Pelo que vejo, por mais que eu me regozije com a possível (mas ainda duvidosa) conclusão da Arena - principalmente pela possibilidade de maior arrecadação para o nosso JEC - tenho uma impressão fortíssima de que veremos uma obra pronta que será (mais) um verdadeiro remendo.
Na inauguração, nossos políticos (atuais e passados) deveriam se reunir e ao entregar a obra, em vez de dizer, está "inaugurada" a Arena concluída, deveriam berrar tal como Dr. Frankenstein ao ver sua criatura vir à luz: It's alive, It's alive (assistam ao filme original de James Whale, filmado em 1931, com Boris Karloff), pois teremos um Estádio bem diferente do que planejado em sua "concepção", e todos sairão correndo de medo. Ninguém, em sã consciência, dá à luz um Frankenstein. Todo mundo quer seu filho bonitinho, perfeitinho. Quer dizer, pelo que vejo, QUASE todo mundo.
Isto dado, vou me meter num assunto que não conheço - arquitetura e engenharia, apenas apelo ao meu bom-senso - se é que tenho algum.
Assisti no Jornal do Almoço que a turma que "projetou" (haja condescendência) a Arena, agora "resolveu" que a melhor solução para o caso é acrescentar 7.500 lugares atrás do gol em que fica a torcida Independente.
Primeira constatação: quem projetou o Estádio - escritório de arquitetura - teria a obrigação de "defender" o projeto inicial. Que nada, me parece que importante é fazer a obra, seja ela qual for. Se não, estão concordando com um "puxadinho". Cada um cuida de seu filho como bem lhe aprouver, é bem verdade.
Segunda constatação: se hoje cabem cerca de 3.500 torcedores naquela arquibancada, praticamente triplicar a capacidade daquele espaço - para 11 mil torcedores - construindo um tobogã, criará uma arquibancada altíssima, destoante do restante do Estádio.
Não comparemos o "tobogã" da Arena com o tobogã do Pacaembu.
Para sermos mais uma vez condescendentes, nem digamos que a construção do tobogã do estádio paulista foi o responsável pela demolição da concha acústica, decisão arquitetônica muito contestada, em razão da descaracterização daquele Estádio histórico. Mas, mesmo assim, o Tobogã paulista não é um corpo estranho (ao menos na altura), se comparado com o restante das arquibancadas.
Esse plano, se levado a cabo, me leva a crer que o projeto original era uma bosta; e depois, que o Estádio, num inimaginável exercício de imaginação, poderia chegar à dispensável capacidade de (bem) mais de 40 mil pessoas, se todas as as arquibancadas fossem elevadas ao mesmo nível desse "novo" setor (digamos, mais 7.500 no lado verde, e talvez, chutando, mais 12000 na arquibancada "vermelha"), para que o Estádio ficasse "equilibrado". Perto de 50 mil, portanto. Seria uma rematada besteira.
Enquanto isso, para que a irritação não cresça muito, nos contentemos com a perspectiva da Arena - finalmente - repintada. Fiz uma gambiarra no Photoshop, com as novas cores, e o Estádio Municipal deve ficar mais ou menos como está aí ao lado. Das cores, pelo menos, eu gostei. Acho até que as arquibancadas vermelhas serão visualmente interessantes, misturando-se com o vermelho preponderante nas camisas dos nossos torcedores, dando, ao menos para a TV, uma impressão de estádio quase sempre cheio.
Volto à ampliação da Arena e ao bordão que vez ou outra uso: Pode dar certo? - Pode! Vai dar certo? Provavelmente não! Torço para estar completamente equivocado.
O Estádio será concluído (é possível que o seja), mas sabe lá deus como. O Estádio ficará desigual, aleijado, com uma arquibancada quase da altura da cobertura das cobertas, ao passo que as demais arquibancadas ficarão na metade da altura desse novo setor. Será uma "bombonera" manca. O arquiteto que assine tal projeto pode ter uma certeza: entrará na história. Será partícipe de um case a ser estudado por muitos anos daqui por diante. "Como menosprezar seu projeto original, criar alguma coisa inaudita, ganhar amigos e influenciar pessoas". It´s alive. AVANTE, JEC!
Concordo contigo. Acho que podereíamos até criar uma espécie de tobogã ali atrás, mas nunca para receber mais 7,5 mil pessoas. Eu creio que esse número esteja considerando um bom número que ficará ligado aos novos camarotes, que pelo que entendi será construido na ala leste. Assim poderia ser construido esss camarotes e erguido o tobogã para no máximo mais 3 mil pessoas. Mas antes de tudo, é preciso que se acabe o que se começou e que se tenha o bom senso de trasnformar esse equipamento, muito mais que um estádio ele precisa ser VIVO, usado no dia a dia, com repartições públicas se for o caso, mas que existe a necessidade de se manter com suas próprias receitas.
ResponderExcluirInfelizmente é assim que as coisas acontecem em Joinville e no Brasil.
ResponderExcluirComo as eleições se aproximam e o nosso atual prefeito precisa fazer alguma coisa para reverter um quadro que parece irreversível, ele encontrou no acesso do JEC uma luz no fim do túnel e a arena antes odiada por ele passa a ser a possibilidade ainda que remota de reverter a situação.
Os recursos que o Aldo Rebelo prometeu não são o suficiente para concluir o projeto original, e inclusive não há tempo suficiente para isso, nesse caso ele tentará nos convencer que essa alteração é realmente a invenção da roda.
Por outro lado, vejo esse remendo sugerido pelo "brilhante" arquiteto com a possibilidade mais palpável de deixarmos de tomar sol e chuva, portanto, vai ficar ridículo mais vamos aproveitar a oportunidade.
No futuro, espero eu que seja próximo, tendo o JEC acendido a série A e quem sabe beliscando uma libertadores, o prefeito da gestão do presente momento anunciará que ira buscar recursos junto ao ministério do esporte para ampliação e conclusão da arena, sendo que o ex-prefeito Carlito Mers apenas remendou um estádio dado como acabado e blablabla... É um ciclo vicioso que infelizmente faz parte da cultura brasileira.
A área sul da Arena estava afundando e seria interditada. Devem ter trocado toda a terra lá atrás.
ResponderExcluirA Arena é uma porcaria de estádio e ficará pior. Temos gente boa se esforçando nisto.
Arquiteto não sabe nada de estrutura, só de desenho.
Político não sabe nada de bem comum mas sim de bem com o mundo.
Povo de mente atrofiada = Carlito reeleito.
Isto sim seria digno de IT´S ALIVE!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO bocão quem fez aquela porcaria pelo que eu saiba não foi o carlito. Ainda que o coitado ta querendo resolver essa bomba pela metade e mau feita.
ResponderExcluirConcordo com o leonardo, quem "construiu" a Arena foi um camarada que nunca e jamais deveria ser aceito em qualquer roda de amigos de Joinville. Aí alguém pode perguntar: "douglas, você vai votar no carlito?" A resposta é não. Mais quem fez essa merda de Arena Joinville foi aquele cujo o nome eu nem gosto de pronunciar.
ResponderExcluirAinda que com interesse político em "terminar" a Arena, acho uma boa iniciativa, se vai ser com tobogã, feio, bonito, meia boca e etc; eu quero esse estádio pra 30 mil pessoas e pronto. Começou tudo errado e infelizmente vai terminar errado. Só pra vcs terem uma ideia do cumulo do absurdo que foi a construção dessa Arena, que os caras não queriam nem colocar refletores no estádio, pq achavam eles que não teria necessidade de luz artificial no nosso estádio. CUMULO DO ABSURDO! SÓ ISSO!
Obs: Leonardo, coitado o carlito não é, isso vc pode ter certeza, mais a cagada toda quem fez foi aquele do nome não proferido pela minha boca. Aquele tucano lá!
Para tentar desatrofiar um pouco a mente do povo.
ResponderExcluir1. Arquiteto que não entende de estrutura é o mesmo que um advogado que não entende de leis ou um contador de não sabe fazer um imposto de renda. Ou seja, um péssimo arquiteto que, pelo curriculum mínimo exigido pelo MEC, nem deveria ter saído da universidade.
O arquiteto é o responsável pela concepção estrutural do edifício, quaisquer que sejam as suas dimensões ou a sua utilização. Existem algumas exceções no caso de instalações militares e/ou científicas.
É ele que decide,por exemplo, se essa estrutura será de tijolos, concreto, aço ou madeira. Ele decide o tamanho dos vãos e a forma como esses compomentes - pilares, vigar, lajes, arcos, etc...- vão interferir na concepção espacial do projeto em questão.
Aproveitando o tema, um exemplo óbvio: um estadio não pode ter pilares chegando nos espaços destinados as arquibancadas, sob o risco de atrapalhar a visão do jogo. E aqui inclusive cabe uma pergunta: como vão fazer esse tobogã sem interferir na arquibancada existente? Vai ficar recuado?
Retomando. Ao engenheiro cabe a tarefa de verificar se o pre dimensionamento da estrutura, feito pelo arquiteto, é viável. Se sim, então ele vai fazer os calculos necessarios para que essa estrutura se sustente. Caso não, vai oferecer sugestões a respeito e recomeçar o processo.
Desse modo, se o projeto - arquitetonico e estrutural - da Arena (inclusive o projeto a longo prazo, ou seja, o projeto de sua ampliação) são uma merda ou são inviáveis, a culpa é do arquiteto. Se obra foi feita nas coxas, a culpa é do empreiteiro, porque, em geral, em obras publicas, o arquiteto autor do projeto deixa te ter controle sobre a sua realização.
E então temos a questão politica, muitas vezes também indevidamente desprezada.
A pergunta é: quem fez a Arena? Que empreiteira? Quem vai fazer a ampliação? Porque é aí, na obra, é que mora o perigo. Explico. A construção da Arena e sua ampliação pouco ou nada tem a ver com futebol - ou com a necessidade - legitima - dos clubes da cidade e seus torcedores. Tem a ver com fazer obra e fazer uma certa quantidade de grana circular.
Esse caso da Arena só repete algo que estamos cansados de ver em Joinville, ou pelo menos deveriamos. Terminal de Onibus, Hospital Regional, Rodoviaria, Passarela dos Santos Anjos...obras que foram feitas, refeitas, inauguradas, reinauguradas duzentas vezes e que em todos os casos, todas as obras feitas não mudaram porra nenhuma da qualidade do funcionamento do projeto.
Concordo com o Douglas. Pra torcida, diante desse cenario, o negocio é ter os 30 mil lugares, banheiros decentes, uma pintura bacana, acesso tranquilo, e pronto. Afinal, como diria alguem, pau que nasce torto fura o bolso.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirObrigado, anônimo. Eu não saberia explicar de forma tão lúcida como arquiteto só sabe de desenho e não de estrutura. Pois conceituar e definir o negócio sem saber se vai aguentar é que é o negócio dessa classe profissional.
ResponderExcluirVejam bem, somente agora percebi que pode parecer que estou menosprezando a profissão de arquiteto. Não é essa minha intenção. Estou dizendo um fato que é corroborado pela grade curricular de qualquer curso de arquitetura. Tanto que a arquitetura está se desvinculando do CREA.
Mas o prefeito se reunir com arquitetos e definirem fazer um tobogã onde comprovadamente existe um problema estrutural no imóvel acho bem pretencioso.
Obra pública é isso mesmo. O negócio é fazer o troço parecer bonito enquanto se está no governo e depois a bucha fica pro próximo super político.
Leonardo, o Carlito não é coitado, não sinta pena dele. Ele não está querendo resolver nenhuma bomba mal feita, mas sim se reeleger.
Não faz diferença alguma se é esse ou aquele, se o partido é vermelho, azul ou arco-íris. Continuam sendo políticos. E esses meus amigos, gozam de desprestígio adquirido tal qual o Conan, com a própria força.
Douglas, quando foi feito o lançamento do projeto da Arena em 2003 eu estava lá e lembro bem que diziam que teria sistema de iluminação de copa do mundo. Portanto, desde o início se falava que teria iluminação.
Se contentar que começou errado e pode terminar errado é só mais um erro. Pode ser terminada a Arena da maneira correta, sim.
Agora, obras públicas dificilmente são feitas para durar e a manutenção é praticamente zero. A necessidade de reformas ocorrem devido falta de manutenção preventiva.
Aumentar o estádio, na minha concepção não passa de ufanismo para dizermos que a maior cidade do estado tem o maior estádio. Pura jactância.
Quantas vezes em um ano teremos jogos para mais de 22,5 mil pessoas? Quantas vezes em um ano há jogos com mais de 15 mil torcedores?
Manter uma estrutura que permanecerá vazia a maior parte do ano ou talvez por um ano todo custa muito dinheiro e não traz retorno.
Na minha opinião tem é que se cobrir toda a arquibancada com uma estrutura tal qual da cobertura já existente, reformar os banheiros e construir mais outros, terminar e liberar o segundo piso das arquibancadas hoje descobertas, aumentar o número de rampas e acessos ao estádio, dentre muitas outras coisas. Mas o mais importante é que o Jec deveria ter a concessão do estádio, pois só gasta e não ganha nada de bares, estacionamento, espaços possíveis de locação para lojas e coisas da concepção inicial do estádio.
Grande abraço!
Bocão, sobre a iluminação da Arena Joinville, quem falou na televisão foi o marco Antonio Peixer para todos ouvirem, se ele falou asneira (mentira) eu acreditei no que ele disse.
ResponderExcluirPitacos de ordem geral
ResponderExcluir1) Então não fui só eu que estranhei. Chamei de capenga e o Jequeano deu o nome mais certo: tem tudo para ficar uma criatura horrorosa, digna do Dr. Frankenstein. Se o projeto original foi abandonado, isso tem que ficar claro, com as devidas razões para tal.
2) Pelo que sei, o 1º projeto teve em várias ocasiões o dedo do então prefeito, aquele infeliz da compra da vaga, o gremista que deixaram botar a mão no JEC e levou o clube aos piores momentos da sua história. A cada passo, inventava uma coisa nova, fazendo com que a empresa que forneceu o concreto prémoldado não pudesse saber exatamente o que seria construído. Coisa típica de gente com mente pequena, que quer usar o poder que conseguiu para meter o bedelho em coisa de que não entende. Então não é surpresa se não existir uma versão definitiva para o projeto original.
3) Ainda assim, a ampliação deveria seguir a concepção original. Ou ser remodelada para uma nova, tendo como base a construção atual. Tudo que não se quer é um monstrengo capenga, como parece que estão querendo fazer.
4) O Jequeano levantou um ponto interessante. Estão pensando em ampliação da capacidade além dos 30 mil pensados originalmente? Não me parece, porque falou-se em camarotes no lado leste, cuja construção inviabilizaria a criação de mais lugares nesse lado.
5) O espaço deixado no lado norte (rua Inácio Bastos) é suficiente para não mais que 15 degraus de arquibancada. Num cálculo rápido, o mesmo aumento nos 3 lados ainda "abertos" seria suficiente apenas para se chegar aos 30 mil, o que parece coerente. Isto considerando a forma original, sem deixar o estádio capenga.
6) Os meandros políticos-partidários-eleitorais-financiatórios é que vão determinar o ritmo das obras. Se tudo isso servir para que a Arena seja ampliada (ou terminada) e a torcida joinvillense possa assistir aos jogos com mais conforto, num estádio digno da grandeza da cidade, que assim seja. Acho que sempre haverá prioridades maiores para o uso do dinheiro do povo, mas como isso foge ao nosso controle, aceitemos que pelo menos esse lazer nos seja financiado com recursos que nós mesmos geramos.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBocão, você tem razão coitado ele não é mesmo. Mas acho injusto com o atual, uma imprensa amadora, e pelo visto bem remunerada pelo antigo governo, que batia palmas e vangloriavam um cara que colocou o JEC no fundo do posso,que chamava galpões de mega centro, que pavimenta ruas sem fazer a drenagem, que começou com a mania de fazer obras em 2,3,4,5,10,100.500... etapas.
ResponderExcluirDesculpem sei que esse blog não trata de política e se tratasse uma única postagem seria assunto para discutirmos a vida toda.
Mas por favor, tucano aqui nunca mais.
Leonardo, perfeito. Faço de suas palavras, minhas.
ResponderExcluirDouglas, tu ainda não percebeu que o Marco Antônio só fala bobagem? Fala coisas sem saber, emotivamente e, principalmente, com segundas intenções. Não é por competência que ele está na imprensa.
E pra desconfiar um pouquinho mais dele, você não sabe que ele já foi vereador? Só mais um político. Ele faz mal ao Jec.
Mário, já imaginou se o Tebaldi se tornasse dono da RBS. Meu Deus! Aí tu infartava! hahahahaha
Abraços.
Sobre arquitetura e arquitetos, engenharia e estruturas
ResponderExcluir1) Arquitetos não se prendem a cálculos estruturais. É óbvio que na concepção do projeto precisam levar em conta a estrutura e determinam de que tipo será. Mas, em geral, não calculam e o pepino passa para a engenharia civil especializada em cálculo estrutural. Esta especialidade é responsável por conceber a solução estrutural que respeite estetica e dimensionalmente o projeto arquitetônico e calcular os elementos estruturais que atendam a este. A interação entre os dois, obviamente, é fundamental desde a fase de concepção, como nosso amigo Anônimo já bem descreveu.
2) Posso estar desataulizado, mas até onde sei o Butija (também conhecido como Nilson Delai), projetista da Arena, não é formado. O que não diminui seu talento e a qualidade do seu trabalho, fruto desse talento e da experiência que já acumulou e da cultura que adquiriu. Formação universitária é muito, mas não é tudo. Além do mais, o Studio Delai tem 2 Delais com formação universitária em sua equipe.
3) Alguns pisos da Arena no nível do solo parecem estar "afundando". Até o banco de reservas do JEC é inclinado e há vários remendos nos pisos da zona mista e adjacências para tapar as fendas que apareceram com a compactação do solo. Ao que parece o terreno pantanoso da beira do Rio Cachoeira está cedendo, ou houve aterros não compactados. De qualquer modo é preciso que se estude bem o que é necessário fazer para parar o processo e para impedir que aconteça nas novas áreas.
4) Há problemas sérios de coleta de água de chuva, de drenagem e/ou escoamento da água coletada. E não só no campo de jogo. O pequeno desnível entre o estádio e o escoadouro (rio) é um problema sério que talvez exija a colocação de sistema de recalque (bombas) para que seja possibilitado o escoamento.
5) Não parece haver problemas estruturais graves, por que a estrutura principal parece íntegra. Mesmo estes problemas estruturais, se existirem, não podems ser creditados imediatamente a quem construiu. Pode ser problema de projeto ou de construção. Obras feitas no ritmo em que foi contruída a Arena são de difícil - mais para impossível - fiscalização. O projeto pode ter sido feito sobre sondagens insuficientes do solo, pode ter adotado premissas equivocadas ou simplesmente ter sido mal feito (às pressas e sem possibilidade de verificação). A construção pode não ter seguido rigorosamente o projeto. Dado o ritmo da obra detalhes podem ter escapado à fiscalização.
6) Parece-me ser possível construir um tobogã acima do setor sul sem interferir com a estrutura existente. Do ponto de vista conceitual, a parte a ser construída que ficar em contato com o que já existe pode ser estruturada em balanço, prescindindo de a parte nova da estrutura precisar avançar sobre a existente. Detalhes precisam ser estudados por especialistas em estrutura, o que não é o meu caso.
Ô, Bocão, tu gosta de mim, hein? Tebaldi mandando na RBS? Eu não aparecia mais em Joinville.
ResponderExcluirComo dizia o meu pai, mais uma "ave de arribação". Diz a lenda que quando chegou a Joinville nem telefone em casa tinha. Dava o número dos vizinhos pra pegar recado. Hoje...
Sobre o projeto original da Arena e a ampliação anunciada
ResponderExcluir1) Querem ver o projeto original? www.delai.com.br > arquitetura > institucional > arena joinville. Há links para 4 "maquetes". 2 delas trazem a concepção da área interna (campo de jogo e arquibancadas). Clicando sobre a foto, ela aparecerá ampliada em uma nova janela. Suponho que este seja o projeto que foi aprovado e que serviu de base para o que foi construído até agora. Se não é, o Butija que atualize o site dele (hehehe).
2) Por estes desenhos, que têm as cores das arquibancadas de acordo com a pintura que está sendo substituída, haveria camarotes em posição equivalente aos das cobertas (oeste) atuais atrás dos setores azul (leste) e verde (norte). Nada atrás do setor laranja (sul).
3) Em cima dos camarotes dos setores verde (norte), azul (leste) e das cobertas (oeste) seriam construídos as arquibancadas para acolher o público adicional (= 30.000 - camarotes - 22.500). Novamente, nada sobre o setor laranja, que parece ser o único que ficaria exatamente como está hoje.
4) É estanho ouvir que um tobogã no setor laranja (sul), único que não sofreria qualquer alteração segundo o que suponho seja o projeto original, vá abrigar todas as vagas acicionais.
Sobre como seria se o projeto original fosse seguido
ResponderExcluir1) Lugares em camarotes: aproximadamente 100 camarotes para aproximadamente 14 pessoas, o que dá aproximadamente² 1400 pessoas.
2) O números de degraus sobre o setor verde (norte) é um pouco maior do que sobre os setores azul (leste) e cobertas (oeste). Digamos que sejam 11 sobre o verde (1650 lugares) e 7 sobre o azul e as cobertas (2250 em cada lado). O total de lugares adicionais em relação ao atual seria 1400 + 1650 + 2*2250 = 7.550.
3) Na soma com a capacidade atual divulgada (22.500), teríamos os 30 mil.
4) Há que se prestar atenção ao cálculo da capacidade atual. 22.500 só se consegue se usar a medida de 40cm por bunda (ou por cadeira). Pelos dados que consegui na internet, as cadeiras para estádios têm medida um pouco maior que isso. Acho que uma medida boa é 45 cm. Com esta medida, a capacidade atual é de 20.200. E na soma com a ampliação, seriam 27.750.
Bom, faz tempo que não escrevo nada...
ResponderExcluiri.Por que verde, azul, amarelo e a insistência do cinza? De onde vem este cinza das cobertas e de alguns itens do uniforme? O estádio tem que ser pintado "preto branco e vermelho", não entendo por que diferente.
ii.Gastar uma verba no acesso, saída, e nos banheiros, acredito que todos iriam aceitar. Só fui entender a reclamação do pessoal sobre as "catracas do inferno" quando fui nas "cadeiras-cinzas" no jogo contra xapequoense. Só na arena e no zarco aqui de Floripa que existe catraca eletrônica e um cara para controlar...
iii.Não seria mais rapido e pratico tirarmos o fosso e descer alguns degraus? Levantar um vidro blindado e ficar mais perto de campo?
iv. ainda não vejo a necessidade de uns estádio com mais de 20mil.
Vamos fazer uma boa serie B e pronto.
Abraço a todos!
Enderson, são as cores do brasão de joinville. Realmente a quatro cores do brasão são vermelho, azul, verde e cinza.
ResponderExcluirEu já pensei várias vezes nisso, em inutilizar o fosso, trazer a torcida ainda mais pra perto do campo. Não sei se seria possível, mas acho uma solução inteligente.
Ab, ST
Via twitter, novidade do Butija (também conhecido como Nilson Delai) sobre o projeto de ampliação da Arena.
ResponderExcluirEle informou que houve mudança em relação ao projeto original, por questão de custo de ter um terceiro anel sobre os camarotes, como previsto então. Por isso a idéia de um tobogã na ala sul (atualmente laranja).
Já pedi pra ele pra colocar no site as alterações propostas. Nem vou insistir, porque já estamos todos em ritmo natalino e "ano-novolino".
Minha impressão é que não deverá haver grande diferença no custo entre fazer um tobogã de 26 degraus na ala sul (é o que é necessário para abrigar mais 7500 pessoas) ou aumentar o que já existe em todas as alas descobertas de 10 a 12 degraus.
Além desse aumento de arquibancadas, acho interessante a construção de mais camarotes acima e atrás das arquibancadas. Semelhante ao que existe hoje nas cobertas e como é na Ressacada. Por restriçoes de espaço, estes ficariam restritos aos lados sul e leste.
Novamente, para não dexiar a idéia só nos comentários de posts "antigos": eu faria a ampliação e cobertura do lado leste (e cantos adjacentes). A capacidade seria aumentada em aprximadamente 4 mil lugares, dos quais aproximadamente 13 mil seriam cobertos. E nem os camarotes precisariam ser construído de imediato. Far-se-ia a estrutura para estes, que suportaria também para a cobertura. Mas a sua construção pode ficar para mais tarde.
Em meu modo de ver o estádio com esta configuração suportaria jogos do JEC nas séries B e A por no mínimo 5 anos. A conclusão viria às vésperas de novas eleições...
Pessoal, passei na toca do coelho da arena duas vezes para comprar uns presentinhos e me surpreendi com a quantidade de gente. Ontem no Mueller também vi várias pessoas lá. Acho que neste fim de ano as lojas do JEC darão uma boa receita ao clube. É, o JEC tá na moda!
ResponderExcluirAgora dá licença que meu time é campeão da série C!
Amigos, venho por meio desta, declarar a todos que hoje é o meu último dia no blog no ano de 2011. Encerro as atividades hoje e retorno no dia 03/01/2012. Serão 10 dias para descansar o corpo e principalmente a mente. Foi um ano de muitos desafios na minha vida e principalmente um ano de muito sofrimento (1° semestre) com o nosso JEC, e a recompensa veio do 2° semestre. Deixo aqui os votos de um Feliz Natal e um ótimo 2012 a todos. Que sejamos felizes naquilo que são as coisas mais importantes: saúde, paz, família unida e dinheiro no bolso. E aquilo que é mais importante dentro das menos importantes que é o nosso JEC, também tenhamos um ano de 2012 cheio de realizações (campeão estadual, boa campanha na série B, atletas da base sendo negociados e etc). Afinal, se nos conhecemos foi apenas por um motivo: JEC. Ele nos uniu.
ResponderExcluirDesejo ao Jequeano, Sandrão, Emerson, Mário, Bocão e seu troféu, Enderson, Leonardo, Edson Paraná e alguns que eu vou acabar esquecendo, desejo a todos tudo de bom em todos os sentidos. Um dos meus desejos para o ano de 2012 é de conhecer os que ainda eu não tive oportunidade conhecer pessoalmente. Mário e Bocão já tive o imenso prazer de conhece-los na arquibancada da Arena depois daquele milagre do Max contra a Chapecoense, os demais no ano de 2012 com certeza não faltará oportunidade.
Que esse "nosso" espaço (posso chamar de nosso jequeano? kk) cresça no ano de 2012 com mais comentaristas e milhares e milhares de acessos, afinal o interesse pelo JEC só tende a aumentar em 2012 pelos campeonatos que o nosso time disputará. Falow rapaziada e boa festas a todos vocês.
Também desejo feliz Natal e Próspero Ano novo para todos os jequeanos do blog. Ano que vem, lá pela metade de janeiro, volto a dar meus pitacos no blog. Até lá, galera.
ResponderExcluirJoinville, vigesimo PIB entre todos os municipios do Brasil a frente de Porto Alegre e outras cidades importantes ( conferiam a lista publicada no Terra)nao merece este tipo de tratamento. Florianopolis nao aparece entre as 100. Isto é mais uma prova inconteste da incompetencia dos politicos daqui, que aliás na grande maioria nao sao natos e estao la apenas para defender os seus interesses.
ResponderExcluirMesmo um pouco tarde, desejo a todos os amigos do blog um FELIZ NATAL. Para os que vão se desligar completamente, fica já o desejo de que todos tenham um ano novo melhor ainda do que foi 2011, falando em JEC. Que a vitória no estadual seja prenúncio de uma ótima campanha na série B.
ResponderExcluirE que todos e suas famílias possam festejar a lembrança do Nascimento de Jesus como sinal de paz para todos.
Forte abraço a todos os amigos.
Fala Jequeano e galera do blog dos blogs, meus sinceros votos de feliz natal e um ano novo igual ou tão melhor do que esse.
ResponderExcluirE que nosso JEC nos de mais felicidades que tristezas pois a vida é assim mesmo, DEUS vos abençõe em tudo nesse final de 2011 e 2012 inteiro.
No mais, dia 22 estaremos la, SDS Tricoloresssssssssss
Ho Ho Ho!!! Feliz Natal!!
ResponderExcluirPapai Noel é vermelho, branco e tem os olhos pretos! Ou seja, Papai Noel é Jequeano!
Muita paz e alegria à todos!
Porra, tao dificil tentar manter o Projeto original? Já nao tem a estrutura feita para novos lances de arquibancadas??
ResponderExcluirCarlito tá desesperado atrás de votos, e esse tobogã seria para fechar com chave de ouro a pior administração da história de Joinville.