William Thuram, Rodrigo Alvim, Vanderlei, Willian Ribeiro se finaram. Isso só dentro de campo. E tudo indica ainda sairão outros, ou por vontade do clube, ou mesmo opções pessoais dos jogadores. Leandro Campos, igualmente, já era, depois da derrota para o Ipatinga.
Na outra semana, toda a cúpula da base do JEC também finou-se. Gonzaga Millioli, Julinho Batista, Nazareno Silva, o ex-goleiro Silvio e Jaison Fachi.
Entre mortos e feridos, vê-se, nem todos se salvaram. Já são 10 rescisões (vulgo pé-na-bunda) nas últimas duas semanas, entre atletas e outros profissionais das comissões técnicas. É bastante mudança em pouco tempo. Espera-se que para melhor.
Não tenho muitas dúvidas de que as dispensas de dentro do campo foram corretas. Alvim, uma esperança frustrada; Thuram e Ribeiro, nunca foram realmente testados e vieram mesmo para compor elenco; Vanderlei poderia ser mais testado, até porque a outra opção - Jean Carlos, é de uma nulidade profunda e já deveria também ter ido nessa mini-barca (para usar a terminologia do falecido LC). Nereu disse que já tem dois novos jogadores contratados, e que ainda estão jogando o Brasileirão, e que a escolha do novo treinador deve demorar.
Quanto à divisão de base, só dúvidas. O que estava errado? - Eu realmente não sei, porque praticamente não acompanho as divisões de baixo.
Os jogadores vindos da base não eram aproveitados, isso é uma realidade. A culpa era dos profissionais que lá estavam ou do clube, que tradicionalmente não dá chances para quem vem das canteiras (não é Aldair, Jocinei, Edinho, entre outros)? - Agradeço se alguém tiver a resposta!
Nereu I aparentemente quer buscar um novo tempo no JEC - o do reinado de suas ideias, sem interferência do Márcio.
A contratação do novo técnico tem pelo menos um perfil estipulado: jovem, sem vícios (acho que o principal vício a extinguir será o de só olhar o futebol de SC), que aposte na base. Nesta toada é que me parece que o presidente vai querer agir: contratar profissionais mais capacitados formalmente para dirigir a base, menos boleiros e mais um técnicos (no sentido de preparação tática, técnica, física profissionais, embora não exista nenhum indício, ainda, do que Nereu vá fazer), e um treinador para o time de cima que saiba interagir com a turma de baixo, e não tenha medo de arriscar um pouco com a gurizada, mesmo deixando o seu na reta - falam em Hemerson Maria, Ricardinho (dois Little Richards no mesmo time vai ser dose), Émerson Ávila.
Este ano temos aí no elenco Aldair, Tarcísio (que por azar se machucou gravemente), o garoto Christian - que ainda não vi jogar pessoalmente - e o bom goleiro Jhonathan. Subiram mais dois (Anatole e um outro de que não me lembro o nome). Pelo menos 6 jogadores serão da base no Catarinense, embora para assumir a camisa titular eu aposte em no máximo um ou dois. Vamos ver até quando eventuais maus resultados não deixarão os guris eternamente treinando e só os figurões jogando, como costuma acontecer.
Luiz Gonzaga Miliolli é um técnico de currículo respeitável, mas hoje ultrapassado. Basta ver o que fez quando assumiu o time principal - um papel tão ridículo que o medíocre Argel virou um técnico bastante razoável, dada a comparação. Nazareno Silva também tivera seu auge aqui em Santa Catarina há mais de dez anos. Parece-me que, dependendo dos novos contratados, uma renovação fará bem à gurizada.
Como sempre, a minha torcida é que os passos estejam sendo dados na direção certa. As dispensas de LC e dos jogadores que não mostraram nada de diferente me agradou. As da base, não tenho tanta certeza; depende do que vem por aí - e o clube não nos dá nenhuma pista a esse respeito.
Como nos dizem os finados no portão dos cemitérios: nós que aqui estamos por vós esperamos! E por vós, entendam-se "boas notícias". AVANTE, JEC.
Ah, e amanhã enfrentamos o Tigre. Seria bom garantir os 12 pontos contra os adversários catarinenses e "carimbar" o acesso deles, porque o nosso...
É mt foda ''né'' amigo Jequeano e GALERA TRICOLOR, jogar na terra dos carvoeiros praticamente sem maiores ambições. Tomara que façamos um resultado positivo pq senão vamos passar 2013 ouvindo os do subterraneo se achando. Para a ilha perdida capital da argentina a RIC vai transmitir o jogo. E pensar que PODIA ser o jogo do acesso. Que venha 2013 e nôs traga muitas alegrias futebolisticas. Ha, bom descanso aos finados. ST
ResponderExcluirPitacos aleatórios do dia (de finados)
ResponderExcluir* Mudanças: quando mudei de fábrica na empresa em que trabalhava, fui chamado a um grupo de trabalho para estudar uma mudança no organograma. Era do jeito A e haviam mudado para o jeito B há alguns anos. Queriam voltar para o jeito A. Perguntei o que era ruim em A, que havia feito com que se mudasse para B. Ninguém sabia. Depois, perguntei o que estava tão errado em B, que queriam voltar para A. O grupo de trabalho foi extinto e tudo ficou como estava. Resumo: mudar por mudar não leva a nada. Se você não sabe o que está errado, se não sabe o que quer, se não tem planejamento vai mudar e nada vai adiantar. Vale para a base, o novo técnico, as contratações e dispensas e etc. etc. etc.
* Gestão profissional é diferente de o presidente mandar em tudo. Exemplo de gestor é o Rodrigo Caetano, do Fluminense. Foi jogador, tem formação acadêmica e muito sucesso como dirigente. Quem tem perfil semelhante no JEC?
* Não são as dispensas de agora que estão certas. Erradas foram as contratações no passado. Contei 19 contratações neste ano (acho que foram mais). Somente 5 deram certo (Jussani, L. Carvalho, William, C. Alberto e Marcinho). 4, com alguma boa vontade, foram "meia boca" (Adaílton, Jaílton, B. Tiago e Jair). 10 foram tiro n'água (Romano, Vanderlei, R. Alvim, J. Carlos, Djair, W. Thuram, W. Ribeiro, Ângelo, Vinícius e Araruama). Quem trabalha com dinheiro contado (por falta de competência para buscar patrocínios), não pode se dar ao luxo de errar tanto.
* Já escrevi em outro comentário: se o JEC, ao final do turno quando as chances de acesso eram muito claras (ou quando perdeu Tiago Real), tivesse investido para trazer um jogador que fizese a diferença e não um monte de perebas pra só treinar e levar o dinheiro do clube, teria feito economia e agora estaria com a vaga na série A assegurada e brigando pelo título. Falta de investimento é economia com base na porcaria.
* Estou com medo de um vexame histórico em rede nacional, amanhã no sul do estado. De um lado haverá um time motivado, que entrou no campeonato focado na vaga para a série A e agora briga para ser campeão. Do outro um time que, a despeito de o clube pensar pequeno, esteve perto disso tudo, mas cuja diretoria não soube qualificar nem motivar o time. Sem técnico, com um elenco que jogou a toalha faz algum tempo (o empate com o Barueri foi o sintoma), sem motivação alguma, o JEC pode tomar uma biaba em Criciúma e jogar por água abaixo uma campanha que poderia ter sido brilhante.
* Pelo menos o primeiro clássico catarinense em rede nacional de TV será o maior clássico do estado.
Pitaco adicional
ResponderExcluir* Pontos imperdíveis jogados fora nas últimas 6 rodadas: Barueri - 2, São Caetano - 2, Ipatinga - 3, América-RN - 1, América-MG - 2. Total = 10. Seriam 63 pontos, um à frente do Atlético-PR e mais na briga do que nunca.
E nem estou falando de outros (ABC, Guarani e Ceará).
Perguntinhas: qual seria a premiação para o acesso? Haverá premiação pela premanência? Havia alguma premiação para o título?
Em outro comentário falei sobre ambição e personalidade. Repito aqui só as palavras, pra que ninguém se esqueça que elas existem. E falando nelas, perguntas adicionais: como o JEC entrará para o catarinense/2013? Mais uma vez só para fazer número? Ou desta vez saberá usar o campeonato para se preparar para o brasileiro? Terá ambição de ser campeão? Saberá dar ao time personalidade para que o time também tenha esta ambição?
Sr: Mario L. Nascimento: FUTURO PRESIDENTE DO GLORIOSO JEC. EEE VVVIIIVVVAAA AAA MMMAAARRRDDDIIITTTAAA ! ST.
ResponderExcluirFREGUESIA fiel é assim. Pagando os três pontinhos em dia como sempre!!!
ResponderExcluirQuando eu digo que é 6 pontos garantidos no campeonato...
avaíbis + cri cri = 12 pontos fáceis.
E ano que vem serão 6 a mais. Chapecoense vem aí... Vou escrever para o Chance de Gol para eles calcularem quais as chances do JEC na série B/2013, começando com 18 pontos.
ResponderExcluirFica a pergunta: não dava pra jogar assim contra Barueri, Ipatinga, São Caetano, América-RN e América-MG? Uns 10 pontos jogados fora com atuações pífias, de um time sem vontade. Muito diferente do que se viu hoje.
ResponderExcluirAlguém pode explicar o que aconteceu? Se ninguém souber explicar, não adianta mudar nada para o ano que vem.
Minha impressão é que o JEC ganhou a série C numa jogada de muita sorte do Marcio, "achando" o Arturzinho para substituir o Giba. Da mesma forma a chegada do Leandro Campos só se deu porque o Fi_gay_rense levou o Argel. Não fosse isso, seria preciso um início medonho de série B para que a mudança acontecesse.
Mas era preciso manter a campanha no returno. Aí faltou alguma coisa. Espero que não falte em 2013. E acho que isso tem que aparecer já no estadual. Está mais do que na hora de entrar no catarinense para ganhar e não para fazer número. Com todo o respeito aos adversários, chega de perder para Metropolitano, Concórdia, Camboriú e outros quetais.
E o Lima? Inútil. De novo. Mais atrapalha que ajuda.
ResponderExcluirLembra da série "Os Intocáveis"? Pois é...
ExcluirSou obrigado a concordar. O Lima não fez porra nenhuma.
ResponderExcluirEsse argumento do Mário, que sempre fazemos economia burra vai me convencendo. Perdemos jogadores importantes durante o campeonato (Alex e Tiago Real, principalmente), e contratamos uns meia-boca, tirando Willian.
Eu também estava com medo de um vexame ontem, mas o time jogou. Repito a pergunta que vcs já fizeram: por que jogamos tão mal contra times bem mais fracos?
E ontem, realmente, ficou uma impressão muito legal de ver o JEC, novamente em rede aberta e para todo o Brasil. E só nas chamadas dos intervalos do Jornal Nacional mostrou umas três ou quatro vezes o gol do Willian contra o Criciúma. Como diria o Clarikennedy: dá pra fazer.
Mas é como disse o Mário, se não soubermos pra onde ir, qualquer caminho serve. Aprender as lições e crescer.
A entrevista da gerente de marketing hoje em AN, na coluna do Cláudio Loetz vale a pena. Embora pareça que ela ainda está aprendendo sobre o futebol, vê-se que algumas ideias que são boas estão para sair do papel, muitas delas que discutimos aqui (recadastrar os sócios, com informações pormenorizadas - conhecer o cliente; uma newsletter ou algo do gênero; um espaço para os sócios serem atendidos; buscar 121 mil sócios, etc; confiram).
Ab, ST
Ô, Jequeano! 121 mil sócios??? Otimismo assim é que eu gosto!
ResponderExcluirÀ parte a brincadeira com o erro de digitação, reli agora os comentários. Não me saem da cabeça os pontos perdidos ridiculamente. Para falar só do que seria obrigação, contra Barueri, Ipatinga e América-MG seriam seriam 7 pontos a mais. Só 2 atrás do Atlético-PR. Dá raiva. Muita raiva...
Para que não fique sem registro.
ResponderExcluirSábado o JEC jogou no esquema 3-5-2, pela primeira vez sem pudor de admitir. Foi o esquema que o Arturzinho adotou e que deu certo. Depois dele, o esquema foi abandonado e o Gilton foi o maior prejudicado. De uma ótima série C, passou a dispensável em 2012.
Talvez os técnicos tenham medo de dizer que estão adotando o 3-5-2, até por receber críticas de gente que parece não entender que o nome que se dá ao esquema importa menos do que os jogadores que o vão executrar e menos ainda do que os resultados que se alcançam. O jogo de sábado foi mais uma prova de que não é retranca. Jogando com inteligência e eficiência, o JEC marcou 3 gols em jogadas típicas de alas. William e Eduardo subiram com competência e mostraram que a mescla entre os laterais e pontas de anos atrás podem dar resultados muito bons, quando se tem bons jogadores para executar o esquema.
Pena que parece que isto foi descoberto tarde demais...