primeira grande conquista do JEC depois que saiu da Cel. Francisco Gomes? Nunca se pensou que uma quadra pudesse fazer tanta diferença...

    Valeu a piada. Não precisa se desculpar... hehehe

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  16. É isso, Dacio. Zoação sadia não é falta de respeito. Precisamos conhecer a história para dar valor a tudo e a todos que foram e são importantes no futebol de Joinville.

    Recomendo o Livro "Show de bola: a história do futebol em Joinville e em Santa Catarina", do Edson dos Santos. Se ainda encontrar por aí, é uma leitura interessante. Tem também "A trajetória de Puccini" que conta boas histórias.

    E você me tranquilizou. Pensei que a peca tinha sumido do dicionário joinvilês.

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  17. Caro Mário,

    O excelente livro ""Show de bola: a história do futebol em Joinville e em Santa Catarina" ainda pode ser encontrado nas livrarias.

    Por coincidência, ontem mesmo eu comprei um volume desse livro, pela internet (www.livrariamidas.com/).

    Ainda não recebi o livro, porque não moro em Joinville (comprei pelo site).

    Para quem quiser comprar pessoalmente, a Livraria Midas fica na João Colin, 475. Telefone 3433.0536, falar com a Ana.

    A Ana é muito atenciosa. Ela me ligou hoje para confirmar o endereço de envio.

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    Comprei esse livro porque quero confirmar uma informação muito interessante sobre o JEC.

    Por incrível que pareça, é uma informação quase "centenária".

    Encontrei essa informação em outro livro ("Almanaque do Futebol Catarinense", do Emerson Gasperin e do Zé Dassilva). Mas quero confirmá-la numa segunda fonte, antes de divulgá-la.

    O resultado dessa pesquisa vocês poderão conferir no SouJEC, provavelmente no final desta semana.

    Abraço !

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  18. Anônimo (mas nem tanto...),

    acho que sei do que se trata. Mas não vou atrapalhar a surpresa. Pra facilitar a tua vida, tá na página 18...

    Para colocar um molho semelhante, fica uma pergunta: quando foi que um tricolor joinvilense levantou pela primeira vez o campeonato catarinense?

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  19. Valeu pela indicação dos livros Mário. Vou procurar ler ambos. Acho que tu deve conhecer, mas aí vai uma recomendação de leitura pra quem interessar: outro livro muito bom é o do Dalmo Bozanno, chama-se "Árbitro ou arbitrário". É um livro de memórias. Nada com maiores detalhes. Porém é bem interessante porque também tem vários "causos" do futebol catarinense, envolvendo nossos rivais e o nosso JEC. Inclusive uma importante lembrança do campeonato de 78, quando o Avaí fez chororô e abandonou a competição na fase final. Conta também, por exemplo, a tentativa infrutífera de alguns clubes e ligas regionais de destronar o Delfim da FCF. Não é preciso dizer que não deu certo. Bem, o livro conta várias outras histórias boas (ou nem tão boas).

    Falando em Delfim, alguém aqui já ouviu falar de um mega empreendimento imobiliário chamado Brava Beach, na praia Brava de Itajaí? O mega condomínio, com apartamentos e até hotel de luxo sendo construídos de frente para o mar, tem uma avenida principal que leva o nome do "nosso" presidente Delfim. Será que ele tem participação no empreendimento? Puxa, mas dá tanto dinheiro ser presidente da FCF?

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  20. Mário,

    Obrigado por "preservar" a surpresa ...

    A sua pergunta é interssante.

    A resposta está na pág. 34 do "Almanaque" (Formulismo premia equipe amadora).

    Deixo outra pergunta:

    "Quem foi o autor do primeiro gol em território catarinense ? Qual a relação desse "artilheiro" com a história do JEC ? "

    A resposta parcial dessa última pergunta também está no "Almanaque". Mas quero buscar a outra parte da resposta no "Show de bola".

    Em tempo: o "artilheiro" virou nome de rua em Joinville. Se não for ele, é um homônimo. Quero esclarecer isso também.

    Abraço !

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  21. Anônimo,

    pela tua pergunta, talvez não estejamos falando do mesmo tema. Aí já serão duas revelações a mais para quando você completar a tua pesquisa. Deixo para você a "revelação" do assunto da página 18.

    E vou atrás do Almanaque. Onde posso achá-lo em Joinville?

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  22. Anônimo, estou com o almanaque aberto aqui. Alfredo Schlemm seria o nome. Certo? Se confirmado que o autor do gol era um joinvillense que estudava na Capital, será engraçado. Um motivo a mais para tirar um sarro com a galera da ilha. Hehehe.

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  23. Mário,

    Acho que você encontra o "Almanaque" na Livraria Curitiba (aqui a mesma rede de livrarias se chama "Catarinense" ... vai entender ?).

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    A segunda pergunta que eu fiz não tem relação com o assunto que estávamos falando antes.

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    Por isso, acho que estávamos falando do mesmo tema, sim.

    Quando o livro chegar, vou "seco" na página 18.

    Abraço !

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  24. Jonas,
    É isso mesmo.
    Agora me faça a gentileza de descobrir quem foi esse Alfredo.
    Ele é nome de rua aí em Jonville. Mas pode ser um homônimo ...
    Abraço !

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  25. Mário, acho que um mÊs e pouco atrás li no AN que o Almanaque seria lançado em Joinville no Mueller, com sessão de autógrafos. Se não me engano o evento ocorreu nas livrarias Curitiba. Quem sabe tem lá pra vender. Abraço.

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  26. Jonas e Mário,
    Fui no lançamento do Almanaque aqui na minha cidade.
    Conversei com os autores e eles me disseram que o livro seria vendido na Livraria Catarinense. Como se trata da mesma rede, você deve encontrar na Livraria Curitiba.
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    Quanto ao outro tema: ele é MUITO mais interessante do que a questão do primeiro artilheiro catarinense.
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    As origens mais remotas desse outro tema remontam a 1871 (Império Alemão - 1º Reich).
    Se alguém descobrir do que se trata, peço a gentileza de agir como o Mário e "preservar" a surpresa.
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    Abraço !

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  27. Já que o assunto descambou, agradavelmente, para história do nosso clube e do futebol catarinense, alguém aqui sabe dizer qual a história do manto tricolor? Eu intuia que o desenho e as cores do JEC provinham da unificação das cores do Caxias e do América. Entretanto, em janeiro ou fevereiro, li uma coluna do alagoano, publicada em 76, na qual ele antecipava como seria o uniforme do clube que estava pra surgir, o JEC. Ele dizia que o uniforme seria inspirado no do time de basquete de Joinville. Alguém confirma? Ah, aproveitando a presença do FM aqui, vou mandar uma sugestão para o marketing. É o seguinte, as camisas retrô estão saindo do forno. Eu recebi a minha hoje. Ficou muito bonita, porém grande demais. Mas não é disso que quero falar. A minha sugestão é de que o produto poderia vir com uma etiqueta contendo uma breve história da camisa retrô. O produto ficaria bem mais valorizado e interessante. O "LANCE" já vendeu camisas retrô licenciadas dos 12 times tradicionais do Brasil. Naquelas réplicas havia algo parecido.

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  28. Jonas,
    Vou repassar a sugestão pro FM.
    Mas acho que a sugestão chegou um pouco tarde. Agora vai ficar difícil pra VO2 providenciar essa etiqueta.
    A previsão é que todo o estoque seja vendido rapidamente.
    Quanto ao tamanho das camisas, as dimensões estavam divulgadas na loja virtual.
    Confesso que eu próprio preferi não comprar a camisa antecipada, pois queria experimentar antes de comprar.
    Vou buscar a minha pessoalmente na Toca (torcendo muito para encontrar do meu tamanho).
    Tenho uma ORIGINAL de 1976 (usada pelo Linha) e agora terei também uma réplica.
    Se a sua retrô ficou grande, leva na Toca e troca.
    Abraço !

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  29. Jonas,
    Como a retrô é 100% algodão, lembre-se de que ela deforma bastante.
    Acho que após a primeira lavagem ela pode até encolher.
    Por esta razão, a relíquia original de 1976 eu quase nunca uso.
    Conservo em embalagem plástica, ponho para tomar sol periodicamente (no começo da manhã, para não desbotar) e evito ao máximo lavar.
    Não vejo a hora de termos o nosso Museu Joinville, pois lá haverá condições ideais para conservação das nossas relíquias.
    Abraço !

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  30. Amigos,

    Tem post novo no SouJEC. Bem interessante. Muito conteúdo e muitas fotos.

    http://www.soujec.com.br/2011/06/joinville-em-ritmo-forte-para-enfrentar-o-marinheiro/

    Abraço !

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  31. Sobre o primeiro tricolor joinvilense campeão estadual, estamos falando do Clube Atlético Operário, Super-campeão Catarinense de 1956.

    Como o JEC, era branco, preto e vermelho. Seus jogadores eram também trabalhadores da Usina Metalúrgica Joinville. Por esse motivo, pensa-se que o time era puramente amador, o que não é verdade.

    Tanto assim que teve entre seus jogadores alguns expoentes do futebol catarinense, que vestiram várias vezes a camisa da seleção do estado. Entre eles Antoninho e Bem-te-vi, este oriundo do Grêmio de Porto Alegre.

    Como tantos jogadores profissionais da época, os do Operário eram dispensados do seu trabalho algumas vezes por semana para os treinamentos. Mas recebiam salários para jogar, o que fazia deles profissionais.

    No futebol de Joinville, era a terceira força. Quem jogou no Operário dizia que a dupla de "grandes" (América e Caxias) era constantemente beneficiada pelo apito, de modo que o Operário não conseguia ganhar nunca o citadino, que dava vaga para o Estadual.

    Em 1956 a FCF fez um campeonato diferente, com os maiores clubes jogando entre si em turno e returno. Esvaziaram-se assim os citadinos. Para não tirar a motivação dos clubes que não estavam "na elite", fez-se um estadual à moda antiga entre estes. Nem é preciso dizer que o Operário ganhou o citadino fácil. E foi arrasador no "estadual paralelo". Campeão invicto.

    O Paysandu de Brusque ganhou entre os grandes. Por isso tem na sede do clube até hoje "Campeão Catarinense de 1956", o que não é verdade. A FCF decidiu valorizar o paralelo, fazendo uma melhor de 4 pontos entre os dois campeões para decidir quem seria o "Super-Campeão" catarinense daquele ano.

    Os brusquenses, que já estavam de férias do futebol, reclamaram mas acharam que seria fácil derrotar os operários da Manchester. Antes tivessem feito como o Flamengo em 1987 e não tivessem jogado. No primeiro jogo, em Joinville, 3 a 1 para o tricolor. No segundo, em 11 de maio de 1957, na futura Marrecolândia, festa preparada. Estádio cheio. O time da casa fez 1 a 0 com Julinho, o que ensejou uma queima de fogos monumental. Comemoração antecipada, mesmo que a vitória ainda fizesse necessário o terceiro jogo.

    Só que os bravos trabalhadores da Metalúrgica não tinham ainda terminado seu expediente. Com gols de Carriço e Bia, viraram o jogo e conquistaram, invictos, o título catarinense de 1956. Trabalho terminado, bateram o ponto e voltaram para Joinville com o sentimento do dever cumprido.

    Foi a primeira década de ouro do futebol de Joinville. Entre 1947 e 1956 foram 7 títulos: 4 do América, 2 do Caxias e 1 do Operário.

    Acreditem amigos, foi nesse período que se forjou tudo que aconteceu depois no futebol de Joinville. Se hoje temos JEC, Arena, a maior torcida do estado, devemos em grande parte a essa primeira grande sequencia de títulos. É claro que a consolidação se deu 20 anos mais tarde, com o surgimento do Joinville Esporte Clube, que ganhou 10 dos 12 primeiros títulos que disputou. Mas mesmo o JEC não seria o que é se América e Caxias (e Operário) não tivessem sido o que foram.

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  32. meu amigo FM Anonimo, hehe, com relação a camisa de treino alguma novidade, nao tive nenhuma resposta quanto a esse assunto.
    Desculpe-me Jequeano por usar seu espaço para esse tipo de comentário, queria ir com essa "peita" quinta feira, rsrsrs.

    No mais, Sds Tricolores

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  33. Alias meu amigo Jequeano, estas de férias ainda é, todo esse debate sadio e saudosita para o bem e você sem dar pitaco algum.
    O meu filho, bota a mao no teclado e debulha, já sei o que acontece, estas em ritmo de tartaruga, ô vida boa.
    É JEC pra sempre

    Sds Tricolores

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  34. Dacio,
    Fui conferir agora na Loja Virtual e continua "Esgotado".
    Se vc puder, liga lá na Toca e pergunta quando chegam mais camisas de treino.
    Se vc fizer isso, eu economizarei um "21".
    ---------
    Eu só tenho acesso on-line às vendas.
    Não tenho acesso às previsões de chegada de mercadorias.
    Abraço !

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  35. Ok, muito obrigado, se demorar muito vou ter que pedir pra um jogador mesmo, rsrsrsrs.

    No mais, Sds Tricolores

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  36. Jonas e joinvilenses em geral!

    Desvendado o mistério. ALFREDO SCHLEMM ERA JOINVILENSE. Mais ainda: irmão de Ernesto Schlemm Sobrinho, que dá nome ao estádio do Caxias, de tantas glórias para todo o futebol de Joinville.

    Nascido em 1892, o Dr. Alfredo Schlemm estudou no Colégio Catarinense em Florianópolis antes de se transferir para o Rio de Janeiro, onde iniciou os estudos de medicina. Com problemas de saúde, transferiu-se para a Suíça, onde terminou o curso. Retornado a Joinville, exerceu a medicina até sua morte em 1951, ano do centenário da cidade. Foi fundador da Sociedade Joinvilense de Medicina em 1920. Seu nome foi dado a uma rua no bairro Atiradores, próxima ao Cemitério Municipal.

    Então, amigos, podem espalhar a notícia: o primeiro gol registrado no futebol catarinense FOI MARCADO POR UM JOINVILENSE.

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  37. Jonas,

    as cores do JEC são, sim, oriundas das cores dos clubes que lhe deram origem. Ocorre que as seleções de Joinville nos Jogos Abertos (não só a de basquete) já usavam essas cores antes do surgimento do JEC.

    Não posso afirmar categoricamente, mas acho que a razão é a mesma: unia as cores dos dois times de futebol da cidade. É mais uma mostra da importância que tinham Caxias e América em Joinville.

    Creio que o Maceió referiu-se à da seleção de basquete apenas para exemplificar. Diga-se de passagem, àquela altura era especulação, pois o modelo da camisa acabou sendo bem diferente do da seleção de basquete, que se assemelhava à camisa do São Paulo.

    Cuirosidade, o Clube Atlético Operário tinha uniformes idênticos aos do tricolor paulista, inclusive o escudo.

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  38. Caro Mário,

    Muito interessante essa revelação sobre o Alfredo Schlemm, autor do primeiro gol em terras catarinenses.

    "Desde o princípio estava escrito que Joinville iria dominar o cenário do futebol catarinense."

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    Vc não gostaria de redigir uma matéria sobre o Alfredo Schlemm, para publicação no SouJEC ?

    Se vc aceitar o convite, mande o texto pra fernando@jec.com.br.

    Não esqueça de mandar também uma curta biografia sua, para publicarmos junto com a matéria.

    Seria interessante também indicar a fonte da sua pesquisa sobre a biografia do Alfredo.

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    Quanto ao OUTRO tema, ele irá trazer "novas luzes" sobre muitos assuntos que foram tratados neste interessante post.

    Abraços a todos !

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  39. Valeu, Mário, pelas informações.

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  40. Caro Mário,

    Uma data interessante para publicação da matéria é o dia 14 de agosto.

    Neste dia, vai fazer 101 anos que o Alfredo Schlemm marcou o primeiro gol registrado na história catarinense.

    Detalhe importante: o Ginásio Catarinense vestia uniforme branco com uma faixa horizontal vermelha. É de presumir que o sapato utilizado fosse preto.

    Consequentemente, o Alfredo Schlemm marcou esse primeiro gol vestido de preto, branco e vermelho.

    A história completa da 1ª partida (com escalação completa) está nas páginas 15 e 16 do Alamanque.

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    Vejam a coincidência: eu moro numa Rua que leva o nome de um atacante do time dos advogados do RJ/SP (adversários do Ginásio Santa Catarina naquela partida).

    Explico: os advogados do TJ/SP estavam em Floripa para participar de um concurso para juiz.

    Esse atacante passou no concurso, foi juiz, desembargador e deu nome a uma Rua. O filho dele seguiu a mesma carreira do pai.

    ---------

    Abraço !

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  41. Caro Mário,

    Caso vc aceite escrever o artigo, sugiro dois "complementos" para a pesquisa:

    a) uma foto do Alfredo Schlemm (possivelmente pode ser obtida na Sociedade Joinvilense de Medicina ou então mediante pesquisa junto aos seus descendentes). O ideal seria uma foto dele quando jovem (porque ele tinha apenas 18 anos quando marcou o gol histórico - ainda era "júnior" ....);

    b) conhecer a ligação do Alfredo Schlemm com o futebol, durante toda a sua vida. Provavelmente ele deve ter sido muito ligado ao Caxias, pois o seu irmão Ernesto vendeu o terreno para o Caxias a "hiper-longo prazo" (consta que ele levou 17 anos para receber o valor total da venda).

    Abraço !

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  42. Caro Mário,

    Mais 2 informações sobre o Alfredo Schlemm:

    1) O Dr. Alfredo foi o 1º psiquiatra de Joinville.
    O livro "Joinville, Seus Médicos e Sua História”, do médico Lairton Valentim, deve trazer informações relevantes sobre o Dr. Alfredo.
    Fonte: http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2472040.xml&template=4187.dwt&edition=12096&section=1205

    2) O Dr. Alfredo casou-se com Adelaide de Oliveira John, posteriormente Adelaide de Oliveira Schlemm (1902-2000).
    A Dona Adelaide casou-se em primeiras núpcias com Érico John, tabelião, e teve as filhas Dora (1925) e Nora (1927). Viúva, casou-se com Alfredo Schlemm, médico, tendo a filha Carmen Sílvia.
    A Dona Carmen Sílvia, se for viva, deve ter hoje uns 80 anos.
    É provável que esteja viva, pois a sua mãe (D. Adelaide) viveu 90 anos (morreu há apenas 11 anos).
    Fonte: sites.google.com/site/valdeneisilveira/GENETROP2.doc

    Abraço !

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  43. Caro Mário,

    Se a Dona Carmem Sílvia for viva, uma entrevista com ela seria um feito jornalístico extraordinário !

    Abraço (e agora vou trabalhar).

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  44. Anônimo,

    Entre um trabalho e outro,sempre sobra um tempo para um pitaco.

    Vou fazer contato com a família Schlemm, caxienses de boa cepa e jequeanos por extensão, creio. D. Carmen tem casa em Barra Velha, para onde vou no feriadão.

    Abraço

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  45. Esse papo de vocês está interessante. Alguém sabe o preço desse livro sobre o futebol de Joinville e de SC que tem na Midas? Vou comprar!

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  46. Poxa, abri hoje de manhã o JECmania e vejo 43 comentários. Logo pensei: "o Arturzinho já foi demitido? Só pode ser isso!" Que alívio quando abri a caixa de comentários e vi que era só uma discussão sobre o nosso futebol.

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  47. Emerson,

    o preço do livro do Edson no site da Midas é R$ 29,60. Pelo preço de uma ligação local e alguns litros de gasolina você consegue o autógrafo do autor...

    Compre mesmo, que vale a pena. Muita informação ali.

    Abraço

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