O Diarinho, aquele jornal engraçadinho de Balneário Camboriu, vira e mexe nos chama de "as bailarinas". É hora de fazer jus ao apelido e dar um baile no Marcílio, lá no Hercílio Luz (taí uma coisa que sempre me intrigou. O MD joga no Estádio Hercílio Luz, e o Hercílio Luz joga(va) no Estádio Aníbal Costa - mas, divago).
O Marcílio Dias é time pequeno, SEMPRE FOI. Ganhou só um título, em 1963, no tempo do guaraná com rolha. E isso porque o JEC não existia!
Tirando um campeonato lá na década de 80 - não sei o ano exato, tenho péssima memória para datas - naqueles anos em que até chegar a final do campeonato havia três ou quatro taças menores (e portanto três ou quatro turnos) até se chegar à decisão, o Marcílio até nos incomodava nessas fases primeiras. Na hora H, os naufragados pipocavam e nós erguíamos o caneco.
Era um time marcilista que tinha, entre outros o grande-goleiro-anão Mauro e Rosemiro Beleza na lateral-direita, já em final de carreira - esse realmente jogava. No comando desse time, o "bruxo" (só se por causa da feiúra) Lauro Búrigo tinha o péssimo hábito de dar entrevistas no antigo programa da RCE, pro Miguel, Roberto, Eládio Cardoso (por onde anda?), Milioli, Clésio Burigo e outros menos cotados, e dizer: "vou pra Joinville passar a PATROLA". (Sei que já postei o vídeo acima, mas sempre vale a pena recordar essa turma, no tempo em que eram bons e engraçados, e não agora, perfeitamente doutrinados pela turma da RBS).
Marinheiros, é? Sei.... |
Ora, o Marcílio também conseguiu a mesma proeza obtida pelo nosso "antigo time" do primeiro turno: ser derrotado pelo Metrô, e o próprio Gelson - treinador mediano, aliás - admitiu que seu time jogou mal.
Não teremos desfalques. O "time novo" vai pra sua terceira partida com a mesma formação, ou seja, tem tudo pra evoluir ainda mais, e jogar bem contra um adversário que vem de um jogo ruim.
Se nossa zaga realmente confirmar a evolução que parece haver, uma derrota lá em Itajaí é pouco provável, e a vitória tem grande chance de ocorrer; basta que nossa meia-cancha funcione mais ou menos, para que dominemos as ações e cheguemos ao resultado.
Vamos a Itajaí devolver aquela derrota ridícula que sofremos na primeira fase. Teremos, provavelmente, outro jogo com chuva. Não dá pra dizer que nosso time vai estranhar o clima! AVANTE, JEC!
Vamos lá patrolar as marinhetes!
ResponderExcluiramigo jequeano, acho que nosso time daqui pra frente vai ser como o Saldoso e Inesquecível Ayrton Senna em dias de chuva, "IMBATÍVEL".....
ResponderExcluirCaro Jequeano, ja faz algum tempo que não comento no seu blog, isso devido a algumas viagens pela empresa, inclusive tive a triste noticia que iria viajar a SP, na véspera do jogo Jec x figeyra, fiquei puto da cara, mas tudo bem, são ossos do oficio.
ResponderExcluirAcho esse jogo contra o 'siri-mecânico', nossa prova de fogo, se ganharmos vamos embalar, porque depois enfrentaremos o fraco Concórdia na arena, se perdermos "adios" catarinense, ai serão somente jogos treinos para nossa estimada série "C".
No mais estou enxergando com bons olhos esse "novo time", como a maioria da blog comenta "acho que vai dar liga".
Saudações Tricolores!
Vamos pra cima do Marcílio!
ResponderExcluirO time mais antigo na divisão principal do futebol catarinense, fundado em 17/03/1919. É só um pouquinho mais novo que o Hercílio Luz, de Tubarão (22/12/1918), atualmente na divisão especial.
Seu único título estadual é o de 1963, que foi homologado somente 20 anos mais tarde. Na época o Metropol de Criciúma dominava a cena no estado e excursionou pela Europa, esvaziando o campeonato catarinense. A FCF promoveu então um campeonato entre outras equipes, chamado de Torneio Luiz Mello, em homenagem à esposa do presidente da Federação. Além da óbivia ausência do Metropol, outras equipes importantes da época também não participaram, como Olímpico de Blumenau, Hercílio e Ferroviário de Tubarão, Internacional de Lages e Comerciário (atual Criciúma).
Viciado em ser vice do Metropol (1960/61/62 e de novo em 1969), mostrou que era realmente a segunda força do futebol no estado, ganhando a Taça da D. Luiza.
Tem ainda outros vices em 1930, 1944, 1986, 2000, num total de 8. Nisso eles são bons. Ganham do JEC, que só tem 5 vices. Neste quesito só perde para o Criciúma (9 vices) e empata com o Avaí e o Caxias.
O desempenho do JEC em confrontos diretos com o Marinheiro (http://confrontosdojec.blogspot.com):
Total Em Itajaí
J : 156 J : 79
V : 72 V : 24
E : 44 E : 26
D : 40 D : 29
GP: 228 GP: 86
GC: 165 GC: 96
Entre os times que disputam a divisão principal (não computando Concórdia e Imbituba, por serem poucos jogos), o Marcílio é o adversário contra quem o JEC tem melhor desempenho (ganhou 98 pontos em 237 disputados, ou 41,4%).
Daqui a pouco vão ser mais 3 pontos, levando o desempenho para 42,1%.