NASCEU CAMPEÃO

Tu és a glória dos teus fundadores

15 de fev. de 2012

JEC: PÚBLICO E RENDA, LUCROS E (MUITOS) PREJUÍZOS NO CATARINÃO.

Em 10 dias sem futebol, vamos discutir algo fora das quatro linhas, esperando que, no campo, Argel acerte o time nesse período.


Após sete rodadas, em que temos alguns times com 4 jogos em casa, outros com três partidas em seus domínios, é hora de fazer umas continhas e mostrar (como se não soubéssemos) por que a torcida do JEC é a de maior presença no Estádio, mas mesmo assim, o prejuízo para jogar esse campeonatozinho é constante.
As médias dos times mandantes são as seguintes:
JEC: 7.391 torcedores.
Figueirense - 6628 manés.
Criciúma - 3869 soterrados.
Chapecoense - 3883 bugres.
Avaí: 4601 - catadores de berbigão (isso com o "crássico").
Metrô - 2290 - boys do subterrâneo
Atlético-HA - 1284 rollmops.
Marcílio - 1149 estivadores
Camboriu - 606 primos-pobres de Balneário.
Brusque - 298 marrecos.


Penso ser importante considerar algo que a torcida raramente pondera: o campeonato, por si só, é deficitário, dá um prejuízo do caralho. E por isso as torneiras fechadas tinham sua razão de ser enquanto os patrocínios não viessem (e ainda não vieram, embora apalavrados). O que aguenta o time, durante o Catarinão, são os sócios, patrocínios, alguma quirera da TV. O dinheiro de ingresso é uma utopia, logo o "faz time que a torcida paga", também me parece de um otimismo exagerado.
Se olharmos os borderôs que estão no site da FCF (vou arrendondar, não me venham com chorumelas), está plasmado que o JEC anunciou arrecadação de 133 mil no primeiro jogo; e, no segundo, com mais gente, 111 mil reais; no terceiro, 84 mil reales. Pode parecer algum dinheiro, mas não é nada! É isso mesmo, nada!


Primeiro: o dado que me deixa mais puto: a incompetente FCF arrecada 10% da bilheteria bruta do jogo, ou seja, pra não fazer nada, exceto indicar os árbitros - que nós pagamos, e por vezes para fazerem merda, igual ao Bender, na primeira rodada - eles levaram daqui cerca de 34 mil, em três partidas. E como se verá abaixo, a FCF ainda por cima arrecada sobre uma renda fictícia.


Segundo: analisando detalhadamente os borderôs, vê-se que o grosso da bilheteria dos jogos do JEC é meramente contábil, não representa ingresso efetivo de dinheiro nos cofres do clube. 
Em resumo, jogar sem encher (ou pelo menos metade) o Estádio Municipal é prejuízo na certa. Explico:
No primeiro jogo, contra o a turma do lado de lá da 101 em Balneário, dos 133 mil anunciados, a renda real - excluída, portanto, a dos sócios, pois se considerou como se cada um dos 5028 sócios presentes tivesse pago 20 reais -  foi de apenas 33 mil, ou seja, só esse dinheiro foi realmente recebido pelo clube a título de ingresso. 
Porém, descontam-se os 10% da federação sobre o total de 133 mil (logo 13 mil e alguma coisa), e outras despesas (arbitragem, seguros, taxas, INSS, Arena), e o total de despesas chegou a 44.800. Resultado efetivo, pagamos uns doze mil pra jogar em casa, na estréia.


Contra o Figueirense, o quadro não foi muito melhor. Dessa vez, a "renda bruta" foi de 111.125,00. Destes, 60 mil são aqueles "fictícios" dos sócios (agora contabilizados a apenas 10 reais), e apenas 51 mil decorrentes da venda de ingressos (ou seja, dinheiro vivo). Mais uma vez, 10% pra federação, e mais 24 mil daquelas outras despesas, montando um total de gastos de 38 mil, tirando daqueles 51, sobraram uns 13 mil (um pouco menos, se colocasse aqui os números exatos). "Puta lucro", não é não?
Contra a bugrada, resumo ainda mais curto, mas não menos triste: receita líquida foi de 52 paus, mas 55 merreis são fictícios, dos sócios. Pagamos, mais uma vez, pra jogar. 
Conclusão básica: o público mínimo para não termos prejuízo em dia de jogo é de 7.500 torcedores, contando que apenas cinco ou seis mil sócios compareçam. Para termos alguma receita considerável com os jogos, precisamos, sempre, da venda de uns 3500 ingressos.
Temos que chegar às finais, pra lotar a Arena, quem sabe duas vezes (semi e final), pra daí sim, pelo menos equilibrar as contas de bilheteria. Jogar dá prejuízo no Campeonato Catarinense
Por isso reafirmo que entendi (embora contrariado) a política de torneiras fechadas. Não tem como querer andar de Ferrari com grana para custear o IPVA de um Fusca. Não adianta ter laptop e não ter dinheiro pra bateria.


Eis o que andamos deixando de fazer pelo JEC: encher a porra do Estádio. "Faz time que a torcida paga" dizem. Têm certeza? Time bom custa caro. Time que custa caro precisa de bastante dinheiro. Sem que o número de sócios aumente significativamente, sem que os polpudos patrocínios entrem nos cofres, precisaríamos de mais torcida para evitarmos aumentar nosso déficit.
Se nós já estamos nessa situação, imaginem Brusque, Camboriu e outros que tais, com público de jogo da terceirona joinvilense.
Não há como negar que nossa torcida é a mais presente no Estádio, a que mais comparece, a que mais alenta seu time. Mas precisamos mais, sempre mais. Todos juntos somos fortes. AVANTE, JEC!

27 comentários:

  1. Baita media do Brusque, é o Rodrigo Santos, mais os parentes dos jogadores, mas a família do dono da Havan, e alguns gatos pingados das torcidas adversarias, o publico que comparece;

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  2. Não sabia que essa renda era medida com os sócios também! ai realmente não dá! tem que ganhar o catarinense para não sair no lucro - é igual poker man!

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  3. "Não pergunte o que o JEC pode fazer por você,
    mas sim o que você pode fazer pelo JEC!"

    Por Jequeano esses dias no bar.


    É por isso que eu digo que tem que acabar com os campeonatos estaduais e fazer os regionais de volta. Muito mais competitivos e lucrativos.

    Um ano atrás essa diretoria era a pior de todos os tempos.
    Três meses atrás nunca houve diretoria melhor.
    Uma ou duas semanas atrás era a pior de sempre.
    Essa semana é a melhor.
    Talvez a torneira fechada teve um motivo. Quem sabe nosso contador Jequeano não explicou tudo?

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  4. Crio que o jec nao tenha prejuizo creio que fica zerado pois muito ingresso nao é contabilizado nem aparece nos papeis..
    E se estadio cheio desse dinheiro uns 5times do nordeste estariam na primeira divisao nao clubes como gremio prudente...

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  5. Agora é oficial, segundo Fronzi Eletrobrás fechou o patrocinio de R$ 250.000,00, o contrato será assinado nos próximos dias.
    Com uma conta superficial passaremos a ter uma receita mensal com patrocinadores, placas no estádio, lojas da Toca, "renda mentirosa dos jogos", sócios, direitos de transmissão dos jogos (PFC e RBS)em torno de R$ 1.350.000,00.
    Com uma renda dessa só aceito série "A"!
    Fora Delfim!
    Abraço a todos do blog!

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  6. http://globoesporte.globo.com/mg/noticia/2012/02/problema-de-visibilidade-nao-sera-sanado-e-prejudicado-sera-o-torcedor.html

    O JEC deverá enfrentar o América/MG nesse belissimo estádio na Série B. Tirando as grades é óbvio. Essas grades estão atrapalhando e eles devem tirar. Mas que estádio bonito, será inaugurado em março.

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  7. To ansioso pela divulgação da tabela da série B. Coisa lindaa. Não tem como não pensar nisso, catarinense deixa pra Chapecoense hehehe. Pro fabricio ficar feliz. hehe

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  8. Fala galera....Abaixo relato "superficial" e minha conclusão sobre patrocinios até o momento:
    BMG = R$ 300.000,00
    Eletrosul= R$ 250.000,00
    Patrocinios diversos = R$ 300.000,00
    Sócios= R$ 360.000,00
    Conselheiros= R$ 30.000,00
    Patrocinios auxiliares= R$ 50.000,00

    Somando até aqui R$ 1.290.000,00

    Não estou contando a TV atual e a do Brasileirão da B, lojas toca do Coelho, bilheteria...Galera, é uma puta receita, vai passar dos R$ 1.700.000,00 frouxo

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  9. Muito bom o post. E tem a questão dos valores atribuídos a entrada dos sócios no borderô. Por que não dar um valor "meramente fiscal", de um real, para cada ingresso de sócio no estádio? No primeiro jogo, a cada vinte reais atribuídos para o sócio, dois reais (10%) foram para a FCF. Dinheiro esse certamente bem gasto na importante rubrica orçamentária charutos cubanos. Mas se o ingresso do sócio fosse faturado a R$ 1,00 cada, recolheríamos R$ 0,10 para a FCF, obrigando-os a diminuir despesas, e talvez substituir os charutos pela rubrica orçamentaria San Marino/Dollar/Derby (vulgos "cigarros estoura pulmão").

    Outra coisa interessante sobre a renda do JEC. Vejo, Jequeano, que no seu cálculo dos valores arrecadados com o nosso quadro de sócios vc nao considera a questão da meia-entrada (meia-mensalidade). Ou seja, acho que os sócios que são estudantes, ao invés de pagarem R$ 42,00 mensais, recolhem individualmente R$ 21,00. Sei que seu cálculo é aproximado, arrendondado, mas acho que essa circunstância deveria ser levada em conta, pois dos nossos 7.500 sócios talvez metade seja estudante (penso que por exemplo o pessoal da UT, por serem jovens, devem ser estudantes). É um chute meu, reconheço, mas tiro a idéia da observação do público na Arena e das pessoas que vez e outra estão se associando na barraquinha do JEC.

    É isso aí. Farou, galera. Saudações tricolores.

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  10. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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  11. Não vejo a hora dessa merda de Catarinense terminar logo. Muitos falam que serve de preparação para o Brasileiro, mas não é bem assim. tem time que é Campeão estadual e é quase rebaixado no Brasileiro. Até porque pro Brasileiro muitos jogadores são contratados e muda a sistematica de jogo.

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  12. Airton, o Jec talvez conseguisse realizar um "evento" ao invés de apenas uma partida apenas. Agora, a Felej não tem capacidade nem pra realizar jantar. O poder público é uma piada.

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  13. Só pra descontrair um pouco. Uma foto do Coelhão (JEC) arrombando o Leão(Avaí). hehehe, as aulas voltaram e olha o que os caras fazem na sala de aula. kkkkkkkk

    http://images.orkut.com/orkut/photos/PQAAABKid3doMKxnSb2CZYZ1DaTIc1KwZ80J0FhDKvRVUAQ7R0S5tSLzyQLmPn3r5hCl5MKFfjQac4n2q-1oMimdMH4Am1T1UHcaPlxNE1mp1cVRWktxoIprA3nD.jpg

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  14. Bocão - André Budal, infelizmente, é verdade. Não sei pq tenho esperança nessa piada que é o "poder" público... :S

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  15. Airton, já mudei. Às vezes a gente acha que uma piada pode ser boa, mas logo vê que é sem graça. Achei engraçado, mas mudei de opinião. Um outro amigo também me fez a mesma sugestão.
    Lá no Diarinho, nos chamam de "as bailarinas", fico puto, mas reconheço que é engraçado. Minha "piada" parece que não teve o mesmo efeito. Valeu pela "chamada". Ab.

    Jonas, realmente desconsiderei as possibilidades da meia-entrada dos sócios, ou seja, arrecadação ainda menor. Esse negócio de valor meramente fiscal é algo que eu também penso, mas acho que a FCF, pra se garantir, deve ter no regulamento da competição um preço mínimo de ingresso, para que o seu dinheiro nunca falte (os clubes é que se fodam).

    Guilherme, eu quis dizer que o campeonato é deficitário, não as rendas dos jogos, por si só. Acredito que nas rendas até empatemos, ou seja, fiquemos no zero, o que comprova que só os jogos não pagam nada ou quase nada das contas dos clubes. Assim, se os jogos não dão lucro, quero dizer, zero reais, o campeonato dá muito prejuízo, porque as obrigações (salário, viagens, hospedagem, tributos, etc., etc.,) continuam precisando ser pagas. Ou seja, pra jogar um campeonato que te dá zero de bilheteria e uns cinquenta mil por mês de TV não se sustenta. Ab, ST.

    Bocão, essa que eu te disse lá no meurer foi realmente boa. O John Kennedy que não nos ouça. Ab.

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  16. E Airton, como teu comentário reproduzia minha infeliz piada, também retirei, valeu? Ab.

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    1. Valeu, Jequeano.

      Se algum comentário for retirado, dar satisfação a quem comenta é o mínimo que se espera do blogueiro.

      Sobre isso tem comentários meus no blogo do Braga (RBS). E mais uns quantos metendo o pau (ui!) no Castiel, que censura tudo que vai contra as opiniões dele e não dá a mínima satisfação a quem comenta. Um desrespeito total, conduta anti-ética e anti-profissional.

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  17. JEQUEANO, totalmente de acordo!

    Grande abraço!

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  18. Creio que a torcida do Marcilio Dias podia ser chamada de Popeye antes do espinafre.

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    1. È a torcida mais divertida que eu conheço, todos os anos se acham candidatos ao titulo, mas é so começar o campeonato as coisas nao saem como previsto, ai acontece que nem no jogo contra o avai que o narrador da TV falou aos 30 do segundo tempo, ja começamos aqui de cima a escutar vidros quebrados no estadio....
      Ab Fabricio

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  19. De acordo com o conde Francesco Matarazzo o importante para se ter uma empresa sadia não é o quanto se ganha de dinheiro, mas como e quanto se gasta.
    Ele sabia um pouco de dinheiro.

    Dessa maneira, acredito que não temos como chegar a conclusão alguma pois não sabemos quase nada de como e quanto o jec gasta. Pelo balanço poderia se ter uma ideia mas não é bem o gasto mensal, sem contar que é de ano passado.

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  20. Olhei rapidamente súmulas de avaí, criciúma, figueirense e metropolitano como mandantes e em todas elas o sócio foi declarado a R$ 10,00, então deve ser uma obrigação da FCF mesmo. #foraricardoteixeira #foradelfim

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  21. Acho que quarta-feira haverá uma mega faixa para a RBS na Arena.

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  22. Texto pertinente à postagem:

    http://globoesporte.globo.com/platb/olharcronicoesportivo/2012/02/17/banho-de-realidade/

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  23. Bocão, blz de idéia a faixa para a RBS na Arena. Alerto que talvez seja interessante expô-la apenas após o início da partida, do contrário o pessoal da FCF vai mandar "os home" tirar a faixa. Não é de hj que eles tomam esse expediente contra faxias elogiosas à RBS, lembrar o audio revelador do Delfim ao um minuto e trinta e cinco segundos: http://www.blogdorodrigo.org/2011/08/em-audio-delfim-fala-sobre-proibicao.html

    E o post do Olhar Crônico também é um belo texto. Fecha direitinho com o post daqui e com as discussões acerca do acerto ou não da diretoria em fechar com o Arturzinho, além da política de torneiras fechadas.

    Agora sobre as nossas receitas de bilheteria. Como melhorá-la? Hj, durante o catarinense, o ingresso está custando 25 pila nos dias anteriores à partida, e no dia do jogo custa 30 conto. Tirando os jogos de grande apelo (semi-finais, finais, ou seja, decisões) a torcida, me parece, costuma comprar os ingressos nos dias dos jogos. Pouca gente aproveita o descontinho, ou seja, a oferta não é boa o bastante para mobilizar a torcida a comprar antes.

    Pois bem, a internet proporciona a ampliação de contatos através de redes socias. Esse blog aqui é um exemplo, olha o tanto de gente que frequenta (número de views por dia) e o quanto de gente que comenta. Os demais blogs do JEC a mesma coisa. Vemos o twitter oficial do JEC com quase 4 mil seguidores. O do Nasceu campeão com quase 7 mil. No orkut são quase 21 mil pessoas que tem o app do JEC. No Facebook deve existir algo parecido, mas nao conheço. Enfim, temos aí mapeados alguns milhares de consumidores. Sem contar a rede de amigos dos nossos atuais 7.500 sócios.

    Então o negócio é o seguinte, a internet inovou algumas formas de realização de negócios. A formação dessas redes tornou mais fácil a compra em massa (sites de compras coletivas) e o financiamento em massa (crownfunding, para quem nao conhece ou não lembra, segue o link http://crowdfundingbr.com.br/post/1505309625/oqueecrowdfunding). Precisamos nos valer desse tipo de mobilização. A diretoria deveria pensar em fazer um pacote de compra coletiva. No próprio site do JEC, ou em algum parceiro, criar um projeto piloto de compra coletiva, para ver a resposta do público, com a venda de 1000, 500, ingressos promocionais. A galera faz o depósito numa conta, fica com o recibo, e o negócio é fechado no caso de se atingir o número de ingressos vendidos. Dependendo da resposta, abre-se um segundo lote. Sei lá. Põe lá um preço realmente promocional, meia entrada independente da condição de aposentado ou estudante, e vejamos qual a resposta do público.

    Outra sacada talvez fosse criar uma rede social própria. O Flamengo fez isso, nao sei a quantas anda o projeto, mas eles criaram uma rede social para os torcedores do clube. Tipo um facebook, orkut da vida. O próprio Avaí estava a poucos dias sem site próprio, enquanto isso, quem tentava entrar no endereço deles, era redirecionado para a página oficial do Avaí no Facebook. Pronto, o Avaí criou ali uma ligação direta de comunicação com o seu torcedor, independente dele ser sócio ou não.

    É isso. Farou. Saudações tricolores.

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    1. A propósito, tá aqui no AN de hoje um artigo sobre compras na internet do presidente da CDL de Joinville. Não tem tanto a ver com a idéia que coloquei, mas demonstra o óbvio poder da internet no comércio. E alguma autoridade o cara deve ter pra escrever sobre o assunto. http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a3667838.xml&template=4187.dwt&edition=19023&section=892

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