Parece que a coisa realmente mudou. Por muitos anos, nossa sina era tomar gols nos últimos minutos, nunca fazê-los. Nos dois últimos jogos, um gol aos 48m57s, e outros aos 44 da segunda etapa nos trouxeram dois empates importantíssimos. O primeiro, já histórico, foi o do título do primeiro turno. O segundo evitou uma derrota e nos fez começar bem o segundo turno, com um pontinho fora de casa, que cresce em importância devido ao fato de termos cinco dos próximos oito jogos em casa. Na próxima rodada temos o Imbituba e o Avaí joga contra o Juventus, e dificilmente retomaremos a primeira colocação na pontuação geral, mas o importante é ficar na cola do time da capital, para quem sabe, ganhando o jogo contra eles na Arena, garantirmos definitivamente a melhor campanha para decidir o Praieirão em casa.
Outra conclusão possível decorrente desses empates é a de que acabou aquela história de que nosso time cansa no segundo tempo. Poderíamos incorporar o horroroso bordão "sou jequeano, não desisto nunca", hoje aplicável tanto à nossa torcida, que mesmo com o título praticamente perdido não deixou a arena, e ao nosso time, que luta até o minuto final.
Quanto à expulsão do Lima, confesso que embora possa ter havido a agressão, as câmeras não conseguiram mostrar mais do que uma dura disputa de bola entre o nosso atacante e o zagueiro deles. Acredito que o Lima apenas terá de cumprir a automática, o que é uma pena, eis que continua pendurado com dois amarelos, não jogando contra o Imbituba, e se forçar o terceiro cartão contra o Figueira, mais uma vez ficará de fora de um jogo na Arena, onde só não marcou, neste ano, contra o Avaí. Avante, JEC!
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