NASCEU CAMPEÃO

Tu és a glória dos teus fundadores

25 de fev. de 2011

E NÃO É QUE DEU CRICIÚMA? NO JEC, MUDANÇAS PARA O SEGUNDO TURNO.

E não é que deu Criciúma na final do Turno? Venceu, e venceu bem, o Figueira dentro do Scarpelli (quando o Macuglia estava no JEC era uma besta, agora é campeão), e pôs ainda mais fogo no campeonato. Pior pra nós!
Jogou fechadinho (coisa que não conseguimos fazer em nenhuma das duas vezes que estivemos no Estreito), fez um gol de bola parada e ganhou.
Quando tudo levava a crer no título do time do Estreito, e num natural favoritismo avaiano no segundo turno, o fato é que agora as cartas foram todas embaralhadas, e parece que não estamos com uma mão muito boa para essa segunda rodada. Temos um parzinho simples, e tentaremos fazer com que esse jogo chinfrim seja vencedor, parece que mais no blefe do que confiando em nossa mão.

Olha, no returno, como já disse outro dia, temos somente quatro jogos em casa (AVA, CON, FIG, IMB), e cinco fora (BRU, CHA, CRI, MAR e MET), e assim, para termos alguma chance (e para isso é necessário classificar mais ou menos bem, não adianta passar em quarto uma vez mais), temos que fazer doze pontos em casa logo estamos obrigados a vencer Avaí e Figueirense na Arena (o Criciúma os venceu no Heriberto Hulse), um feito que por si só reputo bastante complicado. Além disso, teremos que buscar uns bons pontos fora de casa contra alguns adversários mais qualificados, e alguns mais simples - como Marcílio e Metrô - mas não esqueçamos que estes últimos nos venceram na Arena.

Mas tudo bem, já descobri por que não vencemos o turno: o troféu era uma homenagem à Polícia Rodoviária Federal, e como temos um sério problema cada vez que pegamos a estrada - e ainda mais indo a Floripa, quando passamos em frente a 3 postos da PRF - tenho certeza que esse cagaço policial nos fez rejeitar subconscientemente a taça, e nos prejudicou muito nessa fase.


E O JEC (O TIME PROPRIAMENTE DITO) NO SEGUNDO TURNO?
Fizemos aquelas sete contratações: Pedro Paulo, Linno, Julio Bastos, Mateus, Jonatas, Jailton e Gilton. Aí agora chega mais um volante, vindo do Coxa, o Tiago Real.
Já tínhamos mandado o Edinho pro Veranópolis, e afastamos do elenco Fernando, Tiago Soller, Dias, Renan e Marcelinho.

Não vou entrar no mérito das dispensas, mas acho que nem todos mereciam o caminho da rua. E pergunto: quanto vão nos custar essas (apressadas) rescisões?


Esse é nosso time "novo"!

Parece que Giba já começou a montar seu time para o segundo turno - não sem desmontar o time que tínhamos até então.
No final da semana passada, o time treinou com Max, Daniel, Pedro Paulo, Linno, Eduardo; Júlio Bastos, Mateus, Ramon, Fernandinho e Jailton; Lima no ataque.
Gilton entrou no segundo tempo do treino e jogou mais que Eduardo, segundo a imprensa. Mas é importante que saíram dois gols de cabeça do lateral-direito Daniel. Quatro a dois para o time titular.  Parece que jogaremos num 4-5-1.


Qual o time que começou o campeonato, contra o Brusque?
Paulo Sérgio,  Souza e Renato Santos, Eduardo e Daniel,  Dias, Soler, Jocinei e Ramon, Pantico e Marcelo Silva. Nesse time, na formação "ideal" teríamos ainda Fernandinho e Lima.
Na verdade, podemos dizer que titulares desde o início do certame sobreviveram apenas Ramon e Lima, pois Daniel estava fadado a ser reserva de Eduardo - mas hoje não perde mais a posição, o que é uma certa surpresa; e Eduardo, titular lá atrás, deve agora perder a vaga para Gilton.
Começaremos o segundo turno, portanto, com nove jogadores que não eram ou deveriam ser titulares quando o campeonato começou, ou seja, TEMOS OUTRO TIME.
O JEC que ficou em 4º lugar no turno não existe mais. Vamos, em verdade, torcer para um outro time com a mesma camisa - a sagrada Tricolor.
Esse novo time é melhor que o o outro, o do primeiro turno? Acho que só o Giba sabe (sabe?), por enquanto. Estamos na mais completa escuridão, como sói acontecer quando se trata do JEC.
Então, como sempre, nos resta torcer que para que, desta vez, tenha se montado um bom time,  ou pelo menos - e esta é minha maior expectativa- que os jogadores que estejam aí sejam bons e possam ser aproveitados por um bom tempo e formem a base de um time vencedor, e para a Série C. AVANTE, JEC!

24 de fev. de 2011

O JEC ACHA QUE TEM, MAS NA VERDADE NÃO TEM UM PROGRAMA DE SÓCIO TORCEDOR

Vou dizer uma coisa séria e simples: não basta falar da boca pra fora que "O JEC vai chegar a 10 mil sócios". É preciso fazer alguma coisa para que isso aconteça. Por mágica (que era o nome da antiga marqueteira do Tricolor) ou inércia, não vai acontecer!

O post vai ser longo, o mais longo desde que comecei o blog, mas, é porque, para mim, esse também é o post mais importante que já fiz. Deixarei uns dois ou três dias sem postar mais nada, até porque o JEC tá mais parado que olho de vidro! Jogo-treino dos reservas contra a Tupy é dose pra leão.

Leia-o. Retransmita-o. Faça chegar ao conhecimento de alguém do clube, se conhecem alguém lá de dentro. Te asseguro, não quero nenhum direito autoral. Eu só quero ver o JEC bem!

Esse é o nosso benefício de ser sócio!
Enfim, um programa de sócio do JEC (um programa de verdade, não essa lenga-lenga que espera que um sócio transmita ao outro, por osmose, a condição de sócio-contribuinte-torcedor do Tricolor) precisa ser posto em prática. Esse que taí é pouco mais do que nada. A única coisa que o torcedor ganha é UMA CARTEIRINHA e o direito de sofrer desgraçadamente a cada partida na Arena.

O pior (ou o melhor) é que a receita - o como fazer - já existe, ninguém precisa reinventar a roda, basta pô-la pra funcionar. Porra, vamos começar COPIANDO, isso mesmo, COPIANDO o que já deu certo. Vamos lá!

Copiei - é isso mesmo, cacete! - se tem alguém que faz melhor do que eu, eu posso copiá-lo; se a idéia é melhor do que a minha, eu posso copiá-la - do Blog do Santinha (Santa Cruz, time que vive calvário até pior do que o nosso, haja vista ser um clube da mais tradição) um texto que fala sobre o programa de SÓCIO TORCEDOR do Internacional de Porto Alegre.

Só um parêntese para dar uma nota triste: o blog santacruzense era excepcional, mas tantas cagadas (da diretoria, ora bolas) fizeram por lá que até os blogueiros, depois de 5 anos, cansaram e abandonaram o blog - mas não o clube. É que todo mundo, um dia, cansa. Por isso é hora de o JEC deixar de cansar a sua torcida. Cerra la ventana. Volto ao assunto.

Eis o que copiei do Blog do Santinha. Os negritos e sublinhados foram feitos por mim, salientando as partes que achei mais importantes:

"Só hoje pude falar com o responsável pelo setor de comunicação com sócios do Inter, Sr. Julio Emmel. Na semana passada, a grande maioria dos diretores estava em Abu Dhabi, por isso dificultou o acesso.

Buenos, ele me atendeu com muita gentileza também, disse que estava sempre à disposição. Contou até que no mês anterior tinha ido ao vitória, em Salvador, palestrar para a diretoria sobre o esquema montado para atender sócios e cativá-los.
O Sr. Julio coordena esta parte desde 2003/2004, quando o Inter possuía 7 mil sócios e fez um planejamento para atingir 20 mil ao final de 2006.
Primeiramente, pesquisaram o perfil do associado e dos clientes em potencial. Depois, passaram a investir neste perfil. Descobriram que o sócio não quer ser sorteado com carros ou TVs. Ele quer o diferencial que só o clube pode oferecer: participar da vida do time de coração. Fizeram assim campanhas como levar a bola do jogo, a camisa do jogo, viajar com a delegação, etc. A grande mídia foi o boca a boa. Isso tudo, aliado à rede de descontos, acrescentaria.
No começo, eles aproveitaram alunos de cursos de administração que estavam para se formar e incentivaram eles a pesquisarem o clube. Deram ingressos de graça durante 6 meses para grupos de até 20 alunos e cada um fez uma análise embasada das necessidades do clube, do tratamento ao cliente, das vontades de quem acessa ao estádio, etc. Assim, houve uma análise rigorosa, com precisão cientifica, mas absolutamente gratuita (fora o dinheiro dos ingressos). Tudo dentro de um planejamento. Para se ter uma idéia, até 2019 já está montando o plano para cativar ainda mais sócios e manter os atuais.
Na estrutura, ele ficou de me passar mais dados por e-mail, mas me adiantou que são hoje 35 funcionários e 8 terminais de call center (o que foi sendo ampliado na medida do crescimento dos sócios). Foi desenvolvido também um software só para os sócios. 80% dos associados são por débito automático (eles estão abandonando os boletos bancários, pois o índice de inadimplemento é mais alto).
Dos 106 mil sócios, existe uma faixa variável de 10 a 15% de inadimplemento. A maior quantidade de sócios é da categoria “sócio campeão do mundo”, que paga 22 reais por mês, tem 50% de desconto no ingresso e preferência na compra
(...)
Qual o número exato de sócios em dia?
Total de sócios: 105.380
Rigorosamente em dia: 92.438
(...)
Quantos funcionários trabalham no setor?
Na central de atendimento aos sócios, temos atualmente 35 funcionários, todos operando o sistema de sócios e 8 no Call Center.
Quantos computadores?
35 computadores.
Há um programa de computador especial para isso?
Existe um programa específico desenvolvido para este controle de sócios.
Qual a formação dos funcionários?
Todos com no mínimo segundo grau.
Quantos setores eles se dividem?
Atendimento ao sócio, Call Center, atendentes que respondem e-mail e revista, coordenação.
Qual o funcionamento por telefone, e-mail, relação com redes sociais?
Temos um Call Center com 8 linhas ativas que contatam com os sócios e pretendentes a sócios, e 2 linhas para atendimento de dúvidas. Duas pessoas respondem e-mail e contatam com redes sócios identificados com o clube.
Há esquema especial em dias de jogo?
Sim. Atendimento para facilitar acesso ao estádio, controle das catracas e cartões de acesso, e atendimento até o intervalo do jogo.

Puta que o pariu! É tão difícil assim? - Pergunto eu.
A resposta é que não, não é tão difícil, mas as coisas também não acontecem por acaso, não há geração espontânea de vida, é preciso um impulso, idéias, e trabalho (e aí é que o bicho pega).
Enumero fatos, razões por que dá para fazer, e dou idéias simples (adeqüei as do Internacional) e realizáveis:

1. O Inter, em 2003 tinha 7 mil sócios (temos quase isso), e no ano de 2002, o Colorado se safou do rebaixamento num jogo suspeitíssimo, vencendo o Paysandu, na última rodada, por 2x0, lá em Belém. Em 1999 também já se salvara na última rodada, vencendo o Palmeiras por 1x0, com um gol do Dunga - pra você ver - o Dunga precisou fazer um gol pra salvar o time.
Resumindo: o Inter tava na merda no início deste milênio. De lá para cá, já ganhou duas Libertadores, uma Sulamericana e um Mundial, embora como li outro dia, a Libertadores hoje é uma Copa do Brasil com grife, nada mais. Time estrangeiro decente é um ou dois, o resto é timeco.
Hoje o INTER tem 105 mil sócios.
Ou seja, temos espaço para o número de sócios crescer.

1.1. Aqui faço um ressalva: veja-se que o Internacional tem uma vantagem em relação a nosotros. É um time estadual, ou seja, com penetração (ui!) num mercado muito maior do que o nosso. No Rio Grande, praticamente só há dois times, e o Inter e o Grêmio têm torcida em todo o Estado (que conta com mais de 10 milhões de habitantes).
Aqui em Santa Catarina, os times são no máximo, regionais, e a população beira os 6 milhões de habitantes: Criciúma no Sul, Chapecoense (com grande concorrência dos times gaúchos) no Oeste. Figueira e Avaí na "grande Florianópolis", JEC no Norte/Nordeste (com concorrência de Flamengo, Vasco e outros menos cotados). Então,  é óbvio que não temos como chegar a 100 mil sócios, mas podemos chegar a um número que represente, verdadeiramente, o número de torcedores do JEC. Num chute rápido, colocaria como objetivo palpável o jogo em que tivemos maior público desde que a Arena foi criada - acho que em torno de 17 ou 18 mil torcedores (isso é verificável, com pesquisa, como tratarei logo abaixo, no item 4).

2. Vamos, então supor que tivéssemos 18 mil sócios a 40 reais (sim, a mensalidade vai aumentar a partir de maio, não sei pra quanto e a diretoria não vem divulgando essa informação, e vai gerar revolta nos sócios se o aumento for simplesmente efetivado, sem aviso prévio). Acho que com as cobertas, com a contribuição dos conselheiros dá para chutar como valor mínimo para associação a quantia de 50 reais.
Teríamos, por mês, 900 mil, um milhão de reais. Com essa grana dava para nós mesmo pintarmos a Arena, nós mesmos terminarmos o Estádio, em dois ou três anos, gastando uns 300 ou 400 mil por mês com o Estádio. E somadas as outras receitar, dar um salto enorme na arrecadação do Tricolor

3. Mas como chegar a esse número de sócios - 18 ou 20 mil, aproximadamente?
Eu já escrevi sobre a nossa Torcida num post intitulado "Qual o tamanho da Torcida do JEC?" (link aqui), que não sabemos (ou melhor, o Clube não sabe) nada sobre quem é o nosso real torcedor, e nem quantos somos. A conclusão a que cheguei lá foi a seguinte:
"Esse patrimônio imaterial – a torcida do JEC - deveria ser melhor analisada e explorada (no bom sentido) pelo Clube. Nesse meu cálculo (na verdade um grande chute, reconheço), entre esses 10 mil que vão a campo com alguma regularidade, e os 50 mil que são torcedores, há um grande espaço para crescimento (de receitas, de visibilidade, de presença no estádio) e fortalecimento do nosso Tricolor. O clube deveria fazer uma pesquisa séria - não essa porcaria da RIC - para conhecer (não digo conhecer melhor, porque não conhecem nada) os torcedores e conseguir trazê-los para perto do time e para dentro da Arena.
O diagnóstico de quantos somos e quem somos os jequeanos é necessário até para que boas campanhas como a do "sócio-amigo" ou "Joinville - 10.000 sócios", possam ter algum resultado. Não adianta dar tiro no escuro. Não se mata bugio dando tiro em rolinha".
Por isso, vamos ao primeiro passo - conhecer!

4. CONHECIMENTO DA TORCIDA
Então, partamos do princípio irrefutável de que não sabemos quem são nossos torcedores.

O que fez o Inter a esse respeito? - Em troca de ingressos, cooptou vários estudantes de administração (e poderiam ser de marketing, e de estatística, de qualquer área afim), que fizeram quase de graça o diagnóstico dos anseios do Torcedor (ou seja, como agradar o cliente). Porra, que baita sacada!
Ora, o que mais tem em Joinville é faculdade (Univille, Guimbala, Anhaguera, Iesville, Ielusc, UDESC, campus da UFSC, Sociesc, entre outras), e por isso não seria tão difícil arranjar esse estudo.
Pronto, teríamos o diagnóstico, saberíamos o tamanho da torcida(pensem nela como os clientes do JEC), quem somos nós, o que queremos do Clube, por que não temos ido ao estádio, por que não nos associamos, etc...

4.1. Essa pesquisa é o primeiro e inafastável passo, porque, no popular, você tem que saber quem você quer agradar, e como agradar.
Exemplifico: você convida uma mulher pra sair, e assim, de chofre chama a gata pra uma churrascaria rodízio e depois curtir uma Festa do Reencontro no Gina, achando que vai "abafar".
Aí você leva a gata mas dá tudo errado, porque a mulher queria ir a uma Pizzaria e depois ir numa festa Sertanejo Universitário (sei lá o que isso significa, mas vamos adiante). Você acha que agradou a moçoila?
É isso, assim na tentativa e erro, que o JEC vem tratando a sua namorada, digo, o seu torcedor! Não se mata bugio atirando em passarinho.

4.2. Podíamos começar nas empresas, fazendo essa pesquisa onde tem um monte de gente concentrada, facilitando o trabalho. Quem são os principais empregadores de Joinville? A Prefeitura é a maior, sem dúvida. Depois devem vir Tupy, Whirlpool (Consul e Embraco), Tigre, Doehler, Docol, etc... Por que não começar um diagnóstico por aí? Ou nas próprias universidade e colégios de segundo grau, onde há novos torcedores, que poderiam ser fiéis por muitos anos.
De posse desse estudo, poderíamos dar os passos seguintes.

5. TECNOLOGIA:
5.1. Sem qualquer demérito às atenciosas "coelhetes" da Toca, elas pouco mais fazem do que atender para realizar as vendas das lojas, preencher formulários de novos sócios, receber mensalidades em atraso e entregar carteirinhas. São muito atenciosas e tal, mas falta algo.
Primeira coisa, penso eu, seria um bom treinamento para atendimento ao sócio pelo telefone. Gastar com call center é demais pro JEC, então teríamos de qualificar - cursos, etc. - as meninas para tal fim.

5.2. Depois, parece que a loja vai ser aumentada, segundo o Márcio, the president. Então, coloquem lá dentro duas pessoas que entendam o básico em tecnologia e futebol, e que além de fazer o trabalho tecnológico, interajam com o torcedor.

Por que tecnologia e futebol?

Futebol: quem trabalha com futebol (ainda que na área de informática) tem que gostar um pouco do que faz, se não vai empurrar com a barriga tal qual um burocratazinho qualquer, e nós precisamos de alguém que goste de futebol e que queira ver o JEC ir adiante. E gostando, vai ter ouvidos para ouvir sugestões, reclamações, de quem realmente importa: o cliente-torcedor, que, de vez em quando, trará boas idéias, gratuitamente, para o crescimento do Tricolor. Isso porque não há um canal sério de contato da torcida com o clube. A única coisa a que temos direito, hoje, é reclamar na arquibancada.

Tecnologia: qualquer idiota sabe que hoje tudo se faz pela internet. Compra de ingressos, compra de mercadorias da loja, segunda via dos boletos de mensalidade, tudo isto poderia ser feito por meios informáticos para facilitar a vida do associado e conquistar o Torcedor. Até mesmo a associação (ou pelo menos a impressão do formulário para ser sócio) poderia ser feita pelo torcedor, em casa, em seu computador. O número exato de sócios, por exemplo, deveria constar da home page do Clube, atualizável dia-a-dia.

5.3. Pesquisei na internet que se contrata um programador de informática e/ou um webdesiger por mil e pouco reais cada um.
Então, contratar um ou dois, ou três - não tenho como dimensionar quantos precisam ser contratados - é necessário para fazer o JEC finalmente chegar, com dez anos de atraso, ao século XXI.

Um webdesigner para cuidar do nosso site, atualizá-lo constantemente, melhorá-lo (inclusive colocar no site a história do Clube, seus jogadores, todos seus ex-técnicos e ex-presidentes, etc.), receber as informações das áreas do futebol e repassá-las à torcida com um visual atraente, com agilidade (atualização do elenco, informações sobre contratados, número de sócios sempre visível na home page, como já disse), e que possa produzir conteúdo para disponibilizar à torcida - p. ex. através de um informativo periódico eletrônico - vamos dizer, um jornalzinho do JEC - que não teria custo algum, seria digital (basta cadastral os e-mails do sócios - e mesmo dos não sócios, que poderiam se cadastrar no site pra receber o informativo), e aí já há um nicho de possíveis novos sócios).
Diga aí, quantos e-mails vc já recebeu de seu clube?

Um programador para fazer a informatização moderna do programa de associados, controle de inadimplência, impressão dos boletos de mensalidade, ou informando ao sócio, por e-mail ou mala direta, por exemplo, sobre a sua situação, sobre o serviço do jogo (preços, abertura dos portões, etc.), tabulação dos dados (em que bairro há mais torcedores, em que empresa trabalham, orientando a estratégia futura para novas associações) e quem sabe, num futuro próximo, possibilitar venda de ingressos pela internet.
E não venham me dizer que isto seria caro! Qualquer gasto com uma dispensazinha dessas mequetrefes (e as fazemos aos montes) que o JEC faz de jogadores que não deram certo pagaria um ano de salário desses profissionais que poderiam direcionar o Tricolor para o futuro.
Por isso importante que usemos a tecnologia para melhorar o programa de sócio-torcedor e para que o Clube se comunique melhor com o torcedor e com o associado. Como diria a imortal da Academia Brasileira de Letra, a sra. Joana Prado, vulga "A Feiticeira", na propaganda do Elysée Belt, com seu português castiço: "não é feitiçaria, é tequinologia".

6. COMUNICAÇÃO: Como o JEC se comunica com o Torcedor?
Mal pra caralho! - Digo eu.
A única comunicação que se tem é quando o Weber agradece, no Estádio, ao final dos jogos: "obrigado pela presença, tenham todos um bom final de domingo". VTNC, assim mesmo, em sigla, para não ser grosseiro demais. No mais, ficamos dependendo dos programas esportivos e dos jornais de Joinville.
A melhora da tecnologia da informação acima analisada, aliada à possibilidade infinda de comunicação com o Torcedor por meios digitais, poderia ser uma ferramenta de aproximação e resposta ao torcedor, ao associado, a custo quase zero.
Dizem que a tal de V02 faz um press release, um folder (desculpem-me se estou usando a terminologia errada, não entendo de marketing nem de comunicação social), sobre os novos jogadores que têm sido apresentados. Bastaria que a repassasse esse documento para nossa comunicação, e com um simples enter, todos os torcedores pudessem saber quem é e o que fez tal ou qual jogador, e não que ficássemos à merce das informações porcas que hoje temos que catar aqui e ali, e pouquíssimo se descobre.
Os exemplos de como melhorar isso (a comunicação) seriam infinitos. Pense aí e você logo vai descobrir alguma coisa que o JEC deixa de fazer nesse quesito, e que lhe agradaria se fosse feito.
Ademais, a comunicação bem feita daria TRANSPARÊNCIA à administração do clube, evitando inclusive críticas (às vezes) não fundamentadas.

7. CONCLUSÃO (finalmente, não é?)
Pelo que expus acima, e olhem que sou leigo nisso tudo, já se vê como ENGATINHAMOS nessa questão de sócio-torcedor. Na verdade, engatinhar já é muito para nossa atual postura. Estamos estatelados, no rés do chão, esperando um guindaste nos erguer. E o pior, é que o guindaste não existe; não existe uma força externa (ou interna), alguém lúcido que possa nos fazer ficar de pé.
Só para provocar: como anda o convênio com a AJORPEME? Em ponto morto, acho eu, nunca mais se falou nisso. As coisas são assim no JEC, começam, mas nunca são levadas adiante, com seriedade e persistência.

O JEC é o 29º Clube com mais apostas na Timemania. Isso é um dado importantíssimo, e que parece que ninguém para pra pensar que, em tese, temos torcida para ficarmos entre os 30 maiores Clubes (e por conseqüência, Times) do Brasil.
As apostas semanais no JEC beiram 8.000, ou seja, mais apostas do que o número de sócios que temos. Só aí deveria haver espaço para pelo menos dois mil novos sócios que estamos desperdiçando - por falta de interesse e trabalho.
Mas tudo isso é desprezado.
Não seremos tantos tão logo!
Repito: do jeito que a coisa vai, só chegaremos aos 10 mil sócios por um aborto da natureza, se por ventura (sinônimo de sorte) chegarmos à série B, e garantirmos um calendário digno. Mas se não subirmos, ficaremos patinando, iguaizinhos, mais um ano, nesses 5,5 mil sócios. Aposto!

Conhecimento aprofundado de quem é a nossa torcida (efetiva e potencial), de seus desejos - o que ele quer do Clube para planejamento e direcionamento das ações futuras. Estruturação de um departamento que insira o JEC no mundo tecnológico, de modo a dar resposta rápida ao associado. Comunicação para o sócio e para os não-sócios (quem não se comunica se trumbica, já dizia Abelardo Barbosa), a fim de aproximar o Clube de seus clientes e os clientes do Clube. Acho que esse seria um bom começo.
AVANTE, JEC! VAMOS FAZER UM PLANO DE SÓCIOS DECENTE, PELAMORDEDEUS!

20 de fev. de 2011

POIS BEM: O JOGO FIG X JEC - NO CALOR DOS FATOS E NO DIA SEGUINTE

Logo a um minuto o Figueira fez boa troca de passes no lado esquerdo do seu ataque, já envolvendo a marcação do Tricolor. Aos 2'40'', outra jogada pelo mesmo lado do campo, aproveitando-se de que Eduardo marca mal pra caralho.
Aos 4', um a zero pro Figueirense. Se tava difícil, agora já fodeu com a bagaça. Já me deu vontade de desistir de ver o jogo por o risco de mais uma biaba se anunciava.
Aos dez não ampliaram por pura displicência.
Aos 12', chegamos mais ou menos, pela primeira vez.
Quatro impedimentos em 12 minutos demonstram que nossa zaga só jogava em linha, e que o Figueira estava em cima o tempo todo.
Agora sim, 14 minutos. Fernandes faz o seu centésimo gol (tinha poucas dúvidas de que isso aconteceria hoje) com a camisa do Figueirense, e mata o Tricolor. Não vamos fazer três no jogo de hoje nem que a vaca tussa. Tô fechando o caixão.
Como se dizia lá no Glória: "caixão pro Billy".
Paro de comentar por aqui. Vou só assistir em silêncio. Amanhã vou tratar de outra coisa - especialmente sobre o nosso programa de sócio torcedor, que acho que poderia ser muito melhor do que vem sendo até agora - e é urgente que se faça alguma coisa, agora com a ajuda profissional da VO2. Temos 15 dias para entrosar essa porcaria desse time. AGORA SÓ NO SEGUNDO TURNO, JEC!
SEGUNDA PARTE POST - SEGUNDA-FEIRA

Completo rapidamente o post de ontem, com o resultado final da partida: FIG 3 x 1 JEC. Foi triste de ver. Se não fosse o Max (habemus goleirum)  e o fato de o Figueirense ter dado um refresco desde o segundo gol até mais ou menos a metade do segundo tempo, quando descontamos com Ramon, a história poderia ser ainda pior.

O sistema defensivo voltou a não funcionar, os novos zagueiros ficaram em linha um milhão de vezes, dando chances para jogadas verticais; as jogadas nas costas de nossos laterais saíam com uma facilidade incrível. Os volantes não cobrem os laterais e nem seguraram a meia-cancha, para que Ramon e Marcelo Silva pudessem criar, sem se preocupar com o auxílio à marcação. Como já disse ontem, na primeira parte aí em cima, são quinze dias para dar cara de time a esse amontoado de jogadores que está aí.

Escrevi nos comentários e repito aqui. Assista a um time de série C no Paulistão ou no Carioca. Enfrentam os gigantes da Série A ou B e não fazem papelão, às vezes beliscam um empate ou uma vitória. Nós, que também estamos na Série C, quando pegamos os pequenos da série A (sim, porque Avaí e Figueirense são os nanicos da 1ª Divisão), não conseguimos fazer nada. É de três gols pra mais, cada vez. É ISSO. FIM DO SEGUNDO TEMPO.

Ficha técnica: Figueirense 3 x 1 JEC, Scarpelli, 20.02.2011
JEC: Max; Daniel, Pedro Paulo, Linno e Eduardo; Julio Bastos, Dias (Jocinei), Marcelo Silva e Ramon; Pantico (Aldair) e Lima. T: Giba
Figueirense: Wilson; Bruno (Helder), Roger Carvalho, João Paulo e Juninho; Ygor, Túlio, Maicon, Fernandes (Coutinho) e Breitner (Wellington); Heber. T: Marcio Goiano.

Gols: Breitner, aos 4’/1º tempo, Fernandes, aos 14’/1º tempo e aos 30’/2º tempo (Figueirense); Ramon, aos 7’/2º tempo (JEC).

18 de fev. de 2011

É HORA DE COMEÇAR A FALAR DO JOGO: JEC X FIGUEIRENSE

Acontece tanta coisa extracampo no Joinville, que acabamos perdendo mais tempo falando de contratações, dispensas, decisões da diretoria, sobre a Arena, do que sobre os jogos e o time.
Desde segunda até ontem não se falou em futebol, não se tratou de esquema tático, não se discutiu mais o que vinha dando errado, só se falou no pacote de novas contratações do Tricolor.

Vamos ao jogo: Nosso time deve ir de Max, Daniel, Pedro Paulo, Lino e Eduardo. Júlio, Dias, Marcelo Silva, Ramon; Pantico e Lima.
Júlio Bastos pronto para o jogo!
Giba está confiando muito no seu (ou no dos jogadores - ui!) taco. Promoverá a estréia de três deles, dois de sua confiança, com apenas dois ou três treinos. É uma aposta de risco. Apostará também em Max, que fez uma estréia ruim.

O risco só fica um pouco menor porque o Figueirense já era o favorito e continua sendo, dessa forma, uma derrota - que já era esperada de qualquer forma - não será tão dramática. E se conseguirmos fazer um jogo equilibrado, fatalmente será dito que é visível a evolução do time com esses novos jogadores contratados, o que prova o acerto das mudanças, etc. e blá-blá-blá. Se ganhar do favorito e em tese melhor time do certame, então, ninguém segura o homem (pelo menos até o próximo final de semana).

Esperemos que esse Júlio Bastos seja o "demonho", e sozinho arrume a meia-cancha do JEC, pois segundo os entendidos (eu não sou um grande observador tático) o Dias vem jogando mal - eu até gosto dele -, e com a entrada do Marcelo Silva, teremos um jogador que marca menos do que faziam Jocinei ou Tiago Soler. Assim, em tese, os dois volantes ficarão com maior responsabilidade de marcação do que tinham até então, e os novos zagueiros (e pelas fotos que vi, me parece que Pedro Paulo está um pouco fora de forma - espero estar errado) serão postos à prova.

Há um outro componente que eu considero perigoso, e má notícia para o JEC. Fernandes - bom jogador - está com 99 gols, buscando seu centésimo tento com a camisa do Figueirense (já é o maior artilheiro da história daquele clube). Parece que ficará na reserva - torço para que isso seja verdade.

Então, vamos pra Floripa fazer o crime!
Somos a zebra dessa vez. Se ainda houvesse loteria esportiva, esperaríamos que no Fantástico assim se anunciasse o resultado da peleja lá do Scapelli, nos Estreitos Unidos: Jogo 1, Coluna 2. E a zebrinha riria, contente. AVANTE, JEC!

17 de fev. de 2011

ROTINA: SEGURA NA MÃO DE DEUS E VAI

Pode-se dizer que há algo novo nessas contratações anunciadas há dois dias?
Foram apresentados dois zagueiros e um volante.
Lino, ex-Criciúma, participou da campanha que levou o Tigre à Série B do brasileirão, ano passado. Zagueiro alto - 1,89 - pode ser uma boa opção.
Pedro Paulo, outro zagueiro, me pareceu gordo. Espero que a foto da apresentação seja mal tirada, e se trate de ilusão de ótica. Já jogou no Avaí.
O outro jogador, volante, já jogou com o Giba, no Remo, de campanha pior do que a nossa na Série D do ano passado, é Júlio Bastos. Nunca ouvi falar.
Todos esses jogadores fizeram suas carreiras em clubes pequenos ou médios, já tem trinta ou mais anos de idade, e fogem do alegado "padrão série A ou B", que nossa diretoria vive arrotando. Coerência zero.
Esse é o nosso estrategista: um homem de
estatura e que pensa racionalmente, sem apelar a
quaisquer forças sobrenaturais!

Todavia, não discordo de que a contratação dos zagueiros era absolutamente necessária, ainda mais agora que Souza anda machucado e vai ficar no estaleiro por um bom tempo. Tínhamos, até hoje, portanto, só o Renato Santos e o Fernando para a posição, até porque parece que os da base não serão aproveitados.
O Nardela sempre bate na tecla, acertadamente, que se o jogador da base é chamado para o profissional, tem que estar pronto, tem que ter bola para assumir um lugar no time. Se não está pronto, se não é bom, não deve sequer subir. Trazer para o elenco e não confiar não leva a lugar nenhum.
Parece que é isso que vai acontecer com os dez jogadores que subiram este ano. Somente serão aproveitados Jocinei, Edinho e Aldair. O resto não vai ter oportunidade.

Enfim, uma apresentação de rotina, feita de afogadilho, pra tentar salvar uma barca que já vai fazendo água. Nada de novo front.
Mais três jogadores, além dos daí de cima:
Pareceu-me, num primeiro momento, que a contratação de três jogadores do Atlético-PR seria algo de novidadeiro. Mas aí o Nereu disse que a contratação se deu por ingerência do Ocimar Bolicenho (aquele mesmo que esteve por aqui na infeliz passagem da empresa do Luxemburgo - a WL), e assim, parece que o Moysés mais uma vez não apitou porra nenhuma. Não sei se o véio vai agüentar calado e por muito tempo - até já mencionou que teve proposta para voltar ao Avaí.

Some-se a isso, que os três contratados do Atlético, sequer são reservas do time principal. São do time B, ou seja, reserva do reserva de um clube que vem brigando, ano a ano, para não cair no Campeonato Brasileiro. Não é nada promissor. Tomara que a lógica esteja contra o que parece óbvio, e que tais contratações dêem certo.

Abro parênteses: a terceira novidade, é o blog do Wilson França - essa, finalmente, uma boa novidade. Do que li de seu primeiro post, um bom texto, entende do que fala, dá suas cornetadas aqui e ali, sempre com informação e uma boa dose de humor e ironia. Vou colocá-lo nos links aí ao lado, para quem quiser acompanhar o homem da orelha grande. Fecho parentêses.

Assim, contratada meia dúzia de "novos" boleiros, acredito piamente que temos tudo e devemos confiar na estratégia de nossa diretoria, e no planejamento técnico de nosso time. Eis a frase que resume nosso planejamento: "não tema, segue adiante, e não olha para trás. Segura na mão de deus e vai". ANDAR COM FÉ EU VOU, QUE A FÉ NÃO COSTUMA "FAIÁ", JEC.

14 de fev. de 2011

THIS IS THE END, MY ONLY FRIEND, THE END - O CATARINENSE JÁ ERA!

Tradução popular de "The End"
Dói demais dizer isso, mas o campeonato catarinense já foi pro espaço.
A "rédicula" derrota (1x4) de ontem praticamente sepulta nossas chances de conquistar o campeonato catarinense - e aqui já incluo o segundo turno.
Ontem, tínhamos faca, queijo e o coração na mão. Bastava ter vencido os metroviários para assegurar o primeiro lugar do turno, pois o Marcílio Dias fez sua parte e venceu o Tigre - quando bastava que empatasse - em Itajaí por 3x2.

Não sei dizer de quem é a culpa pelos gols sofridos por Max. Acho que a menor culpa é a do próprio goleiro. Foi escalado num jogo "decisivo", e embora não chovesse na hora do início do jogo, a chuva era previsível - e provável, sem ritmo, numa defesa ainda confusa. Paulo Sérgio, pelo menos, já jogara vários jogos com esse tipo de clima, e vinha de oito partidas seguidas. Max não jogava há milênios.
Os maiores culpados são Giba e a Diretoria. Quase apostaria (se minha religião permitisse) que a sua escalação foi uma imposição que veio de cima - e veio na hora errada. O negócio era acabar o primeiro turno com Paulo Sérgio e, aí sim, fazer a substituição, preferencialmente com o título da primeira fase. Mas, pra variar, trocamos os pés pelas mãos, ou melhor, as mãos pelas mãos, e mais uma vez, sem resultado.
Olhando a imagem, até agora não tenho certeza se a bola do primeiro gol bateu no Renato Santos e enganou o Max (embora aquela corridinha ridícula, de frente para o gol e de costas para a bola cruzada e para o campo, tenha facilitado a vida do atacante, pois, pra mim, o goleiro tem que correr de costas para o gol e olhar o campo). Falha indiscutível foi a do terceiro gol, rebater a bola pra dentro da pequena área contraria o be-a-bá do goleiro.
E fizemos dois auto-gols - Renan e Renato! Dizer o quê?
Esse foi o jogo.

E por que acho que acabô-ce-tudo no campeonato?
Bom, vamos por partes:
Agora, para vencermos o primeiro turno, precisaremos seguidamente de duas vitórias fora de casa (o que por si só já é difícil), contra o Figueirense - time que em casa só ganhou, inclusive de nosotros - e de CRI ou CHA, times também complicados em seus domínios. Ademais, serão jogos de casa cheia, com torcida contra, e nosso time meio desengonçado depois da goleada de ontem.

O segundo turno será igualmente ou mais difícil.
Teremos em casa só duas babas (Concórdia e Imbituba - 6 pontos garantidos) e duas pedreiras (FIG e AVA - não garanto nada contra os dois times de maior investimento no campeonato).
Fora, pegaremos Carvoaria, Indiada, Fenarreco, Morcília e Boys do Subterrâneo. Destes últimos dois molambos conseguimos a façanha de perder em casa. Os três primeiros sempre são enjoados em seus domínios, embora de vez em quando consigamos alguma coisa.
Então, é de se ver que jogamos 5 em casa no turno, e só jogaremos 4 no returo, fazendo 5 partidas pra lá do Catavento da rua XV. Já complicou.
Sendo otimista, conseguindo novamente ficar entre os quatro, não é muito provável que fiquemos na liderança ou na vice-liderança do returno, e portanto, mais uma vez teremos de decidir fora, precisando ganhar, e sobre esse tópico remeto ao que escrevi 4 parágrafos acima.
Acho que o negócio - e hoje me permito ser pessimista - é pensar na Série C, acertar o time, analisar as deficiências, por todo mundo em ritmo de jogo, e contratar (e bem!). E então buscar o acesso.

Eu quero acreditar que tudo isso que eu falei é uma grande besteira, desejo que os fatos me desmintam, e que nas próximas segundas-feiras esteja aqui comemorando vitórias tricolores e o meu engano.
O problema é o time, que não quer (ou não deixa) me fazer acreditar.

Comecei com os Doors, termino com os Beatles: há uma outra música chamada "The End", além daquela mencionada no título, e que diz: "and in the end, the love you take, is equal to the love you make".
Não precisaria traduzir tamanha a erudição dos que aqui me lêem, mas lá vai: E, no final, o amor que você recebe é igual ao amor que você oferece.
Nada poderia ser mais falso com o Tricolor: o amor que essa torcida oferece para o clube nunca (quase nunca) é retribuído. AVANTE JEC! AGORA É PENSAR NA SÉRIE C!

Ficha técnica: JEC 1 x 4 Metropolitano, Arena, 13.02.2011, Público 7465.
JEC: Max; Daniel, Renato Santos, Fernando e Eduardo (Fernandinho); Tiago Soller, Renan, Dias (Aldair) e Ramon; Pantico (Edinho) e Lima. T: Giba.
Metropolitano: Flávio; Téio, Marcus Vinícius e Dênis; Nequinha, Leandro Melo, Alex Albert, Leonardo (César) e Rafinha; Jonatas (Andrei) e Matheus (Juliano). T. Joceli dos Santos.
Gols: Matheus, aos 17/1T e aos 38/1T e Rafinha, aos 29/1T e Jonatas, aos 15/2T (Metrô). Renan, aos 21/2T (JEC).

12 de fev. de 2011

METRÔ QUE VALE ALGUMA COISA, SÓ A BOATE DO ITAUM

Olha, o povo de Blumenau tá cansado de ganhar os JASC, joguinhos escolares, são uma potência em punhobol, xadrez, bafo, peca, palitinho, e outras modalidades menos recomendadas, mas no futebol profissional, aquela turma é uma decepção só.
Desde o nascimento do JEC, nunca um time daquela cidade conquistou um título do Catarinão.  Na verdade só um tal de Olímpico de Blumenau, em 1949 e 1964, ergueu o Caneco. Portanto, em Blumenau, FUTEBOL é uma piada. O Metrô se insere nessa "tradição".


Lembro-me do "clássico" JEC x BEC (era só isso que cabia no placar do Ernestão - três letras para cada time), em que invariavelmente ganhávamos. O time era até mais simpático do que esse genérico que tem por lá hoje em dia.

E o "legítimo" sucessor da " [falta de] tradição do futebol blumenauense" é o Metropolitano. Como eu já disse no título, Metrô que vale a pena só a boate lá do Itaum.
Nosso adversário, apesar de comandado pelo carne de pescoço Joceli dos Santos, que já aprontou das suas por aqui, vem de 5 jogos sem vitória (4D e 1E), e PERDEU SUAS ÚLTIMAS TRÊS PARTIDAS. Somos favoritos!
Pra mim, o metroviário não passa de "Boy do Subterrâneo" - outra música dos Replicantes: "eu era um rato do esgoto cloacal, eu era um verme e pensava que era o tal". Deixemo-los onde estão, nas profundezas da tabela.

Nosso jogo será no mesmo horário de Marcílio Dias x Criciúma - o segundo jogo mais importante da rodada. O Tigre não venceu nenhuma fora de casa, e esperamos que não seja agora. O Marcílio bem que podia nos devolver um pontinho daqueles três que roubou aqui na Arena.
Esse é turma do Metrô que eu respeito.
A Arena finalmente foi liberada para 15 mil pessoas, e espero que realmente se chegue perto desse público.

O JEC joga, seguidamente, três possíveis "finais".
Ora, o jogo de amanhã é uma final, sim senhor!
Isso porque a vitória nos assegura o segundo posto, e, no mínimo, a semifinal em casa, contra o terceiro colocado, e com grande probabilidade de nos dar a primeira colocação ao final do turno, garantindo eventual finalíssima também por aqui.
Portanto, essa "final" de amanhã praticamente garante as outras duas "finais", com dois jogos com casa cheia, torcida, arrecadação, motivação e se enfim, tudo o que nosso Tricolor precisando.

Passei agora há pouco na Arena e havia um bom número de Tricolores tomando um choppinho, e bastante gente na Toca do Coelho, comprando itens do Time, colocando suas mensalidades em dia, retirando os ingressos para esposas e filhos.
Vamos lá, colocar o melhor público da Arena neste ano, empurrar o Tricolor e fazer aquela "corrente pra trás" contra o Criciúma.
AVANTE, JEC! VAI SE "LASCÁ", TIGRE!

11 de fev. de 2011

4 OVOS NO NINHO DA ÁGUIA

Ouvi o primeiro tempo do jogo do Tricolor pela internet, e o jogo parecia complicado. Tomamos um gol já de saída - aos 2 minutos.

Nosso presentinho para a águia!

Mas fomos à luta, Pantico fez dois gols, um após bate-rebate em escanteio, e outro, driblando seus marcadores e chutando de fora da área. Lima aumentou pra três a um, de cabeça, aí já no radinho de pilha. 
Quando tudo parecia terminado, cedemos o empate e o Lima - sempre ele (já com 68 gols e se aproximando do Paulinho, que deverá ser ultrapassado ainda nesse Catarinão) - recebeu lançamento, driblou o goleiro, e fez o gol da vitória.
Dois de Pantico. Dois de Lima. Nosso ataque funcionou.

Na outra ponta do campo, sofremos três gols. Fernando estava suspenso, Souza saiu machucado antes dos 10' do 1º T, quando Tiago Soller foi recuado para a zaga para jogar ao lado do Renato Santos.
Esses (mas só esses) gols estão tranqüilamente perdoados. Não é fácil perder a zaga titular (que já tinha seus problemas) e substituí-la por um zagueiro reserva e por um volante improvisado, e ainda querer que tudo corra às mil maravilhas.
Ademais, um gol é devido à cagada do Eduardo, num pênalti ridículo, até porque o Soler estava facilmente na cobertura, não se podendo culpar os beques pela falta de inteligência dos outros.

Enfim, deixamos quatro bagos no ninho da águia, estamos classificados e vamos com toda a moral contra o Metrô, que vem caindo pelas tabelas, e sofreu TRÊS DERROTAS SEGUIDAS e CINCO JOGOS SEM VITÓRIA, e não vai querer - nem poder - nos complicar, embora o técnico seja o Joceli, um chato contra o Joinville. E como previsto, o querido "capital das alagoas" não deu uma linha sobre o jogo, hoje em ANotícia. Amanhã vai querer dar pitacos sobre o que aconteceu. Deveria ter vergonha na cara e fazer de conta que nem houve jogo, que ele nem soube o que aconteceu. Mas, tudo bem, relevemos, pois o jogo acabou 21h30 - muito tarde para um homem idoso estar acordado e escrever três ou quatro linhas sobre a partida do seu time (todos sabemos, o Imbituba), embora essa seja sua ocupação profissional.


Voltando ao que é importante: estamos vice-líderes. Agora é bater o Metrô e dar uma secada daquelas no Criciúma, em Itajaí. Basta que o Marcílio (que tem chances - ainda que pequenas - de classificação) não perca em casa pra turma do Carvão, para que fiquemos em primeiro lugar e decidamos o turno em casa. AVANTE, JEC!

Ficha técnica: Imbituba 3 x 4 JEC, Estádio Emilia Mendes Rodrigues, Imbituba, 10.02.2011.
JEC: Paulo Sérgio; Daniel, Renato Santos, Souza (Renan) e Eduardo; Tiago Soller, Dias, Jocinei (Marcelo Silva) e Ramon; Pantico e Lima. T: Giba.
Imbituba: Sérgio; Guilherme (Arilson), Roberto Dias, Léo Breno e Luan; Vinícius, Adebson, Anderson (Ederson) e Tomaz; Roger (Alan) e Matheus. T: Müller.
Gols: Pantico, aos 33/1T e aos 10/2T e Lima, aos 13/2T e aos 46/2T (Joinville).

10 de fev. de 2011

IMBITUBA X JEC - O MAIS IMPORTANTE DOS JOGOS SEM IMPORTÂNCIA

Até gostaria de que o post sobre a Arena ficasse mais tempo como o último postado, para que as discussões ainda pudessem prosseguir. Mas vamos em frente.

Nem tô com essa vontade toda de falar do jogo contra o time do alagoano (hoje ele ficou babando ovo de um lateral do time deles; duvido que tenha assistido a um só jogo do IMB) contra o JEC.
A razão é que o jogo é muito importante, e ao mesmo tempo, não tem importância.

Explico o paradoxo: pelas minhas contas, o JEC, mesmo perdendo lá no Sul do Estado, vai precisar uma vitória simples contra o Metropolitano para passar de fase, e claro que mal colocado, em terceiro ou quarto lugar, com treze pontos.

Isso porque, se o IMB vencer hoje vai a 12. No pior dos quadros, então, na última rodada, o IMB venceria o FIG na Capital (chegando a 15), o MAR venceria o CRI em Itajaí (iria a 12), e o resultado CHA x BRU seria indiferente, ou um mata o outro e chega a 15 deixando o outro com 12 pontos, ou ambos chegam a 13 pontos, com um empate.
Como o JEC teria, vencendo o Metrô, 13 pontos e mais vitórias que esses dois, bem como do que o FIG, se esse perder (porque se vencer - o que é provável - chegaria a 16 pontos e eliminaria o IMB), chego a conclusão - sujeita a reparos, porque sou um asno em matemática (não só em matemática) - de que o JEC só não se classifica se fizer merda na Arena.
Assim, o jogo de hoje pouco importa, decidiremos nossa classificação em casa contra o Metrô.

De outra banda, o jogo é muito importante, porque vencendo hoje, poderemos acabar essa primeira fase do turno com 16 pontos, e portanto, em segundo lugar (garantido), e com possibilidade de ficar em primeiro, bastando que o Criciúma não vença o Marcílio em Itajaí.

Nosso futuro-ex-técnico!
E todos sabemos que jogar a semi e a final em casa, num jogo único, com vantagem do empate, é um grande negócio (lembremos que ano passado, conquistamos o turno com empates contra o Metrô e contra o Avaí - 2x2 e 1x1).
Eis a explicação do paradoxo. C.Q.D.

Uma pena que essa conjectura que penso ter resolvido não seja como a de Poincaré, que esse matemático russo aí acima decifrou e por isso ganhou um milhão de dólares e recusou a grana... Ah, se sou eu...
Porra! Se esse cara trabalha de graça e ainda por cima resolve problemas dessa gravidade, acho que seria uma boa solução pra técnico do JEC, em alguma eventualidade. Anotem o nome - Grigori Perelman.

Esperemos que a evolução tática que penso ter visto na última partida não seja só uma ilusão de ótica, e que lá em Imbituba mostremos um time certinho, que vença o jogo, e faça meu ídolo derramar algumas lágrimas e ter que vir, amanhã (ou sábado, porque o jogo acaba tarde - 21h30 - e às vezes ele não tem tempo de escrever sobre o jogo para o dia seguinte), com o coração partido, elogiar a partida que o JEC fez! AVANTE, JEC!

9 de fev. de 2011

A VOLTA DOS ASSUNTOS MORTOS-VIVOS - A ARENA

Eu já falei sobre o problema que é a Arena. O assunto é velho, mas voltou à baila, imagino que em razão das chuvas no último jogo, quando o campo ficou alagado de uma forma ridícula, após dez minutos de chuva (muito forte, é justo que se diga).
É verdade que hoje em dia, a notícia de um dia serve pra forrar gaiolas no dia seguinte, por isso, o tanto que se discutiu ontem sobre isso, no twitter,além de textos no PORTAL JEC e em outros veículos, pode fazer esse texto parecer velho antes mesmo de nascer (assim como na música do Replicantes "Por que não?" - ouça aí ao lado a música da melhor banda dos anos 80), mas também quero rosetar - o texto é longo, mas é que o assunto demanda.

Começo citando dois políticos muito conhecidos nossos, de partidos antagônicos, para ver que imobilismo e/ou visão megalômana não são privilégios dessa ou daquela corrente ideológica. Todos gostam de falar e posar de grandes homens públicos, embora suas condutas nem sempre estejam à altura que eles imaginam ter:

Disse, quando da inaguração da Arena, o então Governador (e ex-prefeito) Luiz Henrique da Silveira, na data do último jogo do JEC na série B em 2004, sobre o Estádio, um primor, segundo ele:
“É importante lembrar que Joinville não fez nada que não seja de primeiro mundo. Quem vai a Tóquio ou a Seul deve encontrar estádios iguais, mas nunca superiores ao que está sendo entregue aqui hoje".

O atual alcaide, Carlito Merss, afirmou:
"Tenho que pensar em prioridades. A Arena não é" (p. 31, A Notícia, 13.12.2009).

Os dois não poderiam estar mais errados.

Joinville é uma cidade sui generis. Tem a "Maior Arena multiuso" de Santa Catarina, o "Maior Centreventos" da América Latina, o "Maior Megacentro Wittich Freitag" do hemisfério Sul do globo, o melhor "Expocentro Edmundo Doubrawa" do sistema solar. 
Tudo isso porque não há outras Arenas multiusos, Centrodosventos, Megacentros, etc por aí; só aqui em Joinville existem essas coisas.
Chamar um Estádio de Estádio, um Pavilhão de Pavilhão, um Ginásio de Ginásio, um Galpão de Galpão são coisas que não passam pela cabeça dos governantes da "maior cidade do Estado" - como cansamos de afirmar por aí.
Se as coisas são malfeitas, pelo menos nos nomes temos grande inventividade, uma imaginação inaudita.

LHS vive (ou pelo menos vivia lá em 2004) em outro mundo quando declarou o que transcrevi acima.
Sejamos minimamente razoáveis: A Arena Joinville não é o Allianz Arena, não é o Anfield Road, não é o Camp Nou, não é o Santiago Bernabeo.
É a Arena Joinville, um estádio nada mais do que razoável.
E inacabado e sem manutenção, nem razoável é; é uma temeridade, para usar a frase de Eder Jofre sobre uma tentativa de retorno do Maguila aos ringues (em luta patrocinada pelo Ratinho, e a previsão do "Galo de Ouro" - a propósito, nome de uma antiga zona aqui em Joinville - se confirmou, e Adilson beijou a lona no primeiro assalto).

Basta um argumento - o econômico - para desfazer os delírios do então Governador. O estádio - inacabado - custou, até o presente momento 37 milhões de reais.
Vejam-se as previsões de gastos para os estádios da Copa do Mundo: Itaquerão - 650 milhões de reais. Reforma do Maracanã - de 880 milhões a um bilhão de reais.
Dispenso-me de citar os outros orçamentos, mas logo se vê que um estádio de 37 milhões não pode ser comparado a um desses estádio de Copa do Mundo - LHS citou estádios - vê-se que de forma leviana - das sedes da Copa de 2002.
A Arena é um estádio 20 vezes mais barato do que um estádio de Copa do Mundo, e portanto, 20 vezes pior, ou - sejamos delicados - um estádio de nível de Copa Santa Catarina.

Não fosse isso, o estádio foi feito e, depois, ampliado, sempre a toque de caixa, às vesperas de eleições. O Estádio poderia se chamar "O Palanque" ou "Palancão".

Além disso, problemas estruturais inegáveis, afundamento do estádio no mangue em que foi construído, infiltrações - com corrosão da ferragem de sustentação da estrutura, OBRA INACABADA - e não vejo perspectivas a curto prazo de que o Estádio seja terminado - materiais de qualidade questionável (o reboco da frente do Estádio cai em pedaços), etc, também destróem o sonho do nosso Senador.

Carlito Merss, ao dizer que o Estádio não tem importância, esquece-se de duas coisas:
A primeira, parece se esquecer que  semanalmente, pelo menos 5000 pessoas (se o time estiver bem, aumente-se o número para 10.000) vão à Arena para assistir ao "espetáculo" Tricolor, em busca de lazer, um dos direitos de cada munícipe. Se houver alguma tragédia, essa frase do prefeito há de ser lembrada para todo o sempre. Não quero agourar, mas não precisamos de uma tristeza como a da Fonte Nova, em Salvador.
Segunda coisa: o Estádio é da municipalidade, portanto, PATRIMÔNIO PÚBLICO, e é DEVER da administração pública cuidar do seu (na verdade, nosso) patrimônio. E todo mundo sabe que qualquer obra construída ou em construção, deixada ao relento e sem cuidado, sem manutenção, vai pro beleléu.
Está assim!
 Deixo os políticos de lado e trato da Arena e seu atual estado. Já se fala na pintura do Estádio há mais de um ano, e nada de ela ser feita. Custa coisa de 400 mil reais. É bastante grana, reconheço. Mas depois que a estrutura for pro pau, e o investimento de 24 milhões da primeira etapa, mais 7 mangos para ampliação - esses valores atualizados de 2004 e 2007 até hoje, alcançariam 33,5 milhões e 8,5 milhões, ou seja cerca quarenta e dois milhões de reais - for perdido, será tarde para reclamar (e para fazer a manutenção).

Era pra ser assim:

Numa continha rápida, a manutenção necessária consumiria menos de 1% do total investido na construção - inacabada - da Arena. E aí, não acham que um patrimônio desse valor precisa ser conservado?



Por enquanto só tratei do Poder Público, mas não posso esquecer do JEC - que também não trata bem do Estádio na parte que lhe toca.

O gramado - obrigação de manutenção pelo JEC - está ruim desde quando?
- Olha, faz muito tempo. A única melhorada que houve foi quando o Coritiba esteve jogando por aqui, que semeou sementes de grama para dar uma melhorada no "tapete". E já ficamos até 6 meses sem jogar, nos piores anos, e nada foi feito (ou muito pouco foi feito).

E a drenagem... Não precisa de manutenção? A piscina que vimos no domingo indica que sim.

Quem foi ao jogo de domingo é capaz de concordar comigo: não sei se chovia mais na arquibancada em que eu assistia ao jogo, ou nos corredores embaixo das descobertas, tamanho o número de goteiras, infiltrações, má execução das obras, etc, etc.
E o tanto de água que corre das arquibancadas, transformando-as em cachoeiras, com a água indo em direção ao interior do Estádio e, logo, em direção ao campo?
Uma clara decorrência do fato de o Estádio não estar terminado. Parece óbvio que o projeto com cobertura faria essa água excedente correr PARA FORA do Estádio, e NÃO EM DIREÇÃO AO CAMPO DE JOGO.

Por fim, pra quem tiver curiosidade, já tratei da Arena AQUI, e pode-se ver que foi um dos primeiros assuntos de que falei aqui nesse blog. Os problemas não são recentes, portanto.

Concluo - desculpem-me pela extensão do post:
O nome ARENA, vem do latim, e significa AREIA (esse google é do cacete, mesmo!). Pois que ao contrário de nosso hábito joinvillense de dar nome estranho às coisas, aqui a palavra tem muito a ver com seu significado original. Que não vire tudo areia, não vire pó.
É urgente que, num primeiro e urgente momento, se faça a devida manutenção da estrutura, indispensável até que, num futuro muito, mas muito distante, se conclua o Estádio tal como projetado, pois a continuar o descuido com que se vem tratando esse patrimônio público, logo, logo - em alguns anos, é óbvio - o problema pode ser bem maior. AVANTE, JEC! (ANTES QUE A BARCA, DIGO, A ARENA, AFUNDE).