Cara, o escrevinhador tem de ser praticamente um McGyver pra achar assunto em semanas tão paradas quanto esta. Ele, com um clipe e uma caneta construía uma bomba; aqui, com um outro fato sem importância, tem-se que arranjar um texto!
Vou falar do jogo que se avizinha: o Imbituba; e por tabela (e a pedidos), do alagoano.
Quem é o Imbituba? Primeiro, e mais importante de tudo, é o time do Maceió - pelo menos é o que eu presumo ao ler sua coluna em ANotícia - meu ídolo eterno. O presidente Robertinho é, segundo o alagoano, o mais competente dirigente esportivo do mundo. Laporta, Florentino Pérez, Abramovich, Galliani, Valdano, etc, etc, são fichinha perto do grande Robertinho (... mas como é grande, o meu amor, por você...).
Pra se ver o gabarito da administração do Imbituba, perderam uma porrada de pontos, por escalação errada de jogadores. Hoje, o Imbituba está tecnicamente REBAIXADO (tem que ganhar os dois jogos e torcer contra Metrô e Concórdia). Claro que ainda podem lutar nas instâncias jurídicas superiores, mas eles virão aqui com a notícia do rebaixamento fresquinha, e com a moral no chinelo.Depois, é um timeco da porra. Vai vir retrancado, naquele esquema que por vezes acaba nos complicando aqui na Arena. Temos que abrir o placar rapidamente, e aí golear. Mais não digo. O time está completo, faltando só (só?) o Ramon. Se o time mantiver o padrão de jogo das duas últimas partidas, vence fácil.
A obra do alagoano é melhor! |
Voltando ao Maceió: eis o início da sua quinta-coluna de ontem, um verdadeiro primeiro tratado sobre a violência nos estádios: "a indiciscipla campeia livremente no futebol catarinense. É briga de torcidas dentro e fora dos estádios, provocações via Twitter, agressões até a policiais, como ocorreu recentemente em Joinville...".
Ah, tenha paciência!Nossa torcida tem comportamento bovino (direitos autorais: Nelson Rodrigues), é calmíssima, malemale empurra o time. Veja-se que após uma série de 5 ou 6 anos de tragédias, vexames, derrotas humilhantes, nunca houve sequer uma rebelião, uma pancadaria. No máximo protestos pela internet, alguns xingamentos contra a Diretoria, uma ou outra "tirada de satisfação" com este ou aquele jogador. Brigas mesmo, isoladíssimas. Até a uniformizada, que arranja confusão vez em quando, na verdade é mais vítima do que algoz (basta lembrar da perda de visão de um torcedor e da morte de outro).
Chegamos ao ridículo patético de a maior manifestação contra o time e o Clube ter sido uma "chuva" de carteirinhas da rapaziada das cobertas, após o empate com o América-AM.
Então, usar o espaço do jornal e dizer que até agressão a policiais houve significa omitir informações importantes, pois a torcida apenas reagiu à truculência policial.
Pedir para que a torcida apanhe quietinha já é um pouco demais. De 1964 a 1985 a turma agüentou (alguns não), mas de lá para cá a população ganhou alguns direitos, e, veja só, até o de não apanhar da polícia.
E afirmo isso, pois, como diria o velho índio de I-JUCA-PIRAMA (não o da novela do Sassá Mutema): Meninos, eu vi!
Se houve algum culpado pela confusão, são dois: a PM e a torcida do Avaí. Esta por não ter avisado que vinha (fácil solução: põe todo mundo no ônibus e manda de volta pra Floripa, por não ter combinado com a Polícia a sua vinda, como era obrigação da torcida; assim vai aprender a cumprir o combinado); aquela por ter descido a ripa na galera (em vez de exigir que a torcida do Avaí tivesse feito sua parte, preferiu reprimir a torcida do JEC), usando de cavalos na rampa do estádio e na entrada deste, imprensando gente contra as catracas da Arena, usando balas de borracha, etc.
No final do jogo, na frente do portão das sociais, do outro lado da rua, onde se pode beber uma cervejinha (porque dentro do estádio vergonhosamente está proibido - Como o Brasil é evoluído, não? Bebe-se na Europa, nos Estados Unidos, mas no Brasil, exemplo para todas as nações do mundo, não), vieram uns 8 policias em dois carros, ops, viaturas, estacionaram onde estávamos, e um samango veio e disse mais ou menos assim: "vamos saindo daqui - não disse por que (mas, de novo, era para "proteger" a torcida do Avaí, por ali sairia) - e vejam que por enquanto eu só estou pedindo". Ah, vai pra PQP! Se eu não sair, vai descer a porrada, sr. policial? É muito despreparo - e truculência.
Achei melhor não discutir! Não se discute com quem tem como argumento a violência. AVANTE, JEC.
Jequeano... eu também vi (e sofri) tudo de perto na entrada das catracas.
ResponderExcluirE na ocasião comentei aqui, no blog do Wilson França, na comunidade do JEC no orkut, mandei email relatando tudo ao comando da PM de SC, ao gabinete do prefeito de Jlle, ao JEC, ao Ministério Público, etc.
Acho importante discutirmos os exageros da PM naquela ocasião, mas não boto fé que o comando da PM puna os policiais envolvidos na barbárie!
Que bom que estejas comentando tua opinião a respeito aqui... embora esteja com usn 15 dias de atraso!
Penso que não podemos deixar "morrer na casca" esse absurdo.
Abraços!
VAMO QUE VAMO PRA CIMA DOS PEIXEIROS DO SUL!!!!
Sandro, desculpe o atraso, mas é que na oportunidade fiz um brevíssimo comentário, chamando de "palhaçada" da PM o que houve naquele dia. É que ficou 4 a 0 pro JEC e preferi falar do jogo.
ResponderExcluirMas é que hoje uma inverdade quase vira fato jornalístico, o que não consigo admitir. Ab, ST.
Poh, Jequeano... Zimbo Trio não né. Não dá pra comparar o trio com o Zimba. Coitados dos velhinhos. E coitados de nós se o Zimba jogar redondo como o Zimbo toca. Hahahaha. Mas claro que isso não vai acontecer.
ResponderExcluirFarou.
Saudações tricolores.
Cara eu nao consigo entender que nessa porra de país os caras falam em liberar a maconham no entanto proíbem os clubes de venderem cerveja no interior dos estádios de futebol.
ResponderExcluirE com relação a PM não adianta nem mencionar, pois é gastar saliva.
Abraço Xixa....
Jonas, sei que exagerei, mas é que esse blog, de propósito, não é sério. É uma brincadeira de torcedor do JEC. tudo que não disser respeito ao JEC não importa. Mas estás certo, se o Imbituba jogar como o Zimbo toca, tamo fudido.
ResponderExcluirAnônimo, o Tarso Genro é como eu, não é sério. E tu tava lá quando nos mandaram embora. Ab, ST.