NASCEU CAMPEÃO

Tu és a glória dos teus fundadores

29 de mar. de 2012

FACILITOU, LASCOU-SE. DERROTA EM CHAPECÓ.

Não assisti, não ouvi, apenas acompanhei pelo twitter. Parece que foi medida prudente, pois abusamos de fazer cagada, ao que parece. 
Foi de assustar a noite dessa 4ª feira.

Eu continuo com minhas desconfianças quanto ao Argel (embora os resultados me desmintam, exceto o de ontem), pois para mim, quando ele precisa sair um pouquinho do script, ele não tem idéias muito boas. 

Esse Natan - não vi jogar, posso estar queimando o cara - tava jogando no Zequinha ou em outro timeco do RS, e o Argel pediu sua contratação. Diziam que passou a vida toda na base do Internacional - mas meu amigo que é Colorado doente disse que nunca ouviu falar no cabra. O cara nunca sequer entrou num jogo, e vira logo titular - o afinal, o técnico tem que "justificar a indicação". Foi substituído aos 30,' quando Argel viu a merda que fez (e já aproveitou pra queimar o seu pupilo), e duas patas da vaca já estavam no atoleiro. Entrou o Tiago Real, que embora viesse jogando bem (em outras posições), não é volante - estaria errada a configuração do nosso banco de reservas? 


Eu gostaria de saber uma coisa: onde está o Mateus? Argel  relegou ao ostracismo um jogador que foi titular em parte da Série C do ano passado - em que, lembremos, fomos os campeões - e que agora sequer está sendo relacionado. Seria a opção óbvia para o lugar do Fabiano Silva, mas está relegado ao quinto dos infernos. 


Ênio, coitado, teve uma partida infeliz. Mas culpá-lo exclusivamente me parece um erro. O time foi muito mal.
O primeiro gol, embora uma jogada ensaiada da bugrada, é medonho. O cara bate uma falta de 40 metros nas costas do Ênio, e um zagueirão deles joga pro meio da área, e ai já era. Depois uma jogada do Athos (e quantas foram as jogadas do Athos..., jogou fácil, livre), depois mais dois gols de escanteio, com participações especiais de Ênio e Ivan. E nesse futebolzinho mequetrefe de hoje em dia, o gol de bola parada não é mais um "acidente", mas uma das principais armas de qualquer time, inclusive do nosso. Então, dizermos que "vamos mal na bola aérea" equivale a dizer que estamos mal num dos principais lances do futebol que se diz "moderno".


E não esqueçamos que o Ivan ainda pegou dois pênaltis. A desgraça podia ser bem maior. Diga-se que Ivan fez o primeiro pênalti, defendeu, botando a bola pra escanteio. Aí, os caras batem o escanteio e fazem o gol. É de lascar! E desanima.
O segundo pênalti não existiu. E o Eduardo ainda foi expulso. Mas também ouvir nosso técnico dizer que o árbitro "sentiu a pressão" do jogo beira o patético, pois eles abriram o placar com 6 minutos, e logo estavam vencendo por três a zero. É jogo fácil pro apitador. Quem sentiu a pressão foi o nosso time, não o assoprador de apito, que errou quando o coelho já tinha ido pro brejo. 



O negócio é que o JEC parece um time dado a panes, a apagões mentais, e isso me assusta. De vez em quando, resolvemos tomar três ou quatro gols em um tempo (foram três vezes em 15 rodadas, duas delas sob o comando argélico).
Por isso tenho algumas dúvidas, questionando sem ainda culpar o Argel: a primeira já exprimi acima: por que Mateus foi esquecido? Vão outras: por que Ricardinho ganhou a posição rapidamente, quando João Henrique e Tiago Real vinham bem - e melhorando? Por que JH é sempre o primeiro a ser substituído, não importa o que faça? Por que no final dos jogos, quase sempre, temos um atacante jogando de meia (ou Cristiano ou Rangel). Por que sempre temos dois jogadores de área no ataque, e ninguém joga pelos lados, exceto os laterais?

Voltamos chamuscados!
Enfim, voltamos para a horrível 6ª colocação na classificação geral, embora tenhamos nos mantido na briga tanto pelo critério técnico quanto no returno. 
E é agora que a porca torce o rabo: domingo enfrentaremos o Criciúma, na Arena, precisando vencer de qualquer maneira.
Não teremos Eduardo (expulso injustamente) e Ivan. O goleiro da base (Jonathan) vai estrear numa fogueira danada. Pelo menos voltam Linno - veja só onde chegamos, festejo a sua volta - e Fabiano Silva.
O Tigre venceu bem o Figueirense, tem um ataque manhoso - esse Zé Carlos incomoda - um time acertado, em ascensão. Jogo difícil no domingo, sem dúvida. E é vencer ou começar a pensar na Série B, mais de um mês antes de ela começar. Nos últimos três jogos foram duas vitórias sofridas - que com um pouco de má sorte teriam sido dois empates - e uma derrota flagrante. Tá na hora de uma nova recuperação. AVANTE, JEC!

26 de mar. de 2012

VITÓRIA DE PRIMEIRO TEMPO. AVANÇO NA TABELA.

Eu gostaria de falar não só do JEC, mas também de Chico Anysio. Já utilizei seus bordões, suas tiradas aqui no blog, pelo menos umas três vezes: a principal, quando falei da Série C, com o bordão de Calheiros "nós somos Classe C, Classe C", depois falei de "Baiano e os Novos Caetanos" - aliás, um puta de um disco o que eu tenho deles (eles, Chico e o saudoso Arnaud Rodrigues) - e ainda falamos do Nazareno (Silva), com seu bordão inesquecível: caaaalaaaadaaa!
E ainda há o Coalhada, de quem não falei, o que não o faz menos espetacular. E grande jogador que foi, até já apresentou a camisa do JEC na TV e disse que jogou aqui - segue a imagem ,que é ruim mas prova o que digo, do grande Francisco com o manto tricolor em suas mãos. E se o Coalhada jogou no Joinville (como se pode ver neste link), então o Chico é ainda mais craque. Uma pequena homenagem a quem, desde que sou criança, sempre me fez rir. 


O jogo: fizemos um primeiro tempo bom, uma segunda etapa não tão boa. Lima não tá fazendo gol, mas em compensação, tá dando cada assistência para que os outros façam que não é brincadeira. 
Dizem os mais atentos, que o Joinville finalizou quatorze vezes, só na primeira etapa, mas só fizemos dois gols. O Atlético deve ter chutado umas três bolas, sem perigo, até o Ivan sair mal do gol (foi dar um soco na bola quase na risca da grande área), afastar uma bola nos pés de um verde qualquer, que marcou belo gol por cobertura. E o Ivan ainda fez aquela no segundo tempo, de tentar driblar o Clodoaldo, e pra nossa sorte, o cara perdeu um gol feito. Ao final, no entanto, nosso goleiro se redimiu, fazendo uma defesa na pequena área, nos pés do atacante do Metrô, ajudando a garantir a vitória. 
A zaga esteve bem, Pedro Paulo jogou muito. Nosso meio campo também se comportava bem, com João Henrique e Ricardinho, me parece que o time caiu um pouco com a entrada do Ramon, que fragiliza nossa marcação na meiúca e deixa o time mais lento para atacar (mas, mesmo assim, tivemos boas chances na segunda etapa, duas delas com o próprio Ramon). Na frente, Alex fez os gols. 
Foi um jogo tenso pelas oportunidades desperdiçadas, mas em que o Joinville foi sempre melhor, e só não venceu com facilidade exatamente porque perdemos muitos gols (mais uma vez) e também porque o goleiro reserva do Metrô pegou pra cacete. 
Vamos lá montar nosso forte apache contra a bugrada!
Enfim, com as derrotas de Chapecoense (para o FIG) e Avaí (para o Camboriú), subimos duas posições na classificação geral, e já somos os terceiros (quando Argel chegou, estávamos em nono). Além do Figueirense, no returno temos o Criciúma a nos perturbar, mas é bom notar que nossos dois adversários mais fortes se enfrentam no Sul do Estado, no meio de semana. Por isso, nos resta ir a Chapecó (acredito que não perderemos o jogo, e temos boas chances de vencer), trazer um ou três pontos, e aí fazer (mais) um jogo importantíssimo contra o Criciúma. Vencendo no farOeste e contando com a sorte (um empate, por exemplo, entre nossos adversários), podemos encaminhar o título do returno. As duas próximas rodadas decidem muita coisa, pois, depois da quarta-feira, no domingo, enquanto jogamos com o Tigre, os dois times da Capital se enfrentam. Tá chegando a hora da decisão. AVANTE, JEC!

Ficha Técnica: JEC 2 x 1 Metropolitano, Arena, 25.03.2012, público  10004
Joinville: Ivan; Eduardo, Pedro Paulo, Linno e Gilton; Fabiano Silva, Glaydson, Ricardinho (Tiago Real) e João Henrique (Ramon); Alex e Lima (Cristiano). T: Argel.
Metropolitano: Dida; Nequinha, Tiago Couto, Ribamar e Vamberto; Alex Albert, Andrei (Erlando), Valdeir (Wellington Simião) e Thiago Cristian (Clodoaldo); Diogo Dolem e Rafael Costa. T: César Paulista.
Gols: Alex, aos 31 e 46 eo 1ºT.

23 de mar. de 2012

MAIS UMA DECISÃO, ALDAIR E GRANA - B(EM)M(ENOS)G(RANA)!

Cada "noite" uma decisão.
Pois jogaremos a primeira decisão, para nós, deste campeonato. Na verdade, já estamos decidindo o campeonato desde a primeira vitória, contra a Chapecoense, quando, depois de cinco rodadas, só tínhamos 2 pontos ("obrigado", Gonzagão) e finalmente conquistamos três pontos na sexta rodada do turno, já sob o comando de Argel.
Desde então, só jogamos "finais", em que cada resultado importava, e temos nos saído bem, tendo conseguido vinte pontos nas últimas oito rodadas
Vamos encarar o Metrô, que está três pontos à nossa frente, mas tem duas vitórias a mais, como um jogo de vida ou morte. Mesmo vencendo, não os ultrapassaremos, mas pelo menos os alcançaremos em pontos, dando um grande passo para a classificação, quer pelo índice técnico, quer por aumentar nossas chances de nos mantermos à frente no returno, firmando-nos na briga contra o Figueirense. 
Considerando que a Chapecoense pega o Figueirense no Scarpelli (uma vitória da bugrada é, para dizer o menos, improvável), e Avaí e Criciúma jogam foram de casa (embora contra candidatos ao rebaixamento), não é impossível que com uma vitória passemos a ficar atrás apenas de Fig e Met, ultrapassando dois de nossos concorrentes mais próximos. Seria o melhor dos mundos possíveis. 
Seria a hora de encher a Arena, mas me convenço cada vez mais que, durante o Catarinense, a não ser que cheguemos às finais, nosso público será este que anda botando a bunda na arquibancada, ou seja, ou 8 ou 9 mil que sempre estão lá, e destes, 80%, pelo menos, são sócios. Se é bem verdade que nossas empresas não andam ajudando o JEC, a torcida também está deixando um pouco a desejar, depois de oito jogos de invencibilidade. 


Aldair: espero para as próximas horas a mudança de apelido de nosso "col pola". Renovado o seu  contrato (será que haverá a festa do novo apê?), até o final de 2014, chegou-se à melhor solução possível. Com um vínculo mais longo, protegemos nosso patrimônio, e acertamos com um jogador com potencial, e que tem uma característica que não vejo em outros jogadores de nosso elenco. Joga pelo lado como não fazem nem Alex nem Cristiano


B(em) M(enos) G(rana)!
Como ir de Piquet a Barrichelo em um mês? Íamos a 350 por hora, freando dentro da curva, e já saíamos voando, atropelando a turma, e na última hora, reduzimos para 83,3 (e dessa potência ainda precisamos tirar alguma coisa para pagar mais dois contratados que nem pilotos são), e vemos que nosso motor não tá com aquela força toda. Teremos de fazer adequações no orçamento, na potência do motor, talvez até contratar pilotos menos qualificados. Deu certo, mas deu errado. Mas como já começam a pipocar notícias que nossas finanças andam combalidas, melhor isso que nada. AVANTE, JEC!

21 de mar. de 2012

A CARROÇA E O BOIS: AS SEMIFINAIS

Não é do meu feitio colocar a carroça na frente dos bois, mas conjecturo sobre as semifinais, até por falta de assunto, e porque acredito que chegaremos lá. 
São duas situações distintas: uma, se vencermos o returno, a outra, se entrarmos pelo índice técnico. A terceira hipótese eu preferia não cogitar, mas tratarei dela rapidamente. 

Lendo o brilhante regulamento do Campeonato Catarinense, vejo que se vencermos o returno, pegaremos o segundo time classificado pelo índice técnico, ao passo que o Figueirense pegará o primeiro classificado pelo índice.
Se o Figueira vencer também o returno, por óbvio esse pegará o pior classificado pelo índice, enquanto os outros dois melhor classificados pela campanha se enfrentarão nas semifinais. 
Vamos na primeira hipótese, até porque olhando a tabela, a do alvinegro me parece um pouco (bem pouco) mais complicada, pois tem CHA (C), CRI (F), AVA(C), BRU (F), CAMB (C), ao passo que nós pegamos MET(C), CHA(F), CRI(C), AVA (F), BRU(C). Penso que  levamos clara desvantagem apenas na penúltima rodada, em que pegamos o time da Costeira, e o FIG pega o Brusque. Um dos jogos em casa do Figueirense é o clássico, sempre sem favorito, e sai para pegar o Criciúma. Temos chance, portanto, de erguermos a taça do returno.
Nessa hipótese, pegaríamos o (pior) classificado pelo índice técnico, e jogaríamos o jogo da volta em casa, e com a vantagem dos empates. Seria o ideal.

Na outra situação, em que o Figueirense vence o returno e entramos pelo índice técnico, só seria prudente evitar o confronto já nessa fase com o time do Estreito, pois eles teriam a vantagem de decidir no Scarpelli, jogando por resultados iguais. Deixemos essa vantagem que eles terão (dificilmente perdem a primeira colocação geral no campeonato) para ser destruída pelo Tricolor só na final. 
Nesse caso, nossa meta seria ser o time de melhor índice técnico (segundo lugar geral) - o que convenhamos, não é fácil, há quatro times à nossa frente - para decidir o segundo jogo da semi na Arena.
Há uma particularidade interessante, que me faz acreditar ainda mais na classificação, ao menos pelos critérios técnicos. Na última rodada, quando pegaremos o já provavelmente rebaixado Brusque, nossos quatro reais competidores pelas vagas se enfrentam: Chapecoense x Criciúma e Metrô e Avaí. 

E naquela única hipótese em que não quero pensar, se um outro time que não o Joinville ou Figueirense vencer o returno, aí a carroça pode atropelar o cavalo, porque o campeonato tá muito equilibrado.

E esse excomungado do Jucelino aí acima que afirmou ter previsto o "buraco do Metrô" - leiam a previsão nas letrinhas menores, no topo do anúncio: será que esse "fio d´uma égua" tá adivinhando que o Metrô vai pro buraco no domingo, aqui na Arena? Sobre essa nossa próxima "decisão", ainda falo mais adiante.  AVANTE, JEC!

19 de mar. de 2012

JEC VAI EMPATANDO AOS 49', PERDE DOIS PONTOS E GOOOLLLL!

Quando para muitos já não se esperava mais a vitória, e se lamentava o empate péssimo para nossas pretensões no certame, e com muitos pés-frios já tendo ido embora (até hoje não consigo entender o que faz um cabra ir embora lá pelos 35 do Segundo Tempo), conquistamos um escanteio aos 50'. A bola vai mal batida pra área, o zagueiro afasta, a segunda bola fica com o JEC, é chutada por Glaydson, o goleiro deles espalma, Bruno Rangel pega a bola e chuta no rebote para assegurar uma vitória já (quase) perdida.

Vitória. 3 pontos. Liderança provisória (enquanto escrevo assisto ao jogo de METxFIG, e ao cabo o Figueirense assumiu a liderança pelo saldo de gols). Uma partida memorável pelo resultado, pela vitória no último instante, com uma comemoração dessas que raras vezes se vê em um estádio, mas não pelo futebol jogado. Os poucos mais de 8 mil tricolores que estiveram no estádio sempre lembrarão dessa partida pela emoção, não pelo grande futebol.
No primeiro tempo, Rangel perdera um gol (e fizera outro em cruzamento de Ricardinho), Lima não esteve num bom dia - desperdiçou umas boas três chances - mas em compensação defensivamente estivemos bem, claro que com a exceção da falha no gol sofrido, em que Gilton foi com tanta preguiça para a bola que acabou não chegando (ou será que ele não viu o jogador que devia marcar), e o atacante só teve que tocar para o fundo das redes, na cara do Ivan.
Acredito que desde que o Argel chegou, essa foi nossa pior partida. Eduardo fez falta na lateral-direita (embora Tiago não tenha jogado mal). 
Argel, a meu ver, ainda faz substituições estranhas. O primeiro a sair deveria ser o Ricardinho (não que tenha jogado mal, mas João Henrique era melhor em campo naquele momento e Little Richard vinha de longa inatividade). Com a entrada de Alex no ataque,  pelo que entendi das palavras do Argel, Bruno Rangel passou a ser o meia de ligação, o vértice mais adiantado do losango de meio-campo. Até entendo que não tenhamos um bom reserva para a meia no elenco, pelo menos enquanto Ramon estiver no estaleiro, mas que fica estranho Rangel armando o jogo, isso fica. 
Com a posterior saída do Ricardinho, entrou Cristiano para jogar pelo lado direito da meia-cancha. Este pouco fez, embora tenha acertado um belo chute, muito bem defendido pelo goleiro dos alemón. Mas me parece um jogador dispersivo. 

Tivemos chances de gol que não concretizamos. O jogo poderia ter sido mais fácil, mas nesse campeonato, em que pelo mau início nos colocamos em difícil situação, o importante é irmos somando os três pontos, para chegarmos ao final com chances de classificação. Ainda somos o quinto na geral, segundo no returno. Na próxima semana a rodada é, mais uma vez, difícil para os ponteiros do campeonato. O FIG recebe a CHA; o AVA sai para pegar o CAMB; O MD Dias recebe o CRI, e nós pegamos o Metrô. Se der a lógica, ultrapassaremos a CHA, empataremos nos pontos com o Metrô (mas teremos menos vitórias), e se AVA ou CRI tropeçarem, aí a coisa pode ficar ainda melhor. 


Bom, então agora é encarar os boys do subterrâneo, os metroviários. O Metropolitano jogava bem melhor do que o Figueirense no primeiro tempo, e teve um pênalti (absurdamente marcado pelo Ronan Marques da Rosa) que desperdiçou lá pelos 40' da primeira etapa. 
É um time que embora tenha umas barangas do tipo do Pantico (que conseguiu ser expulso ainda no primeiro tempo pra não vir a Joinville - que pena que não vem!), Valdeir e outros menos cotados, é um time que jogava bem, com bom toque de bola, triangulações, muitos chutes à longa distância, boa marcação na meia-cancha (a segunda bola sempre caía nos pés do Metrô), tudo isso no 45 minutos iniciais. 
No segundo, a alemoada virou o fio, tomou 4 a 0 (fora o baile, pênalti defendido por seu goleiro reserva, etc; perdeu expulso o bom goleiro Flávio; Rodrigo Ninja tomou o terceiro amarelo; enfim, tomou um  vareio do Figueirense. Qual o time do Metrô que veremos aqui na Arena? Espero que o do segundo tempo, até em razão dos desfalques (o atacante vendido pra putaqueosparisquistão mais os três suspensos). AVANTE, JEC!



Ficha técnica: Joinville 2 x 1 Atlético-IB, Arena, 17.03.2012. Público 8290
JEC: Ivan; Tiago Real, Pedro Paulo, Linno e Gilton (Badé); Fabiano Silva, Glaydson, Ricardinho (Cristiano) e João Henrique (Alex); Bruno Rangel e Lima. T: Argel Fucks.
Atlético-IB: Giovani; Vitor Hugo, Alemão e Fabrício; Sagaz (João Rodrigo), Xipote, Maicon (Dinho), Marcelo Kilder e Santos; Rogério (Michel) e Adriano. T. Giovani Nunes.
Gols: Bruno Rangel, aos 21 do 1ºT  e aos 50 do 2ºT.


16 de mar. de 2012

JEC x ATLÉTICO-HA: LITTLE RICHARD STRIKES AGAIN

Mais um jogo decisivo para nós, por diversos motivos. 
O time deles já saíu de Ibirama!

Primeiro o óbvio: temos que ganhar para continuarmos bem no returno e melhorando na classificação geral, e não deixar a boa fase ir embora. 
Segundo: Figueirense ou Metrô (ou ambos) perderão pontos nesta rodada, pois se enfrentam. Eu, particularmente, torço pela vitória do adversário do Flamengo de Forquilhinhas, até porque aí teremos a chance de voltarmos à liderança do returno. 
Se, além da vitória do Figueirense, vencermos o time de Ibir(r)ama, que faz parte da grande Presidente Getúlio, jogaremos na próxima semana contra o Metrô, na Arena, para ganhando, alcançá-los na classificação geral. 
Não é de perder de vista que, desde que começamos nossa arrancada (com a vitória sobre a Chape), fizemos 17 pontos, o Figueira fez 19, e o Metrô 16; ou seja, não ganhamos terreno em relação a estes times, ainda mais se considerarmos que na rodada anterior à nossa primeira vitória, o Metrô nos venceu, fazendo portanto, igualmente 19 pontos se considerarmos aquele jogo, enquanto "só" fizemos 17.
Terceiro: mais uma vez os times que estão perto de nós na tabela terão uma rodada teoricamente fácil. Chapecoense pega o Marcílio em Chapecó, Criciúma recebe o Camboriú e o Avaí vai jogar em casa contra o Brusque. Na teoria, três vitórias dos mandantes, ou seja, é bem possível que mesmo vencendo não ganhemos uma posição sequer na classificação geral; e pior, se não vencermos, nossos adversários podem se disparar a cinco rodadas do fim. 
Enfim, é vencer ou vencer! E é amanhã, no sábado (pra já irmos nos acostumando com o horário dos jogos da Série B), às 19h00. Vambora pra Arena!

Little Richard ataca novamente!
Tô com a impressão, pelo que houve nos últimos treinos, que Argel, escalando Real lá pela lateral-direita, colocará Ricardinho como titular já para começar a peleja. Claro que ele vai sentir falta de ritmo de jogo, mas sua contusão foi no braço, o que acredito não o tenha impedido de se manter em plena forma física, e num jogo em que o calor não será um adversário considerável (até que enfim a canícula tá dando uma baixada), cuido que ele pode ser a melhor opção, desde o início. 
E se voltar jogando o que estava jogando no final do ano passado, será um reforço e tanto. Ademais, as coincidências, que me intrigam e perturbam, fazem lembrar do Lima e seu pé quebrado, o retorno do matador, e o título da Série C! Espero que a história se repita, nem como farsa, nem como tragédia, mas como epopeia. AVANTE, JEC!

14 de mar. de 2012

A TABELA DA SÉRIE B - QUE MUDANÇA(S)!

BMG, Eletrosul, patrocínios, novos contratados que não foram contratados (Erasmo Damiani), etc... Não tô com vontade de tratar disso, por agora. Espero o desenrolar para então dizer alguma coisa. Os comentários do post anterior trazem alguma luz sobre a matéria, se alguém ainda tiver interesse, tá lá!


No que interessa - o  futebol -  até em razão de o jogo de sábado ainda estar distante, falo da Série B.
Saem (ufa!) das nossas vistas a Copinha, a Série D, a Série C, o Imbituba, o Metrô, o Brusque, o São José, o Iraty, a Chapecoense, o Madureira, e entram gigantes do futebol brasileiro em nosso horizonte, e a tão esperada SÉRIE B: Goiás, Atlético-PR, Guarani (esses dois últimos já foram campeões brasileiros da Série A), entre tantos outros serão nossos adversários até dezembro. 
Olhando a tabela, finalmente me dei conta da mudança em nosso calendário, em nossas aspirações, e no aumento incrível de nossas dificuldades e responsabilidades (espero que com o dinheiro prometido). A tabela é a seguinte, com óbvia inversão dos mandos no returno:

JEC x Atlético-PR
ABC x JEC
JEC x Guarani
Avaí x JEC
JEC x ASA
JEC x Ceará
Paraná x JEC
BOA x JEC
JEC x Barueri
São Caetano x JEC
JEC x Ipatinga
CRB x JEC
JEC x América-RN
América-MG x JEC
JEC x Criciúma
Guaratinguetá x JEC
JEC x Bragantino
Vitória x JEC
JEC x Goiás

No turno, faremos dez jogos em casa; e no returno, nove jogos na Arena. Um aproveitamento de 45% (51 pts), no total, é suficiente para não correr riscos. Aproveitamento de cerca de 40% pode significar o rebaixamento (45 pts).  Um aproveitamento de 50% dá pra ficar perto da briga pelo acesso. 
Vamos imaginar um aproveitamento de 70% em casa (40 pontos em 57) e 40% fora (22 pts em 57): Seria suficiente para brigar pelo acesso, com poucas chances. 65 pontos é uma quase garantia de subida, mas para isso o aproveitamento geral tem de ficar na casa dos 57%. 
Outro detalhe importante: O DIA DO FUTEBOL DO JEC PASSA A SER AOS SÁBADOS. Dos 19 jogos em casa, 15 estão marcados para o sábado, e quatro para as terças-feiras. É algo para a Diretoria ver e martelar na cabeça de nossa nossa torcida: a partir de agora, o JEC joga aos sábados. É uma mudança importante na rotina do torcedor, mas que, bem trabalhada, poderá ser de grande valia para o Clube, pois fugimos da concorrência dos jogos da Série A na TV, às 16 horas do domingo. Até aquele nosso torcedor anfíbio, que torce para o JEC e também para o Bambala, poderá ver o JEC aos sábados, ao vivo, e o seu "segundo time" na TV, aos domingos. 
Volto à nossa tabela: olhando, de relance, pensei: é foda, já começamos só pegando bucha. Daí, olhando melhor, vejo que em verdade só tem bucha no campeonato todo. Não dá nem pra arriscar que BOA (ex-Ituiutaba), Guaratinguetá, ASA, ou qualquer outro sejam moleza. Só com o andar da carruagem é que saberemos quem estará melhor ou pior, se há jogos que serão fáceis. 
Nossa seqüência inicial é difícil mas empolgante: o jogo contra o adversário mais qualificado (campeão brasileiro em 2001) do campeonato já na estréia. No próximo jogo em casa, mais uma vez contra um ex-campeão brasileiro (agora de 1978), o Bugre campineiro. São dois jogos para casa lotada, torcida empolgada - provavelmente logo após a decisão do Catarinense - Cada jogo pra renda perto de 500 mil reais. 


E não daria pra fazer agora - antes do campeonato começar - os sócios se multiplicarem, ainda mais se continuarmos com a boa campanha no Estadual que vimos fazendo nas últimas 6 ou 7 rodadas? 
A propósito, pra quem ainda não viu, recomendo dos três textos do nosso amigo Mario Nascimento (os links estão aqui, aqui e aqui) sobre nossa torcida, nossos sócios atuais, e perspectivas para o futuro de nossos associados
Não seria a hora de fazer uma campanha para aumentar o número de sócios, com algo como "Você quer ver o Tricolor enfrentar dois campeões brasileiros por 42 reais? - Associe-se ao JEC", ou coisa parecida - "Você quer ver o JEC na Série A? - Custa só 42 reais". Cada mil novos sócios representam um aporte mensal - grosso modo - de 30 a 40 mil reais - e se trata receita (quase) perene, fixa. Até porque por enquanto (e sabe-se lá por quanto tempo), o maior patrocinador do JEC ainda é a TORCIDA. AVANTE, JEC!

12 de mar. de 2012

QUASE DERROTA POR GOLEADA! QUASE VIRADA HISTÓRICA!

Quase perdemo, quase ganhemo, no fim, empatemo!


Eu meti 2. E você?
Para mim, há coisas que são necessárias de se ver e avaliar! Nós precisamos de zagueiro(s), de preferência rápidos e mais jovens - e bons pelo alto (mas me pergunto quem não quer um jogador destes e se eles existem), até porque a Série B é mais difícil e muito mais longa.
Ontem, fizemos um jogo de igual pra igual desde o início, mas tomamos uma tunda no primeiro tempo! Um gol de escanteio, em cima do Pedro Pauloum gol em cruzamento longo saído da esquerda de nossa defesa, em que Linno não tá marcando ninguém (o PP estava certinho, em cima do Aloísio), Eduardo e Fabiano Silva correndo atrás, mas sem marcar o Botti que está livre e faz o gol; e o terceiro gol foi normal, boa jogada do time deles, quando o lateral-esquerdo venceu facilmente o Eduardo, e cruzou para trás. Que merda terrível a primeira etapa. 
Um partida dessas tem uma verdade inapelável, e é necessário que a vejamos, pois teremos muitos jogos desses doravante! Um time bom não desperdiça as chances, o time menor (tipo Marcílio, Ibirama, etc.) chega algumas vezes, mas os atacantes são perebas, e raramente sai o gol. Contra um time de Série A é isso. Chega quatro ou cinco vezes, mete três buchas. Na Série B, igualmente. Precisamos, por isso, melhorar defensivamente.


Outra coisa que me parece certa (aceito argumentos em contrário), é que é melhor jogar com um homem de área e um que jogue pelos lados do campo, de aproximação, ou seja, Rangel seria banco de Lima e entraria um jogador mais rápido como titular.
Acho que Argel se curvará a essa evidência, tão logo se convença - e o jogo de ontem foi uma boa evidência disso. Não tenho dúvida de que como ele pegou o JEC numa fase ruim, quis escolher os jogadores mais tarimbados, mais identificados com o clube, e além disso, quis fazer um time mais forte, pra trombar nesses jogos encardidos que pegou pela frente (em oito rodadas sob seu enfrentamos nossos 4 maiores adversários no estado, e vencemos em casa e empatamos fora, muito bom). Na minha opinião, contra um time mais qualificado, botar dois homens dentro da área facilita demais a marcação. O quadro da partida foi modificado ontem ao, embora mantendo Rangel e Lima, colocar um jogador mais arisco, que sai mais da área - e ter a coragem (também o jogo já tava praticamente perdido, convenhamos) de meter três atacantes. Argel foi recompensado pela ousadia, mas nem sempre dá certo. 


Eu já fiz 100. E você?
No intervalo, larguei da TV e fui para o rádio. Aos 26', 27' e 30', já da segunda etapa, marcamos três gols em quatro minutos, e empatamos o jogo. Alex duas vezes (finalmente mostrou seu futebol) e Lima, para empatar e fazer o seu centésimo gol com a Tricolor (e oitavo em 13 jogos contra o Figueirense, com a média de 0,61 contra esse time, e só com essa média baixa, para os padrões LIMA, já seria o jogador de melhor média de gols na história do JEC, como já escrevi aqui). 
Veja-se que por 70 minutos estivemos perdendo de goleada. E aí acordamos e buscamos um empate heróico, que só não foi uma virada histórica por um detalhe. Ou seja, por 70 minutos estivemos com um péssimo resultado. Não podemos dar chance pro azar.


O empate deve, sim, ser comemorado, pelo ponto importante conquistado - mas com moderação pois escapamos de uma derrota quase certa, e pelo poder de reação da equipe, louvável. Mesmo perdendo feio não esmoreceu. A meu ver, outros dois resultados também nos foram favoráveis na rodada (a derrota do Avaí e o empate da Chapecoense). Pena que Criciúma e Metrô venceram fora de casa. É dar continuidade à série invicta, e vencer o Atlético-IB, no sábado, em casa (e depois o Metrô - que agora encara o Figueirense), para dar mais dois passos rumo às finais do Catarinão.
Quando o jogo estava 3 a 0, já tinha me programado para escrever sobre a tabela da Série B - jogaços logo de saída - mas me convenci que esse é assunto pra mais tarde (talvez durante a semana). Vamos focar no catarinense - e esperar por reforços. AVANTE, JEC!
Ficha técnica: Figueirense 3 x 3 JEC, Scarpelli, 11.03.2012, público de 9833.

JEC: Ivan; Eduardo, Pedro Paulo, Linno e Gilton; Fabiano Silva, Glaydson, João Henrique (Alex) e Tiago Real (Carlos Alberto); Bruno Rangel (Tarcísio) e Lima. T: Argel.
Figueirense: Wilson; Pablo, Sandro, Canutto e Guilherme Santos; Ygor, Toró (Doriva), Botti (Franco Niell) e Roni; Aloísio (Luiz Fernando) e Júlio César. T. Branco.
Gols: Alex, aos 26’ e 27’, Lima aos 30’ do 2ºT.

8 de mar. de 2012

ONZE HOMENS - E NÃO TEM SEGREDO!

Ninguém duvida que teremos um jogo dificílimo lá no Estreito, no final de semana. Escrevo já porque amanhã é feriado, e como a turma acessa o blog do trabalho (hehe), a partir dessa sexta-feira a audiência dos leitores e comentaristas já cairá sensivelmente. Eu também pretendo aproveitar o feriado, então...

Começo me penitenciando por não ter comparecido à homenagem ao Seu Waldomiro. Por ossos do ofício (o real e não o de profeta-falido de blog), não consegui ir. Parece que o homenageado falou bem, emocionando os presentes, que o Delfim deu um show, e que o ídolo do blog deu uma notícia bombástica (só comentarei se se confirmar), conseguindo aparecer na festa em que era um convidado. Deixo pra lá, vamos ao jogo do domingo!

Não há segredos para o jogo do Scarpelli. Nosso time assumiu uma postura tática interessante, com marcação aplicada, troca de passes, contra-ataques rápidos, e dois centroavantes de área. Temos tudo pra fazer um bom jogo: onze homens e nenhum segredo. Jogar pra ganhar (e não pra não perder), não se acovardar diante do melhor time da parte continental da ilha, em disputa equilibrada com o Flamengo de Forquilhinha e o Rio Branco de Coqueiros.

Não dá pra apostar como vem o Figueirense para o jogo, até porque o técnico que um dia foi o jogador Branco, anda fazendo experiências, testando jogadores que não tiveram muitas oportunidades no primeiro turno, mas como deve ser um jogo com bastante público, não podemos duvidar nem da escalação com força máxima, nem da capacidade de um time de primeira divisão, com grana, com um ataque que vem fazendo muitos gols, e com um elenco qualificado. Qualquer opção de Cláudio Ibrahim Vaz Leal, vulgo ex-Branco, agora "o Gordo" será perigosa. 
Até sugeriria ao JEC o uso de uma água mágica, tal como aquela que segundo o ex-lateral, a turma da Argentina deu para o Brasil na Copa de 90, e segundo ele, a grande responsável (e não Maradona e Caniggia) por nossa eliminação. Como não utilizaremos desse expediente, e não haverá "tontera", "bobera" dos branco-e-preto, o negócio é jogar bola. 
O jogo é importantíssimo: uma vitória - ou mesmo um empate - nos deixam fortíssimos na briga pelo título do returno ou, no mínimo, pela classificação pelo índice técnico. Mesmo uma derrota não me parece catastrófica, malgrado indesejada (e sem desculpas mágicas), até porque em seqüência virão duas partidas na Arena, contra Ibirama e Metrô.
Ademais, a rodada não reserva moleza para nossos adversários mais diretos na tábua de classificação. O Atlético de Ibirama (em decadência - é um time de idade avançada), enfrenta o Avaí no Vale, e seria ótimo que o time visitante não vencesse. O Criciúma, a Chapecoense e o Metrô, igualmente, jogam fora, embora com adversários mais frágeis - respectivamente Brusque, Camboriú e Marcílio. Os times da casa não podem facilitar para os visitantes, o que seria ótimo para o JEC
Não trazemos boas recordações das últimas visitas ao Scarpelli. Então é hora de reafirmarmos nosso bom futebol, contrariar o passado recente - e hoje temos times melhores do que os últimos que estiveram na Capital - e dar mais um passo rumo às finais do campeonato. AVANTE, JEC!

6 de mar. de 2012

WALDOMIRO SCHÜTZLER: A HOMENAGEM MAIS QUE MERECIDA

Amanhã, quem for jequeano e puder dispor de seu tempo, tem um compromisso, um dever, ao qual não pode se furtar: a entrega da Medalha Dona Francisca - a mais alta honraria do Município de Joinville - ao primeiro e eterno presidente do JEC, o "seu" Waldomiro Schützler, que se realizará no Teatro Juarez Machado, às 19h desse dia 07 de março, ali no Centreventos que leva o nome de outro grande benemérito do JEC - Cau Hansen.
Não poderia haver melhor escolha da Prefeitura - e nem outra a tal altura - para tal premiação. Presidente dez vezes campeão à frente do JEC, comandou o clube de 1976 (ou seja, desde a fundação) até 1993. Sob seu comando, vencemos "apenas" 10 títulos estaduais, fizemos grandes campanhas no Campeonato Brasileiro. Não tínhamos adversários em Santa Catarina, tínhamos fregueses. 
Haveria além do falecido Cau, outros que ainda estão por aí e, juntos a Waldomiro, certamente mereceriam a mesma honra, o mesmo reconhecimento. Nem falo de jogadores, que seriam muitos, e cito Nardela como o expoente máximo,  mas sim outros homens que ajudaram a criar esse clube, a fazê-lo grande. De vez em quando, vejo por aí o Dr. Virmond, Dr. Gerd, e sabemos que o "velho" Sagaz está ainda lá no seu bar, no Guanabara, sempre pronto para uma conversa sobre o JECParece-me que embora a honraria seja individual, seu "Waldomiro" a receberá também em nome daqueles que o ajudaram nesse caminho da construção do Joinville Esporte Clube.
Sempre achei que a Arena deveria se chamar "Estádio Waldomiro Schützler", mas sei que essa homenagem é impossível, e fico muito feliz com isso. É porque em Joinville há proibição legal a que se dê o nome de pessoas vivas a lugares públicos (mas se vereador eu fosse, proporia um lei abrindo essa exceção). De qualquer forma, enquanto o Estádio se chamar Arena, tenho a certeza que o "seu" Waldomiro está por aqui, entre nós, servindo de parâmetro para o quê o JEC deve ser, para o quê os dirigentes do Clube podem e devem fazer - como bem reconheceu nosso atual Presidente, na semana passada.
Por vezes, o via (agora que já faz algum tempo que não o encontro) caminhando aqui pelo centro da cidade, como um de nós - que ele não é - em sua simplicidade e com a tranqüilidade de um homem de 80 anos que cumpriu o que dele se esperava. Não tinha sequer coragem de me aproximar e o cumprimentar, porque há pessoas que fizeram tanto mais do que nós, que me parecem devem ser olhados assim, com admiração, com respeito, reverencialmente. É assim que sempre o vi, e sempre ficava muito feliz, em silêncio, ao cruzar com ele por aí. Amanhã haverá mais um encontro.

É pena que não tenhamos um público de dia de jogo para uma festa dessas. Mas se cabem lá no Teatro 300 ou 400 pessoas, é nosso dever lotar aquela casa, dando tanto (ou mais) valor à essa comenda como damos a um gol, a um título, porque se o JEC, como se diz, "nasceu campeão", um dos pais da criança é o "seu" Waldomiro. Parabéns ao primeiro e eterno Presidente Waldomiro Schützler. Amanhã, às 19h, todos ao teatro, porque a peça que será apresentada é espetacular. AVANTE, JEC. OBRIGADO, "SEU" WALDOMIRO!

5 de mar. de 2012

DE MÃO CHEIA! JEC 5 X 0 MARCÍLIO

Levaram fumo!
Foi fácil, podia ter sido ainda mais. No começo do primeiro tempo corremos alguns riscos, houve um gol marcilista anulado (e parece que erradamente, numa ótima jogada delas), uma cabeçada no travessão, além de uma ou outra bola vadia que cruzou nossa área. Até fazermos o primeiro gol (aquele que foi mas não foi do Lima, que continua com 99), tivemos algumas chances que não aproveitamos.
Quando a zaga acertou o passo, e pudemos ir à frente com mais tranqüilidade (mas sempre com velocidade), ainda na primeira etapa marcamos nossos dois primeiros gols - aquele contra que deveria ser do Matador (foi comemorado como se fosse, e por isso já valeu, logo ele vai fazer o centésimo mais de uma vez), e um golaço de fora da área, em conclusão perfeita do Eduardo, além de Glaydson ter perdido um gol feito, e dentro da pequena área, após assistência do Lima.
No início da segunda etapa marcamos três gols relâmpago, com Glaydson e Rangel (duas vezes), isso até os onze minutos. Aí o jogo já tinha acabado - o que é óbvio pelo placar, mas ainda mais evidente pelo jeito que o Tricolor passou a jogar: cozinhando e amorcegando o jogo, tanto que acho que a partir daí quem mais teve a bola nos pés foram Pedro Paulo, Linno, Fabiano Silva, que trocavam passes na nossa intermediária defensiva. A torcida (e tinha bastante gente - o público foi de 9007) também já se mostrava satisfeita, e se acomodara. 
Em razão do horário, uma rabada em vez da manchete
do Diarinho!
Nossas únicas tentativas de ataque daí por diante foram para tentar fazer o Lima marcar o seu golzinho, o que acabou não acontecendo. Até as substituições foram, a meu ver, apenas para descansar alguns jogadores (Eduardo, Linno, Rangel), evitar cartões, coisas assim.
No fim do jogo cruzei com o França que vaticinou, ironicamente: - Não gostei. Jogo fácil pro JEC não tem graça. A gente tá acostumado é com o sofrimento. É por aí sim, mas estamos querendo - e fazendo pro merecer - abandonar esse hábito
Para resumir o jogo sem meias-palavras, fico com a manchete do genial Diarinho, de Balneário Camboriú: "marinheiro é enrabado pelas bailarinas". AVANTE, JEC!
Ficha técnica: JEC 5 x 0 Marcílio Dias, Arena, 04.03.12, público - 9007

JEC: Ivan; Eduardo (Carlos Alberto), Pedro Paulo, Linno (Enio) e Gilton; Fabiano Silva, Glaydson, João Henrique e Tiago Real; Bruno Rangel (Alex) e Lima. T: Argel.
Marcílio Dias: Nei; Carlos Eduardo (Léo Campos), Anelka e João Leonardo; Rodinei, André Luiz, Amaral, Thomaz e Thiaguinho (Maiquinho); Leandro Costa (Dick) e Cadu. T: José Galli Neto.
Gols: Rodinei (contra), aos 17’ e Eduardo, aos 35’ do 1ºT; Glaydson, aos 5’ e  Bruno Rangel, aos 7’ e 11’ do 2ºT.

4 de mar. de 2012

SEM DÚVIDAS, CEM GOLS

Faz mais um pra gente ver!
Vou pro jogo, ver o JEC, mas torcer pelo Lima. Se bem me lembro, o seu primeiro gol com a camisa tricolor foi feito com menos de um minuto usando o manto, num jogo contra a Chapecoense. Que baita cartão de visitas. Há amigos meus que teimam em dizer que o Lima é pipoqueiro, que não faz gols decisivos. Estão errados! 
Há um ano e um mês escrevi esse texto aqui, quando Lima chegou aos 65 gols (ou seja, em treze meses, ou dez, tirando os três em que esteve com a perna quebrada, fez 34 gols), tornando-se o 5º maior artilheiro do JEC - hoje é o segundo. Tenho pouco a acrescentar ao que escrevi. 
A turma do NASCEUCAMPEÃO matou a pau e mostrou, pormenorizadamente, adversário a adversário, os gols do Lima. Se nosso 9 fez mais gols contra Brusque e outros timecos, a culpa não é dele, é do JEC. O João Maria chegou aqui quando jogávamos a Copinha, e por vezes nem na Copinha vencíamos, e aí o Matador tinha que jogar mesmo é contra o Brusque, Imbituba, Concórdia, time B do Avaí, etc., e fazer seus gols. Se ele fez 15 gols contra o Brusque, podem apostar que ele jogou umas 15 vezes contra o Brusque (se não mais), e se fez 10 contra a Chape, 9 contra o Avaí, 9 contra o Tigre, e 7 contra o Figueira, não tenho dúvidas que o número de jogos contra estes foi muito menor. 
Como eu comentei lá no MEUJOINVILLE.NET, quem não vê o que o Lima fez, não quer reconhecer seu papel importantíssimo nesse renascimento do JEC, um time que há três anos era, realmente, motivo de piada, só não vê por uma razão: não quer ver. E esse é o pior cego. 
Hoje, com "100% de certeza absoluta", eu vou ao jogo para ver o Lima, e tomara que ele marque esse gol (e muitos mais ainda)! E se der para ganhar (na verdade é obrigatório que vençamos), melhor ainda. AVANTE, LIMA!

2 de mar. de 2012

KEEP WALKING! CAMBUCA 1 X 3 JEC!

Eu infelizmente não sou o dono do Johnnie Walker, mas o lema da mardita famosa - continue em frente - se aplica ao nosso time. Eu só pedira passos de bebê no último post, mas hoje finalmente, dando bem mais do que o requerido, demos um passo de homem.
Depois de um bom tempo sempre assistindo aos jogos, seja no Estádio, seja na TV, voltei a "assistir" ao JEC no rádio, e a experiência, embora cega, foi boa.
Parece-me que o JEC venceu o jogo tranquilamente, com o domínio da partida. É bem verdade que o gol da camburãoense saiu um minuto após Gleydson ter aberto o placar a nosso favor (e segundo Acácio Martins, Cacá para os íntimos, em falha medonha da zaga Tricolor), mas não corremos riscos. O jogo esteve, sempre, sob nosso controle - o que deveria ser o óbvio contra os pequenos, mas não foi no primeiro turno. 
Hoje, nem o Argel inventou. Tirou João Henrique (que parece ter jogado mal, segundo os comentários) e meteu Ramon. Sacou Rangel, entrou Alex. Saiu Gilton, veio Badé para o show. Tudo certinho, sem nada de mirabolante, sem bagunçar o time. Fez o básico, bem feito, e ao tempo em que conhece melhor o elenco, passa a acertar cada vez mais.


Vi os gols, agora, na internet, e só golaços. Rangel, após linda triangulação com Gleydson e Lima, e um passe - hoje se diz assistência, mas vivo no século passado - perfeito deste. Lima, com palhaçada e tudo, driblando o goleiro, fintando o zagueiro, e não entrando com bola e tudo porque teve humildade para fazer o seu gol 99 - eu não tenho dúvida que domingo fará o centésimo; e Gleydson, de voleio, pra abrir o placar, após cobrança de escanteio de Eduardo
Até inverti a ordem dos gols porque me parece que o maior achado de Argel desde que assumiu o Tricolor foi exatamente fazer de Gleydson o volante que sai pro jogo, e ele tem ido à frente com uma qualidade absurda, tem sido um homem surpresa  que realmente ninguém de nós acreditava. Mérito total para o Argel, que achou um jogador que tem qualidades no ataque-armação que até então eram desconhecidas. 


Chegamos aos 15 pontos na classificação dos dois turnos, estamos ainda em sexto lugar, mas só perdendo do quinto colocado - o Criciúma - nos critérios de desempate, e estamos a um ponto do grupo dos classificados por índice técnico. Que ascensão! Dos últimos 15 pontos jogados, 13 conquistados. E para mim, serão 16 em 18, porque o Marcílio Dias, numa crise tremenda, com dois suspensos, não deve ser páreo, em CNTP, para o JEC no próximo domingo. AVANTE, JEC! 

1 de mar. de 2012

UM PASSO DE CADA VEZ

Esse blog tá parecendo manual de auto-ajuda.
Vamos rodada a rodada, e passo a passo, tentar a classificação. E tudo começa hoje.
Com os resultados de ontem (derrota do Atlético-IB, empate de CHA e AVA sendo bons para nós, apesar da vitória do Metrô, que não nos ajudou em nada), a obrigatória - mas longe de garantida - vitória contra o Camboriú hoje nos fará galgar mais uma posição na tabela, pois ultrapassaremos o time de Ibirama (que tem tabela difícil e logo estará fora da disputa), e nos aproximaremos definitivamente do time da Costeira e além de ficarmos empatados em pontos com o Tigre, apenas com diferença no saldo de gols. Esse é o primeiro passo. 


E ele é tão importante quanto qualquer outro, mas é bastante relevante porque na próxima rodada, quando jogaremos em casa contra o desesperado e goleado - em casa e pelo time misto do Figueira - Marcílio Dias, uma vitória nos levará, de novo, mais um passo adiante, pois que o Criciúma pegará o Avaí, e qualquer que for o resultado, mais uma - em caso de empate, duas - posição subiremos na tabela. Podemos terminar o domingo no grupo dos que se classificariam para as semifinais, o que, se considerarmos como estávamos há cinco rodadas será, aí sim, um passo gigantesco.


Gilton volta ao time titular, Ramon fica no banco. O campo lá do Robertão realmente parece menor que os outros, mais estreito, o que pode complicar um pouco o jogo, ainda mais se conduzirmos demais a bola, sem jogo coletivo. Mas é um campinho mais acanhado do que o América ou o Ernestão, e não pode ser considerado algo de outro mundo. A média de público por lá não passa dos 600 torcedores, e depois da goleada para o Figueirense, deve ser ainda menor.
O Camboriu pode ser perigoso, é uma asa negra do JEC nos últimos confrontos, mas nosso time - que é melhor que o deles, e que agora vem encarando e vencendo seus concorrentes -  não pode medrar, não pode jogar mole pensando que a vitória virá ao natural. É hora de vencer. O Argel tem dito repetidamente - acho que essa insistência é necessária para que o grupo não relaxe, não ache que só a camisa ganha  jogo - que é contra os pequenos que se ganha (ou, por conseqüência, se perde) o campeonato. Tá certíssimo, e seguindo seu raciocínio, vamos hoje para Camboriú jogar uma das várias finais que teremos daqui por diante. AVANTE, JEC!