Vou dizer uma coisa séria e simples: não basta falar da boca pra fora que "O JEC vai chegar a 10 mil sócios". É preciso fazer alguma coisa para que isso aconteça. Por mágica (que era o nome da antiga marqueteira do Tricolor) ou inércia, não vai acontecer!
O post vai ser longo, o mais longo desde que comecei o blog, mas, é porque, para mim, esse também é o post mais importante que já fiz. Deixarei uns dois ou três dias sem postar mais nada, até porque o JEC tá mais parado que olho de vidro! Jogo-treino dos reservas contra a Tupy é dose pra leão.
Leia-o. Retransmita-o. Faça chegar ao conhecimento de alguém do clube, se conhecem alguém lá de dentro. Te asseguro, não quero nenhum direito autoral. Eu só quero ver o JEC bem!
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Esse é o nosso benefício de ser sócio! |
Enfim, um programa de sócio do JEC (um programa de verdade, não essa lenga-lenga que espera que um sócio transmita ao outro, por osmose, a condição de sócio-contribuinte-torcedor do Tricolor) precisa ser posto em prática. Esse que taí é pouco mais do que nada. A única coisa que o torcedor ganha é UMA CARTEIRINHA e o direito de sofrer desgraçadamente a cada partida na Arena.
O pior (ou o melhor) é que a receita - o como fazer - já existe, ninguém precisa reinventar a roda, basta pô-la pra funcionar. Porra, vamos começar COPIANDO, isso mesmo, COPIANDO o que já deu certo. Vamos lá!
Copiei - é isso mesmo, cacete! - se tem alguém que faz melhor do que eu, eu posso copiá-lo; se a idéia é melhor do que a minha, eu posso copiá-la - do Blog do Santinha (Santa Cruz, time que vive calvário até pior do que o nosso, haja vista ser um clube da mais tradição) um texto que fala sobre o programa de SÓCIO TORCEDOR do Internacional de Porto Alegre.
Só um parêntese para dar uma nota triste: o blog santacruzense era excepcional, mas tantas cagadas (da diretoria, ora bolas) fizeram por lá que até os blogueiros, depois de 5 anos, cansaram e abandonaram o blog - mas não o clube. É que todo mundo, um dia, cansa. Por isso é hora de o JEC deixar de cansar a sua torcida. Cerra la ventana. Volto ao assunto.
Eis o que copiei do Blog do Santinha. Os negritos e sublinhados foram feitos por mim, salientando as partes que achei mais importantes:
"Só hoje pude falar com o responsável pelo setor de comunicação com sócios do Inter, Sr. Julio Emmel. Na semana passada, a grande maioria dos diretores estava em Abu Dhabi, por isso dificultou o acesso.
Buenos, ele me atendeu com muita gentileza também, disse que estava sempre à disposição. Contou até que no mês anterior tinha ido ao vitória, em Salvador, palestrar para a diretoria sobre o esquema montado para atender sócios e cativá-los.
O Sr. Julio coordena esta parte desde 2003/2004, quando o Inter possuía 7 mil sócios e fez um planejamento para atingir 20 mil ao final de 2006.
Primeiramente, pesquisaram o perfil do associado e dos clientes em potencial. Depois, passaram a investir neste perfil. Descobriram que o sócio não quer ser sorteado com carros ou TVs. Ele quer o diferencial que só o clube pode oferecer: participar da vida do time de coração. Fizeram assim campanhas como levar a bola do jogo, a camisa do jogo, viajar com a delegação, etc. A grande mídia foi o boca a boa. Isso tudo, aliado à rede de descontos, acrescentaria.
No começo, eles aproveitaram alunos de cursos de administração que estavam para se formar e incentivaram eles a pesquisarem o clube. Deram ingressos de graça durante 6 meses para grupos de até 20 alunos e cada um fez uma análise embasada das necessidades do clube, do tratamento ao cliente, das vontades de quem acessa ao estádio, etc. Assim, houve uma análise rigorosa, com precisão cientifica, mas absolutamente gratuita (fora o dinheiro dos ingressos). Tudo dentro de um planejamento. Para se ter uma idéia, até 2019 já está montando o plano para cativar ainda mais sócios e manter os atuais.
Na estrutura, ele ficou de me passar mais dados por e-mail, mas me adiantou que são hoje 35 funcionários e 8 terminais de call center (o que foi sendo ampliado na medida do crescimento dos sócios). Foi desenvolvido também um software só para os sócios. 80% dos associados são por débito automático (eles estão abandonando os boletos bancários, pois o índice de inadimplemento é mais alto).
Dos 106 mil sócios, existe uma faixa variável de 10 a 15% de inadimplemento. A maior quantidade de sócios é da categoria “sócio campeão do mundo”, que paga 22 reais por mês, tem 50% de desconto no ingresso e preferência na compra
(...)
Qual o número exato de sócios em dia?
Total de sócios: 105.380
Rigorosamente em dia: 92.438
Quantos funcionários trabalham no setor?
Na central de atendimento aos sócios, temos atualmente 35 funcionários, todos operando o sistema de sócios e 8 no Call Center.
Quantos computadores?
35 computadores.
Há um programa de computador especial para isso?
Existe um programa específico desenvolvido para este controle de sócios.
Qual a formação dos funcionários?
Todos com no mínimo segundo grau.
Quantos setores eles se dividem?
Atendimento ao sócio, Call Center, atendentes que respondem e-mail e revista, coordenação.
Qual o funcionamento por telefone, e-mail, relação com redes sociais?
Temos um Call Center com 8 linhas ativas que contatam com os sócios e pretendentes a sócios, e 2 linhas para atendimento de dúvidas. Duas pessoas respondem e-mail e contatam com redes sócios identificados com o clube.
Há esquema especial em dias de jogo?
Sim. Atendimento para facilitar acesso ao estádio, controle das catracas e cartões de acesso, e atendimento até o intervalo do jogo.
Puta que o pariu! É tão difícil assim? - Pergunto eu.
A resposta é que não, não é tão difícil, mas as coisas também não acontecem por acaso, não há geração espontânea de vida, é preciso um impulso, idéias, e trabalho (e aí é que o bicho pega).
Enumero fatos, razões por que dá para fazer, e dou idéias simples (adeqüei as do Internacional) e realizáveis:
1. O Inter, em 2003 tinha 7 mil sócios (temos quase isso), e no ano de 2002, o Colorado se safou do rebaixamento num jogo suspeitíssimo, vencendo o Paysandu, na última rodada, por 2x0, lá em Belém. Em 1999 também já se salvara na última rodada, vencendo o Palmeiras por 1x0, com um gol do Dunga - pra você ver - o Dunga precisou fazer um gol pra salvar o time.
Resumindo: o Inter tava na merda no início deste milênio. De lá para cá, já ganhou duas Libertadores, uma Sulamericana e um Mundial, embora como li outro dia, a Libertadores hoje é uma Copa do Brasil com grife, nada mais. Time estrangeiro decente é um ou dois, o resto é timeco.
Hoje o INTER tem 105 mil sócios.
Ou seja, temos espaço para o número de sócios crescer.
1.1. Aqui faço um ressalva: veja-se que o Internacional tem uma vantagem em relação a nosotros. É um time estadual, ou seja, com penetração (ui!) num mercado muito maior do que o nosso. No Rio Grande, praticamente só há dois times, e o Inter e o Grêmio têm torcida em todo o Estado (que conta com mais de 10 milhões de habitantes).
Aqui em Santa Catarina, os times são no máximo, regionais, e a população beira os 6 milhões de habitantes: Criciúma no Sul, Chapecoense (com grande concorrência dos times gaúchos) no Oeste. Figueira e Avaí na "grande Florianópolis", JEC no Norte/Nordeste (com concorrência de Flamengo, Vasco e outros menos cotados). Então, é óbvio que não temos como chegar a 100 mil sócios, mas podemos chegar a um número que represente, verdadeiramente, o número de torcedores do JEC. Num chute rápido, colocaria como objetivo palpável o jogo em que tivemos maior público desde que a Arena foi criada - acho que em torno de 17 ou 18 mil torcedores (isso é verificável, com pesquisa, como tratarei logo abaixo, no item 4).
2. Vamos, então supor que tivéssemos 18 mil sócios a 40 reais (sim, a mensalidade vai aumentar a partir de maio, não sei pra quanto e a diretoria não vem divulgando essa informação, e vai gerar revolta nos sócios se o aumento for simplesmente efetivado, sem aviso prévio). Acho que com as cobertas, com a contribuição dos conselheiros dá para chutar como valor mínimo para associação a quantia de 50 reais.
Teríamos, por mês, 900 mil, um milhão de reais. Com essa grana dava para nós mesmo pintarmos a Arena, nós mesmos terminarmos o Estádio, em dois ou três anos, gastando uns 300 ou 400 mil por mês com o Estádio. E somadas as outras receitar, dar um salto enorme na arrecadação do Tricolor
3. Mas como chegar a esse número de sócios - 18 ou 20 mil, aproximadamente?
Eu já escrevi sobre a nossa Torcida num post intitulado "Qual o tamanho da Torcida do JEC?" (link aqui), que não sabemos (ou melhor, o Clube não sabe) nada sobre quem é o nosso real torcedor, e nem quantos somos. A conclusão a que cheguei lá foi a seguinte:
"Esse patrimônio imaterial – a torcida do JEC - deveria ser melhor analisada e explorada (no bom sentido) pelo Clube. Nesse meu cálculo (na verdade um grande chute, reconheço), entre esses 10 mil que vão a campo com alguma regularidade, e os 50 mil que são torcedores, há um grande espaço para crescimento (de receitas, de visibilidade, de presença no estádio) e fortalecimento do nosso Tricolor. O clube deveria fazer uma pesquisa séria - não essa porcaria da RIC - para conhecer (não digo conhecer melhor, porque não conhecem nada) os torcedores e conseguir trazê-los para perto do time e para dentro da Arena.
O diagnóstico de quantos somos e quem somos os jequeanos é necessário até para que boas campanhas como a do "sócio-amigo" ou "Joinville - 10.000 sócios", possam ter algum resultado. Não adianta dar tiro no escuro.
Não se mata bugio dando tiro em rolinha".
Por isso, vamos ao primeiro passo - conhecer!
4. CONHECIMENTO DA TORCIDA
Então, partamos do princípio irrefutável de que não sabemos quem são nossos torcedores.
O que fez o Inter a esse respeito? - Em troca de ingressos, cooptou vários estudantes de administração (e poderiam ser de marketing, e de estatística, de qualquer área afim), que fizeram quase de graça o diagnóstico dos anseios do Torcedor (ou seja, como agradar o cliente). Porra, que baita sacada!
Ora, o que mais tem em Joinville é faculdade (Univille, Guimbala, Anhaguera, Iesville, Ielusc, UDESC, campus da UFSC, Sociesc, entre outras), e por isso não seria tão difícil arranjar esse estudo.
Pronto, teríamos o diagnóstico, saberíamos o tamanho da torcida(pensem nela como os clientes do JEC), quem somos nós, o que queremos do Clube, por que não temos ido ao estádio, por que não nos associamos, etc...
4.1. Essa pesquisa é o primeiro e inafastável passo, porque, no popular, você tem que saber quem você quer agradar, e como agradar.
Exemplifico: você convida uma mulher pra sair, e assim, de chofre chama a gata pra uma churrascaria rodízio e depois curtir uma Festa do Reencontro no Gina, achando que vai "abafar".
Aí você leva a gata mas dá tudo errado, porque a mulher queria ir a uma Pizzaria e depois ir numa festa Sertanejo Universitário (sei lá o que isso significa, mas vamos adiante). Você acha que agradou a moçoila?
É isso, assim na tentativa e erro, que o JEC vem tratando a sua namorada, digo, o seu torcedor! Não se mata bugio atirando em passarinho.
4.2. Podíamos começar nas empresas, fazendo essa pesquisa onde tem um monte de gente concentrada, facilitando o trabalho. Quem são os principais empregadores de Joinville? A Prefeitura é a maior, sem dúvida. Depois devem vir Tupy, Whirlpool (Consul e Embraco), Tigre, Doehler, Docol, etc... Por que não começar um diagnóstico por aí? Ou nas próprias universidade e colégios de segundo grau, onde há novos torcedores, que poderiam ser fiéis por muitos anos.
De posse desse estudo, poderíamos dar os passos seguintes.
5. TECNOLOGIA:
5.1. Sem qualquer demérito às atenciosas "coelhetes" da Toca, elas pouco mais fazem do que atender para realizar as vendas das lojas, preencher formulários de novos sócios, receber mensalidades em atraso e entregar carteirinhas. São muito atenciosas e tal, mas falta algo.
Primeira coisa, penso eu, seria um bom treinamento para atendimento ao sócio pelo telefone. Gastar com call center é demais pro JEC, então teríamos de qualificar - cursos, etc. - as meninas para tal fim.
5.2. Depois, parece que a loja vai ser aumentada, segundo o Márcio, the president. Então, coloquem lá dentro duas pessoas que entendam o básico em tecnologia e futebol, e que além de fazer o trabalho tecnológico, interajam com o torcedor.
Por que tecnologia e futebol?
Futebol: quem trabalha com futebol (ainda que na área de informática) tem que gostar um pouco do que faz, se não vai empurrar com a barriga tal qual um burocratazinho qualquer, e nós precisamos de alguém que goste de futebol e que queira ver o JEC ir adiante. E gostando, vai ter ouvidos para ouvir sugestões, reclamações, de quem realmente importa: o cliente-torcedor, que, de vez em quando, trará boas idéias, gratuitamente, para o crescimento do Tricolor. Isso porque não há um canal sério de contato da torcida com o clube. A única coisa a que temos direito, hoje, é reclamar na arquibancada.
Tecnologia: qualquer idiota sabe que hoje tudo se faz pela internet. Compra de ingressos, compra de mercadorias da loja, segunda via dos boletos de mensalidade, tudo isto poderia ser feito por meios informáticos para facilitar a vida do associado e conquistar o Torcedor. Até mesmo a associação (ou pelo menos a impressão do formulário para ser sócio) poderia ser feita pelo torcedor, em casa, em seu computador. O número exato de sócios, por exemplo, deveria constar da home page do Clube, atualizável dia-a-dia.
5.3. Pesquisei na internet que se contrata um programador de informática e/ou um webdesiger por mil e pouco reais cada um.
Então, contratar um ou dois, ou três - não tenho como dimensionar quantos precisam ser contratados - é necessário para fazer o JEC finalmente chegar, com dez anos de atraso, ao século XXI.
Um webdesigner para cuidar do nosso site, atualizá-lo constantemente, melhorá-lo (inclusive colocar no site a história do Clube, seus jogadores, todos seus ex-técnicos e ex-presidentes, etc.), receber as informações das áreas do futebol e repassá-las à torcida com um visual atraente, com agilidade (atualização do elenco, informações sobre contratados, número de sócios sempre visível na home page, como já disse), e que possa produzir conteúdo para disponibilizar à torcida - p. ex. através de um informativo periódico eletrônico - vamos dizer, um jornalzinho do JEC - que não teria custo algum, seria digital (basta cadastral os e-mails do sócios - e mesmo dos não sócios, que poderiam se cadastrar no site pra receber o informativo), e aí já há um nicho de possíveis novos sócios).
Diga aí, quantos e-mails vc já recebeu de seu clube?
Um programador para fazer a informatização moderna do programa de associados, controle de inadimplência, impressão dos boletos de mensalidade, ou informando ao sócio, por e-mail ou mala direta, por exemplo, sobre a sua situação, sobre o serviço do jogo (preços, abertura dos portões, etc.), tabulação dos dados (em que bairro há mais torcedores, em que empresa trabalham, orientando a estratégia futura para novas associações) e quem sabe, num futuro próximo, possibilitar venda de ingressos pela internet.
E não venham me dizer que isto seria caro! Qualquer gasto com uma dispensazinha dessas mequetrefes (e as fazemos aos montes) que o JEC faz de jogadores que não deram certo pagaria um ano de salário desses profissionais que poderiam direcionar o Tricolor para o futuro.
Por isso importante que usemos a tecnologia para melhorar o programa de sócio-torcedor e para que o Clube se comunique melhor com o torcedor e com o associado. Como diria a imortal da Academia Brasileira de Letra, a sra. Joana Prado, vulga "A Feiticeira", na propaganda do Elysée Belt, com seu português castiço: "não é feitiçaria, é tequinologia".
6. COMUNICAÇÃO: Como o JEC se comunica com o Torcedor?
Mal pra caralho! - Digo eu.
A única comunicação que se tem é quando o Weber agradece, no Estádio, ao final dos jogos: "obrigado pela presença, tenham todos um bom final de domingo". VTNC, assim mesmo, em sigla, para não ser grosseiro demais. No mais, ficamos dependendo dos programas esportivos e dos jornais de Joinville.
A melhora da tecnologia da informação acima analisada, aliada à possibilidade infinda de comunicação com o Torcedor por meios digitais, poderia ser uma ferramenta de aproximação e resposta ao torcedor, ao associado, a custo quase zero.
Dizem que a tal de V02 faz um press release, um folder (desculpem-me se estou usando a terminologia errada, não entendo de marketing nem de comunicação social), sobre os novos jogadores que têm sido apresentados. Bastaria que a repassasse esse documento para nossa comunicação, e com um simples enter, todos os torcedores pudessem saber quem é e o que fez tal ou qual jogador, e não que ficássemos à merce das informações porcas que hoje temos que catar aqui e ali, e pouquíssimo se descobre.
Os exemplos de como melhorar isso (a comunicação) seriam infinitos. Pense aí e você logo vai descobrir alguma coisa que o JEC deixa de fazer nesse quesito, e que lhe agradaria se fosse feito.
Ademais, a comunicação bem feita daria TRANSPARÊNCIA à administração do clube, evitando inclusive críticas (às vezes) não fundamentadas.
7. CONCLUSÃO (finalmente, não é?)
Pelo que expus acima, e olhem que sou leigo nisso tudo, já se vê como ENGATINHAMOS nessa questão de sócio-torcedor. Na verdade, engatinhar já é muito para nossa atual postura. Estamos estatelados, no rés do chão, esperando um guindaste nos erguer. E o pior, é que o guindaste não existe; não existe uma força externa (ou interna), alguém lúcido que possa nos fazer ficar de pé.
Só para provocar: como anda o convênio com a AJORPEME? Em ponto morto, acho eu, nunca mais se falou nisso. As coisas são assim no JEC, começam, mas nunca são levadas adiante, com seriedade e persistência.
O JEC é o 29º Clube com mais apostas na Timemania. Isso é um dado importantíssimo, e que parece que ninguém para pra pensar que, em tese, temos torcida para ficarmos entre os 30 maiores Clubes (e por conseqüência, Times) do Brasil.
As apostas semanais no JEC beiram 8.000, ou seja, mais apostas do que o número de sócios que temos. Só aí deveria haver espaço para pelo menos dois mil novos sócios que estamos desperdiçando - por falta de interesse e trabalho.
Mas tudo isso é desprezado.
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Não seremos tantos tão logo! |
Repito: do jeito que a coisa vai, só chegaremos aos 10 mil sócios por um aborto da natureza, se por ventura (sinônimo de sorte) chegarmos à série B, e garantirmos um calendário digno. Mas se não subirmos, ficaremos patinando, iguaizinhos, mais um ano, nesses 5,5 mil sócios. Aposto!
Conhecimento aprofundado de quem é a nossa torcida (efetiva e potencial), de seus desejos - o que ele quer do Clube para planejamento e direcionamento das ações futuras. Estruturação de um departamento que insira o JEC no mundo tecnológico, de modo a dar resposta rápida ao associado. Comunicação para o sócio e para os não-sócios (quem não se comunica se trumbica, já dizia Abelardo Barbosa), a fim de aproximar o Clube de seus clientes e os clientes do Clube. Acho que esse seria um bom começo.
AVANTE, JEC! VAMOS FAZER UM PLANO DE SÓCIOS DECENTE, PELAMORDEDEUS!