NASCEU CAMPEÃO

Tu és a glória dos teus fundadores

31 de jan. de 2010

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Chegamos, ao término da quinta rodada, finalmente, à liderança do Catarinão 2010. A vitória por 1X0 contra o então e agora ex-líder do Campeonato, o Atlético-IB, com gol de Chris, após cruzamento do Eduardo (ou Duda, segundo o gosto do freguês), feito por volta dos 35 minutos do primeiro tempo.

Parece que o Eduardo jogou muito bem, como fizera em Brusque. Naquele primeiro jogo contra o Criciúma, em que não foi bem, isso aparentemente só ocorreu porque jogou improvisado na lateral-esquerda. De volta à sua posição, na direita, vem rendendo. Há quem diga que o Tesser corre perigo de perder a posição.

O nosso camisa 29 - Cesar Prates - já estreou hoje (amanhã, faço um post sobre ele). Não sei como foi. Espero vê-lo na quinta feira, contra o Metrô. Dizem que fez boas inversões entre a meia-cancha e lateral com o Duda, e no final do jogo também ajudou a fechar a zaga e garantir a vitória. Na Rádio, meio pelo qual acompanhei o jogo, pouco ouvi seu nome.

O time parece encorpado. Contundidos William e Tesser, e suspenso o P. Dias, entraram Duda, Prates e Bittencourt, boas peças de reposição. Malgrado o tropeço em Imbituba, o fato é que já ganhamos dois de três jogos fora de casa, e agora, pela lógica, venceremos o Metrô na quinta-feira, consolidando a liderança dentro da Arena.
Como é de nosso costume falar mal da imprensa, preciso destoar comum, e dizer que a coluna do Nardela de hoje, 01/02, no A Notícia, está boa. Disse "o Joinville começou a desenhar a vitória antes do jogo ... Aí nos vimos a força do Joinville e de seu elenco, o que já garantiu a vitória antes da partida. O que ganha campeonato é elenco".
Ah, e o Gelson, parece que será o mesmo de outros anos: três ou quatro boas rodadas no começo do turno, depois põe tudo a perder.
Avante, JEC!

CNTP - CONDIÇÕES NORMAIS DE TEMPERATURA E PRESSÃO


Serei breve! É importantíssimo não perder hoje, em Ibirama. Em dois jogos fora (Brusque e Atlético HA), quatro pontos seriam bons. Seis, seriam ótimos, e se conquistados aumentariam em muito as chances de título no primeiro turno - lembro que é importante ficar em primeiro, pela vantagem de jogar a semifinal em jogo único, em casa, e pelo empate; e a final de dois jogos, com a última peleja na Arena.
Teremos Metrô e Juventus em casa - seis pontos certos, e dois jogos difíceis em viagem (Avaí e Chapecoense). Dá pra chegar. O Ibirama ainda vai tropeçar. A Chapecoense já tropeçou, o Avaí é perigos. A boa campanha do Ibirama é, a meu sentir, pura sorte.

Jogaremos na panela de pressão de Ibirama. Não porque seja um estádio assustador, muito menos um temível esquadrão de futebol o tal de Hermann Aichinger, mas sim porque o Vale do Itajaí tem um clima terrível, abafado. Temperatura prevista de 31 graus (às 19h30 deve estar um pouco mais fresco) e umidade de até 85% fazem com que o jogo seja lento, e provavelmente, "chuveirado", jogando-se as bolas na área, eis que o campo é minúsculo - já chamei de "campo de várzea", e repito o epíteto.

Por fim, o técnico deles é o famigerado Gelson da Silva, que ano passado foi razoavelmente bem em Joinville, mas depois da quarta ou quinta partida, em cada turno, entregava o ouro. Que ocorra o mesmo esse ano, e que comece hoje a derrocada dos índios de Ibirama (curiosa a cidade, tá cheia de alemão e tá cheia de índio, das reservas ali da localidade).
PS: Não deixem de ler o post abaixo, sobre o trigésimo quarto aniversário do nosso Clube.

Avante, JEC!

30 de jan. de 2010

FELIZ CUMPLEAÑOS, JEC


Hoje, 29 de janeiro, o Joinville Esporte Clube completa 34 anos de existência. Já tivemos anos e dias mais gloriosos, sobretudo os primeiros.
Desde a fundação - possível com fusão entre os elencos de América e Caxias, concretizada em 29.01.76 - até o ano de 1987, disputamos doze Campeonatos Catarinenses, vencendo dez (perdemos apenas em 1977 e 86, vencidos por Chapecoense e Criciúma). Foram muitas as participações nas séries A e B do Campeonato Brasileiro, incluindo um honroso 8º lugar no Brasileirão 1985.
Depois vieram anos bicudos, tanto que ficamos 13 anos sem ganhar um único título em Santa Catarina; daí, vencemos em 2000 e 2001, e agora já estamos de novo há oito campeonatos sem levantar o principal Caneco de nosso Estado. A Copinha é até legal, sempre dá vaga pra alguma coisa; mas o Praieirão, mesmo, não ganhamos há um bom tempo. Até chegamos a flertar com o rebaixamento nos inglórios e esquecíveis anos em que Mauro Bartholi comandou (???) nosso Tricolor.
Parece que vivemos uma retomada, depois de tempos turbulentos. Utilizamos um estádio melhor que o Ernestão (que eu achava muito simpático, ótimo para se assistir aos jogos – e onde passamos 29 anos de nossa vida clubística), de propriedade do Caxias – a Arena, que contudo tem também seus problemas, conforme já tratei neste blog.
Como estamos hoje?
A torcida rejuvenesceu. Cheguei a ir a um jogo no Ernestão, contra o time que na época se chamava Lousano Paulista pela série C (depois Etti Jundiaí, hoje simplesmente Paulista – foi até campeão da Copa do Brasil), capitaneado pelo Casagrande, isso mesmo, o Casão; havia somente idosos nas arquibancadas do velho Estádio, e o borderô do jogo apontou pouco mais de 200 pagantes.
Não posso dizer se [a torcida] cresceu, pois era comum, nas décadas de 70 e 80, com uma cidade muito menor, colocarmos mais de dez mil pessoas no Estádio da Cel. Francisco Gomes (proporcionalmente, uma parcela maior da cidade apoiava o JEC, quando menos em campo).
Os sócios, contudo, são uma novidade alvissareira. Ontem, li que já chegamos a 5750 associados, acho que em um dos blogs do A Notícia. No Jornal do Almoço de hoje o Presidente disse que já nos aproximamos bastante dos 6000. Quem sabe até o final do ano nos aproximemos (ou atinjamos, o que convenha-se, é dificílimo) da meta de 10.000 torcedores fiéis e pagantes mês a mês.
Uma diretoria aparentemente séria, uma torcida engajada, um time competitivo, receitas razoáveis. Cuido que este ano temos motivos para comemorar o aniversário do JEC. Mas só o saberemos, com certeza, com o acesso à série C do Campeonato Brasileiro. De outra forma, a conclusão é de que passamos mais um ano patinando.
Então, FELIZ ANIVERSÁRIO! Avante, JEC!

29 de jan. de 2010

LUIS ORLANDO DE SOUZA: PEDE PRA SAIR!


Sinceramente, não dá mais para aguentar esse senhor (isso mesmo, senhor, em razão da vetusta idade, não porque seja um árbitro respeitável). Dá pena ver esse velhinho. Outro dia esteve aqui na Arena (acho que no returno da Copinha), com dispnéia pré-agônica, bufando que é um burro velho - ele já passou da idade regulamentar para apitar, mas não se sabe o porquê o barbudo de Itajaí o mantém no quadro de árbitros. Não sei mas imagino, enfim o Delfim está há 25 anos na Federação Catarinense, e faz o que bem entende, e ninguém reclama - inclua-se aí o JEC. Quando o Giuliari era presidente da FCF, éramos muito, mas muito mais respeitados. Duvido que o Ganso viesse apitar em Joinville, ou mesmo que ainda apitasse.
O JEC não se cansa (eu estou cansado) de ser prejudicado por esse ganso soprador de apito. Nessa última quarta-feira, a expulsão de um jogador em vez de outro, por puro acaso não nos prejudicou a ponto de perdermos três pontos já praticamente assegurados num jogo em que tivemos a vantagem por 3X0 - mas passamos sufoco.
Mas, basta! Ademais, ao passar dos 45 anos de idade, encerra-se a carreira de apitador, e outros devem vir no lugar - não que essa juventude que está por aí chegando será muito melhor que os velhos árbitros catarinenses, mas o Ganso deve ir para o Retiro, posso tentar achar uma vaga pra ele no Bethesda.
Domingo, em Ibirama, vem aí o Célio Amorim, o xerox (pra ficar na moda, o AVATAR) do italiano Pierluigi Collina sem a mesma grife, talento ou qualidade. Só o tamanho da cabeça se compara - nem sei como consegue equilibrar aquela betoneira sobre os ombros.
Avante, JEC!

27 de jan. de 2010

UM NOVO JEQUEANO


Essa torcida não para de crescer! Ontem mesmo, nasceu meu filho, jequeano por amor e OBRIGAÇÃO FILIAL, pois não é possível (ao menos para mim) que um pai não consiga fazer seu filho torcer para o mesmo time que o seu. Por essa razão, escuso-me de ver o jogo do JEC contra o Brusque hoje, na torcida distante para que o nosso time já ganhe o primeiro jogo na era D.M.H (depois do meu herdeiro). Avante, JEC!. Felicidades na vida, filho.

24 de jan. de 2010

VITÓRIA DE PRIMEIRO TEMPO CONTRA O FIGUEIRA. HOJE O BRUSQUE ENSACA A VIOLA

Quem viu o primeiro tempo, assustou-se com a bolinha do JEC na segunda etapa. No começo do jogo até parecia jogo-treino, um titulares versus reservas. Tivemos pelo menos umas cinco chances claras de gol, e só conseguimos abrir o placar aos 40 minutos, num lançamento primoroso de Chiquinho para o Lima, que teve a tranquilidade de dominar em frente ao zagueiro, depois da falha desse mesmo defensor, dominar, e chutar no canto esquerdo baixo do amigo do Tom Hanks (o Wilson). Quando mal terminavámos de comemorar, Leandro Costa chutou da esquerda cruzado, e o Lima(tador) boutou o bico da chuteira na bola e decretou 2X0 no final do primeiro tempo.

Então, chegou o descanso do intervalo - e desconfio que nosso time foi tirar uma soneca hibernal - quinze minutos de sono eterno - e voltaram para o jogo ligados não em 220 volts, mas numa bateria de fusca, daquelas de 6 volts.

O Joinville sem o Tesser e o Chiquinho - um parece que contundido, o outro sem ritmo, depois de ficar parado por oito meses, treinando no Internacional-RS perde potencial de ataque. Que os dois possam logo estar de volta, definitivamente (lembro que já disse que o Tesser está repetidamente contundido). Vamos pra cima do Brusque - que eles ensaquem a viola e vão cantar em outro lugar, não diante do JEC. Avante, tricolor!

O PROFETA DO ACONTECIDO E A CAÇA AO GAVIÃO


Escrevera eu, na quarta-feira, um post sobre o iminente jogo entre JEC e Imbituba. Não pude publicá-lo em razão de problemas na internet. Profeticamente, anunciava que o jogo em Imbituba não seria moleza, pois eles complicaram contra o Figueirense, e só perderam com um gol mal anulado, com um pênalti inexiste para o Figueira - no segundo tempo, é verdade, bateu o cansaço, o que não deveria ocorrer em Imbituba onde as dimensões do campo são bem menores. Ademais, nossa zaga ainda não havia sido testada em bolas aéreas - o que pareceu a principal jogada do Imbituba, e ano passado tínhamos naufragado contra Avaí B e Criciúma, na Copinha.

Pois, desgraçadamente, minhas piores previsões se confirmaram. O JEC saiu na frente, e depois tomou dois gols ridículos, um de um guri de 17 anos, de bola cruzada na área, e outro decorrente de uma bola perdida tolamente na meia-cancha.

Hoje é dia de recuperação. O Avaí já tá com 7 pontos, o Atlético-IB pode ir a 9 pontos, o que pode começar a nos complicar em caso de mau resultado - jogaremos em Ibirama no primeiro turno, precisamos chegar lá encostados na tabela. Pra piorar parece que o Presidente e o Técnico Ramirez se bicaram, durante a semana, pra ver se o time viajava com 18 ou 19 jogadores, criando uma instabilidade desnecessária. Esperamos que tenha sido só uma discussão, mas a imprensa falou tanto nisso que parece que os dois saíram no tapa.

Parece que vamos de Chiquinho na lateral-esquerda hoje. Depois, com César Prates em forma alguma coisa no time vai mudar. Deixo para analisar mais adiante a relevância dessa nova contratação, e em que posição ele deve jogar - acho que será meia. O Figueirense ganhou do Imbituba com certa dificuldade e empatou com o Juventus, que me pareceu um time montado às pressas. Dessa forma, e com a força da nossa torcida, somos favoritos hoje. Vamos caçar gavião a arco (Willian) e Flecha (Lima e Chris). Avante, JEC!

20 de jan. de 2010

NÃO É PRECISO SER VIDENTE PARA VER O ÓBVIO



Todos conhecem Alex Escobar, comentarista do SPORTV e mais recentemente apresentador esporádico do Globo Esporte, e que tira onda de profeta, adivinhando/chutando (erra mais do que acerta) resultados durante o Brasileirão.
Vejam o que ele disse sobre o América-RJ, clube para o qual torce, e com tanta ou mais (eu diria mais, mas não quero diminuir o nosso Clube) tradição do que o JEC:
“A consolidação do América como um clube resgatado passa por estar pelo menos na série B do Brasileirão. Disputaria assim campeonatos competitivos e com TV o ano inteiro, atrativo para jogadores de bom nível que estariam dispostos a contratos longos. Ganhar o Carioca seria maravilhoso, mas não basta e não é o passo mais importante. O objetivo maior deve ser conquistar ainda nesse ano o acesso à série C do Brasileiro”.
(http://colunas.globoesporte.com/alexescobar)
Na sentença acima, tirem “América” e coloquem “JEC”. Tirem “Carioca” e coloquem “Catarinense”. Eis o meu pensamento, literalmente. Se der pra ganhar o Catarinense, beleza, se não der, o que importa realmente é o acesso à série C. Não há nada de adivinhação aqui, é a mais pura e simples lógica.
Domingo começou nossa arrancada, contra o Criciúma. Amanhão encaramos o Imbituba, sobre o que escreverei amanhã. Avante, JEC!

17 de jan. de 2010

TRÊS A ZERO, FORA O BAILE - E UMA JOGADA DO LIMA...


A maior goleada entre JEC X CRICIÚMA FOI UM 6X2, em 2002, ou igualmente um 5X1 em 2006. Mas, às vezes, os números são mentirosos.

Isso porque não me lembro de um jogo tão fácil entre esses dois times como foi o de hoje. O time do Criciúma dá pena! O camisa 10 do tigre parecia um canarinho (magro, canela fina). Durante todo o jogo, houve um só chute a gol do Criciúma, e de muito longe, que o Fabiano defendeu com muita facilidade. No mais, só chutes para fora, e sempre vindos lá de Araquari, a trinta quilômetros de distância. Nossa zaga esteve muito segura. Salve para o Samuel, que voltou a ser, merecidamente, titular.

O JEC foi muito bem. Os dez primeiros minutos foram de estudos recíprocos. A partir daí, mandamos no jogo. Num bate e rebate, Carlinhos Dias - depois expulso - chutou bonito de esquerda de dentro da área, no canto esquerdo do goleiro, e abriu o placar.

Depois, no finalzinho do primeiro tempo, uma roubada de bola, um cruzamento do Claudemir, o Lima meteu de cachopa, lá no fundo do filó. Logo ele, baita artilheiro, que dez minutos antes perdera um gol incrível. O Tesser fez uma jogada pela direita, bastava chutar pro gol, mas passou para o Lima, que dentro da pequena área chutou pra fora. A Torcida Independente, que chamara o matador depois de perder o gol, foi por ele homenageada, de forma muito justa.

Então, no início do Segundo Tempo, o grande lance do jogo. Um chutão pro Lima, ele deu um giro em cima do marcador que o rapaz tá procurando o nosso atacantae até agora, deu um pique de 40 metros e cruzou da esquerda para a direita para o Chris, que dominou e deu números finais à contenda. JEC, hoje líder, pelo saldo de gols - embora os times da capital ainda não tenham jogado. Avante, JEC!
PS: Depois de feito o post, o Avaí também ganhou por três a zero. Estamos empatados na liderança.

TAÍ O QUE VOCÊ QUERIA


Nada como lembrar das transmissões da TV Bandeirantes (nada dessa palhaçadinha de BAND) nas segundas ou sextas à noite – nas sextas especialmente, com Campeonato Carioca primeiro e depois Cine Privê, apresentando filmes eróticos de quinta categoria. O jogo era comentado por Gérrrrson (sotaque carioca), o Canhotinha de Ouro; narrava Januário de Oliveira (aí do lado, hoje diabético, cego de um olho, porém ainda genial). O brilhante batizado do nome da sessão dupla - futebol + sacanagem) foi, claro, do Januário: Dobradinha Cruel – o cruel era usado pelo narrador quando a coisa era boa. Sinistro, usava pras coisas ruins.
O jogo só começava, pra mim, com as palavras: “Taí o que você queria, bola rolando...”, com uma entonação espetacular. Bordões tais como “sinistro”, “cruel, muito cruel”, “SuperÉzio, super-herói é pra isso – pros mais novos, um ex-atacante do Florminense”, ou o bordão mais apropriado para as páginas policiais “tá lá um corpo estendido no chão”, perfeitamente trazido para os campos de futebol.
Pois bem, tudo isso para dizer que a bola está rolando, hoje, a partir das 17h, na Arena, começando para o JEC mais um Campeonato Catarinense – o Praieirão, com um time da roça como intruso.
Só há, a meu ver, quatro times disputando o título: JEC, Figueirense, Avaí, Chapecoense. O Criciúma está mal, muitos juvenis, outros velhos pra cacete, enfim, uma mistura que não vai dar certo, razão pela qual temos de ganhar hoje o jogo.
Figueirense e Avaí devem se acertar somente no segundo turno, disputando o primeiro para arrumar a casa. O fato é que se classificam quatro para as semifinais de cada turno, logo os da Capital podem ter tempo pra chegar nos “finalmente”. Os melhores – primeiro e segundo – jogam em casa contra quarto e terceiro, respectivamente, com a vantagem do empate. Depois, os dois classificados fazem a final do turno.
A meu ver, o negócio, então, é largar bem, disputar o turno com a Chapecoense, ganhá-lo e ficar de sangue doce esperando pra decidir o Campeonato, já pensando na série D, nosso principal objetivo para 2010. Avante, JEC!

16 de jan. de 2010

ARENA SOB PERIGO II - A MISSÃO


Sabe aquele jogo de videogame que por mais que você atire num monstro ou num fantasma, ele teima em não morrer? Pois é, esse é o fantasma da Arena.
A famosa cabeça de burro – ou um sapo inteiro, com a boca costurada, à escolha do freguês – enterrada na Arena ressurge, na antevéspera do jogo de estréia no Catarinense contra o Criciúma (de fato um campeonato do litoral de SC – podia se chamar Praieirão, com um intruso lá da roça (Chapecó, do tupi-guarani, que significa “lugar de onde se avista o caminho da roça”).
No A Notícia de hoje, uma vez mais se aventa o adiamento do jogo, ou, muito pior, jogo com portões fechados. Confesso não ter lembrança de isso já ter acontecido por aqui. É claro que já perdemos mando de campo, até jogamos a final do campeonato de 1985 contra o Avaí em Itajaí, mas jogar pro vazio será [mais] uma página triste da nossa história.
De quem é a culpa? – Evitando o trocadilho infame, digo que é de todo mundo. Da diretoria do JEC, que aparentemente não pressionou o Município, e principalmente da Prefeitura e da FELEJ, que não atenderam às recomendações de quem quer que seja - como disse, o aviso foi dado há 32 dias, como demonstro abaixo.
A Polícia Militar disse, por um oficial, que não vai fornecer policiamento ao jogo. Se cumprir a promessa, assistiremos a uma vergonha televisionada, porque o jogo vai ser transmitido para todo o Estado.
Agora, com todos os defeitos que a Arena tem, interditá-la é procurar [e achar] pelo em ovo. Na primeira vez que tratei do assunto ARENA - em 14.12.2009, portanto há um mês e um dia - e nada foi feito, disse que estádio, mas estádio mesmo, em SC só tem quatro – Arena (22.000 privilegiados), Scarpelli, Ressacada e Heriberto Hulse. O complexo do SESI, em Blumenau, é legal, passa bem pelo teste (5000 lugares). Mas, convenhamos, Augusto Bauer em Brusque (lotação 5.587), João Marcato – Xaraguá (lotação – 8.000), o campinho de várzea de Ibirama (a iluminação é pior do que a do meu Fusca com bateria de 6 volts – 4.000 testemunhas), o assentamento sem-terra de Chapecó, e o pasto de Imbituba são pura sacanagem (lotação 2.500). A meu ver, a decisão é absurda.
De qualquer maneira, lembram da frase “A Arena não é prioridade” proferida por nosso alcaide, , vulgo prefeito, já destacada no post de um mês atrás? Pois é, quero ver o que vão dizer se ninguém puder entrar na Arena no domingão. Tenho só uma certeza: cada um vai culpar o outro. Avante, JEC!

9 de jan. de 2010

SAMBA, SUOR E CERVEJA - MAS NÃO NA ARENA! QUE PELO MENOS TENHAMOS BOM FUTEBOL


Antigamente, assim se fazia samba: “Eu sou o samba, a voz do morro, sou eu mesmo, sim senhor...”.
Agora, vendo a televisão numa dessas madrugadas, deparei-me com os sambas-enredo do Rio de Janeiro (e Zé Kéti revira-se em sua tumba). De repente, aparece o samba da Grande Rio, que obrigou seus compositores a amontoarem no refrão as palavras do slogan de uma cervejaria (“Grande Rio eu sou, guerreiro / Sou brasileiro e faço o meu ziriguidum / Vibra, arquibancada, explode! / O camarote número 1”).
Sobra jabá, falta irreverência e inteligência.
Mas deixando de lado essa palhaçada musical – isso sequer é música, mas jingle da Número Um, gelada que na forma líquida é deveras apreciada por este que escreve – o fato é que neste Campeonato Catarinense não teremos como degustar qualquer loura gelada com respeitável teor alcoólico na Arena (ou em suas imediações) – Kronenbier e Liber não valem!
Aí fica difícil!
PQP, eu freqüento os Estádios (Ernestão e Arena) há pelo menos uns 25 anos e posso garantir que não vi mais de dez brigas em todo esse tempo, e provavelmente metade delas não tinha qualquer relação com o consumo da “mardita” da cachaça. Vá a qualquer boate ou bate-coxa num final de semana escolhido a esmo e as confusões serão em número muito maior – e lá também se bebe.
Essa onda de “politicamente correto” é chata pra cacete.
Quem é que sai de casa, vai pro jogo de futebol e não pensa: “ah, hoje vou pro JEC, torcer, xingar, e TOMAR UMA CERVEJINHA”? Deve ter um ou dois abstêmios, um ou outro do AA, mas que não podem cercear a liberdade de todos os demais.
O JEC, como Clube, deveria se insurgir contra mais essa palhaçada, mas acho que não vai querer afrontar a Federação – uma vez que concordou com esse item do regulamento da competição (art. 15,XXIII, §2º, I e II) – seguindo recomendação (não é lei porcaria nenhuma). Veja o que já se disse no Tribunal de Justiça de Santa Catarina, nas palavras do eminente Desembargador Pedro Abreu (AI n. 2008.039474-3), em caso parecido:
O que se necessita não é da proibição do consumo de bebida nem da sua venda, medidas paliativas que atacam a conseqüência, mas de políticas públicas que garantam a segurança dos torcedores e cidadãos, residentes ou não na vizinhança dos estádios."
Ou, ainda mais explícito o Des. Luiz Medeiros:
“A Portaria expedida pelo Comandante Geral da Polícia Militar, que proíbe a comercialização de bebidas alcoólicas no interior e nas imediações dos estádios de futebol, configura ilegalidade manifesta, seja pela usurpação da função legislativa, privativa do Poder Legislativo, seja pelo vício de forma insanável, uma vez que a Portaria é ato ordinatório e interno, seja pela ofensa ao postulado constitucional da livre iniciativa. (AI n. 2008.040718-1, j. 20.11.08).
Falou e disse! Pelo meu direito a uma cervejinha, à minha liberdade de fazer o que a LEI não me proíbe.
Não transfiram aos torcedores obrigações que não lhes cabem! A segurança é dever do Estado, e os embriagados que tumultuem o Estádio devem ser responsabilizados, sendo absurda a punição antecipada de todos.
Pra finalizar, no tempo que os sambas-enredo eram melhores, a União da Ilha fez o “Hoje eu vou tomar um porre, não me socorre, eu tô feliz”, e ali está o verso “Minha alegria deu um porre na tristeza”.
Não me venham com babaquice e utilizem a palavra “porre” pra dizer que estou defendendo a embriaguez completa, até porque com a latinha de cerveja a R$3,50 nem dá pra beber muito, já que o dinheiro anda curto para todos.
Mas nem esse “porrinho” pra acabar com a tristeza, será possível na Arena. Avante, JEC!

7 de jan. de 2010

EU VOLTEI...


“Eu cheguei em frente ao portão, meu cachorro me sorriu latindo, minhas malas coloquei no chão, eu voltei (...)”.
É, rapaziada, o JECMANIA voltou para o novo ano, e assim como Roberto Carlos (o Rei, não o lateral esquerdo), espera que essa volta do JEC aos campeonatos brasileiros – embora da série D, seja definitiva, pra ficar (ou melhor, pra subir pra C, e para a B, ao menos).
Esse ano que finalmente começa durará futebolisticamente, pelo menos, até outubro ou novembro (este ano a D iniciou em julho e terminou em 01.nov), e teremos futebol por pelos menos seis ou sete meses (há um hiato de uns dois meses entre o fim do Catarinense e o início da série D), com perspectivas, que precisarão ser confirmadas, bem melhores do que o ano que passou.
Temos sete novos jogadores, um deles já há muito conhecido – Chiquinho – LE ou MEI. Os outros seis (Valença - ZAG, Eduardo - LD, Renato Santos – ZAG, Willian Dada – MEI, Daniel – LD, Lira – MEI), são “ilustres desconhecidos”.
As dispensas foram corretas – talvez à exceção do Rogério Souza – e esperamos que as caras novas venham para jogar, isto é, para serem titulares. Apenas estranho o fato de que há, agora, no elenco, pelo menos três laterais direitos – Tesser, Eduardo e Daniel. Talvez isso ocorra pelo longo histórico de contusões de nosso bom camisa 2.
Sobre os contratados, o fato é que nossa imprensa, não sei se por preguiça ou por despreparo mesmo, não consegue informar nada além do currículo resumido de cada jogador, ou seja, apenas onde jogou e em que período. Não consegue dizer se o cara realmente jogou alguma coisa ou esquentou banco, se foi bem ou mal, se esteve ou não contundido, etc. Esses jogadores, ao menos para a torcida – quero crer que a diretoria saiba desses detalhes (e poderia/deveria tê-los repassado à imprensa que é o canal de comunicação com o torcedor pois o site oficial está desatualizado) – são completamente desconhecidos.
Basta ver que o elenco do JEC no site oficial ainda é o do ano passado. E o futuro é incerto e opaco, como diria Delfm Netto. Assim, esses novos jogadores, só os conheceremos quando a bola rolar no dia 17 de janeiro.
Por fim, li que o Martinelli está pensando em um nome consagrado pra qualificar o time. Isso será ótimo desde que não repitamos contratações do naipe de Galeano ou Márcio Santos, que não fizeram p... nenhuma no JEC. Como bem disse o Nereu, só pode vir se for pra compor bem com o grupo – não adianta trazer estrela que não se adapte aos jogadores que aqui estão, e que venha para realmente comer a bola.
Chega logo, dia 17! Avante, JEC!

PS: Logo retomarei os oito tópicos que pretendia discutir no ano passado, quando cheguei apenas ao segundo assunto.