Foi uma festa bonita, embora prejudicada pela chuva. As famílias, as crianças, as mulheres, muitos que teriam ido dada a promoção de distribuição de ingressos, não foram ao jogo, que inclusive teve seu início adiado em mais de uma hora, pois o campo não tinha condições, todo empoçado em razão da chuvarada. Era mesmo um tanto mar.
Mas à medida em que o campo foi secando - ainda restou, durante o jogo, bastante água na intermediária à esquerda das cabines -decidiu-se que ia haver o jogo.Tirando o fato de que a festa podia ter sido com casa cheia, sabem de uma coisa, foi daqueles dias para o típico torcedor do JEC - e lá havia quase 5 mil deles - com muita chuva, em pé na arquibancada, muitos guarda-chuvas, acessório inseparável de quem freqüentava a metálica do Ernestão. Foi um jogo bem das nossas tradições.
O jogo, como eu dissera na sexta-feira, não era tão importante. Mas a vitória por dois a um, nos levando a 9 pontos, acabou sendo importantíssima - estamos entre os quatro primeiros. Agora o importante seria não ressuscitar o Avaí, na quarta-feira, às 22h, com transmissão da RBS (milagre! milagre!)
O jogo foi truncado - o que é até óbvio dada a chuva. A Chapecoense teve chances em falhas individuais de nossa zaga, mas foi o JEC que abriu o placar aos 27' do 1ºT, em escanteio bem cobrado (finalmente) pelo Ramon, no segundo pau, como deve ser. Até agora ele vinha cobrando baixo, no primeiro pau, e a zaga adversária sempre afastava com facilidade. Lima subiu e cabeceou para o fundo das redes.
Logo depois, Marcelo Bolacha, que jogou no Tricolor há uns dois ou três anos, tomou amarelo. 30 segundos depois de ser amarelado, deu uma bordoada em alguém do JEC - acho que no Ramon - e foi pra rua ainda na primeira etapa.
Mas não é que a Chapecoense continuou jogando bem, mesmo com um a menos (por que o Ovino só faz bons trabalhos nesses times pequenos?), e logo depois a Indiada empatou o jogo! Boa jogada pela lateral direita e, após o cruzamento, um bugre desses qualquer pegou de prima e decretou o placar empatado do primeiro tempo.
Logo no início do segundo tempo, quase num replay da jogada do gol chapecosuíno, outro gol, mas desta vez a nosso favor. Daniel cruzou da direita e Ramon, de voleio, fez seu quarto gol no campeonato e o segundo do JEC na partida, decretando já bem cedo o placar final.
Mas não se pode deixar de dizer que depois disso, a Chapecoense cresceu no jogo, teve boas chances, e o Tricolor encolheu. Paulo Sérgio esteve bem, salvando nossa zaga muito confusa, mas, de qualquer forma, vencemos. Pra mim Pantico fez boa partida, sendo substituído por Aldair já no final do jogo, sendo bastante aplaudido. É bom jogador, vai crescer e se entende bem com o Lima. Não adianta ficar queimando nosso anãozinho.
Não fosse aquele jogo horroroso contra o Marcílio e talvez tivéssemos 12 pontos (digo talvez porque o LM ainda estaria por aqui, incomodando, não fosse aquela derrota. E nada garante que com ele no comando o time tivessse começado a se recuperar).
Enfim, festa de aniversário e jogo de futebol são assim mesmo, às vezes mesmo sem que o aniversariante ou o time mereçam muito, ainda ganha um presentinho, e até uma vitória. Por fim, assistam ao vídeo acima produzido por Marcos Messias, do SOUJEC sobre a história do Tricolor. Vale a pena - são sete minutos que nos enchem de orgulho e saudade.
PARABÉNS, TRICOLOR, PELOS SEUS 35 ANOS. AVANTE, JEC!Enfim, festa de aniversário e jogo de futebol são assim mesmo, às vezes mesmo sem que o aniversariante ou o time mereçam muito, ainda ganha um presentinho, e até uma vitória. Por fim, assistam ao vídeo acima produzido por Marcos Messias, do SOUJEC sobre a história do Tricolor. Vale a pena - são sete minutos que nos enchem de orgulho e saudade.
Ficha técnica:
JEC 2 x 1 Chapecoense. Joinville, Arena, 29.01.2011
JEC: Paulo Sérgio; Daniel, Souza, Fernando e Fernandinho; Tiago Soller (Renan), Dias (Marcelinho), Ramon e Jocinei; Pantico (Aldair) e Lima. T: Giba.
Chapecoense: Juliano; De Lazzari, Kleber Goiano e Marcelo Ramos; Thoni, Everton César, Marcos Alexandre, Cléverson (Neílson) e Badé (Rafael Bittencourt); Leandro e Aloísio. T: Mauro Ovelha.
Público: 4.978 (total), Renda: R$ 53.685,00JEC: Paulo Sérgio; Daniel, Souza, Fernando e Fernandinho; Tiago Soller (Renan), Dias (Marcelinho), Ramon e Jocinei; Pantico (Aldair) e Lima. T: Giba.
Chapecoense: Juliano; De Lazzari, Kleber Goiano e Marcelo Ramos; Thoni, Everton César, Marcos Alexandre, Cléverson (Neílson) e Badé (Rafael Bittencourt); Leandro e Aloísio. T: Mauro Ovelha.
Gols: Lima, aos 27/1T e Ramón, aos 4/2T – JEC.
Parabéns a nossa torcida novamente. Escapamos de levar alguns da indiada, o Giba tem que apertar essa zaga.
ResponderExcluirUma sugestão, poderiamos fazer um "spam amigavel" para VO2, referente a camisa tricolor, sujerindo a spiler resgatar nossa camisa classica. Já enviei meu comentário.
Abraço!
Cada contra-ataque da Chapecoense era um teste para cardíaco. Escapamos de tomar alguns gols em entregadas bobas do pessoal lá de trás. Um adversário mais qualificado não perderia tais oportunidades. Lá na frente está tudo beleza, é preciso corrigir lá atrás.
ResponderExcluirO JEC cresceu, ainda nao é o ideal, esperemos que dia apos dia as falhas sejam corrigidas, no sabado botei aquela capa de plástico e ali no setor azul no primeiro degrau bem no meio do campo aguardei o inicio da partida e Deus mandando chuva, mas nao da nada, nosso JEC venceu e com humildade vamos incomodar os "favoritos" na competição, Sds Tricolores
ResponderExcluirEnderson: Realmente, quase 5 mil num jogo desses, com uma chuva de dar dó, só mostra a força de nossa torcida. Nossa camisa comemorativa ficou bonita mas muito parecida com a do Santa Cruz.
ResponderExcluirEmerson: Os contra (e os ataques) da Chape nos assustavam a cada segundo. Nossa zaga está desorganizada - estou escrevendo sobre isso, pois na verdade não é só a zaga, mas o goleiro inseguro, os laterais novos (e com Fernandinho dando muito espaço às suas costas) e uma nova parelha de voolantes.
Dácio, também tomei uma chuva daquelas, fiquei ali na descoberta, torcendo, torcendo.
Ab, ST