NASCEU CAMPEÃO

Tu és a glória dos teus fundadores

28 de abr. de 2015

É DE LASCAR... TAPETÃO, DE NOVO? DOMINGO É DIA DE JOGO, DEPOIS, GUERRA.

Surgiu a informação de que o melhor time do "extreito" denunciou
o JEC por escalação irregular de um atleta da base - André Koerber, ou algo assim - parece, no jogo contra o Metrô, quando já éramos os primeiros colocados no geral, com a final e a vantagem garantida pra Joinville.

Parece - e estou com preguiça de pesquisar - que no julgamento do América-MG na série B 2014, decidiu-se que só se dá a perda de pontos se o jogador efetivamente entrou na partida, o que parece não ter ocorrido, segundo o STJD. O problema é que no TJD de Santa Catarina, essa interpretação não vale (porra, porque as instâncias inferiores da "justiça" desportiva não seguem de uma vez o que se decide na última "instância")?
Parece que o jogador completou 20 anos de idade e não poderia jogar com contrato de atleta amador, sendo necessário um novo contrato, de profissional. Mas isso será decidido mais tarde.

Depois, e aqui uma coisa que não perdôo, temos de saber quem são nossos amigos, quem são nossos inimigos, e tratá-los da forma adequada.
Sempre preguei que na última rodada da Série B, em 2013, bastava perder por um a zerinho pro Ceará, lá na casa deles, para deixar o timeco da capital na Série B 2014. 
Mas não, fomos lá, vencemos por três a zero e demos a vaga na Série A de presente para o Figueirense, dando, ao menos, uns 16 milhões de receita inesperada para o ano de 2014 para os alvinegros - uma cabacice - mais divulgação na Série A, rendas polpudas, e motivo pra gracinhas - não jogamos a Série A 2014.
E, depois, na final do ano passado, nossa diretoria foi praticamente humilhada pela diretoria do adversário, na final lá do Scarpelli. Mas engolimos, e seguimos em frente.

Porra, é hora de - passada a decisão (até pra não dar argumento pro Argel motivar seus cabeças-de-bagre, a única opção que lhe resta, até porque ele me pareceu moralmente derrotado na entrevista pós-jogo, dizendo que nada ainda estava decidido, mas com cara de enterro) - e com o título na nossa sala de troféus, bradar: - A partir de agora, somos terminantemente contra tudo que vier do Figueirense. O que eles quiserem, somos contra. São nossos adversários e, mais do que isso, inimigos no campo desportivo. Deviam até agora estar nos agradecendo pelo acesso que podíamos ter negado. Mas não, talvez ainda recalcados pelas surras dos anos 80, e por terem a grande parte de seus títulos conquistados antes da segunda guerra, querem achar que são maiores que nós.

Agorinha, na rádio, na minha opinião, Nereu praticamente confessou uma cagada fática - talvez a jurídica tenha salvação, pela interpretação do STJD acima apontada.

Cinco mil ingressos vendidos, a cidade motivada, e agora essa merda.

Não conheço os fatos, mas pode ser - como sempre vem daquele timeco - uma marola pra tumultuar. Quem não se lembra que ano passado, quando antes da final, o Ivan já tava contratado pelo timinho do Estreito. É sempre assim. Vamos erguer o troféu "CONSERVÃO 2015" -  a "taça" é uma tampa de pote de conserva - e, no dia seguinte, declarar guerra à diretoria mesquinha do Brilinguer e seus sucessores ou asseclas (nem sei se esse cara ainda é o presidente, esse timeco não me interessa, a não ser quando vem de mimimi pra cima do Tricolor). AVANTE, JEC!

5 de fev. de 2015

UM TIME DE SÉRIE A NÃO PODE SE CAGAR - OU: IMPRIMA-SE A LENDA.

Durante 28 longos anos sofremos a pecha de não  jogarmos a Série A. Pois, neste ano do senhor (calendário gregoriano, lembremos), jogaremos.
E, quando vinha um Santos jogar a Copa do Brasil, por exemplo, contávamos com a derrota certa (embora tenhamos empatado, mesmo com o CRACAÇO - sem aspas - Neymar em campo), afinal de contas, enfrentávamos um time da Primeira Divisão. Por que, agora que somos SÉRIE A, não metemos o mesmo medo no Atlético de Ibirama?

O JEC perdeu o direito de medrar, de borrar, de se cagar. Especialmente no catarinense, e contra times pequenos. A Chape - que não pode ser tão melhor que a gente - meteu 5 a 0 no glorioso (nem tanto, mestre) Inter de Lages, e venceu o Guaraná de Palhaço, por três a um, em Palhoça. Mas, nós, temos que ouvir que o Hermann Aichinger foi melhor que nós no jogo de anteontem. 

Ah, tenham paciência. Não posso aceitar essa realidade. Em "O homem que matou o facínora" - filmaço chamado, em inglês, de The Man Who Shot Liberty Valance - do grande John Ford - há uma fala em que se diz, após ser contada toda a estória - uma grande farsa -  que se a tal mentira era o que havia de melhor, restava uma única solução possível: se a lenda é melhor que a história, imprima-se a lenda.

É exatamente como penso: se a lenda diz que um time de Série A é melhor que um timeco de Ibirama, não importa se os fatos desmentem o mundo real. A lenda tem que prevalecer. E, hoje, o JEC é a lenda. 

Acho que não vou a JEC x Marcílio, no sábado (acabarei indo, só quis contar uma lenda - ou lorota, para os mais chegados), porque prefiro acreditar no que se diz àquilo que ando vendo. AVANTE, JEC!

31 de jan. de 2015

DAQUI PRA FRENTE, TUDO VAI SER DIFERENTE. E MUITO MAIS DIFÍCIL.

Filosofei bonito. Na verdade, o Galeano.
Depois de quase 30 anos longe da Série A, temos muito a fazer para que as coisas aconteçam de forma mais ou menos tranquila no ano que vem (isso já é um eufemismo). E pensar nos adversários, como um todo. Não adianta pensarmos ser do tamanho do Cruzeiro, por exemplo.

Encerradas as Séries A e B, temos definidos todos nossos adversários a partir de dez de maio do ano que se aproxima. Há três ou quatro escalões no Brasileirão (com variações ao gosto do freguês), e não há dúvida, estamos num dos grupos mais lá de baixo. 

Tomemos por base este ano de 2014, embora as coisas mudem muito de um ano para outro no futebol brasileiro, mas que tem mudado de forma mais definitiva porque começam a se sedimentar os clubes, em certos segmentos - os muito grandes, os tradicionais com problemas que podem sanar os problemas ou se apequenar, e os pequeno-médios ou, para usar um jargão que se usa para países mais ou menos lascados, os "em desenvolvimento". 

Uma variável a ser sempre considerada é que como disse certa vez Márcio Braga, ex-presidente do Flamengo: "acabou o dinheiro". Vemos sinais evidentes disso. A Unimed largou o Flu; Tardelli dizendo que o Galo lhe deve muito dinheiro; o Palmeiras recorrendo a mais de 120 milhões do dinheiro do bolso de seu presidente neste 2014; o Botafogo falido; o Vasco semi; o Coxa devendo salários - Alex reclamou em sua despedida, etc.  há muitos outros exemplos. 
Embora sejamos pequenos - no orçamento - não devemos nada (ok, uns dez milhões - no balanço de 2013, 8,6 milhões). O time do Extreito deve mais de 70 milhões, por exemplo; e o Avaí, em maio, devia 52 milhões, e tinha déficit mensal de 600 mil. Deve, portanto, ainda mais - hoje em dia, e só não ter dívidas consideráveis pode ser um ponto a nosso favor (tratarei disso detalhadamente no post da semana que vem).

Mas, mesmo assim, parece difícil escapar que, nesse momento, temos num patamar de primeira grandeza Cruzeiro, Galo, Corinthians, São Paulo e Inter (muita tradição, bom dinheiro, bom time, basta manter que terão um bom ano) num primeiro escalão, ainda mais porque terão a Libertadores para jogar. 

Num segundo escalão: Grêmio (anunciou redução de 30% nos gastos para 2015), Fluminense (querendo ir pra baixo), Flamengo (querendo ir pra cima), Santos (fudido), Palmeiras, Vasco (lascado, salvo por alguma euricada). São clubes de muita tradição, times meia-boca, e alguns - ou muitos - problemas financeiros, elenco não tão bem formado. Falta alguma coisa para brigarem seriamente pelo título, e provavelmente não o farão no ano que vem. 

Depois, colocaria Atlético-PR,  Coritiba (acho que estes estão melhores, com estádios próprios, novos ou renovados), Sport, Goiás, Joinville, Figueira, Avaí, Chapecoense, Ponte. Este terceiro grupo mistura times com poderio apenas regional, e que dificilmente estarão lá em cima, e por fim, alguns que são considerados visitantes na Série A, que ficam ali por um ou dois anos, caem, se recuperam, sobem de novo, nessa eterna gangorra que, diga-se, não é demérito algum.

Contra aqueles primeiros cinco, do primeiro grupo, praticamente não temos chances. Os venceremos, ocasionalmente, em casa, e igualmente, ao acaso, faremos alguns pontinhos em suas casas. Os do segundo escalão, quase a mesma coisa, dependendo da oscilação natural de suas condições - por exemplo, acredito que Vasco e Fluminense, ano que vem, se juntam ao terceiro grupo, pelas dificuldades financeiras.

No meu modo de ver, brigaremos de igual pra igual com os outros três catarinenses e Ponte. Goiás, Vasco, Fluminense, Coxa e Sport podem estar um pouco à frente, pela tradição, mas são clubes que também devem estar no bololô. Isto porque, apenas excepcionalmente estarão lá em cima, como o Vitória de 2013, que ficou em quinto lugar - e este ano foi rebaixado. 
Queremos egalité.

Concluo, portanto, que há uns dez clubes contra os quais o que importa é roubar alguns pontos. 
Contra os outros 9 ou 10 é que será o nosso campeonato: jogar à vera, tendo que matar em casa e roubar pontos fora, não perdê-los de vista na tabela, exatamente contra esses clubes que estarão em condições de igualdade conosco, pelas posições intermediárias da tabela. 

É nisso que devemos nos concentrar. E nos planejarmos para não estarmos em inferioridade de condições em relação a estes times no Brasileirão 2015. 

No próximo post, trato do orçamento para 2015. AVANTE, JEC.

8 de dez. de 2014

28 ANOS DE SOLIDÃO - O POST DO TÍTULO (AGORA COM A TAÇA).

Passada uma semana desde o título, que deveria ter vindo contra a
Luverdense, em casa (mas tava um calor que até cachorro na bunda sua), fomos campeões mesmo perdendo para o Oeste. Um pequeno, porém irrelevante anticlímax em nosso título maior.
E digo que mesmo tendo diminuído o ritmo após a vitória contra a macaca, na Arena, o caneco seria nosso porque o adversário direto era a própria Ponte Preta, a famosa come-ninguém, nunca ergueu uma taça, nem no dominó, e não seria na nossa vez. Vai o texto, então:

"Muitos anos depois, em frente ao pelotão de fuzilamento, o Coronel Aureliano Buendia havia de recordar aquela tarde remota em que seu pai o levou para conhecer o gelo". 

Não são cem, no nosso caso. São 28 (nas minhas contas, com margem de erro do IBOPE) anos sem disputar a primeira divisão campeonato brasileiro (porra, eu tinha 9 anos de idade e hoje ando perto dos 40).  
No campeonato brasileiro de 1986, entre 48 clubes, o nosso JEC terminou numa muito honrosa 12ª posição, por exemplo, à frente de Vasco, Grêmio, Internacional, Sport, Botafogo, entre outros menos cotados e, certamente, disputaria o Brasileirão de 1987 (até porque vencemos o Catarinense daquele ano). 
Acontece que o certame de 1986 foi uma zona completa, e os maiores clubes de então resolveram, para 1987, criar a Copa União, e alijaram da primeira divisão, por exemplo, o vice-campeão de 86 - o Guarani, o quarto colocado - América-RJ, e o glorioso Tricolor, que foi artificialmente "rebaixado". Começava aí a desgraça que parecia nunca ter fim. Nunca mais disputamos a primeira divisão. ATÉ AGORA. Estamos como a Chape, que anunciou em seu twitter, brilhantemente: "nunca fomos rebaixados".

Não é hora de louvar nosso time, nosso presidente, nossa comissão técnica, etc. É hora de nos vangloriamos. Sim, nós. A nossa torcida. Eu, você, o torcedor anônimo ao seu lado.

28 anos sofrendo. Dois míseros títulos estaduais. Uma Série C. 25 anos sem ganhar nem torneio valendo um porco e duas caixas de Brahma. Série D. Time "fora de série". Comemoração de "Copinha". Foi foda, nego. E, sim meninos, eu vi.

Conto um pouco da minha relação com o Tricolor, e você aí terá, certamente, a sua história pra contar. 
A primeira vez a que fui ao "campo do JEC", ou seja, ao Ernestão, deve ter sido por volta de 1983 ou 1984, não tenho recordação exata, tinha 5 ou 6 anos. Lá em casa não se dizia "vamos pro Ernestão". Dizia-se "vamos pro campo hoje?".

Quando chegamos no poleiro, já disse ao meu pai - que não está mais aí para ver o JEC na Série A, e vaticinava, em 2008, que o o JEC era um time prestes a acabar (e realmente era): "- Eu não subo nessa montanha". O velho provavelmente já ficou puto, mas deve ter me aliciado com um refri ou pipoca. Ainda não começara a beber, só comecei aos 9 anos (hehe).
No intervalo, meu pai me dizia que pedi pra dar uma cagada. Imagina o desespero do homem. 
Não me lembro quem era o adversário, quanto foi o jogo, e na verdade, só me lembro de ver um monte de gente de preto, branco e vermelho, e bandeiras. Sim, podia haver bandeiras, e muitas. Cada um levava a sua. Era demais. 

Pulo 4 ou 5 anos no tempo. Assisti ao jogo Joinville 1x0 Botafogo, no dia 10.12.1986 (o site bolanaarea.com é ótimo para pesquisas), no Ernesto Schlemm Sobrinho. Não sei dizer o porquê de não ter ido ao mata-mata das oitavas-de-final, contra o Cruzeiro, já em fev.1987, quando fomos eliminados após dois empates em um gol, tanto cá como lá (e segundo reportagem do globoesporte - http://glo.bo/1AgkgBX -, com o JEC melhor). Desde então, perambulamos nas séries inferiores - ou mesmo fora delas.
Taça na TV e não no campo: mas é nossa!

É tempo de matar a saudade. Aquele jogo contra o Bota foi o último jogo de Série A a que assisti com o JEC em campo. Ano que vem, no dia 10 de maio, o Joinville reestreia na Primeira Divisão (oxalá que em casa). Terão sido 10.378 dias sem que eu (e todos nós) tenhamos visto nosso time na elite do futebol brasileiro. É muito tempo. Não são cem anos, mas cumprimos uma pena bastante longa. Que nunca mais se repita, porque não temos tantos pecados assim a expiar. E não irá. AVANTE, JEC!

3 de dez. de 2014

UÍ ARE DE XEMPIONS. PASSIONAIS É OUTRA COISA

OLHO DE VIDRO, DAVID BOWIE

Esse blog tá mais parado que o Marcílio Dias, mas, de qualquer maneira, pode ser que volte. Se o JEC levou 28 anos para renascer, porque não posso eu ficar um pouco na Série D?

E isto porque meu pé frio parou de secar o JEC em 2012, quando tive, em razão do trabalho, de mudar de cidade. E a partir de então, parei de escrever. Finalmente, o Joinville Esporte Clube andava por suas próprias pernas. Não precisávamos mais descer a lenha nos erros. Começamos a acertar. A imprensa melhorou (RIP Maceió), a torcida melhorou e, principalmente, o JEC melhorou. 

Agora, minha paixão pelo JEC não atrapalhará mais, pois na Série A, teremos de ter a consciência de que os grandes clubes do Brasil virão a Joinville com a certeza da vitória. Então, perder para Cruzeiro, São Paulo, Corinthians, Galo, Flamengo, etc., não será um resultado anormal. Esse é um assunto para um post bastante sério. Perder em casa será algo bastante comum. Nem o mais alucinado tricolor poderá imaginar que sejamos favoritos contra o Cruzeiro, por exemplo.
Mas, em tempo: loas infindáveis a Márcio Vogelsanger e a Nereu Martinelli, artífices inegáveis da ressurreição tricolor.

PASSIONAIS

Jonathan Cidral é um abnegado pelo JEC. Foi o primeiro seguidor do JECMANIA. Bandeirão (roubado), meujoinville - ótimo site.  Passional do grupo RBS (seu mandato acabou agora). E  espero que volte às suas origens. Não deixe o samba morrer.
Este blog nasceu pra falar mal da imprensa - exceção feita ao meu querido amigo Wilson Leonel - e talvez voltemos às origens, tal qual Jonathan o fará. 
Sabiam que embora finado há um biênio, o blog ainda tem cerca de três mil acessos mensais? Já cheguei a 15 mil. Na série A, o blog pode crescer, se a vontade de escrever não passar.

O FUTURO

Certa vez, Delfim Netto, falando sobre economia, disse: "o futuro é incerto e opaco". Este é o futuro do JEC. Mas cada vez que ouço Nereu falar, me parece que ele sabe muito bem disso. 
Se, realmente for verdade o que ele diz, com uma folha de 1,5 milhão por mês dá pra ficar na Série A, o JEC fará um superávit de aproximadamente 10 milhões no ano que vem, caindo ou não.
Caindo, teremos dinheiro para logo voltar. Permanecendo, seremos cada vez mais fortes.

O RESUMO.

Escrevi coisas desconexas só para postar uma foto. Quando fomos à final da Série C, postei uma frase, às 14h. Dizia: "estou indo buscar uma coisa, e já volto". Era a taça. Pois agora temos outra. Quero vê-la ao vivo. Por enquanto, basta a foto. Nunca mais, enquanto se falar de futebol, poderemos esquecer que essa taça está em casa. O melhor time do Estreito não tem nada disso pra chamar de seu. AVANTE, JEC!

28 de mai. de 2014

A VITÓRIA DO CABELO DO ARSCHLOCH!

Lá nos idos de 1991-1993, tive a grande "oportunidade" de estudar na ETT - vulga Escola Técnica Tupy -
Deve ser assim o emaranhado do Arschloch!
e lá tinha um camarada, cujo nome posso até aqui declinar pela evidente falta de exclusividade no batismo, o Sr. Daniel da Silva.

Naquele tempo, havia o famoso - a melhor coisa de estudar lá - campeonato de futebol anual da Escola Técnica - e lhes digo com pesar que essa tradição acabou, porque hoje o importante na empresa que sucedeu a ETT é angariar dinheiro com as mensalidades. Lá não se forma mais nem técnico de futebol, imaginem um técnico-mecânico.
E nem poderia ser diferente, se o "LELA" - apelido "carinhoso" que demos a um professor que não passava de um homem comum mas que tinha uma par de orelhas (ou "LELAS") considerável - hoje galgou cargos impensáveis para tal personagem. Se alguém imaginasse naquela época que esse homem seria importante, certamente teríamos internado esse lunático ali nos altos da rua XV de Novembro, no famoso e hoje igualmente inexistente (tal qual a ETT) Schroeder - o hospício. Mas, divago.

Pois bem, deixando as "orelhas" do livro e adentrando no conteúdo: volto a Daniel da Silva. Nos campeonatos de futebol, quando um time jogava mal, ou com preguiça, dizia o filósofo Daniel que o time por não correr, estava jogando com "os cabelos do cu amarrados". Nunca consegui materializar tal imagem, porque abjeta, mas que a metáfora é boa, disso não há dúvida.

Pensem em alguém com os cabelos do Arschloch - para quem não fala alemão (como eu, mas o google é foda) seria o famoso cu - amarrados. Correria como uma virgem, em passos pequenos, sem vontade de realmente chegar na "parada". Foi esse o JEC hoje. Devagar. 
Na verdade, a justificativa de que o jogo contra o Vasco-versa foi muito pesado, num dia que realmente jogamos bem demais mas não conseguimos vencer, e por isso hoje sentimos o ritmo, e estivemos abaixo da crítica, é plausível.

É bem verdade. Sem jogar porra nenhuma, vencemos o América-RN, por um a zero, com um gol aos 47min e 50seg. Mais difícil impossível. Fernando Vianna, que já começara bem no Estadual até se machucar, decretou a vitória após lindo lançamento de Jael - o irascível. Vianna não  pode ser esquecido. Hemerson Maria, que hoje não esteve bem, teve ao menos esse mérito. A base foi prestigiada. Além do atacante Viana, Gustavo Sauer, de quem se fala muito bem, também foi posto em campo - em detrimento, por exemplo, do medalhão/veterano Xvenk (é assim que se escreve?).

Já escrevi isto várias vezes: não é importante vencer quando jogamos bem (porque de regra, jogando bem, a vitória acontece). O importante é vencer quando se joga mal. E ontem, fizemos isto, apesar dos suportes do "sulampo" - este neologismo cu(ops)nhado por meu irmão é assunto para um outro post, que provavelmente nunca aconteça (pelo menos sobre este assunto) - amarrados.  Pra fechar com chave de ouro, permanecendo no tema, um aforismo que Oscar Wilde ou La Rochefoucauld assinariam, sem hesitar: "quem tem medo de cagar não come". AVANTE, JEC!

25 de mar. de 2014

GANHAR DO METRÔ, SIM! POR QUÊ?

Eis que estamos na final do campeonato que desde 2001 não vencemos. Tomara que seja desta vez, pois treze anos sem título já é um período bastante considerável - e incômodo.
Vencemos o Criciúma jogando bem (mais uma vez), mesmo com desfalques, e com a presença de mais de 14 mil na Arena, ainda que com o jogo televisionado para Joinville. E de rebarba, já garantimos a Copa do Brasil-2015.
Não tá lá essas coisas, mas é o Chevette do 1º lugar.
Bruno Aguiar (acho) e Edgar Júnio cavaram o terceiro amarelo. Ivan tentou, mas não conseguiu. Ele e Rafael estão pendurados. Devem jogar ou não em Blumenau? Penso que não, mas entendo perfeitamente as opiniões em contrário, e abaixo há algumas razões pela segunda opção.
E lá em Blumenau, qualquer resultado nos satisfaz, ou é bom que vençamos? Respondo:

Fui ao regulamento para achar as razões pelas quais é MUITO IMPORTANTE vencer o Metropolitano:

Art. 9º A 3ª Fase – FINAIS, será disputada pelas associações que obtiverem as 2 (duas)
primeiras colocações no QUADRANGULAR da 2ª Fase, que jogarão entre si, dois JOGOS DE
IDA E VOLTA, sendo mandante do jogo de volta (segunda partida) a associação que obtiver o
maior número de pontos ganhos somente no QUADRANGULAR da 2ª Fase.
§ 1º Será considerada vencedora desta 3ª Fase – FINAIS, a associação que, após o jogo de
volta (segunda partida), obtiver o maior número de pontos ganhos nas duas partidas (ida e volta).
§ 2º Se, ao final do jogo de volta (segunda partida), as associações terminarem a disputa
empatadas em número de pontos ganhos, será considerada vencedora desta 3ª Fase – FINAIS, a
associação que obtiver o maior saldo de gols somente nos jogos desta 3ª Fase – FINAIS.
§ 3º Caso, ambas as associações terminarem esta 3ª Fase (FINAIS) empatadas, também, no 
saldo de gols, será considerada vencedora a associação mandante do jogo de volta (segundo jogo). 

Para quem sabe ler, a razão para vencer em Blumenau é clara. Além de jogar a segunda partida numa Arena lotada (esse handicap é obviamente relativo, pois levar uma lambada na primeira partida anula tal benefício), o faremos com a GRANDE vantagem dos empates, ou por derrota e vitória com igualdade no saldo de gols para erguermos o caneco. Dois empates: somos campeões. Derrota e vitória pela mesma diferença: somos campeões. 
Temos de ir com tudo em Blumenau, acreditando muito em nosso time, e também que o Metrô possa não estar tão interessado no resultado (não deixam o quarto lugar do quadrangular nem com vitória), salvo se aparecer uma "ajudinha" de algum dos dois times que ainda lutam pela vaga, para que os boys do subterrâneo tirem alguns pontos do JEC e nos roubem a vantagem na finalíssima.

PS, no meio do post: parece que nosso jogo mudou para domingo, às 18h30. Entraremos em campo sabendo quem será o adversário. Dá pra planejar um monte de coisa, até em razão da Copa do Brasil, como se vê no parágrafo abaixo. Voltarei ao tema.

Torço para o Criciúma ser nosso adversário na finalíssima. A uma, pela freguesia de fato e de direito. A duas, pelo fato de que contra o Figueirense lutaremos contra as forças do mal, a Capital, etc, etc., e contra o chororô descabido, mas previsível, de que o maior time do Estreito foi prejudicado no último embate - o que é uma deslavada mentira. Nunca se descarta uma cirurgia do árbitro em ocasiões como esta (até porque, sem dúvida, uma das finais será apitada por Héber Roberto Lopes).

Há um detalhe importante, contudo. O Trige (hehe) fará a segunda partida da Copa do Brasil contra o Londrina, de quem perdeu por dois a zero no jogo de ida, entre as duas partidas da final do Catarinense. Mas o JEC, igualmente, enfrentará o Novo Hamburgo fora de casa nesse período, em sua estreia na competição nacional (já adianto que viajaria com um time meia-boca). O Figueirense, por sua vez, antes da primeira partida da final, enfrentará o Plácido de Castro, lá no Acre. Enfrenta o Criciúma, viaja até o cu-do-judas (acho que vai mandar um mistão), e voltaria pra primeira partida da final. O que seria melhor para o Joinville?

O que realmente importa, é que já estamos lá. Pelamordedeus, vamo ganhá essa porra (em Blumenau e na final). AVANTE, JEC!

10 de mar. de 2014

PRESENÇA DE PÚBLICO NA ARENA.

Saiu hoje no blog "Olhar Crônico Esportivo" - do GE (http://migre.me/ifdnj), uma radiografia da presença de público nas cidades brasileiras.


Faça sua parte para melhorarmos nesse ranking. 
A situação da cidade de Joinville é cômoda, mas poderia ser muito melhor. Há de se considerar que tudo que está englobado na pesquisa, para o nosso caso, só diz respeito ao JEC, enquanto em cidades com mais times (p. ex., no Rio de Janeiro, se consideram os 4 grandes, mais Madureira, Bangu, América, entre outros menos cotados), de forma que a boa colocação da cidade não necessariamente reflete as posições de maiores médias de público do clube. 
Nessa pesquisa, a cidade de Joinville ficou em 15º lugar, ou seja, a média de torcedores de jogos em Joinville (ou seja, só do JEC, e não somando, por exemplo, todos os jogos da cidade do Rio de Janeiro, de todos os seus clubes) foi, em 2013, a décima quinta maior do país, com média de 8.987 torcedores por jogo. Em 2012, a média do JEC na série B foi de 9.397 (uma queda de 5% de um ano para o outro).

Quando se considera o tamanho da cidade, para se calcular o percentual de torcedores daquela cidade que vão aos jogos, caímos para o 22º lugar, e o somatório dos torcedores que compareceram aos jogos (305 mil torcedores), representam 55,3% da população da "manchester" que, uma vez ou outra, compareceram às partidas. Para dar um exemplo de como poderíamos crescer, Criciúma, com 202 mil habitantes, levou ao estádio 345 mil torcedores aos jogos, o que representa presença nos jogos correspondente a 170% da população, ou seja, um comparecimento relativo três vezes maior que a dos joinvilenses/jequeanos.

Todos estes dados servem para, a meu ver, demonstrar uma coisa: o apoio ao JEC está estacionado, desde o acesso para a Série B. E a dificuldade em incrementar o número de associados parece enorme. 
Em verdade, quando demos uma arrancada na Série B-2012, tivemos o último salto em número de sócios-torcedores, que chegaram a dez mil, número que hoje tenho dúvidas se existente (basta ver que no site futebol melhor, contamos com 9.288 sócios adimplentes). 

Fernando Kleinmann, gerente/diretor de marketing, vem se esforçando para mudar essa realidade. Procedeu à reformulação das categorias de sócios (mas o resultado está longe de ser um sucesso), com os sócios antigos - e possível até que se atinja 12 mil sócios - com direito a ingresso livre com o pagamento de mensalidade, e os demais, em categorias inferiores, tendo apenas desconto nos ingressos.
Mas essa estacionada do JEC leva a uma (em verdade, várias, das quais faço apenas algumas) pergunta maior:
Chegamos ao teto - exceto por um acesso à Série A? 
Teremos sempre essa média entre 8 ou 9 mil pagantes, que não representam ingresso adicional de receitas com bilheteria, eis que sem dúvidas a maior parte das pessoas que vão ao estádio são os sócios, que não pagam nada no dia dos jogos?
O que é possível - além de subir - fazer para que aumente o apoio ao Tricolor?
A cidade realmente está engajada no "projeto" do JEC?

Não tenho as respostas. Mas as perguntas estão aí! Vamos tomar uma Brahma, que anda muito bem vestida.  AVANTE, JEC!

PS: Ah, e o quadrangular? Péssimo empate com o Metrô, bom empate contra o Criciúma. Necessidade de vencer o Figueira na quarta-feira, na Arena, mais uma vez com "apenas" 8 mil torcedores na arquibancada. Fazer um golzinho, de vez em quando, pode ajudar. Lima já tem 13 lá no Paysandu, neste ano de 2014 - essa é pra ti, Mário - hehe.

27 de jan. de 2014

VOLTANDO DEVAGAR? - AINDA NÃO!

Primeiro, tenho de agradecer aos comentários lamentando o fim do blog. Fernando, Ivan, Sandro, Wanderlei,  Emerson, alguém do Itaum, Edson, Dácio, Bocão, Jonathan, Silvio, França, Jonas, Fabrício de Chapecó - o Juventus manda abraço, Moisés, e a todos os outros que leram e que não tenham comentado.

Depois, curto e grosso: o JEC jogou pra caralho ontem, e merecia uma vitória por três ou quatro a zero, mas o futebol é o demonho encarnado, e na única bola do criciúma, em CLAMOROSO IMPEDIMENTO, sofremos o empate.

A nossa tabela é ingrata (tanto que estamos no bloco dos renegados, aqueles que só jogam quatro em casa, e cinco fora). Depois, após um jogo com a entrega de hoje, não seria de surpreender se quarta feira não tivermos o mesmo gás. Se conseguirmos repetir o tesão de hoje, o JEC vai disputar (não digo ganhar, porque principalmente o próprio Criciúma tem muito a evoluir - folha de apenas 1,2 milhão), e bem, o campeonato, embora tenhamos de lutar contra a síndrome de começar bem e depois desandar. AVANTE, JEC.

O blog ainda não voltou, poisa raiva pela campanha frustrada, quando tudo indicava o acesso,  não passou de todo, de modo que não posso me comprometer até a calma voltar.
Se voltar, vai ser como na música: "alguém me avisou pra pisar nesse chão devagarinho". Se realmente der na telha, será assim, devagarinho - ao contrário do JEC de hoje.
E um abraço gaúcho (por trás) a todos os filhos da puta que não deram sequer uma chance ao Francis na Série B do ano passado.
E parabéns ao Naldo, que deu duas porradas bem dadas no Eduardo. Apesar do Estatuto da Criança e do adolescente, moleque mal-educado tem mesmo é de apanhar.

23 de nov. de 2013

CANSEI. O BLOG DÁ UMA PARADA (TALVEZ PARA SEMPRE)

O meu ídolo João Dória Jr. cansou há tempos, eu eu cansei também. Não do JEC, não de ser torcedor,
mas de escrever aqui no JECMANIA.
No último 13.11, o blog fez 4 anos, mas neste 2013, pouco fiz, pouco escrevi. Cansei. 
Como já disse, o blog nasceu de uma ideia conjunta minha, de Luis, Frank e Alceu, que combinamos de escrever textos, revezando, de regra pra meter pau (ui!) na imprensa esportiva de Joinville, que lá em 2009, tínhamos por ruim demais, mas eles nunca escreveram. 
Comecei, gostei, e fui escrevendo. Foram 561 textos publicados (com esse 562) em quatro anos, quase 300 mil acessos - acho que com esse texto a marca será alcançada, pois faltam menos de 400 acessos para atingir tal marca - mas o blog começou a me tomar tempo demais, e o trabalho me exige mais do que eu mereço (o trabalho, segundo o próprio deus, é um castigo - leiam Gênesis 3:17), e fui largando o blog. Em 2013, apenas 30 textos.

Poderia terminar (ou apenas parar por um período mais longo) achando que ao termos saído da Série D - sim, quando o blog começou, estávamos na quarta divisão - e estarmos tranquilamente na Série B de 2014 (e já na segundona pelo terceiro ano seguido), a missão está cumprida. 
Nada mais errado, até porque este ano demos um mole danado, poderíamos ter subido - se até a bugrada chapecoína subiu. O que terminou foi a minha missão, não a do JEC, que nunca acabará.

Há 4 anos, não existia o meujoinville, o nasceucampeao, o torcidadojec; o jecmania tinha alguma relevância. Hoje há coisa melhor para ler. O JEC está melhor, e esperemos que melhores cronistas cheguem. Se até meu guia e mentor, o Joel do Nascimento, vulgo "O alagoano", vulgo "Maceió" foi demitido de AN - que caminha para a irrelevância, diga-se - por que não posso eu mesmo me demitir do mister de falar sobre o JEC e voltar apenas a ser o torcedor de arquibancada?

Haveria muito a falar sobre os erros deste 2013, a troca de técnicos, os bodes expiatórios escolhidos (tudo foi culpa do Lima; Nereu contratou Artur Neto, Arturzinho, Drubscky,  Cesar Sampaio para não haver como lhe imputar responsabilidade pelos erros no Clube), e mais um milhão de cagadas que foram feitas. 
Mas também seria necessário comentar as melhorias havidas nesses 4 anos. A consolidação na Série B, um CT muito bom, dez mil sócios, uma incipiente profissionalização - departamento de marketing finalmente estruturado, entre outras coisas, enfim, muitos avanços. Então, ainda haveria coisa demais a falar, e vontade de menos por parte do quase ex-blogueiro. E, ademais, já falei sobre quase tudo isso, basta procurar nos arquivos do blog.

Então assim deixemos de lado os entretantos, larguemos espaço para os mais comprometidos e talentosos continuarem a falar sobre o JEC, e cheguemos aos finalmentes.

FINALMENTE. AVANTE, JEC. ADEUS, OU ATÉ OUTRA HORA. ACIMA DE TUDO, O JEC!


Obrigado a todos que acompanharam o blog. Cito, de cabeça, os que mais participaram: Emerson, Enderson, Jonathan Cidral, Thalles (que fez o layout do blog), Sandro, Fernando, Ivan (the Lenzi Brothers), Mário Nascimento, Édson Paraná, Bocão, Wilson França, Veríssimo, JonasPW, Dacio,  Fabrício, Sérgio "manauara", Jean, Pugliese, Jorge Andrade, Rafael Felício, Wanderlei (não) Fodi, Serginho, Marcos Messias, Leonardo, Juka, Silvio R. Junilito, Elmo, Alexandre, Douglas, Shirley Loos, Serginho, Duda, Cleide, Mário, André, Digo, Carlos, Holz, Carrasco, e outros tantos de que não vou me lembrar. Nos encontramos nas arquibancadas, embaixo do placar, que nunca parará de marcar nossos momentos de emoção com o Tricolor.

13 de set. de 2013

PASTOR JOÃO E A IGREJA INVISÍVEL - NESSA SE PODE BEBER NA RUA

Leio - e só acredito porque realmente tá em ANotícia (hehe), que a
Câmara de Vereadores de Joinville aprovou a proibição de beber na rua. 
Porra, já tá foda pra cacete, não se pode tomar uma cervejinha dentro da Arena, e agora não vai poder também nos arredores? Fumar, então, nem se fale.
Dois vereadores se abstiveram na votação. Mas, pergunto, se "abstemizaram"? 

Tem um texto no blog do Santinha - o Santa Cruz, que vive um calvário daqueles, há anos - em que há um trecho lapidar para embasar as razões de pelas quais não podemos concordar com a  nova lei, ao menos no futebol:

"Aproveito para defender uma tese: com o futebol tá de lascar, acredito que cachaça nos estádios deveria ser obrigatório (...) O [batalhão de] Choque deveria ficar com o vafômetro na fila: só entraria quem tivesse cainda de bêbado. O sujeito que vomitasse para melhorar da cana era levado ao bar imediatamente para ingeria mais álcool.
Pena que as autoridades não tenham sensibilidade para entender que só embriagada dá para aguentar Coruripe, Tocantinópolis, Alecrim, Cianorte ou Mirassol. Seria um atrativo a mais para levar público aos estádios..."

Acho tenho uma solução para o problema: vamos criar a "Igreja dos Bebedores de Rua". Padroeiro será qualquer mendigo mamado que encontrarmos - e terá sempre de se "dar algum pro santo" - ou pro padroeiro. 
Como a Constituição respalda a liberdade de crença, acho que temos a salvaguarda. Tem um jornalista da Folha de São Paulo que criou uma igreja (confira aqui).
Reza (ui!) a CF ser inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida a proteção aos locais de culto e suas liturgias. Pois bem, o local de culto será na rua - em qualquer rua; e a liturgia bem, todos sabemos, será tomar uns goró. Todo mundo terá de andar com um "santinho" do Tavares no bolso, pra provar a fé.
No mínimo, quando um fiscal da nova lei vier importunar, teremos a defesa da liberdade religiosa - já vai dar pra se defender bem - ou, se formos mais azarados e o PM não aceitar o milagre, tomar umas bordoadas. Não fosse isso, ainda há a imunidade tributária - se tirassem os impostos da cerva ia ficar muito bom.
Pô, não se diz que há um evangelho apócrifo em que se prega que a igreja não é feita de pedras e ostentação? pra que lugar melhor do que própria rua para exercer a nova fé. Pra que coisa melhor que uma "igreja invisível"?
Como cantava Raul: "eu não sei se é o céu ou o inferno, qual dos dois você vai ter que encarar...". Mas, de qualquer forma, essa vontade dos legisladores controlarem qualquer aspecto da vida privada já é um inferno. AVANTE, JEC!

PS: Ah, e hoje tem JEC contra o ASA. Acho que vou ter de beber lá no Meurer, e na calçada, porque o prefeito ainda não sancionou a Lei - e espero que não o faça. #VETA,UDO.

20 de ago. de 2013

DUAS PALAVRAS SOBRE (A PROMESSA D)O PATROCÍNIO DA CAIXA

Estou com um post engatilhado sobre os métodos pouco ortodoxos
Por enquanto, só acredito nesta.
de Drubscky treinar, nossa situação na tabela, etc., mas acho importante dizer duas palavrinhas sobre o patrocínio da CEF, dizem, acertado, para o JEC, no ano que vem. 


Uma: vamos esperar. Como diria Senor Abravanel, "só acredito, vendo". Até não ver o chamegão do presidente da CEF e a publicação do contrato no Diário Oficial, é tudo expectativa de direito - o que sabemos é o mesmo que quase nada.

Duas: outro dia vi um documentário na ESPN, chamado "No Limits". É um soco no estômago. Muito foda. Um cara era o recordista mundial de mergulho em apneia, e começou a namorar uma moça que estudava oceanografia ou algo do tipo. De outro lado, outra guria (mas bah, tchê) bateu o recorde do então recordista, e ele então, ficando velho para os mergulhos, resolveu treinar sua namorada, já esposa, para recuperar o recorde. 
Aquela que "roubou" o recorde, mergulhou com 20 assistentes para que não desse nenhuma merda. 
Quando a mulher do "perdedor" vai mergulhar, faz a apneia com três ou quatro ajudantes - um enjambre total. Para voltar à superfície depois de imergir 170 metros sem quaisquer aparelhos, a moça deveria ter o auxílio de um balão de ar, que a faria subir em poucos segundos. Acontece que a pessoa responsável por preparar esse balão era exatamente o marido que perdeu o recorde, e quando sua esposa chega aos 170 metros de profundidade e aciona o balão de gás, este está vazio, e a mulher começa a subir a passos de tartaruga, prontinha pra morrer. Evidentemente, ela vai desfalecendo, e depois de cinco ou seis minutos sem respirar ela chega aos 90 metros. O marido, então, resolve inopinadamente vestir seus trajes de mergulho, ir até os 90 metros e buscar a mulher. Busca, a traz até a superfície, mas ela chega já espumando, botando o pulmão pela boca, já morta, depois de 9 minutos sob a água.
A conclusão de um dos membros do staff que acompanhou o mergulho é horrível: o marido deixou de encher o balão de propósito, exatamente para fazer um resgate de emergência, e ser visto como o heroi do resgate no dia em que sua mulher bateu (Senna bateu forte - lembrei disso agora, eu sei, não tem nada a ver) o recorde de sua adversária. Filmaço, história horrível.

Volto ao JEC: não consigo presumir a burrice de ninguém. Muito menos a do mais hábil - esse não é nenhum elogio, mas uma mera constatação - político que Joinville já conheceu - goste-se ou não dele, é um gênio da política. Quem derrotou o Amin na eleição mais perdida de todos os tempos tem o meu total respeito. Quem perdeu, desde 1974, uma só eleição, e para o ícone Wittich Freitag, idem. Não vai aqui nenhuma questão político-partidária, mas apenas a constatação da inteligência política do "bigode".
Então, assim, do nada, há umas duas semanas, LHS apareceu na mídia, desapontado com a negativa da CEF em patrocinar o JEC, e disse alguma coisa como "eu nem sabia que estavam pleiteando tal patrocínio", e "ninguém me pediu nada". Entrou no circuito, agendou discussões, fez uma reunião em Brasília, à primeira vista com respostas negativas.
Não há quem possa acreditar que um político habílissimo como Luiz Henrique não soubesse da via-crucis por um patrocínio para o Tricolor (até porque foi sabidamente o articulador do melhor patrocínio da história do JEC, com a Consul, em 2004). A não ser que acreditemos que ele nunca falou com o Nereu, com o prefeito Udo Döhler, com o Darci, com a mãe do guarda; que ele nunca lê A Notícia, que ele nunca vê RBS ou RIC Record, enfim, que ele viva numa clausura franciscana; ou então, que ele não tenha sido um dos responsáveis pela construção da Arena. Resumindo: é óbvio que ele sabia das necessidades do JEC.
Por tudo isso, parece-me que ele fez o papel do "mergulhador" dos 90 metros. Agora que o clube tá afogado, eu vou fazer o papel de salvador que está me esperando. Eu vou conseguir o patrocínio da CEF. E parece que conseguirá. Eis mais uma prova do gênio político - e da influência política - de LHS. 
O vice-presidente de marketing (!) da CEF é o Geddel Vieira Lima, peemedebista tal qual Luiz Henrique, e aquele que teria garantido o patrocínio para o JEC, no ano vindouro. Maravilha, precisamos mesmo do dinheiro, mas é tudo conjuntura política. Tomara que a promessa se cumpra. E ano que vem, o grande fiador do novo patrocínio será, ele e sempre ele, LHS. Heroi inquestionável, com méritos.

Mas, me parece obrigatório voltar à primeira parte (palavrinha) desse post: "vamos aguardar". E cobrar. E, ao final, perguntar sem a possibilidade da resposta concreta: - por que não falaram primeiro com o "bigode", se afinal, é ele que manda? AVANTE, JEC!

14 de ago. de 2013

DE ESPANHA A TAITI EM 9 PASSOS: JEC 0X1 PALMEIRAS

Paramos para a Copa das Confederações como a Espanha (embora ao final derrotada para o Brasil, foi vice,
como nós que estávamos em segundo na tabela, e agora somos o 10º), e saímos de lá para cada vez mais parecermos o Taiti (salvo pela razão de que não tomamos goleadas) - 1 vitória, 3 empates, 5 derrotas.

O jogo de ontem foi triste. Aos 5', gol do Palmeiras. Já tinha lascado tudo no início da peleja.
Baita público, mais de 15 mil pessoas, com chuva, frio, renda alta pra dar uma aliviada nas contas do clube, todo mundo molhado ou comprando as capas de saco de lixo a preços extorsivos, e o time naquela "inhaca".

Não quero ser impreciso, mas tivemos, se tanto e se é que assim se pode chamar, duas chances - pouquíssimas - apenas em bolas paradas, uma em que a bola passou por baixo das pernas do Lima, e uma outra, num bololô dentro da área, no segundo tempo. Não vi muito mais do que isso. Henrique e Wilson não deixaram nosso time chegar perto do gol. Fernando Prass declarou que não teve trabalho nenhum durante o jogo.

Drubscky falou que o time esteve bem. Sinceramente, vi outro jogo, sem emoção até, num frio dos infernos, dada a inoperância de nosso time. Não chegamos perto de empatar, quem dirá de vencer o jogo. Não sei se não seria o caso de voltar ao time que começou bem o torneio, com mais consistência defensiva, com Carlos Alberto na lateral, Marcus Vinícius e Recife na contenção, e (pasmem e aceitem a contradição) o lento mas mais defensivo Ricardinho. Tentar voltar ao que deu certo. 
Coincidência ou não (meu entendimento tático é precário), com a entrada de Eduardo na volta da pausa da Confederations, aos 3' do primeiro tempo do jogo contra a Chape, após a contusão de Charles Albert (by Jorge Lafond - falecido, intepretando Vera Verão), nosso time começou a desandar.

A derrota de ontem não seria frustrante e nem foi surpreendente, pois a capacidade de investimento do Palmeiras é absurda frente à nossa "pobreza". O que fode é que a frustração vem acumulada desde resultados como entregar um empate para a Chape, empatar com lanterna ABC, perder do BOA, do Paysandu, do ICASA. 

Felizmente - ou não-, não há muito tempo para lamentações (pois é só o que se ouviu hoje), e sexta-feira já voltamos a campo, contra o Oeste de Itápolis, a quem enfrentamos pela última vez na Série D (aliás, nosso jogo de estreia na 4ª Divisão foi exatamente contra o Oeste, num dia chuvoso, na Arena, com pouco mais de três mil torcedores no estádio - veja texto sobre o jogo aqui, e notem que Eduardo, Ricardinho e Lima já estavam por aqui e lembremos que as coisas já foram bem piores há não muito tempo). 
Contudo, as esperanças de vitória, contra quem quer que seja, já começam a esvair. Se o Oeste nos vencer, já nos ultrapassa na tabela. É começar a vencer, e logo, trocar vitórias e derrotas, e não apenas acumular maus resultados. AVANTE, JEC!

12 de ago. de 2013

PORQUE AQUI É O MEU LUGAR. EU VOLTEI.

Se Artur Neto voltou, se Arturzinho voltou, por que não posso eu voltar? Ainda que não pra sentar no banco do técnico, mas naquele lugarzinho de costume, lá na arquibancada.
- Pois o fato é que depois de quase um ano morando longe de Joinville (nesse ínterim, no interior do Paraná, fronteira com o glorioso Paraguai, e em Criciúma, escrevi apenas 34 textos, esse é o 35º e último longe das arquibancadas da Arena), estou de volta a "manchester" a partir de hoje, esta segunda-feira, e como canta o Rei (não o Artur, mas o RC), brilhantemente interpretado por Didi Mocó Sonrisal Novalgino Mufumbo, "agora é pra ficar, porque aqui, aqui é meu lugar" - ao contrário dos dois Artur, que voltaram e já vazaram.
É ótimo voltar pra perto da família, pra nossa cidade, a ver os jogos do JEC na arquibancada, em vez de ouvir pela rádio ou pela internet - lenta pra caralho -, pra cervejinha antes e depois dos jogos (amanhã estaremos lá, no lugar usual). É bom estar em casa. E quem sabe, dar uma ressuscitada no blog, se o time ajudar.

E o JEC também volta pra casa depois de um empate (Paraná) e derrota para o Paysandu, que frequentava a zona do rebaixamento. Tá foda. Nos últimos 8 jogos, 4 derrotas, 3 empates, e uma vitória, 6 pontos conquistados em 24 disputados. Medonho. 
Amanhã enfrentamos o líder Palmeiras, ao que tudo indica, sem dois de seus principais jogadores, Valdívia e Allan Kardec - espero que não soframos gols espíritas sem o mestre deles - e uma vitória pode nos colocar novamente entre os quatro melhores da tabela, apesar dessa sequência terrível de resultados.

Hoje pela manhã, houve a apresentação do novo patrocinador - a FREMAX - empresa de freios. Alguma inspiração somente para frearmos a sangria de pontos, e o número de gols tomados de forma boba. Não frear o ímpeto de atacar, de vencer, de voltar a fazer pontos. E um dinheirinho novo sempre é bom, pois segundo o presidente não cansa de alardear, o JEC tem um déficit mensal entre 200 e 300 mangos. 
Nessa oportunidade, Nereu foi ouvido - escutei parcialmente suas entrevistas na 89FM e na 103FM - e a ladainha continua a mesma: eu contratei jogadores bons, de renome, e eles não estão rendendo, o grupo não "casou". E se não renderem depois do jogo de amanhã, pode haver mudanças. Eu tô pagando tudo em dia, inclusive 20 contos por rodada no G4, e eles é que estão perdendo grana, etc, etc. Enquanto isso, a Chapecoense vai disparando, e nós remando no mesmo lugar.
Nosso técnico já escreveu até livro.
O primeiro problema é o técnico, sempre. Já mudamos o técnico e a má fase continua. 
O segundo problema, portanto, passa a ser os jogadores. A mudança já é cogitada, como expliquei acima. 
A diretoria se equivoca? - Imagina! Maria Antonieta já está alerta, e as cabeças que rolam, ao contrário do exemplo histórico, não são as da realeza. 

Botar o Eduardo à venda no Mercado Livre (além de ser piada sem graça e mais velha que cagar de "croca") também não ajuda.
Não é agourar, mas se notarmos, vemos que Drubscky saiu do Atlético-PR na vice-lanterna da Série A, e agora, com Vagner Mancini, o time curitibano está em 5º lugar, com o mesmo elenco. Por isso, nem se sabe se a opção pelo novo treinador foi uma melhora em relação ao treinador demitido (que nos venceu na última sexta-feira). Drubscky, pelo menos, deu uma amenizada nas declarações do presidente, e acho que o elenco pode entender o recado apaziguador do técnico, e quem sabe, trazer os jogadores definitivamente para o seu lado. 
De novidades, apenas o zagueiro João Paulo, relacionado (era um jogador para nos dar uma grande qualidade na bola parada, mas sequer estreeou), certamente no banco de reservas, e um ressuscitado Mateus Carvalho

Mas o importante é que amanhã, às 21h50, todos nós estaremos, de volta, à Arena. 
É isso aí. Meu cachorro me sorriu latindo. Eu voltei. Mas falta o JEC voltar a jogar bola após a pausa pós-Copa das Confederações. Que comece contra o Parmera, na noite de amanhã. AVANTE, JEC!

24 de jul. de 2013

JEC ON THE ROAD - ACIDENTES. E VOLTAREMOS SEM MOTORISTA? - SIM.

PRIMEIRA PARADA: NATAL
Empatamos por zero a zero contra o lanterna ABC, em seus
O filme não tá nada engraçado!
domínios. Mau resultado, sem dúvida, embora tenhamos nos mantido no G4, agora na quarta posição.

Neste jogo, especificamente, acho que Arturzinho não errou, exceto pela manutenção de Ricardinho no time titular. As substituições, com a entrada de Liguera, Edgar Junio e Francis foram acertadas, e com o intuito de ganhar o jogo. Tentou, mas não conseguiu.
Pra falar a verdade, o ABC teve mais chances claras de gol, e foi melhor durante o jogo. Mas, ao jogarmos no segundo tempo um pouco melhor do que fizéramos na primeira etapa, podíamos até ter vencido o jogo - ainda que de forma injusta - pois Wellington Bruno perdeu um gol fácil após driblar o goleiro e, para mim, Lima sofreu um pênalti claro, aos 30' da etapa final de jogo - o goleiro Roballo sequer encosta na bola, pega só o Lima que deixa as pernas para ser atingido - e o foi. 
O ABC teve cinco chances de gol, três delas claríssimas, gols verdadeiramente perdidos pelo nosso adversário até que criássemos a primeira chance acima descrita, com WB após belo passe de Lima, aos 16' minutos da segunda etapa. Ou seja, levamos 60 minutos para criarmos uma chancezinha de gol. No fim, pelo pouco futebol apresentado, o empate foi justo, como seria justa nossa derrota. Somamos um pontinho fora de casa; só com o tempo poderemos dizer se foi bom ou uma bosta. Mas, seguimos na estrada.

SEGUNDA PARADA: JUAZEIRO DO NORTE
Agora, contra o ICASA, "o horror, o horror", como diria Joseph Conrad em seu Coração das Trevas.
Cadê aquele time das seis primeiras rodadas? Arturzinho esqueceu como se comanda um time? O time esqueceu como se joga bola, como se marca, como não se toma gol, como não entregar um jogo após estar ganhando por dois a zero? 
O ICASA, que ascendeu da Série C para a B neste ano, nov venceu em Juazeiro do Norte, terra do Padim Ciço. Padre Cícero bom mesmo é esse aí ao lado, na voz de Tim Maia. Mas divago.
O time, mais uma vez fez um primeiro tempo sonolento, medroso, e tomou um gol de forma justa.
Voltamos melhor na segunda etapa, com Liguera no lugar de Marcelo Costa, ganhamos um pênalti para empatar o jogo ainda no início da etapa final, e aí, Arturzinho resolveu insistir em sua alteração teimosa, tirando Ronaldo e colocando no jogo o volante Somália (seu mais novo xodó, ao lado do finado Jailton e do moribundo Ricardinho). Mais uma vez chamamos o adversário para cima, e o previsível aconteceu. O jogador pela ala direita deu um drible HUMILHANTE em Dênis (péssimo cartão de visitas de nosso novo lateral-esquerdo), e cruzou... Gol do ICASA e mais uma derrota na conta. 
Aí, com a merda feita, tirou Ricardinho e colocou Edgar Júnio. Infelizmente, Arturzinho virou o profeta do acontecido, que só vê as coisas quando elas já aconteceram. 
No jogo contra a Chape, já no intervalo, deveria ter colocado um homem pro contra-ataque, prendendo a zaga do time oestino, depois, tirou o único armador e o último atacante, trazendo os onze de verde para dentro do nosso campo; contra o Icasa, ao ver o time melhorar ofensivamente e até conseguir o empate, resolveu tirar um atacante e colocar um volante para garantir o resultado - e garantiu uma derrota. Às 23h de ontem a situação de Arturzinho parecia insustentável. 

ARTURZINHO JÁ ELVIS
Enquanto eu escrevia o post, saiu a confirmação da dispensa de Arturzinho. Os últimos resultados realmente foram muito ruins e por isso entendo a demissão. Mas há muitas coisas mais a serem pensadas e esclarecidas. Eu não tenho as respostas, mas tenho as dúvidas. Ei-las:
1. Arturzinho é o principal culpado? - Não há dúvidas de que errou nos últimos jogos, mas não há mais coisas entre o céu e a terra do que podemos nós, torcedores comuns, ver?
2. Nereu não anda muito afobado? Declarações à la Juvenal Juvêncio vêm sendo a tônica dessa gestão que se diz adepta do profissionalismo? Eu contrato, eu pago (até parte do salário do técnico, arrotava o presidente), eu demito, eu sei de tudo, não são atitudes descabidas?
3. O Joinville realmente precisa de um gerente/diretor de futebol se o Presidente é a única voz com poder de mando no clube? Ou calça de veludo ou bunda de fora - ou seja, ou se dá poder ao comando do futebol, ou extingue os intermediários, e deixa o Nereu, de uma vez, mandando no futebol - o que, afinal, é mesmo o que ele gosta de fazer, me parece que muito mais do que ser presidente do Clube.
4. Tuítes do presidente do Conselho Deliberativo Marcus Silva pregando a demissão do treinador são manifestações cabíveis?
5. O elenco estava rachado, estava desmotivado, estava contra Little Artur, havia nego sabotando? Se sim, que se identifique as "laranjas podres", e logo.
6. As mudanças repetidas de técnico (Miliolli, Argel, Leandro Campos, Artur Neto, Arturzinho) são a solução para nosso clube? 
7. Uma última dúvida que foi lançada pelo Bocão em uma de nossas conversas: com a demissão de Little Artur, Nereu não está finalmente livre pra fazer o que bem entender? Pois, se "os desejados das gentes" - Artur Neto e Arturzinho, que o povo queria - vieram e "viram, não deram em nada!", não estaria livre o Presida para bradar seu grito de (ainda maior) independência - agora é tudo comigo?
8. Vamos continuar indefinidamente a precisar de "um golpe de sorte", como bem definiu o Márcio Vogelsanger, ao demitir ou o Giba ou o Leandro Machado (nem sei mais quem foi o demitido, tamanhas as mudanças)?

Daqui a pouco, às 17h, tem coletiva lá na Arena. Vai que eu não vou. Veremos se já há um novo técnico. Apertem os cintos. O piloto (mais uma vez) sumiu! AVANTE, JEC!