NASCEU CAMPEÃO

Tu és a glória dos teus fundadores

11 de jan. de 2012

"HÁ ESPERANÇAS, MAS NÃO PARA NÓS" - PARTE I

Se podemos pretender alguma coisa, ter algum objetivo institucional como Clube de Futebol, essa meta deve ser a de nos consolidarmos como um dos principais 20 times do país. Acho mais realista querer estar sempre entre os 40 maiores clubes do Brasil. Isso porque ficar na segunda divisão é algo palpável, plausível e razoável, mas querer nos estabelecer entre os 20 times da primeira divisão, uma utopia realizável, mas dificílima.
Sejamos realistas. Há 12 clubes que nunca (eu exagero, confesso) ultrapassaremos. São os 12 grandes: Flamengo, Vasco, Botafogo e Fluminense; Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Santos; Cruzeiro e Atlético; Grêmio e Inter. Como bater esses clubes em popularidade, em tamanho de torcida, em potencial financeiro (até porque essa nova divisão das cotas de TV só aprofunda o abismo)?  Sobram, de regra, a cada ano, apenas oito lugares na Série A (um ou outro grande vai cair, mas logo subirão). 
Coritiba e Atlético-PR; Sport, Santa Cruz e Náutico; Bahia e Vitória; Ceará e Fortaleza; Paraná; Remo e Paysandu; Avaí, Figueirense e Criciúma (infelizmente são realidades). Portuguesa, Ponte Preta e Guarani; Goiás. Eis aí mais 20 clubes de médios para grandes. São 32 clubes importantes. Poderíamos acrescentar outros como , Atlético-GO, América-MG, América-RN, CRB, CSA, Juventude, Caxias, Brasiliense, aventureiros do interior de São Paulo, alguns adormecidos, como os times de Ribeirão Preto (o "come-fogo"). Chegamos facilmente, se pensarmos um pouco mais, a 40 clubes maiores ou de igual tamanho, no mínimo comparáveis ao JEC, além de aventureiros ocasionais (vide Ipatinga, Paulista). Ou seja, cada dia, cada jogo, cada decisão certa ou errada influencia os destinos do clube, podem significar um passo adiante ou um passo para o abismo, este mais definitivo que aquele (leiam, a propósito, este link, lindo e triste como poucos, sobre o fim do Moto Club). Faço uma pergunta: onde estão clubes da importância de um Bangu, de um América? Clubes de grande tradição também somem do cenário!


Enfim, como se estabelecer definitivamente no panteão dos clubes respeitáveis do Brasil?
Acho que só esse raciocínio nos mostra quão difícil é nosso caminho, e que a manutenção na Série B, por alguns anos, é uma coisa importantíssima. O acesso à Primeirona é, para mim, secundário por ora.
Quais os caminhos que, nessa encruzilhada, nos levam (ou podem nos levar) ao topo? - Eu não tenho certeza, apenas alguns palpites, mas isso é assunto para o próximo post.
A frase do Kafka, que encabeça o texto, é evidentemente uma provocação. Claro que há esperança para o JEC - e ela renasceu muito mais forte no ano passado - mas mais do esperar o melhor, é necessário muito trabalho, profissionalismo, avanços institucionais, e outras coisas. Falo mais em alguns dias. AVANTE, JEC!

17 comentários:

  1. Eu acho que tem uma vaguinha pro JEC na série A. Lembrem-se que ano passado avaí e figueira,os dois ao mesmo tempo estavam na série A.
    Tirando os 12 grandes, do resto acho que o JEC pode chegar em breve ao mesmo nível.

    Agora dá licença que meu time é campeão da série C e está rumo à série A!

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  2. Bom a verdade é 4 caem e 4 sobem. Se chegarmos a série A em 2013, é claro que seremos os franco atiradores do campeonato, assim como Avai, Figueirense e tantos outros sempre serão.
    Mas eu prefiro 10 vezes correr o risco de cair para uma série B, Ao invés de uma (deus o livre)série C

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  3. Se analisarmos o brasileirão 2012, somente Ponte Preta e Santos são times do interior de seus estados, (corrijam se estiver errado) a Ponta é sempre candidata ao rebaixamento e o peixe é muito mais que um clube e sempre terá grande espaço na mídia, além disso, são clubes do principal estado do Brasil.
    O Mario Nascimento vem falando a muito tempo que o modelo adotado no futebol brasileiro está sendo copiado aqui no estado por intermédio da RBS, e não pensem que a RIC faria deferente, sendo assim isso me faz acreditar que a ordem é dada por entidades ainda mais forte (CBF, CLUBE DOS TREZE, GLOBO , RECORD...) incluo a RIC pois é só perder 5 minutos com o clube da bola e verão do que estou falando.
    Temos nossa parcela gigantesca de culpa, pois quando ganhávamos tudo aqui no estado nunca nos atentamos em investir na estrutura e na base, achamos que o dinheiro nunca ia acabar, e quando percebemos estávamos 20 anos atrasados.
    Ainda acredito porque temos um estado completamente diferente dos demais quando o assunto é futebol, inclusive o Mario em seus comentários apontou a diferença entre o campeonato Gaucho e Catarinense, aliado a isso estudos apontam que a região norte do nosso estado será a região que mais crescerá nos próximos 10 anos no Brasil, inclusive o estudo foi apresentado em uma série de programas na RBS, então não podemos perder a oportunidade de entrarmos nessa barca. Obviamente que isso não significa que o JEC irá crescer também, no entanto, está ai uma possibilidade.
    Temos uma grande torcida um povo que gosta de futebol e estamos vivendo um momento de euforia, belo produto para as empresas que cada vez mais precisam investir no social e bem-estar de seus colaboradores, sendo assim, é preciso mostrar para elas que futebol é lazer, e nossa cidade se orgulha de nossos feitos no esporte, principalmente no futebol.

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  4. Jean, pra vc ter uma ideia de como o Joinvilense gosta do JEC, hoje a tarde teve o jogo treino contra o Timeco paranaense e fiquei surpreso mesmo com o público que esteve presente por lá. A cidade de Joinville respira futebol e principalmente respira JEC. O resultado de hoje é o que menos importou, afinal, viu-se ali um time preparado para a disputa do Estadual (time do paraná com 6 amistosos já) contra uma equipe que estava visivelmente "travada" da preparação física da pré-temporada. Um público que realmente impressionou a quem esteve por lá. Não irei me impressionar se na estréia do JEC no catarinão contra o Camboriu na Arena tivermos 10 mil pessoas. Hoje no jogo treino eu chuto por baixo umas 2 mil pessoas. Devemos aproveitar o crescimento da cidade e fazer desse clube um dos expoentes do sul do país e quem sabe um dos grandes do país.
    Abrass

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  5. Jequianos,

    Há esperanças SIM. Podem acreditar.

    O JEC está SIM em busca de um lugar CATIVO na elite do futebol brasileiro (Série A).

    Trata-se de um desafio de GRANDES proporções, mas esse feito é perfeitamente possível de ser realizado.

    Existe SIM, um planejamento para atingirmos este objetivo. Ele já está em execução e, até o momento, estamos com o cronograma ADIANTADO.

    Trata-se de uma tarefa a ser completada por 2 ou 3 gestões em nosso clube (sem contar a atual gestão, que já está em seu último ano).

    Trocando em miúdos: a conquista de um lugar CATIVO na elite (vaga quase permanente na Série A) é um projeto que somente deverá ser concretizado entre os anos 2016-2018.

    É claro que antes deste prazo, é possível que o JEC ocasionalmente suba à Série A (assim como Figueirense, Avaí e Criciúma já fizeram). Mas isso ainda não representará o alcance do nosso objetivo.

    Também é possível que, depois do primeiro acesso à elite, o JEC temporariamente retorne à Série B. Mas isso também não significará o fracasso do nosso projeto.

    Vou esperar o post de amanhã, antes de lhe contar a ESSÊNCIA do projeto do JEC, rumo à elite do fuebol brasileiro.

    Só irei entrar em muitos detalhes, porque a maior parte do plano é considerado "segredo esportivo" (fazendo uma analogia com o termo "segredo industrial").

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    Jequeano: parabéns pelo post. Na minbha humilde opinião, foi o melhor de toda a história deste blog!

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  6. Corrigindo: eu NÃO irei entrar em muitos detalhes, porque a maior pare do plano é "segredo esportivo".

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  7. Jequeano

    Belo texto.

    Apenas faria uma complementacao, recordando o caso do Guarani. Eles nao so jogaram a serie A, como foram campeoes e vice. Foram um celeiro de craques, mas craques mesmo (Carecone, Neto, Zenon, Evair, etc...). Tinham estadio (parece que venderam ou vao vender) e agora estao numa merda de dar dó.
    Entao, o JEC tem mesmo que ir pra cima, mas com muito cuidado pra nao transformar o sonho em pesadelo.

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  8. Guesser, que há uma vaguinha para o JEC, sem dúvida que há, mas é uma vaguinha temporária ou queremos uma vaguinha quase permanente? Essa é a questão.
    Leonardo, sem dúvida que a queda da A para a B é bem menos traumática. Mas apenas lembro com exemplos (Santa Cruz e Juventude, os maiores) que em quatro anos saíram da Série A para a Série D. Na minha visão, porque chegaram na A sem estrutura, se endividaram pra cacete, e quando viram, estavam com suas finanças e credibilidade abaladas por muitos anos. O Santa, parece, começou a reagir. Torço para que consiga (maior média de público no Brasil todo).
    Como disse o Jean, para times do interior,tudo é mais difícil. Como o Mário sempre lembra, até aqui em SC, para a RBS, por exemplo, parece que só existem dois times.
    Douglas, infelizmente não pude ir ao jogo-treino, mas duas mil pessoas, em dia útil, lá no Boa Vista, realmente é um negócio grande, que demonstra que o JEC pode ser mais do que já é.

    Caro FM, obrigado pelo elogio ao post. É pena que o "segredo industrial" não possa ser contado, mas fico muito feliz em perceber que, aparentemente, não temos planos miraculosos, que em dois dias "dariam resultado". Acho que a visão é essa aí, planejamento de curto, médio e longo prazo. Falarei sobre isso quando terminar o próximo post.

    Anônimo: o Guarani, realmente, já foi grande, mas como bem lembrado pelo Jean, perdeu espaço por suas próprias cagadas, e por não ser um dos 4 grandes de SP, que dominam a mídia local e, quase diria, nacional (assista a qualquer programa da BAND pra ver).
    Ab, ST

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  9. Tudo em casa. Corinthians Paranaense 0 x 2 JEC hoje a tarde. A notícia ruim foi a do ricardinho ter machucado o braço e vai ser submetido a cirurgia. Não tem previsão de volta ainda. Uma pena. E agora, será que vão contratar alguém?

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  10. Saiu em algum lugar que o Marcílio Dias fechou com o BMG um "patrocínio". Nisso, vi no twitter o Aurélio Ramos (Radio Clube/Na dose certa) reclamar que o JEC nao consegue fechar uma parceria com o tal banco. Bem, sobre o tal banco "patrocinador", estou lendo o bom texto a seguir: http://globoesporte.globo.com/platb/olharcronicoesportivo/2012/01/10/patrocinio-ou-balcao-de-negocios/ . Vale a pena.

    Bem, se por um lado nao temos conseguido fechar bons patrocínios (com bons valores), ao menos, por outro, nao temos caído no canto da sereia. Então aqui vai um salve à diretoria e sua visão a longo prazo.

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  11. A meu ver o patrocínio do banco BMG ao Marcílio Dias não significa nada, não sabemos o valor e nem a condição imposta pelo banqueiro. O João Martinelli tentou a parceria com o banco, porém a condição imposta pela instituição fugia à alçada da diretoria tricolor. Segundo João o banco exigiu que a prefeitura de Joinville pagasse os salários do funcionalismo público municipal e contas do município através do banco.
    Antes que critiquem a atual administração municipal, segundo Martinelli a prefeitura tem contrato em vigor com outro banco tornando a parceria inviável.
    Caso tivesse viabilidade essa proposta indecorosa feita pelo BMG, o valor teria que mudar os rumos do JEC, pois a movimentação financeira da prefeitura envolve muitos milhões mensalmente, e pelo que foi comentado o valor não era nada diferente do que os parceiros do JEC já pagam, portanto, temos sim que valorizar quem está conosco. Obviamente que não podemos abrir mão de um patrocinador máster caso ele apareça, no entanto, prefiro a TAIPA caso as ofertas sejam ridículas como parecem ser essas que grandes marcas estão fazendo.
    Pouco importa para mim se na camisa temos FIAT, GM, BMG ou TAIPA o importante é que a grana seja boa, acho acertada a política assumida pela diretoria do JEC e quando aparecer esse patrocinador que seja realmente “máster” então essa marca será recebida de braços abertos comunidade e torcida tricolor.

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  12. Quanto ao Aurélio Ramos, é só mais um que pega os jornais impressos da cidade e corre pra contar o que leu, isso é pratica de 90% da imprensa esportiva joinvillense, no caso do AR, provável candidato a vereador, as eleições estão ai e para ter alguma chance na câmara de vereadores é preciso encher os ouvidos dos ouvintes com bobagens.
    O que mais temos em Joinville é comentarista de resultado,depois da cagada feita eles sabem exatamente o que deveria ser feito. Haja paciência.

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  13. Jonas trouxe excelente reportagem do Olhar crônico Esportivo, que mostra que a curtíssimo prazo, aliás, o que era um patrocínio vira uma linha de crédito, ou seja, em pouco tempo, na primeira dificuldade - adiantamento de grana, é o clube que está devendo para o BMG, e não o contrário. Viva a TAIPA!!!!
    E se como disse o Jean, os caras ainda tiveram o despautério de querer meter a prefeitura no meio, aí é pura sacanagem.
    Não nos esqueçamos que o BMG tava no meio do problema que até hoje está lá no Supremo Tribunal Federal, o famigerado mensalão.
    Diretoria, a meu sentir, acertou uma vez mais.
    Ab, ST

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  14. Ah, e a fratura do Ricardinho foi uma merda. Ainda não descobri a gravidade, mas devem jogar Ramon e João Henrique ou Ramon e Jocinei. Talvez um meia tenha de ser contratado.
    Ab, st

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  15. pelo que li foi uma fratura semi exposta.

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  16. Po eu to tentando assistir o programa dos abraços na Brasil Esperança agora, mais ta complicado, os caras são muito chatos. Reverson Pimentel é o convidado do programa e disse que Ricardinho voltará a jogar em 60 dias. Mesmo filme da Série C do ano passado, quando perdemos um jogador importante a 1 semana do inicio da competição e conseguimos dar a volta por cima e chegar ao acesso e ao título. Tomara que o filme se repita, mas, nessa situação do Ricardinho seria ideal contratar um atleta que ja poderia estar no plantel da Série B para substitui-lo nesse período que ele ficará fora.

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  17. saldaçoes a todos eu tenho um moto clube que se chama se clube dos 13 moto clube somos de salvador bahia eu sou o responsavel pelo moto clube contatos clubedos13motoclube@yahoo.com.br

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