Em resumo: a derrota na piscina não me incomoda.
Agora, o poço sem fundo que se anuncia em caso de falta de vitória no domingo, esse sim, me preocupa, e muito.
Se a campanha que tivemos nos últimos dez jogos fosse nas primeiras dez rodadas do campeonato, estaríamos pau a pau com o Juventus e a Chapecoense, lutando pra não cair.
Mas não adianta brigar contra os fatos. Começamos bem, ganhamos o primeiro turno, garantindo o vice-campeonato (atualmente, não há como disputarmos a finalíssima em casa), posição que cada vez mais acredito nos estar reservada. Do jeito que andam as coisas, ganhar o título é uma quimera (sei que a ingratidão, essa pantera, é minha companheira inseparável).
Não quero ser o secador corvo Edgar, do brilhante Xico Sá, escritor da Folha de São Paulo, e secar nosso JEC, mas nossa campanha recente beira o ridículo.
Acho que há dois caminhos: ganhamos domingo, e contra os dois lanternas do certame (Jumentus e Indiada) fazemos mais seis pontos para chegar no quadrangular do segundo turno, na quarta colocação, com dois jogos fora de casa, logo com poucas chances de sermos campeões, mas com garra, deixando o time na ponta dos cascos; ou, não ganhando, abandonamos essa porra de segundo turno, e vamos preparar o time pra finalíssima, poupando todo mundo e treinando pra cacete, para que o time venha em dois jogos e aposte tudo, jogue como dizem meus amigos do baralho (poker), um all in, tudo numa só chance.
Se eu fosse o Clint Eastwood, apostaria tudo num último disparo E se a aposta for furada, pelo menos corremos os riscos, e tentamos, até a última gota de suor, levantar o caneco, jogar a Copa do Brasil do ano que vem, e entrar na série D com algum favoritismo, desde que alguns bons jogadores (melhores do que os que estão aí) qualifiquem o nosso elenco. Nosso horizonte encurtou. Tomara que nossas perspectivas voltem a se ampliar. AVANTE, JEC.
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