O jogo não foi bom, malgrado emocionante. Chuva fina, pouco público, horário ingrato (19h30 é cedo para chegar ao jogo, ao menos para quem trabalha até as 18h), dois a zero para o adversário em poucos minutos, um time apático nos primeiro tempo.
De saída, achei que o Ramirez escalou mal, pois o Charles não tinha ritmo de jogo para iniciar uma peleja (e essa constatação nada tem a ver com o fato de o Charles ter sido expulso infantilmente no segundo tempo, quando tínhamos um jogador a mais). O Leandro Costa que está muito mais no ritmo do time deveria ter sido o titular (tanto há prova disso que ele entrou bem no jogo, ainda no primeiro tempo, junto com Eduardo, em substituição a Chiquinho e William).
O que vale é que no segundo tempo, com base em raça, empatamos o jogo e poderíamos até ter ganho, não fossem algumas chances perdidas, ou por termos parado em defesas espetaculares do goleiro imbitubense.
Mas isso tudo é o de menos! O triste é a falta da cerveja por uma babaquice do MP, PM e FCF; muitas letrinhas e pouca inteligência. Já escrevi inclusive sobre a ilegalidade de um acordo como este, até já declarada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
Isso me levou a comprar uma cerveja, antes do jogo e fora do Estádio, nos fundos da padaria existente perto da Arena, e lá beber, junto a outros torcedores, como se fôssemos todos uns bandidos, escondidos para tomar uma cervejinha. Essa medida das "otoridades" é tão idiota (não fosse ilegal) que chega ao cúmulo de permitir que se beba na rua ou em frente a estabelecimentos comerciais absolutamente regulares, que pagam seus impostos, empregam, e com certeza tem como parte importante de sua receita aquilo que conseguem vender no dia dos jogos. Impor uma ordem destas por "acordo" - um termo de ajustamento de conduta, para ser mais exato - sem que o obrigado participe do tal acordo , é de uma tremenda ILEGALIDADE e, ademais, de repressão à livre iniciativa que fere, pra dizer o menos, a Constituição da República.
Quero ser um mico se a violência da polícia, com cavalaria (sempre quis saber pra quê aquela cavalhada toda perto da Arena) e truculência para coibir que se beba na rua ou nos estabelecimentos próximos à Arena não é maior do que a suposta violência que se busca coibir.
Repito o que já disse outro dia: essa onda de politicamente correta é uma chatice sem tamanho.
Avante, JEC, e liberem nossa cervejinha!
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